Ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo estará em Goiânia nesta quarta-feira (12) para um encontro com representantes do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), na antiga Colônia Santa Marta, atual Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação (HDS). O encontro, às 10h30, vai reunir os filhos separados pelo isolamento compulsório da hanseníase, uma política de Estado que vigorou até 1986 e que agora, pelas Leis 11.520/2007 e 14.736/2023, ganharam direito à indenização. Rosa Maria Carolina de Melo e Silva, 57 anos, moradora de Goiânia, é uma das lideranças do movimento. Ela e quatro irmãos foram retirados da mãe ainda crianças e levados para o Preventório Afrânio de Azevedo, no Setor Gentil Meirelles. Rosa nasceu dentro da então Colônia Santa Marta, que recebia os portadores de hanseníase, e de imediato foi separada da mãe. Os irmãos, entre 12 e 3 anos, ficaram com a avó quando a mãe foi levada para o isolamento, mas um ano depois também foram para o preventório. “Não tenho boas lembranças. Trabalhamos muito lá dentro. O que passamos não há dinheiro que pague, mas (a indenização) ameniza a dor”, afirma.