-Imagem (1.1429636)Uma enfermeira, de 32 anos, foi estuprada no caminho para o trabalho na manhã desta segunda-feira (1º) no Setor Jardim Novo Mundo, em Goiânia. As informações são da Rádio CBN Goiânia e foram confirmadas pela reportagem de O Popular. A vítima é casada e mãe de uma criança de 5 anos e diz que quando foi registrar a ocorrência na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), do Centro, teve de esperar por quase três horas para ser atendida por um escrivão, o que contraria a recomendação incorporada à Lei Maria da Penha em dezembro de 2017 para que a recepção e escuta sejam feitas, preferencialmente, por servidoras do sexo feminino.#mc_embed_signup{background:#fff; clear:left; font:14px Helvetica,Arial,sans-serif; } /* Add your own MailChimp form style overrides in your site stylesheet or in this style block. We recommend moving this block and the preceding CSS link to the HEAD of your HTML file. */Newsletter O POPULAR - Receba no seu e-mail informação de confiança* preenchimento obrigatórioNome * Email * A enfermeira estava escalada para o plantão de feriado em um hospital da capital e seguia pela Avenida Anhanguera de motocileta na manhã de hoje, por volta das 6h, como tinha o costume de fazer quase diariamente, quando foi abordada por um motociclista assim que o semáforo fechou.A vítima relatou que o agressor, vestido com uma capa de chuva preta, disse estar com uma arma e que ordenou para que ela subisse na motocicleta em que o homem estava, caso contrário iria matá-la. Na sequência ela foi levada para um matagal, no mesmo setor, onde o homem a agrediu e cometeu o abuso sexual.Depois do crime, a mulher conseguiu ajuda com um senhor que passava pelo local. A motocicleta em que a vítima estava foi encontrada posteriormente em um posto de gasolina.A enfermeira seguiu para a Deam, no Centro de Goiânia, e encontrou o marido, o pai e a irmã no local por volta das 7h30. No entanto, a família fala que ela só foi atendida por um escrivão às 10h30 para registrar o Boletim de Ocorrência (B.O.).“A gente esperava que nesse momento fosse encontrar uma estrutura mais completa, mais apropriada para um caso difícil como esse. A gente pensa que nunca vai acontecer com um filho nosso, mas chegando aqui com a filha toda abalada ficamos revoltados. De qualquer forma quero agradecer a Deus pelo criminoso ter deixado a minha filha viva, porque isso dificilmente acontece”, relatou o pai da vítima à CBN Goiânia.“É um trauma que a gente precisa tratar, precisamos fazer exames para não saber se ela pegou algum tipo de doença e encontrar uma situação dessa no atendimento, que deveria ser rápido, é desumano”, complementou.JustificativaConforme as informações dos profissionais que estavam no plantão desta segunda-feira, apenas dois computadores estavam funcionando e que os equipamentos estavam sendo utilizados para registrar outras ocorrências, o que ocasionou uma demora de aproximadamente 1h.Quanto ao depoimento prestado a um homem, os servidores disseram que no plantão estavam escalados apenas dois homens e que, por isso, não foi possível seguir a recomendação da Lei Maria da Penha para que o atendimento seja realizado preferencialmente por uma mulher.Segundo informações da Rádio CBN Goiânia, quando questionados sobre o fato de uma delegada não estar presente no momento, eles informaram que uma investigadora tinha finalizado o plantão e iria viajar e a outra investigadora estava escalada na Central de Flagrantes e, por isso, não poderia sair antes de fechar todas as ocorrências do local.