POP_VACINA_10_02_2021

<div attr-cid="policy:1.2195870" attr-version="policy:1.2195870" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2195870" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2195870', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2195870">Imagem (1.2195870)</a></div>Atualizada 18h50Luciana Jordão, filha de uma idosa de 88 anos, denunciou que a mãe,&nbsp;Floramy de Oliveira Jordão, recebeu a vacina da Covid-19 apenas após contestar que a primeira dose não havia sido injetada. Em vídeo gravado por ela na Área I da PUC-Goiás, é possível ver que a profissional de saúde não aplicou o líquido do imunizante na senhora.&nbsp;Segundo Bruno Jordão, neto da idosa, ele recomendou que a mãe filmasse a aplicação, pois ela estava com medo. Ele conta que Luciana filmou e questionou o porquê do imunizante não ter sido aplicado e a profissional de saúde negou. Após mostrar o registro, a enfermeira aplicou novamente a vacina.A diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Grécia Pessoni, disse à CBN Goiânia que investiga o caso. Ao POPULAR, a SMS informou que se o caso for confirmado, serão tomadas todas as medidas cabíveis.Questionado sobre o caso, o Ministério Público de Goiás informa que investiga todas as denúncias enviadas à instituição pelo site do <a href="https://www.mpgo.mp.br/portal/pagina/atendimento-ao-cidadao">MP Cidadão</a>&nbsp;e instaurou, de ofício, notícia de fato para apuração. Além disso, aponta que “a quantidade de detalhes sobre o fato noticiado e das pessoas envolvidas é determinante para o andamento da apuração”.Confira a nota do MP na íntegra:&nbsp;A titular da 87ª Promotoria de Justiça, Marlene Nunes Freitas Bueno, instaurou, de ofício, notícia de fato para apuração, e requereu informações à superintendência municipal de Vigilância Sanitária.Confira a nota da SMS na íntegra:A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que já identificou a pessoa que não teria injetado a vacina em uma idosa de 88 anos e reitera que não houve prejuízo à senhora, que foi vacinada imediatamente. Um processo administrativo já foi aberto por parte da secretaria para apurar as circunstâncias do fato e tomar as medidas cabíveis. A profissional foi afastada e não participará mais da campanha de vacinação em Goiânia. A SMS não admite qualquer tipo de irregularidade e esclarece ainda que todo o processo de vacinação em Goiânia segue um rigoroso protocolo sanitário e de logística, que é cumprido à risca em todas as fases pelos profissionais envolvidos. A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia reforça que há vacinas suficientes para todos os idosos acamados com mais de 60 anos e para maiores de 85 anos, grupos que compõem a etapa de imunização iniciada nesta terça-feira (9/2). Nesta quarta-feira, (10/2), 4.303 idosos foram efetivamente vacinados nos sete postos fixos e nos dois drives-thrus montados para atender a população de Goiânia. Destaca ainda que a vacinação é segura e que a imunização de idosos é fundamental na luta contra a pandemia do coronavírus.

Em Goiânia, idosa recebeu vacina apenas após denunciar que primeira dose não foi injetada, diz filha

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Matéria - Cidades

<img attr-cid="policy:1.3203101" attr-version="policy:1.3203101:1732544434" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203101/Proporção para foto do site (10).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Técnico de informática Luiz Felipe Figueiredo da Silva, de 30 anos (Reprodução/Arquivo pessoal Lavínia Celice)

O técnico de informática Luiz Felipe Figueiredo da Silva, de 30 anos, morreu à espera de uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do Jardim Novo Mundo, em Goiânia. De acordo com a esposa dele, Lavínia Celice da Silva, de 27, a vaga foi solicitada na última quarta-feira (20), mas Luiz morreu no sábado (23) sem conseguir o leito.

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A reportagem procurou a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que informou que&nbsp;"a causa do óbito&nbsp;será investigada pelo Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do município. E que, conforme prontuário médico, ele apresentava quadro de meningite, mas somente o laudo final poderá confirmar o que levou o paciente a óbito", diz a nota.&nbsp;Já sobre o tempo de espera pela vaga na UTI, a prefeitura não se pronunciou até a última atualização deste texto.

O POPULAR também buscou uma resposta junto a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e Ministério Público de Goiás (MP-GO), mas também não obteve retorno.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/apos-3-mortes-em-menos-de-uma-semana-mabel-negocia-mais-leitos-de-uti-para-goiania-1.3203017" target="_blank">Após 3 mortes em menos de uma semana, Mabel negocia mais leitos de UTI para Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mais-um-paciente-morre-a-espera-de-uti-em-goiania-1.3202700" target="_blank">Mais um paciente morre à espera de UTI em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/em-3-dias-duas-mulheres-morrem-a-espera-de-uti-em-goiania-1.3202609" target="_blank">Em 3 dias, duas mulheres morrem à espera de UTI em Goiânia</a></div>

Em entrevista ao POPULAR, Lavínia contou que, na última segunda-feira (18), Luiz foi levado para a UPA após uma série de crises convulsivas em casa. Na unidade de saúde, ele foi medicado, mas sem uma estabilização do quadro foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) para a realização de exames de imagem.

No hospital ele passou por uma tomografia, teve as doses dos medicamentos trocadas e, na sequência, devolvido para a UPA, onde aguardava por uma vaga de internação. Já na unidade, ela contou que Luiz estava consciente e com o quadro de saúde estável, porém horas depois voltou a ter convulsões.&nbsp;

<cite>Quando eu cheguei lá, ele estava conversando, sentado na maca e falando: ‘Nossa, está vendo que eu estou bem, eu vou voltar já, já para casa’. Eu disse: ‘vai sim’. Aí quando foi 11h45 de terça (19) ele teve, em 30 minutos umas 12 convulsões, aí eles deram bastante medicamentos e ele acabou dormindo por um tempo”, relembrou.</cite>

Lavínia ainda contou que, durante a noite, o médico plantonista passou para avaliar o técnico de informática e explicou que, caso as crises convulsivas não fossem controladas, ele seria entubado e sedado, para evitar eventuais danos neurológicos. Minutos depois, Luiz teria reclamado de dores de cabeças e voltado a ter convulsões. Ele foi entubado e a vaga em uma UTI solicitada. Enquanto aguardava, o quadro de saúde dele se agravou.

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Luiz Felipe foi entubado após sequência de convulsões na UPA do Jardim Novo Mundo (Reprodução/Arquivo pessoal Lavínia Celice)

“Acabou que ele pegou uma infecção, estavam tratando com antibiótico. Não sabia onde estava, só que estava com uma infecção, isso na quinta-feira (21). Quando foi na sexta-feira (22) de manhã, o médico que estava de plantão falou que a infecção está diminuindo, ‘então vamos continuar o tratamento com antibiótico’. Ainda sexta, eu precisei ir para casa e paguei uma cuidadora para ficar com ele lá. Pouco depois, ela mandou mensagem: “olha, o médico passou aqui e disse que as funções hepática e renal dele estão comprometidas”, contou.

Diante do agravo do quadro e a falta de uma resposta em relação à vaga na UTI, Lavínia procurou a Defensoria Pública de Goiás, na tentativa de conseguir na Justiça a vaga. No entanto, após enviar os documentos solicitados, foi informada, por mensagem, de que o juiz plantonista não considerou o caso de Luiz “urgente o suficiente para ser decidido no plantão e enviou o processo para outro juiz, não plantonista.” No sábado (23) pela manhã, Lavínia contou que Luiz sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.&nbsp; &nbsp;

A reportagem procurou a Defensoria Pública de Goiás, por e-mail e telefone, para um posicionamento sobre o ocorrido, mas até a última atualização deste texto não obteve retorno.&nbsp;

<h2>Outros casos</h2>

<img attr-cid="policy:1.3203016" attr-version="policy:1.3203016:1732494964" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203016/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Severino Santos, Katiane Silva e Janaina de Jesus: três vidas perdidas à espera de vaga de UTI em Goiânia (Reprodução / TV Anhanguera / R)

Na última semana, três famílias denunciaram terem perdido seus entes queridos à espera de uma vaga de UTI em Goiânia. As vítimas são: Janaina de Jesus, de 29 anos, Katiane de Araújo Silva, de 36, e Severino Ramos Vasconcelos Santos, de 63. Em todos os casos, os pacientes estavam na rede municipal de saúde de Goiânia.&nbsp;

Sobre os casos de Janaina e Severino, a reportagem procurou a Prefeitura de Goiânia, por e-mail, mas até a última atualização deste texto não obteve resposta. Já em relação à Katiane, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia alegou que não houve falta de assistência e que "na sala vermelha, onde a paciente foi mantida, ela recebeu todos os recursos que necessitava e que teria em uma UTI" (Veja a nota completa no final da matéria).

Severino, que foi o caso mais recente a ser noticiado pelo POPULAR, estava com uma fratura no fêmur. Ele aguardava por uma vaga em uma UTI, em um hospital com leitos destinados a pacientes ortopédicos, internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu. Ele morreu no sábado (22), após seis dias de espera pela vaga.&nbsp;

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que Severino estava na fila de espera da regulação por uma vaga de UTI "com perfil para o caso e especialidade, como o Hospital das Clínicas" (veja a nota na íntegra ao final do texto).

Janaina foi até a UPA do Jardim Itaipu, no último dia 17, após sentir falta de ar, dor no peito, dores de cabeça e vômitos. Após ter o quadro de saúde agravado, ela foi internada e aguardava por uma UTI, mas morreu na última terça-feira (19).

Já Katiane foi internada, no dia 17, no Cais Cândida de Moraes, após sentir dores no corpo e na cabeça. Na unidade, os exames constataram que a paciente estava com uma infecção hemorrágica ainda não especificada, conforme a família, momento em que foi solicitada uma vaga na UTI. No entanto, morreu na espera pela vaga na sexta-feira (22).

Notas&nbsp;

Nota SMS - Morte Luiz Felipe

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que a causa do óbito do paciente&nbsp;Luiz Felipe Figueredo da Silva será investigada pelo Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do município. Conforme prontuário médico, ele apresentava quadro de meningite, mas somente o laudo final poderá confirmar o que levou o paciente a óbito.&nbsp; 
&nbsp;

NOTA SES - Morte Severino&nbsp;

"A Secretaria de Estado da Saúde informa que o paciente Severino Ramos possuía uma necessidade relativa à fratura ortopédica fechada, estava em unidade de saúde da capital, e a principal busca ocorre pela SMS Goiânia nas unidades de sua rede SUS, com perfil para o caso e especialidade, como o Hospital das Clínicas. Ao mesmo tempo em que busca em sua rede, a central de Goiânia inseriu o pedido para a SES como ampliação dessa busca, também para as unidades sob gestão do Estado.&nbsp;

Os dados mostrados no pedido definem um momento pontual do mapa de leitos estadual.

O HGG é uma unidade de atendimento prioritariamente eletivo para procedimentos ortopédicos ( eletivos são os casos menos urgentes em que paciente pode passar por consulta, exames e programar cirurgia). O HDT é uma unidade com pronto socorro e perfil para doenças infecto contagiosas. Sobre o HUGOL, habitualmente a regulação não envia diretamente para o leito de UTI, considerando que sempre há no próprio pronto-socorro da unidade pacientes em atendimento com quadros graves e gravíssimos e que aguardam internamente a vaga do leito para serem internados.

A SES ressalta que é importante avaliar todo o contexto envolvido no processo demanda/oferta e não apenas um momento isolado no mapa de leitos. A secretaria prioriza todos os pacientes graves e o sistema de saúde possui uma capacidade assistencial e operacional onde &nbsp;todos os entes ( federal, estadual e municipal) devem atuar em conjunto na oferta de serviços em saúde da melhor forma na gestão e integração de esforços para prover as necessidades dos pacientes.

O mapa de leitos é um instrumento da rede assistencial SUS da SES-GO, que proporciona a toda população a transparência de informações sobre onde há unidades de saúde estaduais, quantos leitos possui e como está sua ocupação no momento da consulta ao site.

Quanto à ocupação dos leitos, o sistema base de dados de gestão hospitalar reflete no site automaticamente quando há movimentação dos leitos por alta, ocupação, bloqueio (em casos de Assepsia ou isolamento) e reserva (qdo a vaga é cedida e o leito é preparado para receber o paciente que tem até 24 horas pra chegar, conforme condições de transporte e distância). Assim, o mapa de leitos reflete sempre a situação naquele momento das vagas, o que é dinâmico e sofre alterações constantemente. &nbsp;

Secretaria de Estado da Saúde de Goiás"

Veja a nota completa da SMS para o caso da paciente Katiane de Araújo da Silva

A Secretaria Municipal de Saúde&nbsp;(SMS) esclarece que a paciente Katiane de Araújo da Silva faleceu em decorrência de complicações de dengue grave, conhecida anteriormente como dengue hemorrágica. Não houve falta de assistência, os protocolos para tratamento de dengue, seja simples ou grave, são os mesmos adotados em um Cais ou em um hospital.

Na sala vermelha, onde a paciente foi mantida, ela recebeu todos os recursos que necessitava e que teria em uma UTI. A secretaria se solidariza com os familiares e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Técnico de informática morre à espera de UTI, em Goiânia

QUARTO CASO

O genro suspeito de dar um <a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-e-denunciado-por-dar-golpe-de-r-12-milh-es-na-sogra-diz-defesa-1.3202420" target="_blank">golpe de R$ 12 milhões na sogra</a> recebeu o dinheiro ao longo de 5 anos, de acordo com o advogado da vítima, Leonardo Jubé. Segundo ele, os valores foram transferidos entre 2018 e 2022, período em que o genro chegou a morar na casa da sogra junto com a esposa que na época estava grávida. A vítima tem 63 anos e&nbsp;acreditava que estava fazendo uma aplicação, já que o genro&nbsp;trabalha com investimentos em Goiânia. A Polícia Civil investiga o caso.&nbsp;

<cite>Ele foi adquirindo a confiança dela [sogra]. Teve um período em que eles moravam com ela e nasceu a primeira filha do casal. Nesse contexto, ela [sogra] simplesmente transferia dinheiro ou investia no que ele indicava",&nbsp;afirmou o advogado.&nbsp; &nbsp;</cite>

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A Polícia Civil informou que o processo corre em segredo de Justiça e que não irá comentar o caso. O POPULAR entrou em contato com a defesa do genro na manhã desta segunda-feira (25), mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-e-denunciado-por-dar-golpe-de-r-12-milh-es-na-sogra-diz-defesa-1.3202420" target="_blank">Homem é denunciado por dar golpe de R$ 12 milhões na sogra, diz defesa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-denuncia-que-ela-e-amigos-perderam-r-4-milh-es-em-investimento-1.3050456" target="_blank">Jovem denuncia que ela e amigos perderam R$ 4 milhões em 'investimento'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pai-filha-e-genro-s-o-presos-suspeitos-de-furtar-fieis-apos-as-missas-no-santuario-basilica-de-trindade-1.3179011" target="_blank">Pai, filha e genro são presos suspeitos de furtar fiéis após as missas no Santuário Basílica de Trindade</a></div>

De acordo com o advogado, o dinheiro seria fruto de uma herança que a idosa recebeu do pai, que deveria ser dividida para todos os filhos e netos dela no futuro.&nbsp;"Ele levou todo o meu valor líquido, tudo o que eu tinha. Não me conformo. Fiz para ele o que jamais fiz em minha vida inteira”, afirmou em declaração enviada à reportagem pelos advogados. De acordo com a idosa, ela mesma chamou a família para morar na casa dela depois que a filha engravidou.

<cite>Minha filha se casou, engravidou e, como morava em um apartamento pequeno, eu a convidei para morar em minha casa. Ele passava o tempo todo ao meu lado”, disse inconformada.</cite>

A idosa contou que os outros dois filhos que ela tem também saíram prejudicados com o golpe e que agiu em total confiança ao genro.&nbsp;“Assinei contratos sem ler, coisa que nunca havia feito. Agora, só me resta tentar reaver pelo menos parte disso judicialmente”, declarou. O advogado ainda relatou que a vítima tem tido problemas de saúde e está depressiva desde que o processo foi iniciado.&nbsp;

<h2>Pedido de prestação de contas</h2>

Em 2022, a vítima pediu para se inteirar melhor de como aqueles investimentos eram realizados, mas o homem teria apresentado uma resistência negativa e alegações constantes de perda de dinheiro. "Nós tentamos por um bom tempo fazer uma composição e que ele prestasse contas voluntariamente, mas era sempre muito resistente", explicou o advogado&nbsp;Leonardo Jubé.&nbsp;

Em 2023, diante da recusa, o advogado fez uma notificação em cartório para formalizar o pedido para uma sessão de contas. "Recebemos uma devolutiva, uma resposta, que ele não tinha contas a se prestar, que era uma questão familiar, e quem deveria tomar conta das contas era a minha cliente. Em tese que minha cliente administrava mal as contas dela, não sabia o dinheiro que saiu e que entrou", afirmou Jubé.

O advogado ainda disse que conversou com ex-sócios e pessoas que trabalharam com o homem para entender sobre o caso. "Diante dos relatos que nos foram feitos, de que havia uma mistura de contas de investimentos de contas de terceiros para conta pessoal, nós fizemos a denúncia-crime à Delegacia do Idoso", explicou. Uma decisão de primeiro grau, publicada em maio de 2024, estabeleceu que o genro deve prestar contas do dinheiro, segundo Leonardo. Mesmo assim, o homem ainda não apresentou nenhuma justificativa sobre o destino do dinheiro.

(Colaboraram Gilmara Roberto e Ildeu Iussef)

Genro suspeito de dar golpe de R$ 12 milhões na sogra recebeu dinheiro ao longo de 5 anos, diz advogado

INVESTIGAÇÃO

Morreu neste sábado (23) o jornalista Afonso da Conceição Lopes, aos 64 anos, em Goiânia. A informação foi confirmada pelo filho do comunicador, Afonso Rezende por meio de uma publicação nas redes sociais. A causa da morte não foi revelada.&nbsp;

<cite>Pessoal, no dia de hoje meu pai recebeu o chamado da Luz, como ele gostava de dizer, e foi encontrar o nosso Pai Eterno”, escreveu Afonso no comunicado.</cite>

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O velório do jornalista aconteceu neste domingo (24), na funerária Paz Universal, localizada na Avenida Castello Branco, no Setor Coimbra, na região central de Goiânia. O sepultamento está previsto para às 14h, no Cemitério Parque Memorial.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/morte-do-presidente-da-camara-municipal-de-inhumas-gera-comoc-o-nas-redes-sociais-1.3202247" target="_blank">Morte do presidente da Câmara Municipal de Inhumas gera comoção nas redes sociais</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/morre-presidente-do-sindicato-rural-de-anapolis-jose-caixeta-1.3202219" target="_blank">Morre presidente do Sindicato Rural de Anápolis José Caixeta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/morte-de-estudante-de-jornalismo-causa-comoc-o-nas-redes-sociais-1.3202003" target="_blank">Morte de estudante de jornalismo causa comoção nas redes sociais</a></div>

<h2>Comoção</h2>

Natural de Frutal, cidade de Minas Gerais, foi em Goiás que Afonso marcou vidas e deixou saudade. Nas redes sociais, Ana Carolina, sobrinha de Afonso, lamentou a morte do tio e recordou momentos ímpares vividos ao lado dele.&nbsp;

<cite>Tii [como ela o chamava], você foi o melhor tio do mundo. Obrigada por tudo, sinto muito por tudo. Deus (ou a Luz) te receba em festa, até nos encontrarmos novamente”, diz um trecho da homenagem.&nbsp;</cite>

Entre os profissionais de comunicação de Goiás, a notícia da morte de Afonso gerou comoção.Em um grupo nas redes sociais, o apresentador Jordevá Rosa, lamentou a repentina despedida e descreveu Afonso como um "jornalista de muito conteúdo, especialmente na área política".&nbsp;

<cite>Trabalhei com Afonso Lopes dividindo a bancada com ele num programa de entrevista na Band. Sabia como ninguém improvisar e tinha muito conteúdo, especialmente na área política. Fez parte como apresentador do auge do Programa Goiânia Urgente. Descanse em paz", disse.</cite>

<cite>Triste notícia. Afonso era um ícone do jornalismo. Fez história. Fica o legado de um grande profissional e pessoa do bem", lamentou o jornalista e assessor de comunicação Rafael Freitas.</cite>

O Governador Ronaldo Caiado e a primeira-dama Gracinha Caiado disseram por meio de nota que receberam com tristeza o comunicado da morte do jornalista. E afirma que Afonso “era um dos profissionais mais completos da imprensa goiana".&nbsp;

<cite>Durante seus 48 anos de carreira, acumulou êxitos na TV, se destacando no comando do Goiânia Urgente; em jornais, como Diário da Manhã e Jornal Opção; e também em rádios de peso, como a extinta Rádio Anhanguera e a Manchester. Foi um grande cronista da política goiana e, por fim, participou do assessoramento do governo do Estado. Nossos profundos sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu.&nbsp;</cite>

Morre o jornalista Afonso Lopes aos 64 anos em Goiânia

LUTO 

Mabel sobre UTIs

Pacientes morrem à espera de UTI em Goiânia

<div attr-cid="policy:1.3202866" attr-version="policy:1.3202866:1732464228" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3202866" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3202866', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3202866">Mabel sobre UTIs (1.3202866)</a></div>

O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), usou as redes sociais para dizer que convocou reunião de emergência com o secretário de Estado de Saúde, Rasível Santos, e com a equipe de transição, neste domingo (24). A conversa é sobre a falta de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na capital. Na última semana, pelo menos três pessoas morreram esperando leitos.

<cite>Vamos garantir para esses hospitais que eles podem abrir as UTIs deles que Goiânia vai pagar, mês de janeiro a gente começa a pagar. Não podemos deixar gente morrer assim não”, disse Mabel.</cite>

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

O POPULAR solicitou posicionamento à Secretaria Municipal de Saúde, por e-mail enviado às 12h33. Também solicitamos nota à Secretaria de Estado de Saúde, em e-mail enviado às 13h23, sobre a situação dos leitos e sobre a reunião anunciada por Mabel. Não tivemos resposta até a última atualização desta matéria.&nbsp;

O POPULAR noticiou três casos na última semana. Todos estes morreram aguardando um leito de UTI:

<ul>
	<li>Severino Ramos Vasconcelos Santos, de 63 anos. Ele estava com uma fratura no fêmur e aguardava há seis dias por uma vaga em um hospital com leitos destinados a pacientes ortopédicos.&nbsp;</li>
	<li>Katiane Araújo Silva, de 36 anos. Ela havia procurado atendimento há seis dias em dois Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) com suspeita de dengue hemorrágica. Ela morreu dia 22 de novembro.</li>
	<li>Janaina de Jesus, de 29 anos. Ela foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu, após sentir falta de ar, dor no peito, dores de cabeça e vômitos. Quando o quadro agravou, foi internada e aguardava por uma UTI, mas morreu dois dias depois.</li>
</ul>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/em-3-dias-duas-mulheres-morrem-a-espera-de-uti-em-goiania-1.3202609">Em 3 dias, duas mulheres morrem à espera de UTI em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mais-um-paciente-morre-a-espera-de-uti-em-goiania-1.3202700">Mais um paciente morre à espera de UTI em Goiânia</a></div>

<img attr-cid="policy:1.3202864" attr-version="policy:1.3202864:1732464135" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3202864/Proporção para foto do site - 2024-11-24T130207.985.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Severino Ramos Vasconcelos Santos, Katiane Araújo Silva e Janaina de Jesus morreram esperando leitos de UTI (Reprodução / TV Anhanguera / Redes Sociais)

<h2>Dívidas</h2>

A dificuldade de acesso às UTIs pela rede municipal de Saúde de Goiânia acontece há pelo menos sete meses, aponta a coordenadora da área de saúde do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Marlene Nunes.

Em maio deste ano, promotores de Justiça visitaram as unidades de urgência e emergência pré-hospitalar da capital e constataram vários problemas, dentre eles, pacientes que enfrentavam um longo período à espera de leitos. Em 76% dos casos, o prazo de espera era superior a 24 horas. Em outros 53%, as pessoas permaneceram dois dias no local, elevando o risco de morte.

<div attr-cid="policy:1.3202867" attr-version="policy:1.3202867:1732464499" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3202867" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3202867', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3202867">Pacientes morrem à espera de UTI em Goiânia (1.3202867)</a></div>

No mesmo mês, por meio de autorização judicial, o MP-GO teve acesso simultâneo ao sistema de regulação municipal, às informações de oferta de leitos nos hospitais e a quantidade de pacientes em unidades pré-hospitalares aguardando atendimento. "Verificamos 650 pessoas aguardando leitos e, ao mesmo tempo, hospitais com leitos SUS desocupados", diz Marlene.

Segundo a promotora, a explicação desse cenário parte da falta de regularidade da Prefeitura nos pagamentos para os hospitais onde possui leitos contratados, o que ocasiona a redução do acesso aos leitos de internação. "De lá (maio) para cá, as dívidas ainda foram se avolumando", frisa Marlene. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), atualmente, a dívida com prestadores, incluindo as maternidades, é de R$ 139 milhões. Porém, o MP-GO estima que esse valor ultrapasse os R$ 250 milhões.

Como não possui um hospital municipal, com exceção dos leitos para grávidas, puérperas e bebês, a Prefeitura depende dos leitos contratados nos hospitais privados para oferecer UTIs para os pacientes da rede que são adultos. (Colaborou Mariana Carneiro)