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Estudante que denunciou ter sido estuprada por vereador gravou conversa em motel: 'Só quero trabalha

Webstories - Estudante que denunciou ter sido estuprada por vereador diz que viajava a trabalho

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A estudante de 25 anos que&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/estudante-denuncia-que-foi-estuprada-por-vereador-durante-agenda-de-trabalho-1.3343274" target="_self">denunciou ter sido estuprada pelo vereador Éder Alberto Jorge Pimenta (MDB),</a>&nbsp;presidente da Câmara Municipal de Urutaí, na região sudeste de Goiás, gravou a conversa em motel. Na gravação, a estagiária diz: 'Eu&nbsp;não quero Éder, por favor! Eu não quero, só quero trabalhar e cuidar da minha filha'.

Em depoimento a jovem disse que viajava a trabalho&nbsp;ao município de Pires do Rio, na região sudeste do estado, quando foi violentada. Conforme o relato da jovem, ela foi coagida com uma arma de fogo a praticar o ato e ameaçada para não denunciar o caso.&nbsp;

O POPULAR&nbsp;entrou em contato com a Câmara Municipal de Urutaí por e-mail, mas não teve retorno até a última atualização da matéria. Em nota enviada à&nbsp;TV Anhanguera,&nbsp;a Casa disse que não havia nenhum registro oficial de evento em Pires do Rio no dia 24 de novembro e o carro usado na ocasião era o do político.&nbsp;

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Caso aconteceu durante viagem a trabalho para Pires do Rio; Câmara Municipal de Urutaí informou que não havia registro de evento oficial na data (Reprodução/Facebook Eder Pimenta)

O&nbsp;advogado do vereador, Marcelo Godoi disse que, até o momento, não há qualquer condenação ou decisão judicial que confirme as acusações. Acrescentou que não há informação formal sobre o uso de arma de fogo e que o seu cliente 'está colaborando integralmente com as autoridades e confia no devido processo legal para esclarecer a verdade real dos fatos'&nbsp;(leia a nota completa no final da matéria).&nbsp;

Ao&nbsp;POPULAR, a Polícia Civil (PC) informou nesta terça-feira (2), por meio de nota, que o caso está sendo investigado e segue em segredo de Justiça&nbsp;(leia a nota completa na íntegra).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/estudante-denuncia-que-foi-estuprada-por-vereador-durante-agenda-de-trabalho-1.3343274" target="_self">Estudante denuncia que foi estuprada por vereador durante agenda de trabalho</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/vereador-e-suspeito-de-empurrar-e-intimidar-funcionario-que-prestou-depoimento-contra-ele-em-comiss-o-1.3144068" target="_self">Vereador é suspeito de empurrar e intimidar funcionário que prestou depoimento contra ele em comissão</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/vereador-e-suspeito-de-matar-eletricista-durante-cavalgada-1.3284277" target="_self">Vereador é suspeito de matar eletricista durante cavalgada</a></div>

<h2>Entenda o caso&nbsp;</h2>

O&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/estudante-denuncia-que-foi-estuprada-por-vereador-durante-agenda-de-trabalho-1.3343274" target="_self">caso aconteceu no dia 24 de novembro,</a>&nbsp;durante uma viagem ao município de Pires do Rio, conforme o depoimento da jovem. A vítima, que é estudante e presta serviços de marketing para a Câmara de Urutaí, contou que acompanhava o vereador junto com outra servidora para a produção de um vídeo publicitário para a Casa Legislativa.&nbsp;

Ao chegarem à cidade, o vereador deixou a servidora com outra funcionária e seguiu com a vítima para a saída do município, ocasião em que ela foi obrigada a entrar com ele em um motel, de acordo com a denúncia. Segundo a estudante, ela foi coagida com uma arma de fogo, momento em que o parlamentar disse: 'Fala baixo, fica quietinha, vamos entrar e só conversar'.&nbsp;

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De acordo com o depoimento da jovem, ao entrarem no quarto, ainda sob a mira da arma, ela foi estuprada. Sem sinal de telefone, a vítima disse que a única coisa que pensou no momento foi em colocar o celular para gravar o áudio.&nbsp;

Ao&nbsp;POPULAR,&nbsp;o namorado da vítima contou que a gravação tem cerca de 25 minutos e está sob o poder das autoridades.&nbsp;

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Nota defesa do vereador&nbsp;

“Sou advogado do acusado e esclareço que ele permanece amparado pelo princípio constitucional da presunção de inocência. Não há, até o momento, qualquer condenação ou decisão judicial que confirme as acusações formuladas.&nbsp;

Também é importante pontuar que não procede a alegação de uso de arma de fogo, informação que não consta na denúncia formal nem encontra respaldo no inquérito instaurado.&nbsp;

O caso está sendo regularmente investigado pela Polícia Civil, instituição competente para apurar os fatos com seriedade e imparcialidade. O acusado está colaborando integralmente com as autoridades e confia no devido processo legal para esclarecer a verdade real dos fatos.”&nbsp;

Dr. Marcelo Godoi - Advogado&nbsp;

Nota da Polícia Civil

'A Polícia Civil de Goiás informa que foi noticiada dos fatos, e o caso é investigado pela Delegacia de Pires do Rio - 9ª DRP. As investigações estão em andamento e prosseguirão sob sigilo até a conclusão do Inquérito Policial.'

Goiânia, 2 de dezembro de 2025.

Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás / PCGO

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Uma mulher foi morta a facadas pelo companheiro de 37 anos na Vila Montecelli, em Goiânia, na sexta-feira (26). A Polícia Civil relatou que o suspeito do crime foi preso e autuado em flagrante por feminicídio. Segundo a corporação, o casal estava junto há cerca de dois anos. Durante a prisão, ele chegou a contar o que aconteceu na noite do crime.

"Nós estávamos brigando, eu vi a faca e dei a facada nela. Eu dei três facadas nela", disse o homem.

De acordo com a Polícia Militar, depois do crime, ele fugiu em um veículo de propriedade do pai dele. "Após diligências, o suspeito foi localizado em uma residência e confessou o crime", citou a corporação. A PC informou que instaurou inquérito para apurar os fatos e o pai do investigado também foi ouvido. "A investigação está em andamento", emendou.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-e-preso-suspeito-de-estuprar-mulher-a-caminho-do-trabalho-1.3353294" target="_self">Homem é preso suspeito de estuprar mulher a caminho do trabalho</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/atendente-encontrada-morta-dentro-de-casa-foi-estuprada-e-estrangulada-pelo-companheiro-da-tia-diz-delegado-1.3352595" target="_self">Atendente encontrada morta dentro de casa foi estuprada e estrangulada pelo companheiro da tia, diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/morre-tainara-arrastada-por-1-km-acusado-pode-ter-pena-maior-1.3354237" target="_self">Morre Tainara, arrastada por 1 km; acusado pode ter pena maior</a></div>

À PM, ele alegou que a motivação foi uma suspeita de traição da mulher. O homem salientou que, no passado, respondeu por assassinato, porte de arma de fogo, tráfico de drogas e roubo. Agora, o investigado passará por audiência de custódia na tarde deste sábado (27), informou a Defensoria Pública de Goiás, que deve representá-lo.

<h2>Socorro à mulher esfaqueada pelo companheiro</h2>

O Corpo de Bombeiros Militar foi chamado para socorrer a mulher, mas citou que a encontrou com múltiplos hematomas na face, ausência de sinais vitais, sem movimentos respiratórios, pele fria e pupilas midriáticas. A morte foi constatada às 20h pelo médico da equipe.

Mulher é morta a facadas pelo companheiro em Goiânia, diz polícia

Femenicídio 

Previsão do tempo na região Sudeste para sábado (27)

A morte de Tainara Souza Santos, de 31 anos, atropelada e arrastada por cerca de um quilômetro na zona norte de São Paulo em 29 de novembro, deve levar ao aumento da pena à qual o motorista do carro pode cumprir em caso de condenação. Douglas Alves da Silva, apontado pela polícia como a pessoa que dirigia o veículo, é réu por tentativa de feminicídio, mas deve passar a responder pelo crime consumado.

Tainara havia tido as duas pernas amputadas e passado por cinco cirurgias para ajudar na reconstrução das lesões geradas pelas amputações. Devido à complexidade dos ferimentos, ela ficou intubada desde o dia do acidente. Morreu na noite desta quarta-feira (24), após ficar 25 dias internada.

Até agora, o motorista estava sujeito a uma redução de um a dois terços do tempo total de pena. É o que prevê o Código Penal para casos em que o crime não se completa, por motivos alheios à vontade do autor. Douglas teria pena máxima de aproximadamente 26 anos e 8 meses em caso de condenação. Com a morte confirmada, ele pode receber uma pena de até 40 anos.

Cabe ao Ministério Público fazer um aditamento à denúncia contra o motorista, para incluir o atestado de óbito da vítima no processo e pedir a mudança da tipificação do crime. De acordo com a investigação conduzida pelo delegado Luiz Gonçalves Dias Filho, Douglas teve uma briga com um homem que acompanhava Tainara e tentou matar os dois por ciúme. Segundo testemunhas ouvidas e o advogado da família da vítima, Douglas e Tainara tiveram um breve relacionamento no passado.

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Relembre crime do cantor goiano Lindomar Castilho, que assassinou ex-esposa no palco e chocou o Brasil</a></div>

O homem que acompanhava Tainara conseguiu se esquivar e não foi atropelado, mas sofreu lesões ao tentar se proteger. Douglas negou à polícia que o atropelamento tenha sido proposital e afirmou que não conhecia Tainara ou seu acompanhante. Ele disse, ainda, não ter percebido os alertas de outros motoristas de que a vítima estava sendo arrastada pelo seu veículo e, também, que deixou o local com medo de ser agredido.

“É evidente que essa investigação no âmbito policial é fundamental para formatar a convicção do Ministério Público”, diz o advogado Fernando Castelo Branco, criminalista há mais de 30 anos. Os depoimentos coletados pela polícia são essenciais para diferenciar o homicídio do feminicídio, crime que só se caracteriza quando o motivo da morte tem relação com o fato de a vítima ser muher.

O promotor Leonardo Sobreira Spina diz na denúncia que Douglas utilizou recurso que dificultou a defesa das vítimas – que foram surpreendidas pela agressão e não puderam esboçar reação. Diz também que o motorista “agiu pelo torpe sentimento de vingança, pois pensava que havia relacionamento afetivo” entre as duas vítimas.

Esses agravantes – motivo torpe e dificultar a defesa da vítima – podem aumentar a pena, cada uma, em cerca de um sexto. “Iríamos precisar muito do depoimento da Tainara neste momento”, disse o advogado Fábio Costa, que defende a família de Tainara. “Na parte jurídica, contávamos muito com o depoimento dela sobre o relacionamento dela com o Douglas. Ninguém sabe precisar o que aconteceu e como aconteceu.”