<div attr-cid="policy:1.1806985" attr-version="policy:1.1806985" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1806985" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1806985', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1806985">Imagem (1.1806985)</a></div>Seis novas salas modulares foram entregues, nesta segunda-feira (27), aos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) do Atheneu Dom Bosco e do Jardim Mariliza, ambos localizados na região Sul de Goiânia. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), o Cmei Atheneu Dom Bosco atende 126 crianças de seis meses a 4 anos e 11 meses, em tempo integral. Com a inauguração de quatro módulos, a unidade amplia o atendimento para 206 crianças.O Cmei Jardim Mariliza, por sua vez, recebe 85 alunos de 2 a 4 anos e 11 meses. Mediante a inauguração de duas salas modulares, a comunidade escolar consegue atender a 125 crianças, também em tempo integral.

Dois Cmeis recebem seis salas modulares em Goiânia

Cidades

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Matéria - Cidades

A Prefeitura de Goiânia anunciou nesta terça-feira (7) a criação de 10 mil novas vagas na educação infantil até o mês de junho deste ano. Segundo o prefeito Sandro Mabel, pelo menos 5 mil vagas estarão disponíveis até o mês de março. Neste mês, Mabel afirmou que foram abertas 2.750 novas vagas.

<cite>As vagas são abertas de forma gradativa. São quase três mil [vagas] neste mês. Já para o mês de fevereiro, nós devemos ter mais umas duas mil [vagas], então serão cinco mil, ou seja, metade das vagas nesses dois meses”, disse Mabel, em entrevista à TV Anhanguera.&nbsp;</cite>

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O prefeito pontuou que espera resolver o problema da falta de vagas na capital já no primeiro semestre do ano. “Nos cem primeiros dias vamos ter seis ou sete mil vagas já preenchidas”, destacou.&nbsp;

Em coletiva de imprensa, o prefeito falou sobre a importância da parceria com o 3º Setor no processo de ampliação de vagas e que cada caso será avaliado individualmente.&nbsp;

“Vamos crescer nossa rede própria, mas há lugares em que o 3º Setor funciona melhor. Por exemplo, muitas vezes a Prefeitura fazer um Cmei com 50 crianças é inviável, mas o 3º setor consegue fazer isso. É mais importante ter uma escola particular em que eu possa contratar 20, 30 vagas para atender aquele local que tenha essa carência do que fazer um Cmei de 250 alunos concentrado num lugar que as mães tenham que andar muito para entregar as crianças”, ressaltou.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/compra-de-vagas-e-aposta-para-zerar-em-100-dias-fila-no-ensino-infantil-de-goiania-1.3210261" target="_blank">Compra de vagas é aposta para zerar em 100 dias fila no ensino infantil de Goiânia</a> 
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Segundo Mabel, a Prefeitura está buscando entidades que estão fazendo convênios com a gestão municipal. Há vagas já prospectadas e outras em fase de contratação.&nbsp;

“Vamos conseguir um tipo de financiamento para esses módulos, para pegarmos os Cmeis onde já existe espaço, para colocarmos mais uma ou duas salas de aula nesses Cmeis que têm deficiência de vagas”.&nbsp;

A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia informou que, em 2024, foram ofertadas 38.723 vagas em Cmeis.&nbsp;

<h2>Solicitação de vagas</h2>

As solicitações de vaga podem ser realizadas a partir das 12h desta terça-feira, pelo&nbsp;<a href="http://sme.goiania.go.gov.br">site da SME</a>. A pré-matrícula é uma etapa posterior ao Cadastro Antecipado, que deve ser feito exclusivamente on-line. Apenas os pais ou responsáveis que concluíram o cadastro poderão solicitar a vaga.&nbsp;&nbsp;

<h2>Como realizar a pré-matrícula&nbsp;</h2>

A orientação da Secretaria Municipal de Educação é que os pais ou responsáveis acessem o site da SME com o CPF em mãos para realizar a inscrição. Após confirmar o cadastro, será gerado um recibo em PDF, que pode ser salvo ou impresso. Em seguida, os documentos da criança devem ser levados à unidade de ensino escolhida para validar a matrícula.&nbsp;

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Prefeitura de Goiânia anuncia 10 mil novas vagas em Cmeis em 6 meses

Educação Infantil 

As declarações da futura secretária municipal de Educação, a pedagoga Giselle Pereira Campos Faria, dão a medida certa do que ocorre no ensino infantil. Ela classifica como “calamidade pública” o cenário de déficit de vagas, que atinge hoje o absurdo número de 10,6 mil. “Essas crianças estão perdendo o direito de estudar, um tempo sem volta”, diz.

Fora da escola, meninos e meninas crescem sem a oportunidade de obter os elementos que alicerçam o conhecimento e que poderiam transformar suas vidas, oferecendo-lhes melhores oportunidades de emprego e renda. Assim, aprofunda-se a desigualdade social, tornando a sociedade mais injusta, com privilégio de alguns em detrimento de outros.

Pais e mães enfrentam ainda, junto com a impossibilidade de oferecer educação a seus filhos, o drama de não ter onde deixar as crianças, o que faz com que muitas vezes tenham de abrir mão de oportunidades de trabalho. Assim o ciclo vicioso da miséria se consolida, arrastando consigo todas as consequências de uma infância precária e vulnerável.

Por isso, a futura gestão precisa levar a sério a promessa de prioridade ao ensino infantil, interferindo na engrenagem perversa que prejudica o futuro de milhares de famílias.

Um tempo sem volta

Editorial

Matéria - Opinião - Editorial

Goiânia tem 37% das crianças de até 3 anos matriculadas em creches. Entre as 26 capitais de Estados (Brasília não tem rede municipal), a cidade ocupa a 15ª posição no ranking nacional de acesso às unidades de educação infantil. O levantamento é da organização Todos Pela Educação, com base em dados da Pnad Contínua Educação 2023.

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A iniciativa Educação Já Municípios 2024, lançada na quarta-feira (7), faz um panorama da educação infantil em todos os municípios brasileiros. O objetivo é subsidiar discussões sobre a etapa inicial da educação básica nas eleições municipais, explica o coordenador de Políticas Educação do Todos Pela Educação, Bernardo Baião. “Queremos lançar luz sobre locais, como Goiânia, onde a educação infantil é um desafio e precisa de respostas, mas também trazer os pontos positivos, o que ajuda a priorizar a tomada de decisões.”

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A capital com maior porcentual de crianças de até 3 anos em creches é São Paulo, com 66% de ocupação. Em seguida, vêm Vitória, Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre, que figuram entre as com mais de 50% e que, portanto, conseguiram alcançar a meta 1 do atual Plano Nacional de Educação (2014-2024) de ampliar em até 50% o acesso dessa faixa etária à educação infantil até seu último ano de vigência.

Já entre os piores índices estão municípios como Macapá, Manaus, Rio Branco, Porto Velho e Boa Vista, com menos de 20%. Considerando a posição (15ª) na lista de acesso às creches, Goiânia está entre as 50% piores capitais do Brasil, pouco abaixo da média geral, de 38%. Vale reiterar que Brasília não possui rede municipal de educação e, por isso, são listadas apenas as 26 capitais de Estados. Segundo os dados oficiais, vivem na capital goiana 27 mil crianças de até 3 anos das quais 10 mil estão na educação infantil.

Conforme o coordenador do Todos Pela Educação, há inúmeros fatores que levam ao baixo porcentual de crianças nessas unidades de ensino. “A creche hoje não é obrigatória. Significa que (a matrícula) depende das próprias familiares e de responsáveis diretos. Não é um processo tão simples. Por que não matriculam a criança hoje? Porque não acreditam no potencial desse aparelho público de oferecer um serviço de qualidade, ou muitas vezes não acessam esse serviço, porque não o têm perto de sua localidade”, cita.

Saião acrescenta ainda problemas de gestão. “Entre eles, a falta de um sistema que ajude a mapear demanda efetiva (de vagas) do território do município, para poder priorizar a oferta em determinadas áreas; a falta de uma articulação intersetorial com as diferentes áreas do setor público, como a assistência social e o sistema de saúde, para mapear famílias mais vulneráveis que deveriam ser atendidas por busca ativa, o que ocorre pouco; e a falta de priorizar as vagas para uma perspectiva mais inclusiva, com base em critérios”, pontua.

Cenário em Goiás

Considerando os dez maiores municípios mais populosos do Estado, Goiânia tem o 2º melhor porcentual de crianças de até 3 anos matriculadas em creches. A capital só perde para Rio Verde, no Sudoeste goiano, com 38%. A média de Goiás é 27%. Já entre os demais municípios da lista, Águas Lindas, Valparaíso, Aparecida de Goiânia, Luziânia, Anápolis e Formosa mantêm índices inferiores a 20% (veja quadro ao lado).

<img attr-cid="policy:1.3163645" attr-version="policy:1.3163645:1723421640" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3163645/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Obra paralisada no Cmei Jardim Real, na região oeste de Goiânia (Diomício Gomes / O Popular)

O cenário motivou um levantamento do Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Estado de Goiás (Gaepe-GO), que reúne gestores dos governos estadual e municipais, órgãos de controle, do Poder Judiciário e da sociedade civil. Apresentado em novembro passado, o documento aponta déficit de 37.994 vagas em creches em todo o Estado. Os dados são de 201 dos 246 municípios goianos. Conforme o documento, 63% dos municípios reconheceram não ter planejamento para expansão das vagas.

Enquanto isso, obras de centros municipais de educação infantil (Cmeis) em Goiânia seguem paradas. Na segunda (5), O POPULAR mostrou que as 20 unidades a serem construídas pelo Programa Goiânia Adiante ainda não foram iniciadas. Outras obras, como o Cmei Jardim Real, no setor homônimo na região oeste, estão paralisadas há ao menos dez anos. A construção, lançada em 2014, tem 33% de execução. A reportagem buscou a Secretaria Municipal de Educação (SME) para posicionamento, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

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Goiânia tem só 37% de crianças nas creches

Educação infantil

A obra do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Madre Germana II pegou fogo neste final de semana. A construção da unidade, que seria modular, estava abandonada. Antes do fogo destruir a edificação, o espaço já estava todo degradado, com mato alto e as estruturas corroídas. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO), aproximadamente 800 metros quadrados (m²) foram destruídos pelas chamas.

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No sábado (1º), o caminhão de combate a incêndio da corporação chegou no local, solicitou apoio e iniciou o combate direto. Segundo o CBM-GO, durante a ação, uma estrutura metálica cedeu e caiu em cima de uma das mangueiras, danificando-a. Depois de um recuo, mudanças estratégicas e duas horas de combate, o fogo foi extinto. Foram gastos aproximadamente 5 mil litros d’água para combater o incêndio de causa ainda indeterminada.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SME), a pasta despachou um engenheiro e um técnico de apoio ao local para acompanhar os trabalhos do CBM-GO. “Um registro da ocorrência foi feito para permitir que a perícia identifique todas as possíveis causas, incluindo a investigação de um possível incêndio criminoso”, detalha nota enviada pela SME.

A secretaria enfatizou que as salas modulares não estavam em uso, “pois estavam sendo avaliadas tecnicamente para correção das instalações”, sendo que, quando prontas, os módulos poderiam acomodar 160 crianças em período integral. A pasta finalizou informando que “reconhece a importância de apurar as responsabilidades para tomar as decisões necessárias e aguarda o laudo pericial para prosseguir”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/apos-quase-1-ano-paco-inicia-uma-obra-em-cmei-restam-35-1.3141702" target="_blank">Após quase 1 ano, Paço inicia uma obra em Cmei. Restam 35</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/criancas-e-adolescentes-sofrem-cada-vez-mais-adoecimento-mental-1.3140056" target="_blank">Crianças e adolescentes sofrem cada vez mais adoecimento mental</a></div>

<h2>Obra</h2>

Em março deste ano, O POPULAR mostrou que prometidas desde 2020, as obras dos Cmeis Madre Germana II e Bem Me Quer, na Vila Megale, seguiam abandonadas. As unidades estão previstas para serem formadas por salas modulares, em um modelo iniciado em 2018 na gestão Iris Rezende (MDB) e que chegou a ter objeções na SME durante a gestão Wellington Bessa. Em 2022, 111 das 194 estruturas que foram contratadas estavam sem uso, o que gerou um procedimento de investigação no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Na ocasião, a SME afirmou que os módulos continuam sendo usados, com exceção das duas unidades. A pasta ainda alegou que os pontos necessários para revitalizar os dois Cmeis já tinham sido levantados, mas não informou um prazo para o retorno das obras. A unidade do Madre Germana II, na região Sudoeste, seria a única voltada à educação infantil do setor e arredores. Pais e mães da região sofrem com a falta de uma instituição de ensino para deixar os filhos. Quando conseguem matriculá-los em alguma, ela é distante.

O Cmei Madre Germana II tinha a promessa de ser entregue no começo de 2023, quando a SME prometeu entregar quatro Cmeis formados apenas com salas modulares ainda naquele ano. Dois foram finalizados e entregues em março: o Cmei João Pedro Calembo, no Residencial Vale do Araguaia (e que homenageia o adolescente de 13 anos morto por um ataque de um colega, em 2017, no Colégio Goyases), e o Cmei Brisas do Cerrado. Ambos tinham um custo de R$ 3,2 milhões. O valor era o mesmo apontado pela SME para as unidades do Madre Germana II e do Villa Megale no começo de 2023.