-Imagem (1.1449367)-Imagem (1.1449344)A pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Mariana Rocha David, doutora em biologia parasitária, fez um alerta de que a grande mortandade de macacos provocada por ataques humanos por meio de espancamento ou de envenenamento pode sobrecarregar o sistema de detecção do vírus da febre amarela.#mc_embed_signup{background:#fff; clear:left; font:14px Helvetica,Arial,sans-serif; } /* Add your own MailChimp form style overrides in your site stylesheet or in this style block. We recommend moving this block and the preceding CSS link to the HEAD of your HTML file. */Newsletter O POPULAR - Receba no seu e-mail informação de confiança* preenchimento obrigatórioNome * Email * Mariana destaca que a confirmação de que o macaco de fato morreu vítima da doença pode demorar um tempo maior a partir do momento em que uma grande quantidade de amostras de sangue desses animais chegar aos laboratórios de referência para serem analisadas.“Além de a gente estar matando o animal que mostra onde está a circulação do vírus, cometendo crime ambiental, provocando desequilíbrio ecológico, a gente está sobrecarregando o sistema que detecta os casos”, disse a pesquisadora.A pesquisadora da Fiocruz também ressaltou que, se a população de macacos for dizimada, a tendência é que os mosquitos silvestres transmissores do vírus que circulam na copa das árvores voem até a borda da floresta, onde podem infectar uma pessoa que não está imunizada.“O macaco não transmite a doença. Ele avisa onde está a circulação do vírus. Precisamos protegê-los”, disse Mariana, que reforçou a necessidade de as pessoas terem responsabilidade ao divulgar informações sobre a febre amarela nas redes sociais.Febre amarela em GoiásDados do Ministério da Saúde indicam que há seis casos em investigação por suspeita de febre amarela em Goiás. Os exames, porém, ainda podem concluir que as ocorrências referem-se a doenças com sintomas semelhantes, como dengue, zika ou chikungunya, entre outras.Os números do MS, referentes ao período de 1º de julho do ano passado a 23 de janeiro deste ano, apontam 20 casos notificados neste período em Goiás. Deste total, além dos seis que estão sendo investigados, 14 foram descartados e nenhum foi confirmado até o momento. Oficialmente, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) não contabiliza nenhum caso de febre amarela neste ano. No ano passado, apenas um caso foi registrado, no município de Amorinópolis. A vítima não era vacinada e faleceu em decorrência da doença.-Imagem (1.1447832)