Rodrigo Hirose

Webstories - Dois novos casos suspeitos de gripe aviária em Goiás

web story cisne

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) investiga mais dois casos suspeitos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), popularmente conhecida como <a href="https://opopular.com.br/cidades/gripe-aviaria-caso-e-confirmado-em-zoologico-de-brasilia-1.3272942" target="_self">gripe aviária</a>, em Goiás. As notificações foram feitas na segunda-feira (9), após a morte de animais em propriedades localizadas em Santo Antônio da Barra, na região sudoeste, e Montes Claros de Goiás, na região centro-oeste do estado.&nbsp;&nbsp;

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Leia na CBN Goiânia:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/goias-mantem-estado-de-alerta-contra-gripe-aviaria-e-intensifica-medidas-de-biosseguranca-1.3273227" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Goiás mantém estado de alerta contra gripe aviária e intensifica medidas de biossegurança</a></li>
</ul>

Nos dois casos, são criatórios de aves para subsistência, segundo o Agrodefesa. Em Montes Claros de Goiás, houve o registro da morte de 35 galinhas e 7 perus. Já em Santo Antônio da Barra foram registradas as mortes de cerca de 100 galinhas.&nbsp;&nbsp;

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Em ambos os locais, as aves apresentaram sintomas como asas caídas, dificuldade respiratória, secreção nasal, apatia, diarreia e edema de face, entre outros aspectos característicos.&nbsp;&nbsp;

Fiscais da Agrodefesa estiveram nas duas propriedades, onde colheram amostras. O material foi encaminhado para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Campinas (SP). A previsão é de que o resultado sai em dez dias úteis.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cisne-negro-que-morreu-no-zoologico-de-goiania-n-o-tinha-sintomas-de-gripe-aviaria-diz-veterinaria-1.3275245" target="_self">Cisne negro que morreu no zoológico de Goiânia não tinha sintomas de gripe aviária, diz veterinária</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-de-gripe-aviaria-no-df-acende-alerta-1.3273279" target="_self">Caso de gripe aviária no DF acende alerta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/gripe-aviaria-caso-e-confirmado-em-zoologico-de-brasilia-1.3272942" target="_self">Gripe aviária: caso é confirmado em zoológico de Brasília</a></div>

De acordo com a Agrodefesa, as propriedades foram interditadas provisoriamente e medidas de contenção foram adotadas. Entre as medidas previstas nos protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) estão a proibição de trânsito de animais, a restrição do acesso de pessoas e adoção de outras medidas de biossegurança.&nbsp;&nbsp;

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A Agrodefesa informou que, “até o momento, não há casos suspeitos em granjas comerciais no estado de Goiás, que permanecem com status livre” de H5N1.&nbsp;

<h2>Zoológico</h2>

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Cisnes negros no lago do zoológico de Goiânia (Wildes Barbosa/ O Popular )

O anúncio da Agrodefesa ocorre um dia após um outro caso suspeito, ocorrido no Zoológico de Goiânia, onde um <a href="https://opopular.com.br/cidades/cisne-negro-que-morreu-no-zoologico-de-goiania-n-o-tinha-sintomas-de-gripe-aviaria-diz-veterinaria-1.3275245" target="_self">cisne negro morreu</a>. Contudo, nesta terça-feira (10), a veterinária e supervisora do zoo, Jamile França, afirmou que o animal não tinha sintomas de gripe aviária. Contudo, o local ficará interditado até a análise laboratorial.

<div attr-cid="policy:1.3275225" attr-version="policy:1.3275225:1749572033" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3275225" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3275225', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3275225">web story cisne (1.3275225</a></div>

Dois novos casos suspeitos de gripe aviária são investigados em Goiás pela Agrodefesa

Cidades

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Matéria - Cidades

Alerta

O governo de São Paulo confirmou nesta sexta (13) o primeiro caso de gripe aviária no estado em 2025. O registro foi feito em uma ave silvestre migratória, que não estava em uma granja e não era comercializada ou utilizada para produção de alimentos.

Segundo a Secretaria de Agricultura, a ave pertence à família Marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor) e foi localizada no centro de Diadema, Grande São Paulo.

"A coordenadoria de defesa agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento atuou rapidamente no isolamento da ave, sendo esta examinada com colheita de amostras. A ave foi encontrada sem reação à presença humana e apresentava sinais clínicos como dificuldade de voar, letargia e com alterações respiratórias e neurológicas", disse a secretária em nota divulgada neste sábado (14).

Por se tratar de uma ave silvestre, não é necessário declarar embargos nas exportações de carnes e ovos na região. Dessa forma, os status sanitários de São Paulo e do Brasil não sofrem alteração perante a OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) e o governo afirma não existir risco à população nem impacto na produção agrícola.

De acordo com a Defesa Agropecuária, não existem estabelecimentos avícolas comerciais no raio de dez quilômetros do local onde a ave foi encontrada e serão realizadas ações de vigilância epidemiológica na área com o objetivo de encontrar possíveis casos de mortalidade em aves ou a existência de sintomas semelhantes à gripe aviária nos animais da região.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-registra-primeiro-caso-de-gripe-aviaria-1.3276730" target="_blank">Goiás registra primeiro caso de gripe aviária</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/laudo-descarta-gripe-aviaria-como-causa-da-morte-de-cisne-negro-e-zoologico-de-goiania-sera-reaberto-1.3275930" target="_blank">Laudo descarta gripe aviária como causa da morte de cisne negro, e Zoológico de Goiânia será reaberto</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-de-gripe-aviaria-no-df-acende-alerta-1.3273279" target="_blank">Caso de gripe aviária no DF acende alerta</a></div>

A orientação dos agentes de segurança é nunca tocar em aves que possam apresentar sinais clínicos de influenza aviária. O consumo de aves e ovos não transmite a doença, diferentemente do contato direto com o animal infectado.

"A infecção humana ocorre principalmente por contato direto com aves infectadas, portanto aves doentes ou mortas não devem ser manipuladas sem a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) e a Defesa Agropecuária deve ser acionada imediatamente caso ocorra alguma suspeita da doença ou identificação de aves mortas."

Nesta sexta (13), o governo de Goiás confirmou a infecção de gripe aviária em criação com cem galinhas domésticas em Santo Antônio da Barra. O governo do Pará também aguarda o resultado de testes feitos em um ave que morreu no Parque Zoobotânico, após complicações respiratórias.

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Para notificações de suspeitas, o governo paulista criou acesse os seguintes canais:

Site da Defesa Agropecuária com endereços Site do Ministério da Agropecuária Email direto da Coordenadoria de Defesa Animal em São Paulo: pesa@cda.sp.gov.br

São Paulo registra primeiro caso de gripe aviária no ano

Economia

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Matéria - Economia

WEBSTORIES GRIPE AVIARIA

Confirmações da doença

Goiás registrou seu primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1), a chamada gripe aviária, em uma propriedade de Santo Antônio da Barra, na região Sudoeste do estado. Análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmaram que a doença causou a morte de quase 100 galinhas caipiras em uma pequena propriedade rural. Diante do laudo positivo, divulgado nesta sexta-feira (13), as demais aves serão sacrificadas e a propriedade, embargada.&nbsp;

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A região é grande produtora de aves para abate, com vários plantéis comerciais. Para reduzir os riscos de contaminação, 21 propriedades num raio de 3 quilômetros serão monitoradas, com o controle do trânsito de pessoas e animais, e outras 154 propriedades, em um raio de 3 a 10 quilômetros do foco, serão visitadas numa varredura de monitoramento e vigilância. O objetivo é conferir se existe mais alguma ave com sintomas da doença e evitar que o vírus chegue aos plantéis comerciais, o que resultaria num grande prejuízo econômico.

A suspeita em torno da alta mortalidade dos animais foi notificada à Agrodefesa no último dia 9 de junho e os técnicos rapidamente foram à propriedade, onde identificaram sinais clínicos muito semelhantes aos da gripe aviária, como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e edema de face. Mas a confirmação da existência do foco é laboratorial e foi feita na tarde de ontem, de forma oficial, pelo Mapa.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/editorial/gripe-aviaria-em-goias-1.3276928" target="_self">Gripe aviária em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cisne-negro-que-morreu-no-zoologico-de-goiania-n-o-tinha-sintomas-de-gripe-aviaria-diz-veterinaria-1.3275245" target="_self">Cisne negro que morreu no zoológico de Goiânia não tinha sintomas de gripe aviária, diz veterinária</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-de-gripe-aviaria-no-df-acende-alerta-1.3273279" target="_self">Caso de gripe aviária no DF acende alerta</a></div>

“Desde 2023, quando tivemos os primeiros casos de gripe aviária em aves silvestres no País, a Agrodefesa veio se equipando e capacitando pessoal para que, se houvesse um caso, já pudéssemos atuar de forma efetiva e eficaz para conter e evitar a disseminação em nosso plantel”, explica o presidente da Agência, José Ricardo Caixeta Ramos. Ele lembra que Goiás é o quarto maior produtor e exportador de aves do Brasil. Portanto, o setor tem uma grande importância econômica e social.

Diante disso, segundo Caixeta, a grande responsabilidade e mobilização para a contenção deste foco. “A alta mortalidade é uma característica, por se tratar de um vírus muito letal em aves”, destaca. Assim que houve a notificação da suspeita, de acordo com ele, as equipes da Agrodefesa já começaram imediatamente o monitoramento e a vigilância nesta propriedade e nas circunvizinhas.

“Vamos tomar todas as ações para erradicação do foco. Já mobilizamos todo o comitê interinstitucional, do qual fazem parte do plano de contingência a Agrodefesa, Mapa, Forças de Segurança, Defesa Civil, Secretarias de Meio Ambiente e de Saúde. Também contamos com apoio das prefeituras e da integradora que atua na região”, afirma. Segundo Caixeta, este esforço de vários agentes traz a confiança de que o foco será erradicado em até 5 dias.

O foco está numa propriedade de pequeno porte, que tem a pecuária de corte como atividade principal e que faz criação de galinhas para consumo próprio. São cerca de 180 galinhas caipiras e aves ornamentais. Todas estão sendo eliminadas. Ele explica que a propriedade terá de cumprir um período de vazio sanitário para desinfecção, aplicando os desinfetantes necessários e fazendo uma rígida vigilância protocolar.

Várias equipes também farão um monitoramento em todas as propriedades a partir do foco, num raio de 3 quilômetros, onde haverá restrições de trânsito. “A propriedade fica embargada para qualquer tipo de movimentação. Mas, no perifoco, faremos toda uma vigilância e inspeção nas movimentações e trânsito de pessoas e animais, que será permitido mediante a inspeção e o acompanhamento da Agrodefesa”, explica o presidente da Agência.

Estas medidas são para que o vírus não chegue a outras propriedades e não traga riscos para a população. Entre 60% e 70% do plantel de aves que existia na propriedade já morreram e as demais serão eliminadas e enterradas, mediante um protocolo sanitário pré definido. “Temos o mapeamento de 21 propriedades neste raio de 3 quilômetros, onde o trânsito será monitorado. Em um raio de vigilância, são mais 7 quilômetros, com 154 propriedades que serão visitadas numa varredura”, destaca.

Caixeta ressalta que o risco de contaminação no ser humano é baixo, apesar de alguns relatos, principalmente no hemisfério norte, onde o vírus já circula há anos. Ele alerta que, se alguém perceber alguma ave silvestre ou doméstica com sintomas da doença, como andar cambaleante e prostração, não deve se aproximar. A orientação é chamar a Agrodefesa. “Os consumidores podem ficar tranquilos porque nossa carne de frango e ovos estão seguros e estamos trabalhando para que o vírus não chegue aos planteis comerciais. A propriedade só tinha aves de subsistência para consumo próprio”, destaca.&nbsp;

Não há outros casos suspeitos sendo investigados em Goiás. Para o presidente da Associação Goiana de Avicultura (AGA), Marcos Café, o setor está no ‘olho do furacão’ e fez ontem uma reunião de emergência com sua diretoria técnica. Também deve ser criado um comitê de gestão de crise para mapear a situação e ajudar a Agrodefesa no que for necessário. “Confesso que eu não esperava que a doença fosse chegar a Goiás. Aconteceu em um lote de subsistência e o temor é chegar aos lotes comerciais”, avalia.&nbsp;

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Para que isso não aconteça, ele lembra que será preciso fazer um “dever de casa”, aumentando os protocolos de biosseguridade. “Brincamos que o vírus chega de crachá, ou seja, em pessoas, que precisam ter segurança. Se eu vou num parque com cisnes, posso levar alguma coisa para minha granja nos sapatos ou roupas”, alerta Café.

Ele ressalta que estes protocolos foram desenhados para evitar a entrada de qualquer doença e a ordem é reforçá-los ao máximo. “Nem o dono da empresa pode entrar na granja sem tomar todas as medidas. Às vezes, ele vai pescar no mato e pode levar algo para seu galpão. Também é preciso reforçar o controle de aves silvestres e roedores, com telas de proteção nos galpões”.

Por conta da alta letalidade, os empresários do setor estão preocupados. “Se o vírus entrar num galpão de aves comerciais, contamina tudo e o proprietário é obrigado a gastar com o sacrifício sanitário. O prejuízo econômico é enorme”, alerta. Se a doença entra em uma granja comercial, o proprietário é obrigado a comunicar o mundo todo e gigantes como a BRF e a SSA param de exportar. “Goiás ficaria fechado ao menos 28 dias, até confirmar que o foco foi totalmente erradicado.”

O prejuízo de um foco em uma propriedade comercial seria incalculável para o estado. O abate sanitário é por força policial, se o proprietário não concordar, mas a propriedade é indenizada. “O País tem levado os protocolos muito a sério e não esconde nada. A melhor arma é a transparência para mostrar como somos sérios e queremos combater com os protocolos certos”, avalia Café. Apesar do risco baixo, a Secretaria de Saúde já está acompanhando as pessoas que tiveram contato e manipularam as aves doentes, mesmo sem sintomas.

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Goiás registra primeiro caso de gripe aviária, no Sudoeste

Avicultura

CADELA_COM_MEDO_APARECIDA

CADELA_AGREDIDA_PET_SHOP_APARECIDA_AMIGO

<div attr-cid="policy:1.3276557" attr-version="policy:1.3276557:1749817715" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3276557" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3276557', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3276557">CADELA_COM_MEDO_APARECIDA (1.3276557)</a></div>

A dona da <a href="http://opopular.com.br/cidades/cadela-e-agredida-com-socos-pux-es-e-atingida-com-maquina-de-tosa-em-pet-shop-de-aparecida-de-goiania-video-1.3275715" target="_self">cadela agredida em um pet shop</a> de Aparecida de Goiânia disse ao POPULAR que o animal está traumatizado após ser alvo de socos no rosto, costela, puxões e até sendo atingido com máquina de rosa e penteadeira de ferro. A tutora gravou um vídeo mostrando o comportamento da pequena Sofia, que ficou com uma <a href="https://opopular.com.br/cidades/cadela-agredida-com-socos-e-pux-es-em-pet-shop-teve-les-o-no-olho-diz-delegado-1.3276087" target="_self">lesão no olho direito</a>: “Só fica quietinha, com medo” (veja acima).&nbsp;

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<cite>Ela foi bem alegre, pulando e tudo, aí ela chegou desse jeito aí. Ele bateu tanto nela, tanto nela, que ela não dava conta de urinar, não dava conta de comer, de beber água. A Sofia ficou bem amedrontada, só fica quietinha, com medo, mas a gente está dando todo apoio, todo amor e carinho para ela para ver se ela melhorar mais rápido. Ainda continua em tratamento”, relatou Wellita Camila Araújo.&nbsp;</cite>

Segundo ela, a cadela era levada para o pet shop há cerca de 1 ano. Diferente da versão anterior da clínica de que o funcionário “prestava serviço pontualmente naquele dia”, a tutora alegou que ele exerce a função há mais tempo na empresa. Questionado pelo O POPULAR, o dono do pet shop confirmou que, anteriormente, o tosador atuava efetivamente no local, mas foi desligado há cerca de três semanas após “sempre chegar atrasado e faltar ao trabalho”.&nbsp;

Em nota anterior, a Amigo Pet - Clínica Veterinária e Pet Shop informou que a cadela recebeu atendimento veterinário após a agressão. Acrescentou ainda que os proprietários do estabelecimento foram quem avisaram os tutores do ocorrido e registraram um boletim de ocorrência (veja a nota completa no final da matéria). De acordo com a PC, na área criminal, não haverá responsabilização para o pet shop.&nbsp;&nbsp;

<h2>Desconfiança&nbsp;</h2>

Wellita relatou que no dia em que a Sofia foi agredida, os funcionários da clínica avisaram a respeito da lesão no olho que teria sido provocada por um acidente com o pente de ferro. Contudo, ela desconfiou da versão ao ver que a cadela reagindo de forma intensamente triste e amedrontada. Além dos colírios, foram prescritos remédios para tratar dores intensas, segundo ela, o que levantou ainda mais a suspeita.&nbsp;

<cite>No dia, o homem que banha me pediu desculpas por ter passado o rastelo no olho dela. Quando ele chegou perto de mim, a Sofia começou a chorar, e eu já achei estranho. [...] Eles passaram tramadol, é um remédio muito forte para dor, tipo morfina. Ai eu também já achei estranho. Então ela ficou internada e eles deram uns cinco remédios para ela, entre colírios e para dores. Depois, nós pedimos as imagens das câmeras, porque tinha alguma coisa errada”, revelou.&nbsp;</cite>

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Cadela teve lesão no olho direito após agressões em pet shop, em Aparecida de Goiânia.&nbsp; (Reprodução / TV Anhanguera e Divulgação / Polícia Civil)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cadela-e-agredida-com-socos-pux-es-e-atingida-com-maquina-de-tosa-em-pet-shop-de-aparecida-de-goiania-video-1.3275715" target="_blank">Cadela é agredida com socos, puxões e atingida com máquina de tosa em pet shop de Aparecida de Goiânia; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cadela-agredida-com-socos-e-pux-es-em-pet-shop-teve-les-o-no-olho-diz-delegado-1.3276087" target="_blank">Cadela agredida com socos e puxões em pet shop teve lesão no olho, diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/gato-atingido-por-tiro-de-chumbinho-e-salvo-apos-cirurgia-de-emergencia-em-upa-veterinario-da-prefeitura-1.3274475" target="_blank">Gato atingido por tiro de chumbinho é salvo após cirurgia de emergência em UPA Veterinário da prefeitura</a></div>

<h2>Agressões</h2>

O caso aconteceu por volta das 12h no último sábado (7), no Setor Santa Luzia. Câmeras de segurança mostraram os maus-tratos praticados contra a cadela. Após a agredir várias vezes, o homem percebe que o olho direito dela foi atingido e até aplicou um colírio dele para tentar amenizar o dano. Em todo momento das agressões, o animal permaneceu sem reagir (veja o vídeo abaixo).

<div attr-cid="policy:1.3275840" attr-version="policy:1.3275840:1749671588" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3275840" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3275840', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3275840">CADELA_AGREDIDA_PET_SHOP_APARECIDA_AMIGO (1.3275840)</a></div>

&nbsp;Ao POPULAR, o delegado responsável pelo caso, Henrique Berocan, afirmou que a denúncia foi registrada na terça-feira (10). Segundo ele, os donos da clínica alegaram que estavam viajando e contrataram temporariamente o funcionário, que já havia trabalhado em outras ocasiões no local.&nbsp;

Conforme o boletim de ocorrência, no qual O POPULAR teve acesso, o dono do pet shop só soube das agressões após a cadela apresentar a lesão no olho. Uma das médicas veterinárias o informou, duas horas depois do ocorrido, que o tosador havia relatado que o animal se machucou com a rasqueadeira (aparelho de pentear), e que era necessário comprar um colírio, de acordo com o boletim.&nbsp;

No mesmo dia, quando a cadela foi entregue à dona e explicado sobre o acidente, ela, inconformada, pediu as imagens das câmeras de monitoramento, segundo o proprietário.&nbsp;

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Vídeo monitoramento registrou as agressões do funcionário contra a cadela (Divulgação / Polícia Civil)

<h2>Versão do suspeito</h2>

Ainda conforme a ocorrência, no instante em que ele teve acesso ao vídeo e descobriu que o animal foi agredido, questionou o funcionário, que teria dito que estava “um pouco nervoso” e não respondeu mais.&nbsp;

Em depoimento, o suspeito de 29 anos se manteve em silêncio diante das perguntas e alegou ter problemas psicológicos, segundo o delegado.

O delegado afirmou que ele poderá responder pelo crime de maus-tratos qualificado. Segundo ele, o suspeito não possui qualquer antecedente criminal.&nbsp;

<h2>Nota da Clínica Veterinária</h2>

A clínica Amigo Pet, por meio deste comunicado oficial, vem a público prestar esclarecimentos sobre um incidente ocorrido em suas dependências no último sábado, envolvendo uma cadela da raça Shih Tzu.

Na ocasião, um profissional freelance, que prestava serviço pontualmente naquele dia, adotou uma conduta totalmente incompatível com os princípios e valores da nossa empresa, agredindo o animal durante o procedimento de tosa.

Ao tomarmos conhecimento da situação, tomamos imediatamente as seguintes providências:

<ul>
	<li>Inicialmente prestamos atendimento veterinário imediato e completo ao animal, incluindo medicação e acompanhamento clínico;</li>
	<li>Informamos aos tutores sobre o fato ocorrido;</li>
	<li>Registramos um Boletim de Ocorrência juntamente com os tutores, assumindo nosso papel na responsabilização legal do agressor.</li>
	<li>Entregamos as imagens das câmeras de segurança para as autoridades competentes.</li>
	<li>Permanecemos à disposição dos tutores para toda e qualquer medida necessária à recuperação da cadela;</li>
	<li>Revisamos nossos protocolos internos e reforçamos as medidas de segurança e supervisão, visando garantir que episódios como esse jamais se repitam.</li>
</ul>

Reforçamos que o agressor não fazia parte da equipe fixa da empresa, nem representa os valores ou o comportamento dos profissionais que atuam diariamente conosco com ética, responsabilidade e amor pelos animais.

Infelizmente, parte da repercussão gerada tem trazido sofrimento e desgaste emocional para a equipe, que também foi profundamente abalada pelo ocorrido.

Pedimos que a comunidade não generalize ou rotule injustamente nossa empresa e colaboradores, que sempre atuaram com seriedade e dedicação. Temos mais de 12 anos de atuação ética e comprometida com a causa animal, e reiteramos que este episódio representa uma exceção inaceitável, que estamos enfrentando com total seriedade, responsabilidade e transparência.

Nos solidarizamos profundamente com os tutores e seguimos colaborando com as investigações. Reafirmamos nosso compromisso inegociável com a proteção e o cuidado de todos os animais que nos são confiados.

Dona de cadela agredida em pet shop diz que o animal está traumatizado: 'Fica só quietinha com medo'

VÍTIMA DE MAUS-TRATOS

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia recorreu a uma <a href="https://opopular.com.br/cidades/tcm-suspende-convenio-ja-pago-de-r-10-milh-es-da-sms-1.3172772" target="_self">contratação emergencial</a> no valor de R$ 2,6 milhões por seis meses para selecionar uma empresa para fazer a manutenção predial das unidades municipais de saúde após um impasse que vinha se arrastando desde novembro de 2024. Na ocasião, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) suspendeu um contrato de R$ 107 milhões feito pela gestão passada por meio de uma carona em licitação feita pelo governo de Roraima. O contrato com a nova empresa ainda não foi assinado e a SMS se recusa a passar detalhes sobre como se deu o procedimento emergencial.

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	<li>Confira outras movimentações na pasta na TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-bom-dia-go/video/sms-de-goiania-quer-passar-administracao-de-unidades-de-saude-par-organizacoes-sociais-13671964.ghtml" target="_blank">SMS de Goiânia quer passar administração de unidades de saúde par organizações sociais</a></li>
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A empresa vencedora do procedimento emergencial é a Hebrom Comércio e Serviços, de Goiânia. A proposta feita por ela foi 21% abaixo do valor estimado pela SMS, que era de R$ 3,3 milhões para o serviço por um prazo de 180 dias. O contrato prevê a possibilidade de o mesmo ser prorrogado por igual período, caso nesse intervalo a secretaria não consiga fazer uma licitação convencional. Desde 2018, a Hebrom tem prestado uma série de serviços a pastas diversas da Prefeitura de Goiânia, mas principalmente para a Saúde. Foram serviços de manutenção de aparelhos de ar condicionado e fornecimento de geradores de energia. Nesse período, já recebeu R$ 10,5 milhões.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

A contratação emergencial é uma modalidade prevista na legislação em casos excepcionais. A SMS alega que, após a <a href="https://opopular.com.br/cidades/novo-contrato-da-sms-tem-aumento-de-325-1.3168295" target="_self">suspensão do contrato</a> com a Construtora Porto, de Palmas, pelo TCM-GO na gestão do prefeito Rogério Cruz (SD), de forma temporária, e em definitivo em março, a nova administração informou ter tentado participar de uma licitação junto ao governo estadual, mas o processo também foi suspenso. “Diante do risco de colapso dos serviços, em razão de problemas estruturais não solucionados nos prédios pela última gestão, a pasta, orientada pelo TCM e pela Controladoria-Geral do Município (CGM), optou pela contratação emergencial.”

Em 3 de junho, a SMS publicou no Diário Oficial do Município (DOM) um aviso sobre a contratação, dando três dias úteis para que empresas interessadas apresentassem propostas e informando que a de menor preço seria vencedora. Seis dias depois, a pasta publicou dentro do portal de transparência um documento informando que a Hebrom fez a oferta mais vantajosa e entregou todos os documentos necessários para confirmar a contratação. O POPULAR questionou quantas e quais empresas fizeram propostas e quais os valores apresentados, mas a secretaria não quis responder. Sobre a previsão do início dos serviços, informou apenas que seria “assim que o contrato for formalizado”, sem dar uma data.

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<a href="https://opopular.com.br/cidades/tcm-suspende-convenio-ja-pago-de-r-10-milh-es-da-sms-1.3172772" target="_self">TCM suspende convênio já pago de R$ 10 milhões da SMS</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/novo-contrato-da-sms-tem-aumento-de-325-1.3168295" target="_self">Novo contrato da SMS tem aumento de 325%</a></div>

O empresário Valmir Limírio afirmou que a Hebrom está no ramo da construção civil há cerca de 25 anos e que já foi contratada para fazer reformas em prédios públicos na Universidade Federal de Goiás (UFG), assim como em empresas privadas. Disse também que contrato semelhante já foi assinado com a SMS na gestão passada. “Temos capacidade técnica e experiência de atuação na construção civil. É bom frisar que o contrato também prevê manutenção de ar-condicionado e gerador de energia”, informou. Ele disse que o cronograma de serviços só deve ser informado após a assinatura do contrato. A SMS não passou a relação de obras previstas ao POPULAR.

Por meio de nota, a SMS informou que a suspensão do contrato com a Porto “ocasionou a paralisação de obras e da manutenção predial das unidades de saúde” e que há uma “necessidade imediata” de início dos serviços junto à empresa selecionada no contrato emergencial. Apesar de o nome da Hebrom constar no portal de transparência, a SMS não repassou essa informação ao jornal. “A previsão é de que os trabalhos sejam iniciados assim que o <a href="https://opopular.com.br/cidades/contratos-barrados-marcaram-a-gest-o-de-pollara-e-quesede-na-sms-1.3213422" target="_self">contrato for formalizado</a>, tendo em vista a necessidade imediata e o caráter indispensável dos serviços. O escopo da contratação abrange todas as unidades de saúde.”

Sobre a licitação feita pelo governo estadual, à qual diz ter aderido, a pasta não deu mais detalhes. No estudo técnico preliminar disponível no portal da Prefeitura, consta que há uma “interdependência” com o procedimento que estava em andamento pela Secretaria Estadual de Administração (Sead) e que o município de Goiânia “figura como órgão participante”. Na época, o certame estadual ainda estava em andamento, portanto no documento consta que a contratação emergencial tornava-se “imprescindível para assegurar a continuidade dos serviços públicos de saúde, em especial diante da atual inoperância da infraestrutura em diversas unidades”.

Ainda segundo o estudo técnico, a pessoa responsável pelo documento afirma que foi feita uma estimativa de serviços com base nas demandas anteriores dos 128 imóveis pertencentes à SMS. Entretanto, não consta no portal a planilha que supostamente teria esses dados detalhados. É dito apenas que a “composição das quantidades foi elaborada em regime estimativo, respeitando a natureza por demanda da contratação”. E que foram consideradas a quantidade média de dois atendimentos emergenciais por unidade por mês, a área média construída por unidade, em torno de 770 m², e a necessidade de alocação contínua de equipes e de disponibilização de materiais básicos.

Na formalização da demanda apresentada no portal de transparência, é dito que os serviços a serem executados pela empresa vencedora envolvem a manutenção corretiva de instalações físicas em situação de risco, mau funcionamento ou degradação estrutural; execução de pequenos reparos em alvenaria, pintura, cobertura, esquadrias, pisos e revestimentos; reparo e substituição de componentes elétricos e hidráulicos; reparos emergenciais de acessibilidade, segurança e salubridade; inspeções técnicas e correções para correção de falhas; e emissão de laudos e relatórios técnicos quando solicitado.

<h2>Contrato cancelado</h2>

Em agosto do ano passado, O POPULAR mostrou que o então titular interino da pasta, Quesede Ayres Henrique, assinou um contrato com a Construtora Porto sem licitação, ao aderir a uma ata de registro de preço do governo de Roraima. O valor era 325% maior do que o do contrato que estava em vigor desde 2022, entre a pasta e o Consórcio Gouveia Hábil. A empresa de Palmas chegou a receber R$ 1,98 milhão pelo <a href="https://opopular.com.br/cidades/contratos-barrados-marcaram-a-gest-o-de-pollara-e-quesede-na-sms-1.3213422" target="_self">contrato antes da suspensão</a>. A decisão do TCM-GO se baseou em uma série de irregularidades apontadas pelo Ministério Público de Contas (MPC) e por técnicos do órgão, como falta de documentação exigida por lei e o valor considerado elevado.

Chamou a atenção do MPC o fato de a Prefeitura ter aderido a 100% do quantitativo registrado na ata de registro de preço vencida pela construtora em Roraima, sem que tenha sido apresentado “qualquer estudo ou levantamento prévio dos serviços necessários nas unidades de saúde, as quais sequer foram relacionadas, como se a realidade goianiense correspondesse irrestritamente às necessidades de todo o Estado de Roraima”. Ainda segundo o órgão fiscalizador, havia suspeita de superfaturamento em alguns itens contratados. A empresa chegou a recorrer da decisão, mas não obteve sucesso.