O programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do governo de Goiás, denominado Cerrado em Pé, um ano após sua efetivação, chegou a 427 propriedades que reservaram um total de 15.917,57 hectares (ha) com mata nativa. Este total, que representa uma área 7,5 vezes o tamanho do Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (2.132 ha), localizado em Goiânia, gerou um pagamento de R$ 8,29 milhões aos proprietários a partir do Fundo Estadual de Meio Ambiente (Fema). Todas as propriedades, nesta primeira etapa do programa, são de dez cidades da região Nordeste, com destaque para Cavalcante, que possui 4.274,67 ha preservados por força da iniciativa. O Cerrado em Pé concede pagamentos anuais a proprietários de imóveis rurais que mantêm áreas preservadas em suas propriedades mesmo sem a obrigação legal, ou seja, excluindo áreas de proteção permanente (APPs) e de reserva legal. Para tal, são concedidos R$ 498 ou R$ 664 por hectare, a depender da modalidade inscrita. O valor maior é pago para a inclusão de áreas que possuem nascente degradada e o proprietário assume o compromisso de repará-la, como com a instalação de cercas, plantio de vegetação nativa e outros. Há um limite de inscrição da área entre 2 e 100 hectares. Neste caso, sete produtores receberam os maiores valores, entre R$ 64.365,83 e R$ 66.418,36.