A manhã desta quinta-feira (30)&nbsp; foi marcada por filas imensas na testagem de Covid-19 realizada pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital. Os testes que começaram às 8 horas ocorrem sem agendamento por meio de Drive-Thru na Praça C-170, no Jardim América, até às 16 horas. Para idosos, gestantes, ou pessoas com comorbidades comprovadas há uma fila preferencial de atendimento de pedestres. Procurada, a SMS informou que devido à grande demanda, a equipe está sendo reforçada.Nesta sexta-feira (31), a testagem acontecerá na Praça da Juventude, no Jardim das Aroeiras, também das 8h às 16h.&nbsp;

Fim de ano é marcado por filas em teste de Covid-19 realizado pela Prefeitura

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Matéria - Cidades

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<img attr-cid="policy:1.3274347" attr-version="policy:1.3274347:1749315466" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3274347/Captura de tela 2025-06-07 133843.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Caminhões de entulhos e concreto ao lado de obra (Reprodução/TV Anhanguera)

A Prefeitura de Goiânia estabeleceu regras para as construções de habitação coletiva e macroprojetos na cidade, principalmente em relação às operações de carga e descarga. Segundo o Paço, a intenção é diminuir os impactos e possíveis transtornos dessas atividades na mobilidade urbana, como em situações de caminhões estacionados que obstruem a via e os locais de instalação de caçambas de entulhos.&nbsp;

Veja mais informações na reportagem da TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://globoplay.globo.com/v/13661806/" target="_blank">Prefeitura estabelece normas menos rígidas com regras para construção civil</a>

O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de quarta-feira (4). Uma das normas determina que, preferencialmente, as operações de carga e descarga ocorram dentro do próprio canteiro de obras, bem como a instalação de caçambas e tapumes.&nbsp;

Segundo o prefeito Sandro Mabel (UB), caso não seja viável, a construtora deverá solicitar uma autorização para que seja avaliada a permissão do uso parcial da calçada ou da via pública.&nbsp;

Apesar do decreto, a prefeitura não foi tão rígida com as incorporadoras como&nbsp;o prefeito&nbsp;havia prometido no início da sua gestão. Em fevereiro desde ano, Mabel disse à TV Anhanguera que daria o prazo de 30 dias para que as construtoras se organizassem, pois passaria a multar qualquer caminhão de concreto ou de entulho que obstruísse a via. Após cerca de 4 meses, a regra não será obrigatória, mas preferencial.

<cite>Caminhão bloqueando rua, calçada interditada, gente se arriscando no meio da pista. A partir de agora, isso não vai mais acontecer. Todo caminhão tem que descarregar dentro da obra. Se isso não for possível, a construtora vai precisar pedir uma autorização na prefeitura. Nós vamos avaliar e, se atenderem todos os requisitos, a gente autoriza. Assim, a gente mantém a passagem segura para os pedestres, sem atrapalhar o trânsito, nem danificar as calçadas”, explicou nas redes sociais.</cite>

De acordo com a prefeitura, em caso de autorização, serão feitas exigências técnicas, como a manutenção de faixa livre para pedestres e a preservação da infraestrutura urbana.&nbsp;&nbsp;

O regramento estabelece ainda que serão de responsabilidade do executor da obra os custos com adequações, deslocamento de mobiliário urbano, instalação de sistemas de lavagem e reparos pós-obra.&nbsp;&nbsp;

O descumprimento das normas pode acarretar a cassação das autorizações e aplicação de sanções previstas na legislação municipal e federal, de acordo com a prefeitura.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/numero-de-empresas-de-construc-o-em-goias-cresce-mais-de-30-em-5-anos-diz-ibge-1.3266756" target="_self">Número de empresas de construção em Goiás cresce mais de 30% em 5 anos, diz IBGE</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/venda-de-imoveis-em-goiania-inicia-ano-em-alta-1.3267489" target="_parent">Venda de imóveis em Goiânia inicia ano em alta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-ainda-esta-distante-de-se-tornar-cidade-de-15-minutos-dizem-especialistas-1.3272035" target="_blank">Goiânia ainda está distante de se tornar 'cidade de 15 minutos', dizem especialistas</a></div>

<h2>Outras regras&nbsp;</h2>

O decreto determina ainda a obrigatoriedade de um plano de carga e descarga, ocasião em que essas obras deverão apresentar um projeto específico com medidas para reduzir impactos no trânsito e na vizinhança.&nbsp;

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Caramba de entulho instalada ao lado de calçada em uma rua de Goiânia (Divulgação/Prefeitura de Goiânia)

Será permitida a criação de recuos provisórios em calçadas, chamadas de “remansos”, em situações excepcionais para parada de caminhões, desde que seja mantida faixa livre de, no mínimo, 1,5 metro para pedestres e tenha autorização prévia da Prefeitura. Em relação ao estacionamento na via pública, quando não houver alternativa, será autorizada a parada junto ao meio-fio, desde que não interfira no fluxo da via nem obstrua acessos vizinhos.&nbsp;

As obras fora dos horários padrão ou que exijam o uso de guindastes de grande porte precisarão de autorização especial, conforme as normas ambientais e de trânsito.&nbsp;

O Sindicato da Construção Civil do Estado de Goiás (Sinduscon-GO) afirmou à TV Anhanguera que espera rapidez por parte da gestão municipal a respeito da autorização de licenças.

<cite>Vai ser necessário que a prefeitura se adeque a também emitir num prazo adequado essas autorizações, assim como também avaliar como será impacto no alongamento do trabalho no código de posturas”, disse a diretora de Comunicação do Sinduscon, Carolina Lacerda</cite>

Luciano Gomes do Prado, auditor fiscal de posturas designado para atualização normativa da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo Estratégico (Seplan), explicou que as regras buscam reduzir danos ambientais, melhorar a logística urbana e assegurar o cumprimento da legislação vigente.&nbsp;

<cite>Sabemos da importância da construção civil para a cidade, que gera emprego e renda. Isso é de suma importância para a cidade. Mas o mais importante também é que isso seja feito dentro de uma regra, que garanta o direito de ir e vir das pessoas, que garanta o sossego público. É isso que a prefeitura vem buscar estabelecer, uma normativa que cause um benefício tanto para o empreendimento quanto para a população de forma geral”, afirmou.&nbsp;</cite>

Conforme a prefeitura, o decreto segue as diretrizes do Plano de Mobilidade Urbana de Goiânia (PlanMobGyn) e está amparado por legislações como as Leis Complementares nº 324/2019 (Código de Obras e Edificações), nº 368/2023 (Código de Posturas), nº 364/2023 e nº 374/2024&nbsp;

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Prefeitura estabelece regras para as construções em Goiânia

DECRETO

O Ministério da Saúde fez uma visita técnica ao Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), na região oeste de Goiânia, nesta segunda-feira (26). A agenda faz parte de uma auditoria que o governo federal promove nas três maternidades municipais de Goiânia: Célia Câmara, Dona Iris e Nascer Cidadão. Auditores encontraram a Célia Câmara funcionando com apenas 40% da capacidade, sendo que somente 20 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) estão em operação e os atendimentos eletivos seguem suspensos. Além disso, a unidade de saúde acumula equipamentos ociosos. Um dos intuitos da auditoria é verificar se recursos enviados pelo governo federal foram desviados.

As maternidades da capital são administradas pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) e vivem crise há quase dois anos por conta de um acúmulo de dívidas por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O valor alcança R$ 200 milhões. A inspeção do governo federal foi motivada por um ofício encaminhado pela vereadora Aava Santiago (PSDB) ao Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DenaSUS). Aava enviou o documento, que aponta uma série de interrupções dos serviços prestados pelas maternidades, ao governo federal em 20 de março e também esteve presente na Célia Câmara nesta segunda.

Em entrevista coletiva concedida após a visita ao HMMCC, o diretor do DenaSUS, Rafael Bruxellas, explicou que um dos intuitos da auditoria é verificar se os recursos enviados pelo Ministério da Saúde foram aplicados adequadamente ou se houve algum tipo de desvio. Nos últimos anos, os repasses do governo federal para Goiânia aumentaram. Em 2022, por exemplo, a capital recebeu R$ 578,5 milhões para a alta e média complexidade. Em 2024, o número atingiu R$ 689,4 milhões. Enquanto isso, a nova gestão da SMS anunciou no início deste ano que pretende diminuir o valor do contrato com a Fundahc de R$ 20,5 milhões para R$ 12,3 milhões.

“Há um remanejamento de recursos de alta e média complexidade? Para onde está indo esse recurso que o governo federal está aplicando no município de Goiânia?”, questionou Bruxellas, que seguirá na capital até quarta-feira (28) com uma agenda de reuniões com a SMS e a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). Depois disso, auditores do governo federal continuarão visitando as maternidades nos próximos dias.

Leitos

O POPULAR esteve no HMMCC na tarde desta segunda e presenciou diversos quartos com leitos de UTI inoperantes, além de equipamentos parados por conta da falta de pacientes. Em março deste ano, em meio a movimentações da Prefeitura de Goiânia para a abertura de novos leitos de UTI na capital por conta da sobrecarga na rede municipal de saúde, dez leitos do tipo que estavam sem uso há pouco mais de seis meses no HMCC foram reativados. A suspensão da regulação para esses leitos de UTI adulto da Célia Câmara ocorreu no final de agosto de 2024, quando as maternidades da capital passaram a oferecer apenas atendimentos de urgência e emergência, justamente por conta do débito acumulado por parte da SMS.

Em março deste ano, com a abertura dos novos leitos, a unidade passou a oferecer UTIs no seguinte esquema: 10 leitos de UTI neonatal para regulação, 10 leitos de UTI adulto para regulação e 10 leitos de UTI adulto destinados à regulação interna. Agora, de acordo com informações da diretora executiva da Fundahc, Lucilene de Sousa, voltaram a existir somente 20 leitos em operação, sendo 10 do tipo UTI neonatal e 10 do tipo UTI adulto.

Questionada, a SMS explicou que os leitos de UTI reabertos e disponibilizados para a regulação estão em operação. Entretanto, de acordo com a pasta, os leitos destinados à regulação interna passaram a ser ativados mediante demanda. Lucilene afirma que a Fundahc vê a auditoria do Ministério da Saúde com bons olhos. “É muito bem vista. Queremos mostrar o serviço que é entregue, qual é o valor do serviço, qual a capacidade de funcionamento da maternidade”, detalha a gestora.

Atendimentos

Em 15 de abril, O POPULAR mostrou que os atendimentos de urgência e emergência da Célia Câmara serão redirecionados às maternidades Dona Iris e Nascer Cidadão. O local passará a receber pacientes apenas via regulação. Por enquanto, o serviço continua em funcionamento, já que o novo contrato entre a Fundahc e a SMS ainda não foi assinado (leia mais abaixo). Em contrapartida, a unidade passou a ofertar tomografias para a rede pública municipal. Antes, os pacientes em urgências municipais que precisavam do exame eram encaminhados para unidades estaduais a fim de realizá-lo. Enquanto isso, os atendimentos eletivos da unidade seguem suspensos. Em nota, a SMS afirmou que os atendimentos do tipo foram retomados na Dona Iris e Nascer Cidadão. Entretanto, O POPULAR apurou que isso ainda não acontece de forma substancial.

SMS

Em nota, a SMS informou que recebeu as maternidades das mãos da gestão anterior em situação de colapso, “com salários dos profissionais atrasados, falta de insumos e medicamentos, atendimentos eletivos suspensos e apenas 30% dos atendimentos de urgência e emergência em funcionamento, além de leitos de enfermaria e UTI desativados por falta de regularidade dos repasses à Fundahc”.

A secretaria afirma que a atual gestão realizou a compra e distribuição emergencial de medicamentos e insumos, repassou mais de R$80 milhões à Fundahc e “acompanha todo o cronograma de auditoria nas unidades e está à disposição do Ministério da Saúde para fornecer todos os dados e informações necessárias”.

<h2>Plano de trabalho foi reprovado</h2>

O Conselho Municipal de Saúde (CMS) reprovou o novo plano de trabalho da Maternidade Nascer Cidadão (MNC), localizada na região noroeste de Goiânia. A reprovação ocorreu em reunião do conselho ocorrida no dia 14 deste mês. De acordo com o presidente do CMS, Venerando Lemes, o plano previa algumas ações das quais o conselho apresenta discordância, como o fechamento de leitos. Caso a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não concorde com a reprovação, a pasta poderá refazer o documento e encaminhá-lo para apreciação do CMS novamente.

A aprovação dos novos planos de trabalho das maternidades municipais é necessária para que o novo contrato entre a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) seja assinado. A assinatura de um contrato emergencial com duração de 120 dias foi anunciada em fevereiro deste ano. Com ele, o repasse mensal previsto para a fundação sairá de R$ 20,5 milhões para R$ 12,3 milhões, o que impactará diretamente na oferta de serviços.

O maior corte de repasse deverá ser para o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC): de R$ 10 milhões para R$ 4,1 milhões. Para o Hospital e Maternidade Dona Iris (HDMI), o valor deverá cair de R$ 7,6 milhões para R$ 6,2 milhões. Para a MNC, a previsão é de que o repasse saia de R$ 2,9 milhões para R$ 1,9 milhão. Para conseguir reduzir o valor do contrato em 40%, o corte ocorreu, principalmente, nos atendimentos eletivos.

A dívida milionária por parte da Prefeitura de Goiânia com a Fundahc e a insatisfação da administração municipal com o serviço da fundação, expressada diversas vezes pelo prefeito Sandro Mabel (UB), motivaram a elaboração de um novo contrato. A expectativa inicial era de que todo o trâmite envolvendo o novo contrato – desde a aprovação dos planos de trabalho até a assinatura – fosse finalizado ainda em fevereiro, o que não aconteceu.

O novo valor do contrato já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS). Entretanto, os planos de trabalho ainda não. De acordo com Lemes, para além do plano de trabalho da MNC, o conselho já enviou questionamento à SMS acerca de pontos dos planos de trabalho das maternidades Célia Câmara e Dona Iris e aguarda retorno.

Questionada sobre qual a data prevista para a assinatura do contrato ocorrer, a SMS não respondeu. Entretanto, a pasta informou que “a reestruturação proposta na atual gestão tem o objetivo de assegurar o uso eficiente da estrutura das unidades, com ampliação dos perfis de atendimento, e tornar mais justa a aplicação de recursos públicos em toda a rede de saúde”.

Maternidade Célia Câmara recebe auditoria do governo federal

Saúde

A Prefeitura de Santo Antônio de Goiás lançou quatro concursos com salários de R$ 1.695,10 até R$ 4.140,03. São 140 vagas disponíveis, sendo 42 para cadastro de reserva e 5 para pessoa com deficiência. A carga horária semanal é de 30 e 40h, a depender do cargo.&nbsp;

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Os cargos são para agente educativo, analista ambiental, auxiliar de serviços gerais, enfermeiro, motorista, professor pedagogo, agente comunitário de saúde e vários outros <a href="https://www.consulpam.com.br/index.php" target="_blank">dispostos nos editais</a>. &nbsp;

As vagas disponíveis são para preenchimento no quadro funcional da prefeitura de Santo Antônio.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/concurso-de-diplomata-itamaraty-abre-inscric-es-para-50-vagas-e-salario-inicial-de-r-22-5-mil-veja-como-se-inscrever-1.3265741" target="_self">Concurso de diplomata: Itamaraty abre inscrições para 50 vagas e salário inicial de R$ 22,5 mil; veja como se inscrever</a>&nbsp; 
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<a href="https://opopular.com.br/economia/prefeitura-da-cidade-de-goias-lanca-concurso-com-mais-de-400-vagas-1.3263178" target="_self">Prefeitura da cidade de Goiás lança concurso com mais de 400 vagas</a>&nbsp;&nbsp;</div>

<h2>Inscrições&nbsp;</h2>

As inscrições devem ser feitas somente pelo <a href="https://www.consulpam.com.br/index.php" target="_blank">site do concurso</a>. A taxa será conforme o nível de escolaridade do candidato, podendo variar de R$ 50 à R$125.&nbsp;

<h2>Etapas&nbsp;</h2>

O concurso conta com as seguintes fases: &nbsp;

<ul>
	<li>Prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório para todos os cargos&nbsp;</li>
	<li>Prova de títulos com caráter classificatório para os cargos de nível superior&nbsp;</li>
	<li>Prova prática com caráter classificatório para o cargo de motorista&nbsp;</li>
</ul>

<h2>Cronograma &nbsp;</h2>

<ul>
	<li>18/6 até 10/7 - Período das inscrições para todos os cargos &nbsp;</li>
	<li>17/8, 24/8 e&nbsp;31/8 - Aplicação das provas objetivas (a data vai depender do cargo)&nbsp;</li>
	<li>22/9 a 24/9; 15/10 a 17/10 - Prova de títulos (a data vai depender do cargo)&nbsp;</li>
	<li>28/9 - Prova prática para o cargo de motorista&nbsp;</li>
	<li>17/10; 10/11; 19/11 e 30/11 - Resultado final do concurso (a data vai depender do cargo)&nbsp;</li>
</ul>

Prefeitura de Santo Antônio de Goiás lança concursos com salário de até R$ 4,1 mil

Economia

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DIVERSOS CARGOS 

O Programa Mais Acesso a Especialistas (Pmae) oferecerá uma média mensal de 4 mil vagas em quatro especialidades diferentes – ortopedia, oftalmologia, cardiologia e oncologia – aos pacientes da rede municipal de saúde de Goiânia. Os pacientes serão atendidos por fila única, sem precisar pegar diferentes filas para consultas e, posteriormente, exames. A ideia é que eles realizem todos, ou pelo menos a maioria, dos procedimentos necessários em um mesmo serviço de saúde.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Foram investidos R$ 5 milhões para a estruturação do programa, que foi lançado pelo prefeito Sandro Mabel (UB), ao lado do diretor de Programa da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Rodrigo Oliveira de Faria, na manhã desta terça-feira (13). Os recursos para a manutenção do Pmae são enviados pelo governo federal no esquema de pós-produção. Isso significa que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve garantir que tudo – consulta, exames e retorno ao médico – se realize em 60 dias para receber a verba. Para oncologia, o prazo é de 30 dias.

O Pmae é uma iniciativa do governo federal que tem como intuito tornar o acesso dos pacientes às consultas e aos exames especializados o mais rápido possível e com menos burocracia. A especialidade com o maior número de consultas ofertadas para a rede municipal de saúde da capital é a oftalmologia, com 1,9 mil vagas mensais, em média. Ela é seguida pela ortopedia, com 850 vagas, e pela cardiologia e oncologia, com 650 vagas cada.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pacientes-do-imas-seguem-sem-conseguir-atendimento-em-pediatria-1.3263219" target="_blank">Pacientes do Imas seguem sem conseguir atendimento em pediatria</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/hospital-infantil-de-campinas-suspende-atendimento-pelo-imas-apos-atraso-no-repasse-de-recursos-1.3111139" target="_blank">Hospital Infantil de Campinas suspende atendimento pelo Imas após atraso no repasse de recursos</a></div>

O programa será implantado em unidades da rede municipal, como o Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof), e unidades privadas contratadas para prestar serviços complementares. Entretanto, a porta de entrada para acessar as consultas e os exames continua sendo a atenção primária à saúde.

O que muda é que, a partir de agora, um paciente oncológico, por exemplo, não precisará entrar em diversas filas diferentes para conseguir se consultar e fazer os exames diagnósticos necessários. O Pmae possui um núcleo de gestão e regulação específico e o paciente em questão será cadastrado em um “pacote de serviços” da especialidade de que ele necessita. No caso do exemplo citado, a oncologia.

Segundo a SMS, as pessoas que já aguardam na fila por uma consulta com especialista ou por um exame de diagnóstico também poderão entrar no Pmae. A migração ocorrerá automaticamente. O POPULAR questionou a pasta sobre quantas pessoas aguardam consultas com especialistas e exames diagnósticos pela rede municipal de saúde de Goiânia no momento, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

<h2>Outras especialidades</h2>

Ainda segundo a SMS, a oferta de consultas nas outras áreas segue normal, já que a ampliação do Pmae a outras especialidades depende do governo federal, responsável por definir quais os tipos de consultas, exames e especialidades entram no programa. Entretanto, usuários da rede municipal de saúde têm relatado dificuldade para acessar consultas e exames.

É o caso da diarista Priscilla dos Santos Lima, de 40 anos. Em 2020, após ter se consultado com um médico de saúde da família e ter sido encaminhada para um ginecologista, ela recebeu um pedido para que fizesse um exame chamado urodinâmica, que tem como intuito avaliar a função do trato urinário. Entretanto, até hoje ela aguarda pela liberação para fazer o exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, voltou a se consultar com um especialista, que reforçou a necessidade do exame. Priscilla sofre com escape de urina há pelo menos seis anos e o quadro tem se agravado com o passar do tempo. “O médico me disse que é cirúrgico, mas não consigo fazer o exame. Olhei no particular e custa R$ 1 mil. É complicado. Se eu for fazer uma caminhada, não posso nem correr. Se seguro (a urina), sinto muita dor no pé da barriga. Também fico com o psicológico afetado”, conta a mulher.

O atendimento ginecológico e obstétrico na capital é sempre trazido à tona. Para ter ideia, de agosto de 2024 – quando as maternidades começaram a ofertar só atendimentos de urgência por conta das dívidas da gestão municipal – até o início de fevereiro, 32 mil atendimentos eletivos deixaram de ser realizados nas três unidades de saúde.