Atualizado às 18h36A estudante de Arquitetura Susy Nogueira, que morreu após ser estuprada em maio deste ano, teve embolia pulmonar enquanto esteve internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Goiânia Leste, no Setor Universitário, em Goiânia. O laudo histopatológico foi concluído nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Médico Legal (IML) da capital. “Como ela ficou muito tempo internada pode ter contraído a embolia pulmonar”, diz o gerente do IML, Marcellus Sousa Arantes.Marcellus contou que a conclusão do laudo histopatológico é o primeiro dentre os que ainda devem ser emitidos durante a investigação, que é realizada em parceria com o delegado do caso, Washington da Conceição. O laudo cadavérico ainda está pendente. Agora a equipe do IML irá examinar os vídeos para analisar a conduta da equipe médica e do agressor.Em paralelo a isto, os peritos também vão analisar uma cópia do prontuário do atendimento realizado em Susy para ver se as atividades estão dentro das normas técnicas atualizadas. Esta nova etapa deve ser concluída em 45 dias. O gerente disse ainda que o delegado do caso ainda não foi informado oficialmente do resultado do laudo, mas tem acompanhado todo o trabalho.O profissional explicou também que nas amostras recolhidas na universitária não foi encontrado nenhum material genético do suposto agressor. Susy foi internada no dia 16 de maio na UTI do hospital, após sofrer crises convulsivas durante uma aula. Ela foi estuprada na madrugada do dia 17 e o crime registrado por câmeras de segurança. A jovem seguiu internada no local até o dia 26 de maio, quando veio a óbito.A universitária teria contado para uma enfermeira sobre o crime. No entanto, em seguida a jovem foi entubada. Os pais alegam que só ficaram sabendo da agressão horas antes do sepultamento, no velório da estudante. O principal suspeito do crime Ildson Custódio Bastos, de 41 anos, está preso desde o dia 25 de maio. Ele nega as acusações.Correção: Inicialmente, o POPULAR publicou que a embolia pulmonar foi apontada no laudo cadavérico. No entanto, segundo informações repassadas pelo advogado da família da vítima, Darlan Alves Ferreira, o laudo cadavérico continua pendente e o relatório divulgado trata-se do laudo histopatológico.