Desde que o Instituto CEM (Icem) deixou a gestão do Hospital de Urgências de Goiás (Hugo) há cerca de cinco meses, parte dos ex-empregados e muitos prestadores de serviços seguem sem uma resposta conclusiva quanto ao pagamento por débitos atrasados. Conforme apuração do POPULAR, em um cenário no qual o desajuste financeiro apresentado pelas partes envolvidas é o mais pessimista, a dívida total pode chegar a R$ 64 milhões. O Instituto Cem deixou a gestão do Hugo em junho, e desde então o hospital é administrado pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Os meses que antecederam a substituição foram marcados por diversos impasses entre o Icem e o governo estadual, principalmente em relação aos valores que deveriam ser repassados para manter o Hugo funcionando. O hospital custa aos cofres públicos cerca de R$ 21,8 ïlhões por mês.