Três empresários do comércio atacadista de ouro e produtos minerais se tornaram réus por suspeita de sonegação de mais de R$ 790 milhões em impostos, segundo Ministério Público Federal (MPF). Os sócios, dois homens e uma mulher, da empresa, com sede em Goiânia, teriam feito movimentações e pagamentos não informados à Receita Federal entre os anos de 2016 e 2018, o que impossibilitou o recolhido do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), conforme a denúncia do MPF. A reportagem procurou os empresários investigados para um posicionamento, por e-mail, mas até a última atualização deste texto não obteve retorno. Para o Ministério Público Federal, há elementos que indicam que a conduta dos empresários foi criminosa. Eles são investigados pelos crimes de organização criminosa, receptação qualificada, extração, transporte e comercialização de ouro sem título minerário, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, conforme a denúncia do órgão. Se condenados, além de multa, os sócios podem pegar até 20 anos de prisão, se somadas as penas.