A rede municipal de Goiânia retomará as aulas 100% presenciais a partir de 19 de janeiro de 2022, início do calendário escolar. A decisão tem respaldo em decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM) nesta quarta-feira (27). O retorno, no entanto, começa ainda este ano. A intenção da Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) é que os estudantes do 5º e 9º anos, que farão a prova do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb,) estejam todos em sala de aula já em novembro.Atualmente, a ocupação das escolas é limitada pela exigência de que as cadeiras dos alunos estejam, no mínimo, a um metro de distância cada. Os professores devem ficar, pelo menos, dois metros afastados dos estudantes. Com o novo decreto, esta limitação deixa de valer.De acordo com o secretário de educação de Goiânia, Welliton Bessa, as condições sanitárias atuais permitem o retorno, que será escalonado. O último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não registrou mortes de terça a segunda. A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 estava em 36% na tarde de quarta.A cobertura vacinal entre os profissionais da educação, em Goiânia, está em 97% com o ciclo completo: 27 mil com duas doses e 642 com o imunizante de dose única.“Iremos fazer essa retomada de maneira planejada e gradativa”, afirmou Bessa, durante evento de lançamento do programa Conecta Educação. Entre as medidas do projeto, está o reconhecimento facial dos alunos e servidores, para terem acesso às escolas. Em relação aos protocolos sanitários, o novo decreto exclui a necessidade de afastamento de um metro entre os alunos e de dois metros entre eles e os professores. Uso de máscara seguirá obrigatório no ambiente escolarA Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME) conclui na semana que vem um levantamento para organizar o processo de retorno integral das aulas presenciais. O uso de máscaras seguirá obrigatório, por enquanto. Mas ainda não há definição em relação aos alunos que, por ventura, queiram permanecer no sistema on-line. São Paulo, por exemplo, decidiu que o ensino presencial é obrigatório. Somente estudantes que apresentarem atestado médico poderão manter as aulas remotas. (Colaborou Joyce Vilela Merhi, estagiária do GJC em convênio com a PUC Goiás)-Imagem (1.2344352)