Em 60% dos casos de morte por dengue registrados em Goiás, em 2024, não houve assistência à saúde adequada. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). Até agora, já foram confirmados 436 óbitos pela doença no ano passado, o pior da série histórica. Outras 23 mortes ainda estão em investigação. De acordo com especialistas, o principal desafio da assistência reside em oferecer hidratação adequada aos pacientes. A superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Amanda Limongi, explica que quando uma pessoa morre com suspeita de dengue, a pasta faz uma investigação para verificar se, de fato, a morte ocorreu pela doença. Caso haja a conformação, os prontuários do paciente são analisados. “Para entender quantas vezes aquela pessoa foi em uma unidade de saúde, o que foi prescrito para ela e se isso é compatível com os protocolos do Ministério da Saúde”, esclarece.