Doutor Pedro Lemos, durante apresentação congresso anual da European Society of Cardiology (ESC), em Madrid (Divulgação / Hospital Albert Einstein) Um estudo inédito liderado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, em parceria com o Ministério da Saúde, apontou riscos da suspensão precoce do uso de aspirina nos primeiros meses após um infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC). A pesquisa acompanhou por um ano mais de 3,4 mil pacientes, e contou com a participação do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia - Iris Rezende Machado (HMAP). A conclusão foi que, embora a retirada do medicamento reduza sangramentos, ela aumenta o risco de eventos cardiovasculares graves. O estudo, denominado NEO-MINDSET, foi destaque no congresso anual da European Society of Cardiology (ESC), em Madrid, na Espanha, que encerrou no dia 1º de setembro. Liderado pelo cardiologista Pedro Lemos, de São Paulo, o artigo também foi publicado no New England Journal of Medicine (NEJM), uma das maiores revistas científicas do mundo.