O ex-prefeito de Formosa, Gustavo Marques de Oliveira, que foi gestor entre os anos de 2021 e 2024, é&nbsp; investigado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) suspeito de praticar desvio de dinheiro da prefeitura para pagar dívidas pessoais. A operação foi realizada na última quinta-feira (27) e, de acordo com o MP, o objetivo era investigar delitos contra a administração pública, uso de documento falso, corrupção e lavagem de dinheiro.

Correção: O Popular errou ao informar que mandados de prisão foram cumpridos. A informação correta é de que mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O texto foi atualizado às 18h50. &nbsp;

A reportagem não conseguiu localizar a defesa até a última atualização desta reportagem e não teve retorno do ex-prefeito de Formosa, Gustavo Marques.&nbsp;

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De acordo com o Ministério Público, as provas reunidas contra o suspeito apontam que ele devia aproximadamente R$ 1,5 milhão para o agiota Luiz Carlos de Lima, conhecido como Peixe, que foi assassinado em 2024 por terceiros.

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Segundo o MP, para pagamento de parte da dívida, o ex-gestor supostamente utilizou dinheiro público do município para doar imóveis para familiares do agiota. Conforme o órgão, o ex-prefeito contou com o apoio de servidor municipal na ação. 
 
Mandados de busca e apreensão foram realizados pelo MP e pela Polícia Civil (PC) nas casas e no local de trabalho dos investigados. De acordo com o MP, em caso de condenação, os suspeitos terão penas que podem chegar a 20 anos de prisão.&nbsp;

Ex-prefeito de Formosa é suspeito de doar lotes da prefeitura para pagar dívida com agiota

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Matéria - Cidades

Desvio de dinheiro 

A servidora pública do município de Goiatuba Raquel Vieira Inácio foi condenada a pagar R$ 104.741,85 e ainda perder o cargo após desviar recursos da Fundação de Ensino Superior (Fesg), entidade pública mantenedora do Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado). Conforme a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), a servidora lançava pagamentos maiores que o próprio salário em sua conta bancária e depois apagava a atividade do sistema.&nbsp;

O POPULAR entrou em contato com a defesa da Raquel, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. A Prefeitura de Goiatuba e a UniCerrado também não responderam a solicitação.

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De acordo com o MPGO, os desvios ocorreram 15 vezes entre 2016 e 2018, quando ela atuava como chefe de divisão de Recursos Humanos do UniCerrado. Por meio dos sistemas próprios da instituição e com o uso de senha intransferível, Raquel lançava os pagamentos do seu salário, mais um acréscimo de valores que só aumentavam ao longo dos meses, segundo a promotoria.

A denúncia descreveu que, em fevereiro de 2016, quando começaram os desvios, foi creditado na conta dela R$ 2.683,31 a mais que seu salário. Em junho do mesmo ano, foi desviado R$ 10.707,18. O maior valor ocorreu um ano depois, quando foi lançado R$ 17.653,63 em sua conta, mas a Polícia Civil apurou que R$ 11.352,68 eram provenientes da fraude.&nbsp;&nbsp;

<h2>Descoberta&nbsp;</h2>

Os desvios continuaram até 2018, quando um professor descobriu, em agosto daquele ano, que houve um lançamento do seu 13º salário no mês de abril, mas que não foi depositado em sua conta.&nbsp;&nbsp;

A ação descreve que foi solicitado à Caixa Econômica Federal o relatório de lançamentos em contas dos servidores da FESG, realizado no dia 2 de abril de 2018, a qual comprovou que a Raquel havia feito o lançamento do adiantamento salarial, consequentemente, creditado em sua conta. Também foi descoberto que outro servidor foi vítima do mesmo esquema.&nbsp;

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<h2>Condenação&nbsp;</h2>

De acordo com a denúncia, Raquel negou que tenha praticado os desvios financeiros e sustentou que os valores eram decorrentes de gratificações. Acrescentou ainda que existia um ressentimento com a direção da FESG e que eles também poderiam ter acessado e alterado as informações inseridas no sistema.&nbsp;

Contudo, a Justiça entendeu que a servidora foi a única a realizar os desvios de R$ 104.741,85, uma vez que ela tinha a senha pessoal e intransferível.&nbsp;

Assim, Raquel foi condenada a uma pena de 3 anos e 4 meses de reclusão e 40 dias/multa, que poderão ser cumpridos em regime aberto. Ela terá que pagar ainda cinco salários mínimos (R$ 7.590) a ser destinado pelo Juízo da Execução, além de prestar serviços à comunidade de 1h por dia.&nbsp;

Ela ainda deverá restituir o valor desviado de R$ 104.741,85, com juros e correção, mais os custos processuais. Por fim, foi determinada a perda do cargo público. O MPGO disse que recorreu da sentença, buscando o aumento da pena.&nbsp;

Servidora pública é condenada a perder o cargo e pagar mais de R$ 100 mil após desviar recurso da Prefeitura de Goiatuba

SENTENÇA

Um homem foi preso suspeito de desviar mais de R$ 1,2 milhão da granja de ovos que trabalhava em Leopoldo de Bulhões, na Região Metropolitana de Goiânia.&nbsp;De acordo com o delegado Leonardo Sanches, ele era gestor de cartões corporativos e se aproveitou do cargo que ocupava para utilizar cartões corporativos de ex-colaboradores e até mesmo de funcionários fictícios cadastrados por ele para desviar dinheiro.

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O investigado foi preso pela Polícia Civil (PC) na sexta-feira (14), na casa dele, em Bonfinópolis, a 25 km de Leopoldo de Bulhões.&nbsp;O nome do suspeito não foi informado pela polícia. Por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.&nbsp;O POPULAR&nbsp;entrou em contato com a empresa de ovos, mas a granja não se posicionou sobre o caso até a última atualização deste texto.

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<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-que-matou-empresaria-ligou-para-familia-dizendo-ter-feito-uma-besteira-diz-delegada-1.3241239" target="_blank">Homem que matou empresária ligou para família dizendo ter feito uma besteira, diz delegada</a> 
 
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<a href="https://opopular.com.br/cidades/funcionario-e-suspeito-de-falsificar-notas-fiscais-para-desviar-mais-de-r-130-mil-de-empresa-1.3241210" target="_blank">Funcionário é suspeito de falsificar notas fiscais para desviar mais de R$ 130 mil de empresa</a></div>

De acordo com a polícia, o funcionário desviava dinheiro de 2022 a 2023.&nbsp;Durante a investigação, a polícia descobriu que o ex-funcionário pegava os cartões e fazia compras em estabelecimentos comerciais. Segundo a polícia, o suspeito utilizou o cartão em um comércio e mais de R$ 700 mil foram devolvidos para conta bancária dele via PIX.

A PC informou que o investigado pediu demissão da empresa de ovos em 2023, com medo de ser descoberto.&nbsp;A corporação informou que outros envolvidos no caso ainda estão sendo investigados.

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Viatura da Polícia Civil (Divulgação/ Polícia Civil)

<h2>Bens sequestrados</h2>

De acordo com o delegado, o suspeito usou o dinheiro desviado para comprar um carro e montar uma academia de ginástica em Bonfinópolis.&nbsp; 
 
Além do mandado de prisão, foi cumprida a ordem judicial que determinou o sequestro de bens e imóveis do suspeito, incluindo o veículo, a academia que abriu e valores em contas bancárias e aplicações.

Ex-funcionário é preso suspeito de desviar mais de R$ 1,2 milhão de granja em Goiás

Bonfinópolis

Um homem foi condenado pelo Tribunal do Júri de Goianira a 28 anos de prisão pela morte de sua ex-namorada, Anelita Neres de Faria. Segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), no dia 10 de setembro de 2014 uma pessoa paga por Jesus Pereira das Graças entrou na casa de Anelita, em Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia, e a matou na frente de sua filha. Durante&nbsp;investigações no ano em que ocorreu o crime,&nbsp;foi encontrado um caderno com nomes, datas de nascimento e das mortes das mulheres que ele matou e das que mandou matar, segundo a polícia. Ainda cabe recurso. &nbsp;

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O POPULAR tentou a defesa de Jesus das Graças nesta terça-feira (18) às 7h por meio de mensagem, mas até a última atualização desta reportagem não tivemos resposta.&nbsp;

Em 2014, o promotor Paulo Rangel de Vieira julgou como qualificadoras o motivo fútil, visto que o homem mandou matar sua ex-namorada devido ao fim do relacionamento dos dois. Segundo o MP, Jesus das Graças já possui três condenações definitivas relativas à morte de ex-companheiras.&nbsp;

Duas das três mortes provocadas por Jesus das Graças aconteceram antes do assassinato de Anelita - as quais ele já cumpriu a pena - e outra morte ocorreu em 2015, a qual ele cumpria a pena em regime semiaberto, segundo o MP. Ainda cabe recursa da decisão.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/padre-condenado-por-estuprar-jovem-em-goias-e-preso-1.3231389" target="_blank">Padre condenado por estuprar jovem em Goiás é preso</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/condenado-por-morte-de-adolescente-luana-lopes-vai-a-juri-outra-vez-1.3230872" target="_blank">Condenado por morte de adolescente Luana Lopes vai a júri outra vez</a>&nbsp;</div>

<h2>Crimes cometidos&nbsp;</h2>

Segundo informações apuradas pelo g1 Goiás em 2015, o primeiro crime cometido por Jesus ocorreu em julho de 1989. Segundo as investigações, ele matou a esposa, Geralda Maria de Almeida, na época com 21 anos, por estrangulamento. Eles tinham dois filhos. O crime ocorreu em Ouvidor, no sul de Goiás. &nbsp;

Oito anos depois, em 1997, o ambulante assassinou a facadas a namorada Crenilda de Souza Lima, de 28 anos, em Goiânia.&nbsp;

Pelos&nbsp;dois crimes, Jesus foi condenado a 24 anos de prisão. Porém, após cumprir cinco anos em regime fechado, foi beneficiado pela progressão da pena e, em 2011, liberado para o regime aberto.&nbsp;

No mesmo ano, ele afirmou à polícia que mandou matar outra namorada, Francisca Pedro Vasconcelos, de 41 anos, em Aparecida de Goiânia. Já em 2014, também a mando dele, Anelita Neres de Faria, de 35 anos, foi assassinada em Goianira.&nbsp;

No dia 27 de agosto de 2015, na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), em Goiânia, a delegada Karla Fernandes, responsável pela investigação na época, disse que o homem&nbsp;confessou todos os crimes e alegou tê-los praticado porque havia sido traído pelas mulheres.&nbsp;

<cite>Ele alega que é algo acima do controle dele e que, diante da situação de uma traição, ele tinha um desejo muito grande de repreender a atitude daquela mulher. Ele diz ter consciência de que era errado, mas que o sentimento era mais forte do que ele", afirmou a delegada. &nbsp;</cite>

(Com informações do g1 Goiás)&nbsp;

Homem que guardava caderno com nomes e datas dos assassinatos das ex-namoradas é condenado a 28 anos de prisão, diz MP

GOIANIRA

A Federação Goiana de Municípios (FGM) enviou uma recomendação para que prefeitos apurem casos de gratificações a servidores que apresentaram <a href="https://opopular.com.br/cidades/mp-faz-operac-o-contra-grupo-suspeito-de-falsificar-e-vender-milhares-de-diplomas-e-carteiras-de-estudantes-1.3222246">certificados de escolas com cursos falsos</a>. O presidente da entidade, o ex-prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves (MDB), disse ao POPULAR que esse tipo de recomendação é rotineira.&nbsp;

<cite>Na recomendação está a sugestão do prefeito de fazer processo administrativo para apurar possíveis fraudes em diplomas.&nbsp; Inclusive rever atos de concessão de 'boa fé'", explicou Naves.</cite>

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Segundo o presidente, o documento foi encaminhado para as 246 prefeituras goianas e que não há necessidade de publicação do texto no Diário Oficial. "Pois trata-se de uma recomendação", continuou Naves.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mp-faz-operac-o-contra-grupo-suspeito-de-falsificar-e-vender-milhares-de-diplomas-e-carteiras-de-estudantes-1.3222246">MP faz operação contra grupo suspeito de falsificar e vender milhares de diplomas e carteiras de estudantes</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/suspeito-de-falsificar-diplomas-de-faculdade-por-r-600-e-preso-em-morrinhos-1.3187719">Suspeito de falsificar diplomas de faculdade por R$ 600 é preso em Morrinhos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/membros-de-grupo-que-vendia-diplomas-e-cnhs-falsos-altamente-realistas-pela-internet-viram-reus-1.3184856">Membros de grupo que vendia diplomas e CNHs falsos 'altamente realistas' pela internet viram réus</a></div>

A recomendação da FGM menciona a investigação conduzida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). De acordo com o órgão, cerca de 50 mil certificados falsos foram emitidos para servidores, inclusive para quem trabalha na saúde.&nbsp;

<cite>Início de mandato é importante ressaltar algumas preocupações, sobretudo quando há uma suspeita gravíssima de quadrilha ludibriando servidores que tentam vantagens indevidas", disse o dirigente da FGM.&nbsp;</cite>

Acerca de medidas sobre fraudes, o comunicado da entidade às prefeituras cita que decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) permite a revogação da concessão de gratificações para servidores.&nbsp;&nbsp;

<cite>A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".</cite>

Haroldo Naves aconselhou ainda que os prefeitos que suspeitarem de fraudes devem acionar imediatamente o MP-GO. A Federação alerta que a adoção de medidas contra supostas fraudes podem prevenir possíveis "responsabilidades por parte dos prefeitos".

<h2>Relembre o caso&nbsp;</h2>

Em 21 de janeiro, <a href="https://opopular.com.br/cidades/mp-faz-operac-o-contra-grupo-suspeito-de-falsificar-e-vender-milhares-de-diplomas-e-carteiras-de-estudantes-1.3222246">quatro pessoas foram presas em Minas Gerais durante uma operação contra um grupo suspeito de falsificar e comercializar milhares de diplomas</a> de diversas áreas e carteiras de estudante em todo o país. Além das prisões, a Justiça determinou o bloqueio de bens, no valor superior a R$ 17 milhões.

De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), o que provocou a investigação foi a suspeita de que servidores públicos de Perolândia, no sudoeste de Goiás, apresentaram diplomas para obter uma gratificação de 30% por qualificação profissional, em menos de 24h.

No entanto, os documentos teriam sido emitidos por uma mesma instituição localizada a mais de 1.000 km da cidade e em um curto espaço de tempo.

Como os nomes divulgados dos investigados não foram divulgados, o POPULAR não conseguiu localizar as defesas deles.&nbsp;