Um adolescente de 17 anos foi esfaqueado por um colega, da mesma idade, dentro do Colégio Estadual Coronel Pedro Nunes, em Morrinhos, no sul do estado. A briga aconteceu na tarde desta terça-feira (14) e a Polícia Militar foi acionada pela direção da escola.&nbsp;

De acordo com a PM, ao chegar ao local, o adolescente autor das facadas havia sido contido e estava isolado em uma das salas de aula, enquanto a vítima foi&nbsp;levada por testemunhas até o Hospital Municipal de Morrinhos.&nbsp;

A briga que resultou no esfaqueamento teve início na semana passada, após um deles pedir para ver uma tatuagem e houve uma discussão, segundo a PM. Na tarde desta terça (14), os adolescentes estavam cumprindo uma suspensão, quando o suspeito desferiu duas facadas no abdômen do colega.&nbsp;

<cite>Durante o cumprimento da suspensão, onde cada um foi alocado em uma área da escola, sendo um na biblioteca e outro em uma sala realizando atividades. Em dado momento, um funcionário se ausentou da sala onde estava o adolescente que foi vítima do delito. Nesse momento, o autor se valendo de uma faca, que havia trago da sua residência, foi até a sala e golpeou a vítima", disse o delegado&nbsp;Fernando Nogueira Gontijo ao POPULAR.</cite>

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A vítima foi submetida a uma cirurgia no Hospital Municipal de Morrinhos. O POPULAR entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para saber informações atualizadas sobre o estado de saúde do adolescente, mas não teve retorno até a última atualização da matéria.&nbsp;

O estudante suspeito de esfaquear o colega foi apreendido e encaminhado à Delegacia acompanhado de seus responsáveis. O delegado Fernando Nogueira informou que o suspeito foi apreendido, encaminhado à Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais, em Goiânia, e se encontra à disposição da Justiça. O adolescente irá responder pelo ato infracional de tentativa de homicídio.

Em nota a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) disse que os alunos tinham um desentendimento anterior, fora da unidade escolar e a situação vinha sendo acompanhada pelo Conselho Escolar e pelo Conselho Tutelar da cidade (leia a nota na íntegra abaixo).&nbsp;

De acordo com a Seduc/GO, o colégio conta com detector de metais e o fato de não ter sido identificado o objeto cortante será investigado pela superintendência de segurança escolar.&nbsp;

Nota resposta da Secretaria de Estado da Educação de Goiás&nbsp;

Em atenção à solicitação de informações sobre briga envolvendo dois estudantes do Colégio Estadual Coronel Pedro Nunes, de Morrinhos, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:&nbsp;&nbsp;

- Nesta terça-feira, (14/10), um estudante foi ferido pelo colega na escola e, neste momento, passa por atendimento hospitalar. O aluno causador dos ferimentos foi encaminhado à Delegacia acompanhado de seus responsáveis;&nbsp;&nbsp;

- Conforme informações do colégio, os alunos tinham um desentendimento anterior, fora da unidade escolar, o que já havia motivado a suspensão assistida dos dois envolvidos. Toda a situação vinha sendo acompanhada pelo Conselho Escolar e pelo Conselho Tutelar da cidade;&nbsp;&nbsp;

- O Colégio conta com detector de metais e o fato de não ter sido identificado o objeto cortante será investigado pela superintendência de segurança escolar;&nbsp;&nbsp;

- A equipe gestora da escola tomou as providências assim que informada do ocorrido, acionando o socorro médico, os pais/responsáveis pelos alunos, o Conselho Tutelar e as autoridades policiais;&nbsp;&nbsp;

- Ao tomar conhecimento uma equipe da segurança escolar se deslocou para a cidade para acompanhar as investigações; A Coordenação Regional de Educação de Morrinhos também está acompanhando as ações desde o momento do ocorrido;&nbsp;

- Uma equipe multidisciplinar composta por assistente social e psicóloga está acompanhado a família do estudante agredido;&nbsp;&nbsp;

- Todos os esforços da Seduc/GO têm sido feitos com vistas à diminuição dos conflitos e a promoção de uma cultura de paz a partir das escolas da rede pública estadual.&nbsp;

Secretaria de Estado da Educação – Governo de Goiás&nbsp;

Estudante é esfaqueado dentro de colégio por colega

Cidades

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Matéria - Cidades

VIOLÊNCIA

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Dispositivo usado para gravar a intimidade da família (Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

&nbsp;

Uma família encontrou uma câmera escondida dentro do banheiro de casa em Caldas Novas, no sul do estado. AO POPULAR, o delegado do caso, Rogério Moreira, contou que o suspeito de colocar a câmera dentro do cômodo da residência é amigo do filho da proprietária do imóvel. O jovem, de 19 anos, não está preso, mas responderá pelos crimes de registro não autorizado da intimidade sexual e participação de menor em cenas de sexo explícito ou pornografias.&nbsp;

<cite>Ele não está preso, foi cumprido mandado de busca domiciliar, que resultou na apreensão do aparelho celular [do suspeito]. A justiça negou o pedido de prisão”, disse.&nbsp;</cite>

O caso aconteceu no bairro Mansões das Águas Quentes e foi descoberto no dia 29 de setembro. O mandado de busca e apreensão&nbsp;foi cumprido nesta quinta-feira (10).

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Segundo o delegado, o suspeito foi descoberto pois ele apareceu nas imagens gravadas pelo dispositivo enquanto o instalava embaixo da pia do banheiro.&nbsp;

Uma foto do dispositivo, divulgada pela polícia, mostra a bateria, dois cartões de memória, a câmera e o local&nbsp;de armazenamento do cartão de memória. Conforme a PC, no cartão utilizado para gravar as imagens, havia fotos pessoais do jovem. &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/hospedes-encontram-camera-escondida-em-casa-alugada-de-pirenopolis-1.3307545" target="_self">Hóspedes encontram câmera escondida em casa alugada de Pirenópolis</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/funcionaria-encontra-celular-atras-de-papel-o-que-filmava-escondido-no-banheiro-de-empresa-1.3222718" target="_self">Funcionária encontra celular atrás de papelão que filmava escondido no banheiro de empresa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-encontra-camera-escondida-dentro-de-tomada-em-quarto-de-motel-diz-policia-1.3136217" target="_self">Casal encontra câmera escondida dentro de tomada em quarto de motel, diz polícia</a></div>

O celular do suspeito foi apreendido e o caso será investigado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO). Segundo o delegado, o rapaz se manteve em silêncio na delegacia.

<img attr-cid="policy:1.3322542" attr-version="policy:1.3322542:1760104509" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3322542/Proporção para foto do site (8).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Mandado de busca e apreensão foi cumprido nesta quinta-feira (10) (Divulgação/Polícia Civil de Goiás e Reprodução/TV Anhanguera)

&nbsp;

Moradores encontram câmera escondida colocada por amigo em banheiro da casa, diz delegado

INVASÃO DE PRIVACIDADE 

As donas da Affect Centro Clínico e Educacional, em Goiânia, foram indiciadas pela Polícia Civil por um esquema de fraudes contra um plano de saúde no lançamento e cobrança por sessões de terapia que nunca ocorreram. A fisioterapeuta Rafaela Campos Ferreira, de 35 anos, e a fonoaudióloga Juliana Cristina Gonçalves de Menezes, de 48, sócias da clínica, respondem por estelionato majorado (quando é praticado contra entidades como uma operadora de saúde), falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_self">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

O inquérito aponta que o esquema envolvia faturamentos de sessões inexistentes envolvendo uma paciente que estava internada em outro Estado durante o período cobrado junto à operadora. Há também o caso de manipulação de coparticipações (quando o cliente do plano paga um valor além da mensalidade por um serviço) envolvendo outro paciente. Ainda segundo a Polícia Civil, as sócias faziam uso de inserção de declarações falsas em documentos clínico-assistenciais para dar aparência de regularidade a terapias não realizadas e falsificavam assinaturas de profissional de saúde.

A Affect faturava em média R$ 500 mil com serviços prestados a cerca de 70 usuários da Unimed. Mesmo não sendo credenciada ao plano de saúde, a clínica começou os atendimentos em fevereiro de 2021 por meio de guias já pré-autorizadas. A operadora de saúde parou de direcionar novos pacientes para a Affetc e busca formas de fazer o remanejamento respeitando as particularidades de cada beneficiário. Em nota, a cooperativa afirma que mantém processos internos de auditoria e investigação, “com o objetivo de identificar irregularidades e responsabilizar os envolvidos”.

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O caso mais grave identificado pela Polícia Civil foi o de uma criança de três anos de idade, portadora de uma síndrome rara, que começou as sessões de terapia na Affect apenas em janeiro de 2025, segundo a mãe da menina. Porém, a clínica cobrou R$ 50 mil por sessões não realizadas em agosto e setembro. Além disso, neste período do suposto tratamento, a criança estava internada no interior de São Paulo, onde chegou a fazer uma cirurgia. A versão das donas da clínica foi rebatida pela mãe da criança na delegacia.

Rafaela e Juliana afirmaram em depoimento que os lançamentos no nome da criança foram um erro administrativo da secretária, pontual e restrito a setembro do ano passado. Porém, para compensar a falha, deixaram de faturar os meses de outubro e novembro para compensar o que já receberam anteriormente. Uma funcionária da Affect disse que não viu a menina no estabelecimento em 2024. E a mãe da paciente afirmou que por causa do tratamento no interior de São Paulo ela não realizou terapias em Goiânia entre julho e dezembro.

Ainda sobre este caso, as duas sócias argumentaram que o erro foi pontual e não chegou a ser percebido nem pela clínica nem pela auditoria da Unimed. Porém, segundo a Polícia Civil, essa versão se choca com o depoimento de uma funcionária que cita a condução pessoal de Rafaela no faturamento das terapias em nome desta criança. Segundo o delegado Breynner Vasconcelos Cursino, titular da 4ª Delegacia de Polícia (4º DP) de Goiânia, no inquérito, as provas coletadas “desfizeram a tese de equívoco trivial e isento de controle interno”.

O delegado afirmou no relatório final que tanto neste caso como de outra criança as duas indiciadas “se utilizavam de falsificações documentais, assinaturas inautênticas de profissionais de saúde, relatórios médicos elaborados em nome de terceiros sem consentimento, além do uso indevido do carimbo” de uma médica que é parente de uma delas. De acordo com Breynner, elas podem responder por agravante da continuidade delitiva, visto que as fraudes “revelaram unidade de desígnios e repetição do mesmo modus operandi em circunstâncias semelhantes”.

<h2>Outros crimes</h2>

A Polícia Civil também identificou outros crimes, como o uso de assinaturas falsas e carimbo de uma psicóloga que trabalhou na clínica entre julho de 2024 e janeiro deste ano. Esta profissional comentou que durante o tempo que prestou serviço no local era orientada a fazer sessões com até três crianças simultaneamente e que recebia fichas de frequência de pacientes que sequer estavam registrados ou disponíveis para atendimentos. Ela apresentou na delegacia 18 fichas de atendimento que, segundo ela, estavam com sua assinatura falsificada.

Outra mãe contou que, ao contrário do que afirmaram as sócias em depoimento, era a clínica e não a Unimed quem determinava o volume de lançamentos por paciente. Ela também disse que se assustou quando o valor da coparticipação saltou de R$ 1,5 mil para R$ 4,5 mil em fevereiro e março deste ano e, após procurar a clínica para entender o motivo, recebeu na conta do marido três repasses financeiros que somavam R$ 5,4 mil. Em depoimento, esta testemunha disse acreditar que o dinheiro seria para evitar questionamentos.

Essa mesma mãe contou que após não ter uma resposta satisfatória da mudança no valor decidiu mudar de clínica e que prestou queixa na Unimed. A cooperativa a orientou a buscar as folhas de frequência, mas a clínica teria se recusado a fornecê-las. A depoente ainda contou que ficou sabendo de outras mães com as mesmas queixas, mas a Polícia Civil não conseguiu identificá-las durante as investigações. Ela entregou impressões de conversas e extratos para o delegado responsável pelo caso e disse que depois que saiu da Affect nunca foi procurada pelas sócias.

A Polícia Civil também tomou o depoimento de uma mãe que acionou o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) para garantir o atendimento do filho na clínica, pois começou a ter dificuldades depois que a coparticipação começou a variar entre R$ 1 mil e R$ 7 mil. Foi quando a cooperativa tentou reencaminhar o filho dela para outras clínicas, limitando o número de sessões. Essa testemunha confirma a versão sobre os atritos entre as sócias e a psicóloga que denunciou as duas e disse que a psicóloga chegou a orientar que o atendimento fosse em consultório particular.

A médica que é parente de uma das sócias negou as suspeitas contra ela em depoimento, disse que não tem vínculo com a clínica e nem assinou relatórios de encaminhamento para o local, mas admitiu que alguns de seus pacientes podem ter tido terapias realizadas na Affect. Ela reforçou que se isso aconteceu não foi por sugestão dela. Ela também rebateu a acusação da mãe de uma paciente de que os relatórios médicos na Affect eram preenchidos e assinados em seu nome pela irmã que é proprietária.

Uma ex-funcionária que trabalhou durante o período investigado afirmou que a clínica lançava quantidades superiores de sessões às autorizadas pela Unimed, chegando a triplicar esse limite, e que presenciou reclamações de mães sobre faturas de coparticipação muito altas. Segundo ela, quando confrontadas, Rafaela e Juliana atribuíam a responsabilidade ao plano de saúde. Ela ressaltou que a psicóloga citada deixou a clínica após apontar as irregularidades atualmente investigadas e que viu uma das sócias usar carimbo e assinar relatórios em nome da familiar.

<h3>Versões</h3>

A fisioterapeuta Rafaela Campos Ferreira, de 35 anos, e a fonoaudióloga Juliana Cristina Gonçalves de Menezes, de 48, sócias da Affect, negam todas as acusações. Em depoimento na 4ª DP, elas rebateram cada uma das suspeitas. Disseram, por exemplo, que os valores e a quantidade de sessões são definidos pela própria operadora e que não podem alterar estes limites. Sobre o caso da paciente que estava internada em São Paulo, reafirmaram ter sido um erro administrativo de uma secretária.

Sobre os repasses financeiros feitos a uma das mães, afirmaram que foi uma ajuda financeira e que não foi uma espécie de rachadinha, devolvendo parte da coparticipação, ou para silenciar a mulher. Elas negaram qualquer tipo de falsificação de assinaturas, seja da psicóloga ou da média parente citada nas investigações. Ainda sobre a profissional que as denunciou Juliana e Rafaela criticaram a conduta dela, acusando-a de direcionar pacientes para seu consultório particular, o que motivou o desligamento da clínica.

Conforme constam nos depoimentos das mães ouvidas como testemunhas, as duas sócias trabalhavam em outra clínica quando decidiram montar um estabelecimento próprio delas e levaram pacientes já atendidos para lá. Elas ofereciam uma metodologia de tratameto que não era credenciada pela Unimed, mas que a cooperativa aceitava por ser determinada pelos médicos que atendiam estas crianças. No caso, a médica que é parente de Rafaela disse que não indicava a clínica diretamente, mas sim a metodologia que, por coincidência, só a Affect tinha.

O POPULAR entrou em contato com a defesa das donas da Affect, mas a resposta foi que não tinham nada a declarar sobre o indiciamento.

<h3>Danos</h3>

Em nota, a Unimed Goiânia comentou que o maior dano recai sobre as crianças autistas e suas famílias. “Estamos diante de uma fraude contra o hiper vulnerável. Cada sessão inexistente lançada significa o roubo de um tempo precioso, o chamado ‘tempo de ouro’ do desenvolvimento infantil, um período decisivo que não pode ser recuperado. Esse tipo de fraude compromete não apenas a evolução clínica da criança, mas também a confiança e a luta diária das famílias”, afirmou o diretor de Provimento de Saúde, Francisco Albino Rebouças.

As investigações da Polícia Civil começaram a partir de denúncia protocolada na 4ª Delegacia de Polícia (4ª DP) pela Unimed Goiânia e pela psicóloga que teria tido a assinatura falsificada. Na mesma nota, a cooperativa disse que acompanha o andamento do caso e que “reafirma seu compromisso com a ética, a legalidade e a transparência na prestação dos serviços”. “A Unimed Goiânia tem o propósito de proteger seus beneficiários e combater práticas que ferem a ética, e comprometem o futuro de famílias inteiras. O caso segue agora para o Poder Judiciário, que dará prosseguimento às responsabilizações.”

Clínica para crianças autistas é denunciada por fraudes

Investigação

<img attr-cid="policy:1.3319905" attr-version="policy:1.3319905:1759494439" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3319905/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Polícia Civil investiga ex-secretário e outros dois suspeitos por desvio de dinheiro da Prefeitura de Palmelo (Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil prendeu o ex-secretário de finanças de Palmelo, Gilmar Martins Dias Júnior, <a href="https://opopular.com.br/politica/servidor-de-prefeitura-e-suspeito-de-desviar-quase-r-5-milh-es-em-palmelo-1.3294751" target="_self">suspeito de desviar aproximadamente R$ 4,6 milhões dos cofres do município no sudeste de Goiás.</a> Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares.&nbsp;

O POPULAR não conseguiu contato com a defesa do ex-secretário de finanças de Palmelo e dos outros investigados até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

Anteriormente quando houve a denúncia da Prefeitura de Palmelo de que o servidor falsificava extratos bancários para camuflar os desvios, a defesa de Gilmar Martins Dias&nbsp;negou ao POPULAR peremptoriamente todas as suspeitas levantadas contra ele. &nbsp;

“Ele considera que está sendo vítima de uma perseguição e sendo colocado como bode expiatório de uma situação que ele nunca deu causa. O servidor atuou de forma regular como secretário de finanças e oportunamente apresentará a defesa dele e os demais esclarecimentos necessários para desmentir toda essa situação”, disse a defesa do ex-secretário de finanças.&nbsp;

Ao POPULAR, a Polícia Civil informou que todos os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos nesta quinta-feira (2) no município de Palmelo. De acordo com a polícia, os investigados podem responder pelos crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, associação criminosa e lavagem de dinheiro.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/secretario-suspeito-de-desviar-dinheiro-de-palmelo-deixou-carro-e-escritura-de-casa-na-prefeitura-diz-prefeito-1.3295933" target="_self">Secretário suspeito de desviar dinheiro de Palmelo deixou carro e escritura de casa na prefeitura, diz prefeito</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/servidor-de-prefeitura-e-suspeito-de-desviar-quase-r-5-milh-es-em-palmelo-1.3294751" target="_self">Servidor de prefeitura é suspeito de desviar quase R$ 5 milhões, em Palmelo</a></div>

<h2>Entenda o caso&nbsp;</h2>

A investigação da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap) teve início após a Prefeitura de Palmelo identificar que o então secretário, mediante inserção de dados falsos e uso indevido de senhas de outras secretarias, teria manipulado os lançamentos de despesas e desviado aproximadamente R$ 4,6 milhões dos cofres do município.&nbsp; &nbsp;

Durante as investigações, a polícia identificou que o ex-secretário de finanças de Palmelo teria adquirido alguns imóveis e vários veículos de luxos, os quais chegaram a ser transferidos para parentes e terceiros com o objetivo de ocultar os bens provenientes do crime.&nbsp;

A <a href="https://opopular.com.br/politica/secretario-suspeito-de-desviar-dinheiro-de-palmelo-deixou-carro-e-escritura-de-casa-na-prefeitura-diz-prefeito-1.3295933" target="_self">reportagem apurou que Gilmar Martins Dias Júnior era servidor comissionado da Prefeitura</a> Municipal de Palmelo desde 2017. Gilmar trabalhou como: Diretor de Departamento, na Secretaria de Administração e Planejamento, entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018; Tesoureiro, na Secretaria de Administração e Planejamento e Secretaria de Finanças, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020; Chefe de Seção de Tesouraria, na Secretaria de Administração e Planejamento, entre abril de 2021 e janeiro de 2022; Assessor da Secretaria de Finanças, na Secretaria de Administração e Planejamento, entre janeiro de 2022 e agosto de 2022; Diretor II de Departamento de Finanças, na Secretaria de Finanças, entre agosto de 2022 e fevereiro de 2024.&nbsp;

Gilmar assumiu o cargo de Secretário de Finanças em fevereiro de 2024 e, de acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura de Palmelo, recebeu como salário um vencimento de R$ 5 mil mensais até julho de 2025.&nbsp;

O <a href="https://opopular.com.br/politica/servidor-de-prefeitura-e-suspeito-de-desviar-quase-r-5-milh-es-em-palmelo-1.3294751" target="_self">prefeito Renato Damásio Resende (Podemos) informou ao POPULAR</a> que o servidor começou a ter um padrão de vida incompatível com o salário o que levantou suspeitas.&nbsp;

<cite>Veículos de R$ 500 mil, casas com negócios. Me falaram que ele estava ostentando muito. Pedi para fazer uma minuciosa pesquisa rápida e logo a gente detectou já quase R$ 2 milhões. Imediatamente eu mandei bloquear as contas e já fizemos a denúncia na Polícia Civil, Ministério Público e Judiciário”, afirmou.</cite>&nbsp;

Segundo o prefeito Renato Damásio essa prática vinha acontecendo há 15 meses. &nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3319906" attr-version="policy:1.3319906:1759494542" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3319906/Proporção para foto do site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Investigação teve início após Prefeitura de Palmelo identificar desvio de dinheiro dos cofres públicos (Divulgação/Polícia Civil)

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Ex-secretário de Palmelo é preso suspeito de desviar quase R$ 5 milhões da prefeitura

Política

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Matéria - Política

OPERAÇÃO ARCÁRIO

Infinity Cash

<div attr-cid="policy:1.3318563" attr-version="policy:1.3318563:1759241468" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3318563" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3318563', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3318563">Infinity Cash (1.3318563)</a></div>

A Polícia Civil (PC) realiza nesta terça-feira (30) uma operação para combater um golpe milionário aplicado contra um banco. Segundo a investigação, os suspeitos realizaram 285 saques fraudulentos em menos de nove horas, o que gerou um prejuízo de R$ 8 milhões (assista acima alguns registros da operação).

A polícia cumpriu ao todo 26 mandados, sendo 13 de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão. Os locais ficam nas cidades de Goiânia e Aparecida. Os policiais apreenderam dinheiro, cartões e celulares, entre outros objetos.

Visto que os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não localizou a defesa deles até a última atualização desta reportagem. Além disso, o&nbsp;nome do banco que sofreu a fraude também não foi revelado pela polícia.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/suspeito-de-feminicidios-em-rio-verde-usava-colec-o-de-uniformes-de-gari-1.3318433" style="font-size: 12px;" target="_self">Suspeito de feminicídios em Rio Verde usava coleção de uniformes de gari</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policiais-s-o-presos-suspeitos-de-envolvimento-em-esquema-de-explorac-o-sexual-infantil-em-goianira-1.3316939" style="font-size: 12px;" target="_self">Policiais são presos suspeitos de envolvimento em esquema de exploração sexual infantil em Goianira</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-megaoperac-o-contra-grupo-criminoso-ligado-ao-trafico-de-drogas-em-goias-df-e-mais-8-estados-1.3316709" style="font-size: 12px;" target="_self">PF faz megaoperação contra grupo criminoso ligado ao tráfico de drogas em Goiás, DF e mais 8 estados</a></div>

Conforme a PC, os suspeitos se aproveitaram de uma fragilidade no sistema de saque via QR Code nos caixas eletrônicos. O golpe foi aplicado em 2024, mais precisamente entre os dias 31 de outubro e 1° de novembro. A investigação apontou que o grupo realizou saques em pontos comuns, como em um shopping em Goiânia.

À TV Anhanguera, a delegada Bárbara Buttini explicou que, apesar da fraude milionária, nenhum cliente do banco foi lesado.

<cite>Todos eles [os suspeitos] eram correntistas deste banco vítima. Eles exploraram a própria conta. Então, quem suportou esse prejuízo foi o banco. [A instituição] identificou, repassou informações para nós e conseguimos identificar uma organização criminosa de 13 pessoas", afirmou a investigadora.</cite>

Os suspeitos devem responder por furto mediante fraude eletrônica e por associação criminosa. Chamada "Infinity Cash", a operação foi conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), que fica em Goiânia.

<img attr-cid="policy:1.3318552" attr-version="policy:1.3318552:1759238753" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3318552/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-09-30T102436.498.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
À esquerda, itens apreendidos pela polícia. À direita, um dos suspeitos presos. (Divulgação/Polícia Civil (PC))

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