Um relatório técnico sobre o monitoramento geotécnico do Aterro Sanitário de Goiânia, realizado a partir das especificações da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), concluiu que a estrutura do maciço de resíduos sólidos apresenta condições de estabilidade satisfatórias. O documento, feito pela empresa Raiz Inteligência Ambiental e Georreferenciamento, subcontratada pela Engenharia Service Projeto & Consultoria, comparou dados coletados em duas campanhas topográficas realizadas entre setembro e novembro deste ano. A recomendação para de que esse mesmo estudo seja feito a cada dois meses para o acompanhamento do maciço de resíduos. O principal critério para avaliar a estabilidade do aterro é o chamado fator de segurança (FS), que é definido a partir da norma 11682 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Como se trata de uma estrutura considerada de nível de segurança alto, a norma exige um FS mínimo global de 1,5. As análises de estabilidade foram feitas em quatro seções críticas do maciço (A, B, C e D), que são os locais da montanha de resíduos que podem ter maior instabilidade, ou seja, com risco de desmoronamento ou existência de vácuos, o que pode ocasionar explosões devido à presença de gases.