A eleição da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP) para o biênio 2026/2028 terá candidatura única. A chapa é a “Nossa AGMP”, encabeçada pelo promotor de Justiça Leandro Koiti Murata, atual presidente da entidade.&nbsp;O pleito está marcado para o dia 7 de novembro deste ano, na sede da AGMP, em Goiânia.&nbsp;

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_self">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Murata assumiu a presidência no último dia 8 de setembro após a <a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-procurador-geral-de-justica-benedito-torres-neto-se-aposenta-1.3307674" target="_self">aposentadoria e renúncia do ex-procurador de Justiça Benedito Torres Neto</a>. Ele permanecerá no comando até 31 de janeiro de 2026, data de encerramento do mandato em curso. A partir de fevereiro, será empossado novamente dando continuidade à sua gestão.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-procurador-geral-de-justica-benedito-torres-neto-se-aposenta-1.3307674" target="_self">Ex-procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto se aposenta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/agmp-diz-que-caiado-desconsiderou-independencia-da-instituic-o-1.3278263" target="_self">AGMP diz que Caiado desconsiderou independência da instituição</a></div>

<h2>Composição</h2>

O Conselho Fiscal da chapa tem seis ex-presidentes da AGMP: Lauro Machado Nogueira, Yara Alves Ferreira e Silva, Alencar José Vital, Vinicius Jacarandá Maciel, Myrthes de Almeida Guerra Marques e José Carlos Miranda Nery Júnior. &nbsp;

Já a diretoria é composta por seis mulheres e três homens. O objetivo é valorizar a diversidade de gênero e garantir maior pluralidade nas decisões internas, especialmente em áreas ligadas à integração, cultura, comunicação e defesa da mulher. Confira a composição abaixo:

<ul>
	<li>Leandro Koiti Murata – Presidente&nbsp;</li>
	<li>Luciano Miranda Meireles – Vice-Presidente&nbsp;</li>
	<li>Luiza Prata Neiva Fonseca – Secretária-Geral&nbsp;</li>
	<li>Spiridon Nicofotis Anyfantis – Diretor de Assuntos Institucionais&nbsp;</li>
	<li>Carla Fleury de Souza – Diretora Sociocultural&nbsp;</li>
	<li>Antonella da Cunha Paladino – Diretora de Esportes e Lazer&nbsp;</li>
	<li>Regina Marcia Himenes – Diretora de Integração&nbsp;</li>
	<li>Tânia D´Able Rocha de Torres Bandeira – Diretora da Mulher&nbsp;</li>
	<li>Thiago Galindo Placheski – Diretor de Comunicação&nbsp;</li>
	<li>Camila Fernandes Mendonça – Diretora Financeira&nbsp;</li>
</ul>

&nbsp;

&nbsp;

Eleição da Associação Goiana do Ministério Público terá candidatura única

Cidades

Cidades - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Cidades

2026/2028

Jackson Abrão entrevista Cileide Alves e Fabiana Pulcineli

Política

Política - título

Matéria - Política

AO VIVO

Após 1 ano de implantação do BRT Norte-Sul, viagem segue com mesmo tempo

Transporte coletivo

Disparidade

Com remuneração bruta de R$ 39.496,77, os deputados estaduais de Goiás registram a maior renda na comparação com outras unidades da federação. O dado consta no levantamento Índice de Disparidade Salarial (IDS) publicado pela associação civil Livres, que tem o objetivo de mostrar a distância entre os pagamentos recebidos por autoridades públicas e a população.

De acordo com o estudo, o salário dos deputados estaduais goianos representa 18,8 vezes o rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população do estado, de R$ 2.098. O resultado coloca Goiás em 17º lugar no ranking nacional (veja quadro).

O primeiro colocado é o Maranhão, com IDS 31,1. Já o último é o Paraná, com 9,5. O levantamento também faz comparações dos dados nacionais com cidades do exterior. A média de países emergentes é de 16,05. O cálculo do índice é feito pela razão entre o salário da autoridade e a renda da população.

O subsídio bruto dos deputados estaduais atualmente é de R$ 34,4 mil, mas foi turbinado ao longo dos anos com penduricalhos, como auxílios moradia e saúde. No final de 2024, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou a criação do auxílio-representação, de R$ 11,5 mil, e fez o pagamento retroativo a dezembro daquele ano. O POPULAR mostrou que, no primeiro semestre de 2025, a Alego pagou R$ 4,4 milhões em benefícios para os deputados estaduais.

Na análise da remuneração dos deputados federais de Goiás, o IDS é de 21, o que coloca o estado na 18ª posição. Todos os ocupantes deste cargo, independentemente do estado, receberam o mesmo salário, de R$ 44.008,52. Diante disso, no caso desta categoria, a renda per capita da população local é o que influencia no índice. Na lista, o maior IDS é do Maranhão, de 40,9. O menor é do Distrito Federal, de 12,8.

Vereadores

Quanto aos vereadores de Goiânia, o IDS é de 6,6, resultado que levou a cidade para o 17º lugar no ranking entre as capitais. O primeiro lugar é de Rio Branco (AC), que alcançou índice de 12,6. O menor é de Vitória (ES), de 2,3. O estudo mostra que o IDS do vereador de Nova York, nos Estados Unidos, é 2,9.

A exemplo da Alego, os vereadores também criaram auxílio-representação no final de 2024, mas de R$ 6,9 mil e com início do pagamento em janeiro de 2025. Em nota, a Câmara afirmou que o subsídio dos vereadores está fixado estritamente de acordo com as regras e limites estabelecidos na legislação vigente.

A Casa argumentou ainda que “atua, historicamente, na redução das desigualdades sociais e econômicas, aprovando leis que promovam a geração de emprego e renda com vistas, entre outros objetivos, à redução da distância entre a remuneração dos agentes políticos e da população”.

A reportagem entrou em contato com a Alego, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

O cientista político e diretor do Livres, Magno Karl, apontou que, na comparação com outros estados e cidades brasileiras, Goiás e Goiânia alcançaram boas colocações. No entanto, levando em consideração que o Brasil tem índices ruins em relação a outros países, o resultado local também é impactado.

“Dentro do Brasil, estão melhores do que a média, só que, como a média brasileira é muito ruim, em comparação com outros lugares, acaba tendo essa distorção”, disse o diretor.

Executivos

Entre os prefeitos, o índice de Goiânia é de 7,1. Com o número, a cidade fica em 19º lugar entre as capitais. O maior descolamento entre o salário e o rendimento domiciliar per capita da população foi registrado em Aracaju (SE), que tem IDS de 18,5. O menor é de Vitória, com 3,2.

Em relação aos governadores, o índice em Goiás é de 14,6, o que coloca o estado em 19º lugar. Segundo o estudo, a média global é de 10,2. O governo de Goiás afirmou que, desde 2019 - primeiro ano da gestão de Ronaldo Caiado (UB) -, o salário do governador não teve nenhum reajuste acima da inflação, “o que significa que não houve ganho real nesse período”. Por outro lado, apontou a administração, houve avanço no rendimento domiciliar per capita, ou seja, na renda da população.

A Prefeitura de Goiânia foi procurada, mas não respondeu.

O estudo usou, preferencialmente, dados de 2024. Existem casos em que os números mais atualizados eram referentes a anos anteriores, e, por isso, houve correção pela inflação.

<div attr-cid="policy:1.3312314" attr-version="policy:1.3312314:1757895503" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3312314" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3312314', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3312314">Disparidade (1.3312314)</a></div>

Alego tem maior renda bruta para deputados estaduais do País

Disparidade salarial

Detalhes da rotina aparentemente simples, como o banho, as refeições e até a hora certa de tomar os medicamentos, passaram a exigir vigilância constante. Desde 2019, a gestora pública Luciana Moura Rezende, de 46 anos, assumiu a responsabilidade de cuidar da mãe, Diva Moura Rezende, hoje com 78 anos. A experiência trouxe aprendizados, alteração no cotidiano e reflexões sobre o envelhecimento e a falta de apoio e preparo para quem assume a tarefa de cuidar.

A primeira mudança foi aprender a respeitar o ritmo da mãe, que tem dificuldade de mobilidade. “É tudo mais lento”, resume Luciana, a caçula de quatro irmãos. Para dar conta da nova rotina, ela precisou adaptar o dia a dia: instalou câmeras para acompanhar a idosa mesmo de longe, reduziu a carga horária de trabalho e buscou soluções práticas. A casa sem escadas já facilita a locomoção, e a compra de marmitas trouxe mais variedade às refeições. “Durante a semana nessa rotina de cuidadora, o revezamento é mais complicado, no final de semana é possível contar com apoio da família”, explica.

Luciana vive uma realidade cada vez mais comum no País, que viu a população idosa crescer de forma acelerada nos últimos anos. O envelhecimento traz consigo a necessidade de cuidados constantes e impõe desafios às famílias, muitas vezes despreparadas para lidar com a nova rotina. O peso da responsabilidade, em geral, recai sobre filhos e parentes próximos, que precisam conciliar trabalho, vida pessoal e o cuidado diário, enquanto os próprios idosos enfrentam a perda de autonomia e a difícil adaptação a essa fase da vida.

“O papel do cuidador é essencial para garantir a qualidade de vida do idoso, seja no acompanhamento diário, na administração correta dos medicamentos ou na observação atenta da rotina, oferecendo informações valiosas aos profissionais de saúde para uma conduta mais adequada. Além disso, eles exercem uma função de suporte e integralidade dentro da família”, ressalta o médico geriatra Dyenys Caetano. Para ele, os familiares que assumem essa responsabilidade deveriam ser formalmente reconhecidos como parte da rede de atenção.

Gestor da Academia do Cuidar (@academiadocuidar), organização que promove cursos de capacitação para cuidadores, José Francisco Figueiredo lembra que, na maioria das vezes, o ponto de partida do familiar é o afeto, a vontade de oferecer o melhor cuidado possível. Mas nem sempre isso basta. “Quando o familiar se prepara tecnicamente, consegue proporcionar mais conforto e segurança tanto para quem é cuidado quanto para si mesmo. Isso significa reduzir esforços físicos, evitar acidentes que poderiam agravar o quadro e, como bônus, garantir mais bem-estar ao idoso”, explica José, que abre novas turmas em Goiânia este mês.

Preparar cuidadores familiares pode ajudar significativamente a reduzir internações. Um dos benefícios mais importantes, segundo José Francisco, é a prevenção de acidentes, especialmente entre idosos, que, por sua fragilidade, podem desenvolver complicações graves, como pneumonia ou sepse, após quedas. “Além disso, familiares capacitados podem realizar cuidados simples, como medir pressão arterial, controlar glicose, aplicar massagens ou prestar primeiros socorros, evitando idas desnecessárias ao hospital”, ressalta.

<img attr-cid="policy:1.3311753" attr-version="policy:1.3311753:1757712274" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3311753/jose francisco.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
​José Francisco Figueiredo reitera que o ponto de partida do familiar é o afeto (Acervo pessoal)

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a expectativa de vida do brasileiro cresceu: passou de 69,8 anos, no início dos anos 2000, para 75,5 anos atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo famílias com condições financeiras para contratar cuidadores profissionais enfrentam desafios na organização do cuidado diário e na adaptação às demandas dos idosos. Especialistas ressaltam que cuidar de um idoso envolve diálogo, planejamento e empatia. Uma comunicação aberta e o apoio mútuo dentro da família ajudam a reduzir conflitos, preservar a autonomia do idoso e tornar o envelhecimento mais saudável.

Responsabilidade compartilhada&nbsp;

A realidade do envelhecimento no Brasil é bastante heterogênea, assim como a experiência de quem cuida dos idosos. Em comum, o fato de que é preciso também estar atento às demandas físicas e emocionais de quem se vê responsável pelo cuidado de outra pessoa. O psicólogo Eduardo Corcelli explica que assumir a função de cuidador sem preparo prévio costuma gerar sobrecarga emocional.&nbsp;

“Essa demanda traz uma preocupação constante, que pode desenvolver estresse e ansiedade, além de sentimentos de desamparo e tristeza, que em alguns casos evoluem para depressão”, afirma. Segundo ele, o cuidador se vê responsável pelo futuro do assistido e precisa lidar diariamente com a incerteza e a complexidade do cuidado.

Para enfrentar esses desafios, Corcelli destaca a importância do planejamento e da comunicação familiar. “É fundamental que o cuidador estabeleça limites, compartilhe responsabilidades e tenha uma rede de apoio, dividindo tarefas com outros membros da família. Ninguém é super-herói: cuidar de alguém requer também cuidar de si mesmo, da saúde física e mental, para que o cuidado seja sustentável e seguro”, reforça.

Aprenda a cuidar

Planeje e organize

Estabeleça uma rotina clara para cuidados, medicamentos, refeições e atividades. O planejamento evita sobrecarga e garante que nada seja esquecido.

Comunique-se com a família

Compartilhe responsabilidades e converse sobre limites e necessidades. Dividir tarefas entre familiares evita que apenas uma pessoa fique sobrecarregada.

Priorize a saúde física e mental

Faça pausas, pratique exercícios, mantenha alimentação equilibrada e cuide do bem-estar emocional. Um cuidador saudável oferece cuidado mais seguro e eficaz.

Respeite a autonomia do idoso

Sempre que possível, incentive que ele participe das decisões do dia a dia e mantenha hábitos que fortaleçam sua independência e autoestima.

Busque suporte e capacitação

Participe de cursos, palestras ou grupos de apoio. Conhecimento técnico e emocional ajuda a lidar melhor com situações complexas e reduz riscos de acidentes.

Envelhecimento da população amplia demanda por assistência e reforça o preparo de famílias