O cabo PM Paulo Vitor Coelho Campos, que perdeu a vida em missão na zona rural de Niquelândia, no Norte de Goiás, na madrugada da terça-feira, recebeu todas as homenagens que as forças de segurança poderiam lhe conceder. Os tributos começaram no velório do seu corpo, na Academia da Polícia Militar, no Setor Universitário, e terminaram no sepultamento na manhã desta quarta-feira (12), no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia, onde vivia com sua família. Entre manifestações de reverência e respeito, muito choro de amigos e familiares. Com apenas oito anos nos quadros da Polícia Militar do Estado de Goiás, o cabo Campos, como era chamado na corporação, se esforçou muito para chegar a atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Quando, aos 18 anos, deixou o Tocantins e veio para Goiânia com a intenção de servir o Exército, já sabia que essa era sua vocação. Foi o que contou ao POPULAR uma parente próxima do policial. “Ele amava o que fazia. Ainda no Exército foi para o Haiti e ficou por lá seis meses. Quando retornou, fez o concurso para a PM e sempre procurou se aprimorar.” Entre 2004 e 2017, o Brasil chefiou a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), para onde foram enviados cerca de 37 mil militares, organizados em 26 contingentes em sistema de rodízio.