Familiares do mecânico Genilson Conceição de Moura, de 23 anos, contestam a versão oficial da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) de que ele foi morto após um confronto, em Nerópolis, município da Região Metropolitana de Goiânia cerca de 30 quilômetros ao norte da capital. O jovem foi alvejado dentro da própria residência na tarde de sábado (13), horas após outros dois terem sido baleados durante um tiroteio no Centro da cidade. Conforme a corporação, a vítima estaria envolvida no tiroteio e tentava fugir durante uma abordagem. A família alega vingança e que ele foi morto desarmado. Dois jovens, de 17 e 18 anos, foram baleados no início da manhã de sábado nas proximidades da praça da Igreja São Benedito, em Nerópolis. Eles teriam sido alvejados por dois homens que depois teriam fugido a pé, e tiveram óbito constatado posteriormente no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Na versão oficial da corporação, Genilson seria um dos suspeitos do atentado que culminou na morte de ambos. No fim da tarde do mesmo dia, ele foi localizado por agentes do Batalhão do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) em uma casa no Setor Bela Vista, onde foi atingido por disparos.