O estudante de direito Luiz Brendo Mac Dovel, de 23 anos, ficou 53 dias preso por engano, em Aparecida de Goiânia. O jovem esteve em Santa Catarina na data em que o crime ocorreu, além de ter o nome parecido, a mesma naturalidade e mesmo ano de nascimento do real suspeito do crime. As mães dos dois também têm o mesmo nome, Lidiane Mac Dovel, e foi a mãe do detido por engano quem alertou as autoridades sobre o erro.

O jovem foi preso no dia 12 de dezembro, quando se apresentou na delegacia para entender porque tinha recebido uma intimação. O alvará de soltura foi expedido no dia 1° de fevereiro e ele solto nesta sexta-feira (2).&nbsp;

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<cite>Quero ir para casa, ficar com a minha família um pouco. Ver como estão as coisas lá em casa, se estão bem. Comer um bolo", disse Luiz à TV Anhanguera no momento em que foi solto.</cite>&nbsp;

A Polícia Civil informou, em nota, que "adota as cautelas cabíveis ao cumprimento dos mandados de prisão, e o devido cumprimento é informado ao Poder Judiciário em até 24 horas". O Tribunal de Justiça de Goiás disse que não vai comentar sobre o caso. Já a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás não respondeu a solicitação de posicionamento até a última atualização desta matéria.

<cite>Eu quero justiça, muita justiça, porque meu filho é inocente. Meu filho fez direito 3 anos, passou em concurso público e eu quero que ele siga a carreira que ele tanto sonhou", disse a mãe, Lidiane.</cite>

Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), a mãe de Luiz Brendo comoveu um policial ao relatar o engano durante uma visita ao filho. O gerente de cartórios da Polícia Penal, Arthur Tabosa Matos, disse à TV Anhanguera que esse tipo de apelo é comum entre os familiares dos presos, mas acreditou em Lidiane.

Ao verificarem, constataram que um outro jovem, com ficha criminal, tinha dados semelhantes aos de Luiz. O juiz foi alertado, entrou em contato com a justiça de Santa Catarina, e confirmaram que o estudante que estava preso não era o responsável pelo crime.

<h2>Crime e coincidências</h2>

O jovem foi preso por uma tentativa de latrocínio, que ocorreu em agosto de 2022, em Santa Catarina. Neste momento, Luiz Brendo realmente estava em Florianópolis (SC), fazendo prova de um concurso público do Exército. Os dois, o suspeito e o inocente, se chamam Luiz Brendo Mac Dovel. A diferença está no último nome: o inocente é ‘do Nascimento’ enquanto o suspeito do crime é ‘dos Santos’.

A mãe deles também tem o mesmo nome, Lidiane Mac Dovel. Os dois nasceram no mesmo ano, 2000, no Pará, mas não na mesma data. O inocente nasceu em 12 de novembro, enquanto o suspeito nasceu em 24 de abril.

Estudante Luiz Brendo Mac Dovel fica preso por engano por ter nome praticamente igual ao de assaltante

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Matéria - Cidades

ENGANO

O morador de Brasília (DF) Jefferson Carlos Silva de Oliveira, de 32 anos, foi preso injustamente em Anápolis quase um mês depois de ter sido confundido com o irmão, Jackson Bezerra da Silva. Ele foi solto nesta quinta-feira (07) após decisão judicial pedindo o relaxamento de sua prisão.O caso teve repercussão, porque mesmo após o esclarecimento dos fatos pela Defensoria Pública, a Justiça de Goiás decidiu, em primeiro momento, não aceitar o pedido de habeas corpus e o réu continuou preso.Jefferson, que possui deficiência mental, foi preso no dia 11 de novembro acusado de roubo à mão armada em Anápolis. No entanto, o crime foi praticado pelo seu irmão, que no momento em que foi detido se identificou com o nome de Jefferson. A mãe de ambos, Tereza Maria Bezerra da Silva, procurou a Defensoria Pública e explicou a situação. Inclusive, informou que Jasckson já estava preso por outros crimes.Um exame papiloscópico, que comparou as digitais da pessoa presa em flagrante com as de Jefferson, desfez a confusão. Além disso, decisões judiciais antigas sobre o verdadeiro ladrão já diziam que ele tinha o hábito de utilizar o nome do irmão para praticar delitos.No entanto, um primeiro pedido de habeas corpus foi negado pelo juiz Jairo Ferreira Júnior, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Anápolis. Na decisão, de 1º de dezembro, ele afirma que não haviam pressupostos para aceitar a soltura e que o habeas corpus não seria a via mais adequada para aquele pedido. A Defensoria entrou, então, com um ofício pedindo o afrouxamento da prisão de Jefferson, que foi aceito.

Deficiente preso no lugar do irmão consegue liberdade

Além da Marginal Botafogo, outras vias de Goiânia também ficaram intransitáveis com as chuvas desta terça-feira (14). Houve registros de problemas nas avenidas Portugal e T-1, Alameda dos Buritis, Rua 56-A e na BR-153, além da Avenida 87, no Setor Sul. A via já possui histórico de alagamentos na capital e, em setembro do ano passado, recebeu obras de ampliação da rede de drenagem, entre a Rua 132 e a Avenida Cora Coralina ao custo de R$ 400 mil. A ideia é que com o aumento das galerias, o volume de chuvas que cai na região seria absorvido mais rapidamente pelo sistema, sem causar alagamentos, o que não ocorreu.

A situação já tinha ocorrido na chuva do dia 27 de outubro. Na época, a Prefeitura informou que a obra atendeu o que se pretendia, com o escoamento mais rápido da água da chuva, o que não ocorria até então, mesmo com uma precipitação atípica. Nesta terça-feira (14), um homem chegou a ficar no meio do alagamento e quase foi levado pela enxurrada, sendo salvo por populares, que jogaram uma corda para que ele chegasse até a calçada. O alagamento ocorreu exatamente na região da Avenida Cora Coralina, onde ocorreram as obras.

Avenida 87, no Setor Sul, volta a sofrer com alagamentos

Meio ambiente

Chuvas intensas voltaram a causar estragos na Marginal Botafogo nesta terça-feira (14). A Secretaria de Engenharia de Trânsito de Goiânia (SET) informou que a via foi interditada em quatro pontos, sendo três deles no Complexo Viário da Jamel Cecílio, onde o Córrego Botafogo transbordou nesta tarde, como já havia ocorrido no dia 27 de outubro do ano passado.

Houve proibição de tráfego no sentido sul-norte e no sentido norte-sul na altura do complexo, em razão de carreamento de solo na pista; também teve interdição parcial após a alça que dá acesso à Avenida D, no Jardim Goiás, por desmoronamento de terra. A parte de baixo do complexo chegou a ser interditada por conta da lama, mas foi liberada no período da noite.

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Motociclista tenta enfrentar alagamento na Marginal Botafogo (Wildes Barbosa)

 
Nesta terça-feira, a região do complexo viário ficou intransitável. Mesmo assim, alguns condutores tentaram enfrentar o alagamento, com o nível da água chegando a atingir a altura da maçaneta das portas dos veículos. Um carro de cor prata não conseguiu passar e a motorista se arriscou descendo do veículo, tentando empurrá-lo para uma região menos alagada. Após um tempo, ela recebeu ajuda de populares para movimentar o veículo.

 
Nas redes sociais, a população registrou outros pontos de alagamento na marginal. O motoboy Wellington Tomé dos Santos, de 38 anos, que passava na ponte da Avenida Leste-Oeste, filmou um motociclista ilhado. “Olhei a quantidade de água que estava na marginal e reparei que tinha uma pessoa no meio, entre as duas pistas. Era um motoqueiro no espaço que fica embaixo da ponte da Av. Independência. Foi aí que eu resolvi gravar”, relatou ao POPULAR.

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Marginal transbordou na parte de baixo do Complexo Viário da Jamel Cecílio; após a chuva, as pistas foram interditadas nos dois sentidos (Wildes Barbosa / O Popular)

 
Recorde de chuvas

Nos últimos três dias, a capital recebeu 90,5% do total de chuvas esperado para todo o mês de janeiro, de acordo com a medição feita no pluviômetro do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), localizado na Câmara Municipal de Goiânia. Entre domingo (12) e terça-feira (14), o local recebeu 224,4 milímetros (mm) de chuva e o esperado para todo o mês é de 247,8 mm. Se somados os 14 dias passados de janeiro, o valor já ultrapassa a média e chega a 274,4 mm<a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-registra-maior-chuva-em-24h-em-19-anos-diz-climatempo-1.3219973">. Em dados históricos, a chuva na região Central da capital é a segunda maior da história </a>entre os dias 12 e 13, quando se teve o registro de 135,5 mm, estando atrás apenas da chuva de 9 de dezembro de 2005, quando foi verificado 136,6 mm na estação da Avenida Paranaíba.

Gerente do Cimehgo, André Amorim explica que na última semana, e também nesta, houve a formação de uma zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que ocorre devido um bloqueio atmosférico, com sistema se mantendo permanente nas mesmas áreas por vários dias consecutivos. Ele conta que essa ZCAS, atualmente, já está mais na altura do Estado do Tocantins, mas, para o Cimehgo, a presença desta zona de convergência com a combinação do calor e umidade que vem da Região Norte do Brasil, formou áreas de instabilidade na parte centro e norte do País, o que seria a causa das chuvas intensas nos últimos dias e que devem se prolongar até o final da semana. 
 
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Motorista que tentava remover carro é auxiliada por populares na Marginal Botafogo (Wildes Barbosa)

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Para ter ideia, nesta terça-feira (14), dos 16 pontos monitorados na capital com pluviômetros, em metade houve registro de chuvas acima de 30 mm de precipitação. Na segunda-feira (13), o mesmo já havia ocorrido, enquanto no domingo (12) isso aconteceu em 15 locais. Naquele dia, foram registradas chuvas acima de 50 mm em 10 pontos, sendo 134,8 mm na Câmara Municipal, 96 mm no Setor Campinas, 97,2 mm no Setor Sul e 158,4 mm no Setor Perim. 
 
No domingo (12), a Marginal Botafogo também sofreu com interdição, mas em razão da queda de uma árvore e deslizamento de terra. O problema teria sido causado pelos resíduos acumulados nas galerias pluviais do entorno da via, de acordo com as informações da Defesa Civil à época.

Sobre as interdições desta terça-feira (14), elas ocorrem em locais próximos ao que houve na chuva do dia 27 de outubro passado. Na época, teve interdição e necessidade de obras na região da Avenida D, mas ao longo do canal da Marginal, entre a Avenida A e a Rua 243, no mesmo sentido sul-norte. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) da gestão anterior do Paço Municipal anunciou a reconstrução do muro de gabião que sustenta a parede do canal do córrego, que duraria 15 dias, mas foi finalizada em 5 dias. 
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Caos na Marginal Botafogo resume efeitos da chuva em Goiânia (Wildes Barbosa)

Ressalte-se ainda que entre 2018 e 2019, na gestão Iris Rezende, a Marginal Botafogo passou por uma reconstrução em 17 pontos que eram considerados críticos, incluindo a troca de todo o canal do córrego, que passou a ser em formato de U e não mais em V. Na época, entendia-se que não haveria mais problemas na via, que sofria com constantes alagamentos. Até 2016, os transbordamentos e deslizamentos na marginal ocorriam nas proximidades da Avenida Independência e da Rua 44.

Chegou a existir, na Prefeitura de Goiânia, um grupo de gerenciamento de crise durante as chuvas, para monitoramento da via com a intenção de verificar a necessidade de interdição se a chuva fosse mais intensa. Mas não houve interdição.

A obra se concentrou entre a Jamel Cecílio e a Goiás Norte, visto que o complexo viário só foi realizado posteriormente. O complexo foi finalizado em 2021 e o prolongamento até a Avenida 2ª Radial foi entregue em 2022. (Colaborou Gabriela Lima) 
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Caos na Marginal Botafogo resume efeitos da chuva em Goiânia (Wildes Barbosa)

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Na Avenida 87, homem foi resgatado por populares com o auxílio de uma corda(Divulgação)

<h2>Avenida 87, no Setor Sul, volta a sofrer com alagamentos</h2>

Além da Marginal Botafogo, outras vias de Goiânia também ficaram intransitáveis com as chuvas desta terça-feira (14). Houve registros de problemas nas avenidas Portugal e T-1, Alameda dos Buritis, Rua 56-A e na BR-153, além da Avenida 87, no Setor Sul. A via já possui histórico de alagamentos na capital e, em setembro do ano passado, recebeu obras de ampliação da rede de drenagem, entre a Rua 132 e a Avenida Cora Coralina ao custo de R$ 400 mil. A ideia é que com o aumento das galerias, o volume de chuvas que cai na região seria absorvido mais rapidamente pelo sistema, sem causar alagamentos, o que não ocorreu.

A situação já tinha ocorrido na chuva do dia 27 de outubro. Na época, a Prefeitura informou que a obra atendeu o que se pretendia, com o escoamento mais rápido da água da chuva, o que não ocorria até então, mesmo com uma precipitação atípica. Nesta terça-feira (14), um homem chegou a ficar no meio do alagamento e quase foi levado pela enxurrada, sendo salvo por populares, que jogaram uma corda para que ele chegasse até a calçada. O alagamento ocorreu exatamente na região da Avenida Cora Coralina, onde ocorreram as obras.

Caos na Marginal Botafogo resume efeitos da chuva em Goiânia; veja fotos

O governador Ronaldo Caiado (UB) criticou o que chamou de “bateria de mísseis “ do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na ação administrativa com <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-vetos-de-lula-a-projeto-sobre-dividas-dos-estados-1.3220072" target="_blank">demandas de Goiás</a>. Segundo Caiado, o petista estaria negando atendimentos ao governo goiano por conta do posicionamento oposicionista do pré-candidato à presidência.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

“Não foi só um ataque. É uma bateria de mísseis sobre Goiás, né?”, afirma Caiado. O governador cita a revogação do empréstimo junto ao Banco Mundial; a retirada do estado dos leilões das rodovias federais e falta de verba prometida para obras do PAC, como ao Complexo Oncológico de Referência (CORA), e o atraso em pagamentos que somam ao menos R$ 850 milhões, por medicamentos de alto custo e serviços já prestados.

“Não esperava esse comportamento até porque eu sempre tratei todos os prefeitos em Goiás independente das suas siglas partidárias. Eu não imaginava que você, por ter posições contrárias, sofreria esse tipo de retaliação em não atender o estado naquilo que é prerrogativa do estado”, diz.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-vetos-de-lula-a-projeto-sobre-dividas-dos-estados-1.3220072" target="_blank">Caiado critica vetos de Lula a projeto sobre dívidas dos estados</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/direita-embaralha-nomes-e-da-respiro-a-base-aliada-de-lula-1.3219298" target="_blank">Direita embaralha nomes e dá respiro a base aliada de Lula</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/estado-amplia-as-relac-es-diplomaticas-1.3218955" target="_blank">Estado amplia as relações diplomáticas</a></div>

“Um homem que vem de uma experiência de terceiro mandato, não deveria ter mais esse tipo de política. Eu acho que isso aí é uma política que não dá certo em lugar nenhum do mundo. É algo que mostra que ele não está sabendo construir. Está aí a popularidade dele caindo a cada dia que passa”, finaliza.