O abastecimento da frota de ônibus elétricos que vai operar no Eixo Anhanguera vai precisar de adequações na carga de energia a ser liberada para a garagem da Metrobus, concessionária que vai operar os veículos. A empresa apresentou um projeto para a Equatorial, empresa de distribuição de energia em Goiás, com o pedido de liberação de carga de 10 megavolt-ampére (MVA) para o abastecimento dos 83 veículos elétricos que devem ser adquiridos até o fim deste ano. Essa potência de energia seria o suficiente para abastecer 800 casas populares com carga até 10 quilowatt (kW) e fator de potência médio de 0,8. O cálculo foi feito, a pedido do POPULAR, pelo presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas Regional de Goiás (ABEE-GO), Petersonn Caparrosa. Segundo ele, 10 MVA é “uma potência bem significativa, grande, inclusive”. “Para termos uma dimensão disso, há condomínios verticais aqui em Goiânia que são atendidos por transformadores cuja potência é de 150 kVA (ou quilovolt-ampère)”, explica. Com isso, a potência calculada pela Metrobus e pedida à Equatorial poderia abastecer 66 condomínios de 13 andares, com quatro apartamentos por andar da capital.