A família do paciente Wellington Pereira de Souza que desapareceu após ser internado em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Anápolis, há 55 km de Goiânia, há 5 anos, segue à sua procura.

Ao POPULAR, a irmã dele, Sheila Pereira de Souza, contou que o irmão, que estava com 43 anos na época, ficaria internado por 15 dias para tratar sua dependência no álcool e quadro de confusão mental, mas desapareceu dois dias após a internação.&nbsp;

A reportagem entrou em contato com o Caps de Anápolis para esclarecer as circunstâncias do desaparecimento e saber que tipo de apoio foi oferecido à família, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-cadeirante-desaparece-apos-fugir-de-casa-e-familia-busca-por-informac-es-1.3335135" target="_self">Homem cadeirante desaparece após fugir de casa e família busca por informações</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/buscas-por-biomedica-desaparecida-s-o-encerradas-pelos-bombeiros-e-irm-o-desabafa-e-uma-sensac-o-de-impotencia-1.3334893" target="_self">Buscas por biomédica desaparecida são encerradas pelos bombeiros, e irmão desabafa: 'É uma sensação de impotência'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-de-13-anos-desaparece-apos-comprar-lanche-em-supermercado-1.3333800" target="_self">Estudante de 13 anos desaparece após comprar lanche em supermercado</a></div>

Segundo Sheila, o irmão foi internado em uma segunda-feira, por volta das 9h, e desapareceu na madrugada da quarta-feira da mesma semana, no dia 11 de novembro de 2020. Na época, de acordo com ela, Wellington&nbsp;estava bastante debilitado.

<cite>A gente foi deixar ele lá, e ele chegou segurando em mim”, relembrou Sheila.&nbsp;</cite>

Ainda de acordo com ela, no momento da internação, Wellington — que mede 1,80 metro — pesava cerca de 45 kg.&nbsp;Um boletim de ocorrência foi registrado pela família na época.

<cite>Contaram pra gente que, de madrugada, ele teria batido a mão no portão, o portão abriu e ele saiu”, disse a irmã.&nbsp;</cite>

O POPULAR também procurou a Polícia Civil para obter informações sobre o andamento das investigações, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

Segundo a irmã de Wellington, desde o desaparecimento dele, a família nunca obteve nenhuma resposta quanto ao seu paradeiro. "O que o povo falava era alguém parecido e trote", disse.

De acordo com Sheila, o sumiço do irmão impactou a vida de toda a família, sobretudo de sua mãe, que tem esquizofrenia. "Depois que ele desapareceu, {ela} só fica na rua, tá magrinha. Fica procurando ele, não consegue ficar dentro de casa mais", relatou.

Família procura por paciente que desapareceu em Caps de Anápolis há 5 anos

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DESAPARECIDO

O bispo diocesano de Anápolis Dom João Wilk faleceu na tarde desta terça-feira (11), aos 74 anos, em decorrência de uma insuficiência cardíaca que evoluiu para complicações em múltiplos órgãos, de acordo com a Diocese de Anápolis. O bispo estava internado desde o dia 4 de novembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro Hospitalar Ânima, em Anápolis.

De acordo com a Diocese de Anápolis, o quadro de <a href="https://opopular.com.br/cidades/bispo-da-diocese-de-anapolis-esta-internado-em-uti-e-deve-passar-por-cirurgia-no-corac-o-1.2475680" target="_self">saúde de Dom João vinha se agravando desde abril deste ano</a>, quando foi diagnosticado com limitação na função hepática. Como também possuía insuficiência cardíaca crônica, o tratamento exigia acompanhamento contínuo e delicado.

Dom João era natural da Polônia, nascido em 18 de setembro de 1951, e foi ordenado presbítero em 24 de junho de 1976. Chegou ao Brasil ainda jovem e dedicou boa parte de sua vida pastoral ao serviço da comunidade católica em Goiás, segundo a Diocese.

Desde 14 de agosto de 2004, exercia o episcopado à frente da Diocese de Anápolis, onde conduziu com sabedoria e firmeza espiritual o rebanho que lhe foi confiado, segundo a Diocese.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/bispo-jo-o-wilk-esta-internado-com-quadro-delicado-e-estavel-diz-curia-1.3328985" target="_self">Bispo João Wilk está internado com quadro delicado e estável, diz Cúria</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/bispo-da-diocese-de-anapolis-esta-internado-em-uti-e-deve-passar-por-cirurgia-no-corac-o-1.2475680" target="_self">Bispo da Diocese de Anápolis está internado em UTI e deve passar por cirurgia no coração</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/morte-de-padre-joaquim-magalh-es-causa-comoc-o-nas-redes-sociais-1.3300852" target="_self">Morte de Padre Joaquim Magalhães causa comoção nas redes sociais</a></div>

Em nota publicada nas redes sociais, a Diocese expressou pesar e pediu orações pelo descanso eterno do bispo:

<cite>A Diocese de Anápolis lamenta profundamente o falecimento de Dom João Wilk, ocorrido na tarde desta terça-feira, 11 de novembro de 2025. […] Deixa um legado de fé e esperança para todo o povo de Deus”, afirmou.</cite>

O velório e as cerimônias fúnebres vão acontecer na Catedral do Senhor Bom Jesus da Lapa, em Anápolis. A Diocese informou que, em breve, divulgará detalhes sobre os horários das celebrações. A causa da morte ainda não foi informada.

Em nota oficial, a Câmara Municipal de Anápolis manifestou solidariedade à comunidade católica e reconheceu a importância do bispo para a cidade.

<cite>A Câmara Municipal de Anápolis lamenta a morte do bispo Dom João Wilk, ocorrida nesta terça-feira, 11 de novembro. E se solidariza com seus familiares, com o Clero, as comunidades e com toda a Igreja Católica”, disse em publicação nas redes sociais.</cite>

O texto destacou ainda a parceria constante entre o bispo e o legislativo municipal em ações voltadas ao acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

<h2>Histórico de saúde</h2>

Dom João Casimiro Wilk vinha enfrentando problemas de saúde ao longo de 2025. Em outubro, <a href="https://opopular.com.br/cidades/bispo-da-diocese-de-anapolis-esta-internado-em-uti-e-deve-passar-por-cirurgia-no-corac-o-1.2475680" target="_self">o bispo da Diocese de Anápolis foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)</a> do Ânima Centro Hospitalar, em Anápolis. Na ocasião, a Cúria Diocesana informou que o quadro era considerado delicado, porém estável, e que o religioso permanecia sob observação constante da equipe médica.

Dom João foi internado após apresentar um quadro de fraqueza e pressão baixa, sendo a terceira internação do bispo em 2025.

Em maio, o bispo havia sido levado novamente à UTI após apresentar um quadro de desconforto abdominal. Já em abril, ele ficou internado por cinco dias devido a uma debilidade hepática e baixa atividade cardíaca, além de efeitos colaterais provocados por medicamentos.

Bispo da Diocese de Anápolis morre aos 74 anos

LUTO

Webstories: Onde tomar tacacá e comer maniçoba sem sair de Goiás

Os olhos do mundo voltaram-se para Belém do Pará, que desde esta segunda (10) até o dia 21 sedia a COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas. Além das discussões sobre o futuro da Amazônia, um outro tema promete ganhar destaque: a culinária paraense. Rica, diversa e profundamente conectada à floresta, ela se firma como símbolo de expressão autêntica da cultura brasileira. Em Goiás, e especialmente em Goiânia e Anápolis, a presença de uma numerosa comunidade paraense reforça esse diálogo do sabor.

Pratos como tacacá, pato no tucupi e maniçoba matam a saudade de quem está longe da terra natal e conquistam novos paladares. Proprietária do restaurante Delícias do Norte, no Setor Aeroporto, Raimunda Luiza conta que o prato mais pedido por lá é o tacacá, imortalizado na música Voando pro Pará, da cantora Joelma. “O tacacá é o favorito dos nossos clientes. É uma comida de rua, de preparo trabalhoso e muito afetiva. Lembra o fim de tarde, o pós-expediente, o encontro com os amigos”, diz a paraense, que vive em Goiânia desde 1999.

O negócio começou como um carrinho de comida ambulante, na região da Rua 44, e cresceu pelo boca a boca até se transformar em restaurante. “A ideia é que o nortista tenha aqui uma lembrança de casa e o goiano possa descobrir o sabor real do prato, sem adaptações. Qualquer alteração e ele deixa de ser o que é”, afirma Raimunda. Na gastronomia paraense, cada prato é um retrato do território. O tucupi extraído da mandioca brava, o jambu que provoca leve dormência na boca, o açaí servido puro, denso e terroso, e os peixes que vêm dos rios.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/conheca-o-pizzaiolo-goiano-que-representa-o-brasil-na-copa-do-mundo-da-pizza-1.3331058" target="_self">Conheça o pizzaiolo goiano que representa o Brasil na Copa do Mundo da Pizza</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/conheca-cervejaria-de-goias-que-venceu-premio-de-lata-mais-bonita-do-brasil-1.3329571" target="_self">Conheça cervejaria de Goiás que venceu prêmio de lata mais bonita do Brasil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/festival-do-pequi-traz-competic-o-para-o-maior-roedor-com-premio-de-r-5-mil-receitas-e-show-com-nerildo-e-nerivan-1.3322183" target="_self">Festival do Pequi traz competição para o maior roedor com prêmio de R$ 5 mil, receitas e show com Nerildo e Nerivan</a></div>

“Quando o cliente vem pela primeira vez, fazemos questão de oferecer uma pequena degustação antes do pedido, para que possa conhecer os sabores e não se surpreender caso não se adapte ao prato”, explica Márcia Dantas, do recém-inaugurado Casarão Paraense, em Anápolis. Natural de Santa Maria do Pará, ela conta que chegou à cidade em 1999. “Eu era professora concursada pelo Estado e pelo município e vim fazer um tratamento nas cordas vocais. Me apaixonei por Goiás e decidi que seria o melhor lugar para criar meus filhos”, conta.

Em 2000, Márcia deixou os dois cargos públicos e se mudou definitivamente para Anápolis. “A cozinha sempre foi minha segunda paixão. Comecei preparando pratos típicos para receber amigos em casa. O sucesso foi tanto que, incentivada por eles, passei a vender minhas receitas e logo participei de feiras e eventos. Foram 25 anos levando a culinária do Pará a Anápolis, sempre fiel a nossas tradições e trazendo todos os ingredientes diretamente do Norte.”

Hoje, os campeões de venda são o tacacá, o vatapá e o açaí paraense, além das tapiocas, que conquistaram também quem busca opções mais leves. “Temos uma mescla muito boa de público. Apesar de existir uma comunidade nortista grande em Anápolis, recebemos muitos clientes goianos do ‘pé rachado’ mesmo. A culinária paraense foi muito bem aceita aqui, inclusive entre quem nunca foi ao Pará e acaba se apaixonando até pelos pratos mais regionais”, afirma.

<div attr-cid="policy:1.3335309" attr-version="policy:1.3335309:1762860664" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3335309" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3335309', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3335309">Webstories: Onde tomar tacacá e comer maniçoba sem sair de Goiás (1.3335309)</a></div>

Foi pelas mãos de Maria do Socorro Nonato da Silveira, 53 anos, que deixou Belém do Pará há três anos para recomeçar em Anápolis, que muito goiano se apaixonou pelos sabores da Amazônia. Com experiência em comidas típicas, ela apostou nos sabores da terra para fazer uma renda extra. “Comecei com vatapá e fui ampliando o cardápio com tacacá, maniçoba, arroz paraense, tortas e panelada”, conta. Hoje, à frente do Cantinho Paraense, ela comemora o reconhecimento do público e o crescimento do negócio.

<h2>Viagem pela amazônia&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3335140" attr-version="policy:1.3335140:1762812070" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3335140/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Catarina Carneiro: “Nosso desafio foi conquistar o público goianiense sem abrir mão da originalidade da culinária paraense” (Wesley Costa / O Popular)

A culinária paraense reúne tradição e biodiversidade. Entre os pratos emblemáticos estão a maniçoba, feito com folhas de mandioca cozidas por dias, servido com carnes, &nbsp;açaí com farinha de tapioca, além de receitas com pirarucu, filhote e tambaqui. Ingredientes como o tucupi, o jambu e a farinha d’água formam a base da cozinha singular, que preserva modos de preparo ancestrais e conecta sabor, cultura e floresta.

Em Goiânia, o restaurante Pai D’Égua Culinária do Pará, no Setor Bela Vista, é um dos principais endereços dedicados aos sabores amazônicos. Fundado há quatro anos, tem à frente a paraense Catarina Carneiro, de 36 anos, radicada na capital há 25, e o sócio Gabriel Henrique de Oliveira, de 30. “Nosso desafio foi conquistar o público goianiense sem abrir mão da originalidade da culinária paraense”, afirma Catarina. No cardápio, sobressaem os peixes regionais servidos com açaí. As receitas, diz ela, são desenvolvidas com acompanhamento nutricional para equilibrar sabor e leveza. “Temos um público variado, de várias partes do Brasil. Recomendo sempre o Circuito Paraense, um prato que faz o cliente viajar pela Amazônia”, explica.

<h3>Comida do Pará</h3>

Onde provar

Em Goiânia 
Delícias do Norte 
Rua 10-A, nº 85, Setor Aeroporto 
(62) 99189-8933 / @deliciasdonortegyn 
Tradicional casa goianiense especializada em tacacá, maniçoba e açaí paraense, preparados com ingredientes originais trazidos do Norte.

Pai d’Égua – Culinária do Pará 
Rua S-4, nº 319, Setor Bela Vista 
@paideguaculinariadopara 
Restaurante dedicado à cozinha amazônica, com pratos como tacacá, maniçoba e peixes regionais servidos com açaí.

Tacacá Original 
11ª Avenida, 646, Setor Leste Vila Nova / R. 304, 18, Setor Norte Ferroviário 
@tacacaoriginal_ 
Duas unidades especializadas em tacacá em vários tamanhos e açaí servido com acompanhamentos típicos da Região Norte.

Em Anápolis 
Casarão Paraense 
Av. dos Pirineus, qd. 3, lt. 3, Parque dos Pirineus 
(62) 99629-8834 / @casaraoparaense 
Espaço comandado por Márcia Dantas, com cardápio que inclui tacacá, vatapá e tapiocas preparadas com ingredientes vindos do Pará.

Cantinho Paraense – O Sabor do Pará 
Rua 25, Qd. 39, Lt. 05, Residencial Cerrado 3 (Setor Munir Calixto) 
(62) 99146-7542 
Especializado em pratos típicos do Pará, como tacacá, maniçoba, vatapá, arroz paraense e arroz com galinha, preservando o autêntico sabor nortista.

Belém em evidência: pratos paraenses conquistam goianos. Confira onde comer

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Para tomar um tacacá

Enquete - Qual a solução para a superlotação nos hospitais de urgência em Goiás?

<img attr-cid="policy:1.2684679" attr-version="policy:1.2684679:1726718606" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.2684679/image/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Fachada do Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana), em Anápolis (Reprodução/Secretária Estadual de Saúde)

A superlotação nas unidades de urgência e emergência de Goiás tem gerado uma sobrecarga, por conta disso, a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) informou que está sendo feito um 'revezamento' semanal das unidades. Os pacientes continuarão sendo encaminhados pela central, mas de acordo com a especialidade. A medida visa evitar o colapso total das unidades simultaneamente.

O revezamento se estende para o Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana) e para o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa).

<ul>
	<li>Veja cenas da superlotação nos hospitais estaduais na TV Anhanguera :&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/hugo-enfrenta-superlotacao-e-sobrecarrega-funcionarios-12679514.ghtml" target="_self">Hugo enfrenta superlotação e sobrecarrega funcionários</a></li>
</ul>

À TV Anhanguera, Rasível dos Reis, secretário estadual de saúde, explicou como tem funcionado essa espécie de 'rodízio' dos hospitais.&nbsp;De acordo com o titular da pasta, cada semana um hospital será 'poupado', de novas emergências, a fim de resolver a situação.

<cite>Os hospitais, igual a gente, também ficam doentes, nos seus respectivos fluxos e processos. E onde se vê o sintoma dessa doença? Na superlotação. A superlotação representa que algo não vai bem. Então, o que resolvemos é a tolerância zero para a superlotação. A partir disso, começamos a analisar os perfis de cada hospital e no que eles são bons, explicou Rasível dos Reis.&nbsp;</cite>

O ssecretário destacou que, apesar da mudança, os hospitais continuarão recebendo as suas especialidades. Segundo o secretário, no caso do Hugo, são traumas e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Já o Hugol é um hospital geral, com atendimento a traumas, queimaduras e AVCs; o Heana é geral e focado na região Centro-Norte; e o Heapa concentra-se mais em traumas e pacientes da região metropolitana.

<cite>Por exemplo, na cirurgia geral, na neurologia, cardiovascular e buco maxilar, consigo desviar o fluxo para um desses hospitais para 'proteger', para que ele consiga resolver a demanda interna. Ou seja, operar os pacientes que estão aguardando, tratar os que estão no pronto-socorro e dar alta para os que já podem receber alta. Dessa forma, retirar essa sobrecarga, explicou Reis.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3192905" attr-version="policy:1.3192905:1730201243" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3192905/Hugo-Aerea.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Foto área do Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), em Goiânia. (Divulgação/FatoMais Comunicação)

Por fim, Rassível ressaltou que os pacientes continuarão sendo encaminhados pela central de regulação do estado, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros.&nbsp;

<cite>Através da regulação do Samu e do Corpo de Bombeiros, será encaminhado o paciente para o hospital. Então, se o paciente está mais próximo, ou apresenta estado grave, quem vai definir é a central de regulação para onde ele será encaminhado. Vamos tentar encaminhar o paciente dentro de cada especialidade, mas o que eles têm em redundante, vamos distribuir, explicou o titular da pasta.</cite>

Segundo a SES, na semana passada, a unidade 'protegida' foi o Hugol, que apresentou excelentes resultados como: 272 cirurgias de urgência realizadas, redução da taxa de ocupação em 1% na enfermaria e 2% na UTI. Além da diminuição de 195 atendimentos de porta e 183 encaminhamentos pela regulação, reflexo da melhor gestão de fluxo, melhora de 16% na assertividade dos encaminhamentos e 15 transferências externas autorizadas.

<div attr-cid="policy:1.3329285" attr-version="policy:1.3329285:1761645594" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3329285" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3329285', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3329285">Enquete - Qual a solução para a superlotação nos hospitais de urgência em Goiás? (1.3329285)</a></div>

<img attr-cid="policy:1.3329246" attr-version="policy:1.3329246:1761612297" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3329246/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Secretário estadual da Saúde, Rasível dos Santos: “Estamos trabalhando no limite todos os dias” (Wesley Costa / O Popular)

<h3>Superlotação</h3>

No começo de outubro de 2025, o&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/atendimento-a-traumas-gera-sobrecarga-no-hugol-1.3310880" style="font-size: 12px;" target="_self">Hugo viveu episódios de superlotação</a>, com pacientes acomodados nos corredores da unidade. No dia 6, uma vistoria do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) no hospital apurou denúncias nessa área.

As equipes do Hugo e do Hugol passaram a realizar reuniões diárias para discutir o fluxo de atendimentos e definir ações de contingência. Além disso, encontros semanais com as unidades estaduais de Anápolis e Aparecida de Goiânia reforçam a articulação dos serviços.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/saude-de-goias-adota-medidas-contra-superlotac-o-no-hugo-e-em-outras-unidades-1.3329247" style="font-size: 12px;" target="_self">Saúde de Goiás adota medidas contra superlotação no Hugo e em outras unidades</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tres-hospitais-fazem-captac-o-de-org-os-no-fim-de-semana-em-goias-1.3239288" style="font-size: 12px;" target="_self">Três hospitais fazem captação de órgãos no fim de semana em Goiás</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/faltou-tratamento-adequado-para-60-das-pessoas-que-morreram-por-dengue-em-goias-1.3231277" style="font-size: 12px;" target="_self">Faltou tratamento adequado para 60% das pessoas que morreram por dengue em Goiás</a></div>

O POPULAR&nbsp;recebeu relatos de que, na segunda semana de outubro, o local ainda registrava alguns pacientes em macas nos corredores. Conforme a SES-GO e a administração do Hugo, a situação se normalizou há cerca de 23 dias. A reportagem esteve no local em outubro, e os corredores da urgência estavam vazios.

Para reduzir a permanência dos pacientes e melhorar o giro de leito, o Hugo tem promovido mutirões de cirurgia. Normalmente, durante o dia, são operados pacientes internados na unidade e os que chegam pela urgência; à noite, realizam-se só os casos emergenciais. Entretanto, dependendo da quantidade de internados aguardando cirurgia, a unidade tem ampliado horários de procedimentos e aberto mais salas cirúrgicas.&nbsp;

Colaborou Mariana Carneiro

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Hospitais de urgência fazem 'revezamento' para receber pacientes, diz Saúde

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