Uma família de Trindade, a 27 km de Goiânia, enfrenta dificuldades para registrar e vacinar o filho que nasceu em um parto humanizado em casa. Rafaela de Oliveira, de 29 anos, conta que ela e o marido, Leonardo Sales, de 32, escolheram o procedimento desde que descobriram a gravidez e que sabiam dos processos para registrar o filho, mas que o bebê decidiu vir “antes do tempo". A mãe conta que as 42 semanas de gestação finalizariam no próximo dia 20 de março, mas o pequeno Miguel decidiu vir ao mundo no dia 18 de fevereiro. “Quando a gente decidiu pelo parto domiciliar, vimos que tínhamos que solicitar à Secretaria de Saúde a Declaração de Nascido Vivo (DNV) 20 dias antes do parto, mas meu filho decidiu nasceu 30 dias antes do previsto”, afirma. Rafaela conta que contratou uma equipe composta por três enfermeiros obstetras para acompanhá-la durante toda a gestão, o pré-natal, parto e o puerpério, ou pós-parto. “Nós esperamos passar o feriado de Carnaval e, na quinta-feira (23), a enfermeira levou a documentação para emitir o DNV, mas a Secretaria se negou a fornecer por causa do prazo de 20 dias”, relata.