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Previsão é de que a queda na temperatura seja gradual, mas o frio deve perder a intensidade a partir de domingo (15) (Diomício Gomes/O Popular)

Nos últimos dias, por conta do avanço gradativo de uma massa de ar polar, as madrugadas e manhãs foram frias em Goiás. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chegou a emitir um alerta de declínio nas temperaturas mínimas de 2ºC a 5ºC por conta do avanço gradativo do ar frio de origem polar.&nbsp;

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Em entrevista ao POPULAR, o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, disse que o avanço do ar frio de origem polar vai propiciar redução nas temperaturas mínimas até o próximo fim de semana.&nbsp;

<cite>Essa massa de ar polar trás temperaturas mais baixas. O frio vai dar uma variada, não é contínuo, porque a massa de ar não tem intensidade suficiente para chegar aqui em Goiás e trazer àquele frio intenso e de vários dias. A expectativa é que o ápice do frio seja na quinta-feira (12), podendo chegar a 12ºC ou 13ºC em Goiânia e em outras regiões como Chapadão do Céu, Jataí, Rio Verde entre 7ºC e 10ºC (de temperatura mínima)”, disse o meteorologista.</cite>&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/frio-volta-a-goiania-e-temperatura-deve-cair-a-13-c-nesta-semana-diz-cimehgo-1.3274669" target="_self">Frio volta a Goiânia e temperatura deve cair a 13°C nesta semana, diz Cimehgo</a> 
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Mapa mostra a incidência da massa de ar frio polar nesta quinta-feira (12), em Goiás (Divulgação/Cimehgo)

Conforme Elizabeth Alves, coordenadora do Inmet Goiás, as temperaturas mínimas voltam a subir a partir de domingo (15), ou seja, a tendência é de que o frio diminua à noite e esquente ainda mais à tarde.&nbsp;

<cite>A partir de domingo, a temperatura (mínima) vai subir. A tendência é de que a próxima semana seja um pouco mais quente, por conta da predominância da massa de ar seco e não há previsão de entrada de massa de ar frio em Goiás. Então, vai continuar a climatologia desse período que é de manhãs frias, com temperaturas em torno de 16ºC e 17ºC, e máxima em torno de 30ºC e 32ºC”, afirmou ao POPULAR a meteorologista.</cite>&nbsp;

De acordo com o Inmet, a tendência a partir da próxima semana deve ser de grande amplitude térmica, com elevação significativa das temperaturas. Com as manhãs mais amenas, tardes de sol e calor. Não há previsão de chuva.&nbsp;&nbsp;

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Frio continua até que dia em Goiás? Veja previsão do tempo para essa semana

Cidades

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Matéria - Cidades

PREVISÃO DO TEMPO

WEBSTORIES ILHA SERRA DA MESA

NIQUELÂNDIA ILHA

O sonho de ter uma ilha particular em Goiás ainda continua vivo. Afinal, uma ilha está à venda no Lago Serra da Mesa, em Niquelândia, no norte do estado. Este é um negócio apenas para quem pode pagar R$ 50 milhões pelos 940 mil m² de faixa de terra cercada por água doce e privacidade.&nbsp;

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A ilha em questão foi anunciada nas redes sociais pelo corretor de imóveis Welerson Antunes. Em entrevista ao POPULAR, o corretor disse que o imóvel localizado às margens do&nbsp;maior lago artificial do Brasil em volume de água já recebeu algumas propostas.&nbsp;

<cite>A propriedade é a segunda maior ilha do Lago Serra da Mesa e fica situada na parte mais larga do lago. O pessoal procura muito esse tipo de propriedade para negócio, como pecuaristas, empresários e muitas incorporadoras. Mas ainda não chegamos a nenhum denominador (para venda da propriedade)”, afirma.</cite>&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/cidade-goiana-tem-ilha-a-venda-por-r-10-milh-es-1.3116544" target="_blank">Cidade goiana tem ilha à venda por R$ 10 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/investidores-ampliam-aposta-na-locac-o-por-temporada-1.3265597" target="_blank">Investidores ampliam aposta na locação por temporada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/nova-faixa-do-minha-casa-minha-vida-aquece-oferta-de-imoveis-pelo-programa-1.3262582" target="_blank">Nova faixa do Minha Casa, Minha Vida aquece oferta de imóveis pelo programa</a></div>

A ilha de&nbsp;940 mil&nbsp;m² que está à venda por R$ 50 milhões em Niquelândia, no norte do estado, possui preservada a sua mata virgem. De acordo com o corretor de imóveis Welerson Antunes, nessa faixa de terra cercada por água doce e privacidade é possível construir um condomínio horizontal, um resort, uma pista de pouso, além de ser um refúgio privativo para quem busca proximidade com Brasília.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3277063" attr-version="policy:1.3277063:1749918893" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3277063" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3277063', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3277063">WEBSTORIES ILHA SERRA DA MESA (1.3277063)</a></div>

Ao POPULAR, o corretor de imóveis Welerson Antunes contou que a ilha pertencia a uma grande fazenda. Porém, o proprietário desapropriou parte da terra para a construção da Usina Hidrelétrica Serra da Mesa.&nbsp;&nbsp;

Tal como <a href="https://opopular.com.br/economia/conheca-detalhes-da-ilha-a-venda-por-r-10-milh-es-em-cidade-goiana-1.3117292" target="_self">na ilha de Itumbiara, avaliada em R$ 10 milhões,</a> para construir a represa, o território desapropriado foi inundado. Mas segundo Antunes, a parte da ilha não foi afetada, porque ficava em um ponto alto do terreno, acima do nível da água, o que acabou dando origem à ilha.&nbsp;

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Ilha em Goiás está à venda por R$ 50 milhões

INVESTIMENTO

Em trâmite no Congresso – agora de volta à Câmara dos Deputados, depois de modificado e aprovado com facilidade no Senado –, o Projeto de Lei (PL) 2.159/2021 deve ser em breve o divisor de águas no regramento do meio ambiente no Brasil. Chamado de Lei Geral do Licenciamento Ambiental, foi recebido com satisfação pelo setor produtivo, por um lado, e com muita preocupação por pesquisadores e entidades ligadas aos estudos do clima, pelo outro – tachada, entre ambientalistas, como “PL da Devastação”, por facilitar autorização a empreendimentos de alto impacto no meio ambiente.

No entanto, para Goiás, essa nova ordem ambiental já é realidade desde 2020, pelo menos em parte. É que desde que começaram a vigorar a Lei 20.694/2019 e o Decreto 9.710/2020 – respectivamente, a <a href="https://opopular.com.br/cidades/flexibilizac-o-de-licenciamento-ambiental-vira-prioridade-para-ruralistas-1.3267452" target="_self">norma do licenciamento ambiental</a> e sua regulação –, o Estado facilitou autorizações. O que pode ocorrer é um efeito rebote: a legislação nacional deve ser ainda mais permissiva a intervenções no meio ambiente e Goiás, então, se readequaria a ela, aumentando o impacto, dizem especialistas.

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Dados recentes revelam que, em relação à cobertura vegetal, a aplicação da lei goiana a partir de 2020 pode estar começando a trazer resultados positivos – embora haja ressalvas e isso não seja automaticamente replicável a outras regiões. Rede colaborativa que une universidades, organizações não governamentais e empresas tecnológicas para monitorar cobertura e uso da terra, o MapBiomas publicou em maio o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD) de 2024. Os números revelaram que o Estado, em relação ao ano anterior, teve redução de 81% em alertas de desmatamento (de 3.519 para 659) e de 71% em área desmatada (69.389 para 19.467 hectares) – não importando, nesse caso, se a perda de vegetação foi de forma legal ou ilegal.

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Manuel Eduardo Ferreira, professor do Iesa/UFG: “Precisamos ver se o desmatamento continuará a cair” (Wesley Costa / O Popular)

Professor do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Manuel Eduardo Ferreira atua no Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig), que colabora com o MapBiomas. O pesquisador salienta que, de fato, os números atualizados de Goiás são bons, mas ressalta que a média de desmate dos anos anteriores era alta. “Em 2023 tivemos a maior taxa de perda de vegetação desde 2019 e havia até então uma média de 40 mil hectares perdidos. Isso explica um pouco a queda neste ano. É preciso ver agora se o índice seguirá caindo”, salienta.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/flexibilizac-o-de-licenciamento-ambiental-vira-prioridade-para-ruralistas-1.3267452" target="_self">Flexibilização de licenciamento ambiental vira prioridade para ruralistas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/projeto-de-lei-no-senado-implodiria-licenciamento-ambiental-diz-especialista-1.3263596" target="_self">Projeto de lei no Senado 'implodiria' licenciamento ambiental, diz especialista</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pros-e-contras-do-plano-de-sandro-mabel-para-o-meio-ambiente-1.3194574" target="_self">Prós e contras do plano de Sandro Mabel para o meio ambiente</a></div>

Referência em Direito Ambiental, área em que atua como advogada, a professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Luciane Martins é cautelosa ao analisar os dados. Ela lembra que, nos anos anteriores, onde já vigorava a nova legislação no Estado, o desmatamento legal havia aumentado. “Agora, observamos esse viés de queda, o que é natural, já que em Goiás as fronteiras agrícolas já estão quase consolidadas. Então, o efeito de uma LAC (Licença por Adesão e Compromisso) vai ser sentido mais onde esse processo ainda se desenvolve.”

<h2>LACs</h2>

A LAC simplifica o <a href="https://opopular.com.br/cidades/projeto-de-lei-no-senado-implodiria-licenciamento-ambiental-diz-especialista-1.3263596" target="_self">licenciamento ambiental por autodeclaração</a> do requerente de que está cumprindo a legislação e, assim, a fiscalização ocorre após a autorização. No caso de Goiás, a LAC serve a atividades de baixo potencial de impacto ambiental ou baixo potencial poluidor. Desde que o procedimento foi adotado, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), foram solicitadas 1.666 LACs, das quais foram concedidas 701. Ou seja, menos da metade (42%) teve sinal verde. A maior parte das negativas ocorreu por não atender à documentação, segundo a pasta.

Luciane diz que, no caso do Cerrado, por exemplo, a região do Matopiba (que abrange áreas de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) tende a ter mais desmatamento com LACs e outros meios de flexibilização, porque ainda há fronteiras agrícolas a expandir. Dados do MapBiomas apontam que a devastação superou a da Amazônia nos Estados do Matopiba, deixando-os entre os mais desmatadores.

<h3>‘PL obriga licenciamento&nbsp;só para grandes obras’</h3>

Referência em Direito Ambiental, a professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Luciane Martins concorda que há pontos de consenso entre o projeto de Lei Geral e a legislação goiana. E cita dois deles: o licenciamento por adesão e compromisso (LAC) e o licenciamento corretivo (LC), destinado a regularizar atividades ou empreendimentos em instalação ou operação sem licença ambiental prévia.

<img attr-cid="policy:1.3276939" attr-version="policy:1.3276939:1749864093" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3276939/Vida Urbana - Luciane.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Luciane Martins, da PUC-GO, diz que lei nacional afetará Goiás ( Fábio Lima / O Popular)

Goiás não é o único Estado a flexibilizar leis ambientais, ressalta Luciane. “A legislação aprovada no Rio Grande do Sul, inclusive, é objeto de questionamento judicial”, cita Luciane. Também não se pode dizer que o PL 2.159/2021 seja somente uma reprodução das leis estaduais – até porque permite impactos maiores. “Esse PL amplia as permissões. Na prática, licenciamento só seria obrigatório para obras de grande impacto.” Isso, explica a alcunha de “PL da Devastação”, ao ver dos especialistas.

Se aprovado, em breve as leis estaduais devem mudar. É que, segue a pesquisadora da PUC-GO, “no Direito Ambiental, há o princípio ‘in dubio pro natura’ (‘na dúvida, pró natureza’, em latim)”. Ou seja, se há duas legislações da mesma matéria, vale a mais protetiva ao meio ambiente. “A tendência seria de rapidamente os grupos de interesse se mobilizarem para fazer a Assembleia Legislativa adequar Goiás ao regramento nacional”, sintetiza Luciane.

<h3>Como projeto passou de ‘verde’ a ‘agro’</h3>

O PL 2.159/2021 remonta ao início do século. E, se a proposta atual tem como autor o fazendeiro Neri Geller (PP-MT), sua base foi o PL 3.729/2004, do engenheiro Luciano Zica, parlamentar entre 1995 e 2007 pelo PT-SP, com atuação na área ambiental e urbana. Veio dele a primeira tentativa de substituir a Lei 6.938/1981, a Política Nacional do Meio Ambiente, já então considerada ultrapassada. A ideia era proteger o meio ambiente do impacto de grandes obras.&nbsp;

A correlação desigual de forças políticas faria um giro de 180 graus na meta. O PL se arrastou na Câmara dos Deputados e, em 2013, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, houve alterações para flexibilizar o licenciamento ambiental. Mas foi a partir de 2016 que o documento sofreu modificações drásticas e se transformou em meio de afrouxar as normas ambientais.&nbsp;

O novo rumo ficou mais explícito a partir do substitutivo de Neri Geller, aprovado em maio de 2021 e que, enviado ao Senado, ganhou a atual referência. Sob a presidência de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o agora PL 2.159/2021 ficou em banho-maria. Isso mudou com o retorno do senador Davi Alcolumbre (UB-AP) ao cargo.

A flexibilização foi ainda mais ampliada: o PL que volta à Câmara agora tem a Licença Ambiental Especial (LAE), que simplifica o licenciamento de obras tidas como estratégicas ao governo federal – como a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, que beneficia o Amapá de Alcolumbre –, a reintrodução da mineração de grande porte e a expansão da LAC para empreendimentos de médio porte. Os críticos impuseram ao projeto nomes como “PL da Devastação” ou “mãe de todas as boiadas” – referência à fala, em abril de 2020, do então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sobre aproveitar o foco na pandemia e ir “passando a boiada” sobre os regramentos.

<h3>Semad salienta números positivos</h3>

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o combo de leis ambientais adotadas desde 2019 repercute “de forma positiva” na preservação, “especialmente no que concerne à conservação da vegetação nativa”. Em nota, a pasta cita pontos que considera consolidar essa avaliação: “Fiscalização eficiente; licenciamento mais célere; compensação de áreas degradadas; valorização do Cerrado em pé; e envolvimento dos setores produtivos.” A Semad ressalta o aumento do porcentual de área desmatada com licença ambiental, que subiu de 3,75% no período de 2019 até dezembro de 2023 para 33,7% em 2024.

A Lei Geral do Licenciamento Ambiental, de âmbito nacional e que ainda está em trâmite no Congresso e pode ser alterada, leva a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) a ser bastante prudente na avaliação do que seriam seus efeitos para Goiás. “Não é possível prever, antes da efetiva publicação da norma federal, os impactos que serão causados, ou se será necessário alterar procedimentos já adotados”, diz, em nota.

No entanto, a pasta faz uma avaliação de que a lei em vigor no Estado possui estrutura e conteúdo “muito próximos” do que vem sendo debatido no Congresso Nacional, “inclusive, já possui a figura da Licença por Adesão e Compromisso (LAC), de modo que se avalia, neste momento, que o impacto será baixo”. Especialistas, no entanto, dizem que a tendência é que a lei estadual se torne mais permissiva.

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Legislação nacional pode ampliar impacto ambiental em Goiás

Meio ambiente

Fortalecer Goiânia como um destino turístico perpassa ações voltadas ao fomento de eventos da música sertaneja, de valorização da arquitetura art déco, além do incentivo ao uso dos parques urbanos, do turismo de compras na Região da 44 e da implantação de uma linha de ônibus para visitantes da capital. Tais medidas constam no Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico de Goiânia (PEDT Gyn), lançado nesta sexta-feira (13) e previsto para ser implantado até 2028, ainda na gestão do prefeito Sandro Mabel (UB).

<ul>
	<li>Veja mais sobre projeto de lei para impulsar o turismo no g1 Goiás: <a href="https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/02/02/governo-lanca-pacote-de-investimentos-para-impulsionar-a-cultura-e-o-turismo-em-goias.ghtml" target="_blank">Projeto prevê investimento de R$ 546 milhões para impulsionar a Cultura e o Turismo em Goiás</a></li>
</ul>

O plano elaborado pelo Observatório de Turismo de Goiás, ligado à Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), em parceria com a Agência Municipal de Turismo e Eventos (GoiâniaTur), foi entregue a Mabel na manhã desta sexta-feira em evento na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO). A entidade foi uma das parceiras na elaboração do plano, juntamente com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur).

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Durante a apresentação, a presidente da GoiâniaTur, Nárcia Kelly, explicou que o plano elenca pontos fracos e fortes do turismo da capital para subsidiar as ações elaboradas. “Quando assumimos, propusemos a elaboração deste plano, porque há quase uma década que Goiânia não possuía esse planejamento estratégico, técnico e específico para a área do turismo. É um documento mais estruturado, que vai dar um norte sobre quais caminhos a gente deve seguir. E também esse documento pode comprovar quais são as principais vocações de Goiânia, porque há uma dificuldade em estabelecer qual a identidade turística de Goiânia”, comentou.

Nárcia exemplificou com atividades turísticas feitas na capital. “A gente pode fazer visitas aos nossos pit dogs, nossos parques e jardins. Visitar os 22 prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que fazem parte do nosso patrimônio art déco. E a noite de Goiânia é maravilhosa, atrai milhares de turistas. E, quando se fala de Goiânia, a gente tem de lembrar de nossa culinária, da pamonha, do x-salada e da jantinha, mas também da alta culinária. Temos museus, atrações culturais em várias áreas e o sertanejo também é muito pujante. Sem falar de nossas rotas gastronômicas, festivais gastronômicos e culturais. É uma cidade muito viva e, quando se trata de esporte, tem o Rally dos Sertões e o ano que vem teremos o Moto GP (Grande Prêmio de Motovelocidade). Goiânia é, sim, uma cidade turística e a com melhor infraestrutura turística do Estado de Goiás.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/romaria-de-trindade-tera-trenzinho-com-tour-para-visitar-sino-vox-patris-e-obras-da-nova-basilica-1.3276514" target="_self">Romaria de Trindade terá trenzinho com tour para visitar sino Vox Patris e obras da nova basílica</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/temporada-no-araguaia-veja-regras-para-montagem-de-ranchos-na-beira-do-rio-1.3275583" target="_self">Temporada no Araguaia: Veja regras para montagem de ranchos na beira do rio</a> 
<a href="http://opopular.com.br/cidades/parque-estadual-de-parauna-a-machu-picchu-de-goias-e-ampliado-1.3275476" target="_self">Parque Estadual de Paraúna, a Machu Picchu de Goiás, é ampliado</a></div>

O prefeito Sandro Mabel destacou que tem buscado trazer para a capital outros grandes eventos, como o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, além de promover atividades antes do Moto GP. “Quinze dias antes vamos fazer uma série de eventos, como shows sertanejos, e tudo que pudermos para que o turista fique mais tempo em nossa cidade, não fique apenas dois ou três dias, quando ocorrem as corridas. Queremos que ele possa passar uma temporada aqui.” Na área cultural, Mabel também voltou a prometer a Cidade da Música para receber grandes eventos. “Queremos que Goiânia engrene dentro da rota nacional de grandes shows. A Cidade da Música vai ser um lugar para 100 mil pessoas, então esses grandes espetáculos, que vêm para o Brasil em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, vão passar por aqui também”. Ainda não há nenhum detalhe sobre o projeto para o espaço.

<h2>Plano</h2>

Coordenadora do Observatório da Goiás Turismo e encabeçando o PEDT Gyn, Giovanna Tavares explica que “Goiânia já é uma cidade turística”. “O ponto agora é melhorar os serviços, o atendimento, e trazer para a capital a filosofia, a metodologia, do Destino Turístico Inteligente (DTI)”. O conceito, criado em 2012 na Espanha, se refere a uma abordagem metodológica voltada a nove principais eixos: governança; inovação; tecnologia; segurança; acessibilidade; sustentabilidade; criatividade; mobilidade e transporte; e promoção e marketing.

Tendo como base esses eixos, foram elaborados quatro macroprogramas: governança turística; infraestrutura turística; experiência do turista; e promoção e marketing. Dentro desses, foram dispostos programas específicos, com ações detalhadas. No primeiro macroprograma, constam cinco planejamentos voltados à reestruturação do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), estruturação do Observatório de Turismo de Goiânia e do Fundo Municipal de Turismo (FumTur), eentre outras ações.

As ações voltadas à infraestrutura técnica se referem a dois programas, voltados à “mobilidade, acessibilidade e sinalização turística”, tendo, por exemplo, ações como padronização da sinalização e criação de rotas e circuitos turísticos, além de implantação de mapas turísticos em locais estratégicos. Outro, denominado “linha turismo”, em parceria com a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), prevê a implantação de uma linha de ônibus que tenha um roteiro específico adaptado ao público.

Dentro do macroprograma intitulado “experiência do turista” estão previstas ações voltadas ao fortalecimento de Goiânia como a capital sertaneja do Brasil, tais como fomento de eventos sertanejos, criação de roteiros turísticos com foco na história e identidade sertaneja, além da criação de uma “agenda sertaneja digital” e de um Museu Sertanejo. Outras medidas são voltadas à promoção da culinária local, com festivais e rotas gastronômicos, e à elaboração de um roteiro dos mercados municipais e de um guia digital.

Há ainda ações previstas para a valorização da art déco, com ações comemorativas referentes aos cem anos do patrimônio da capital, como um city tour temático de ônibus em celebração ao centenário. Além disso, mapas e roteiros voltados à arquitetura, além de roteiros do Caminho dos Bougainvilles – ação lançada em abril pela GoiâniaTur – também devem ser promovidos em rotas que passam pelos monumentos em estilo art déco.

Outras medidas que integram o macroprograma englobam o fomento de plataformas com rotas e experiências turísticas junto a bares, restaurantes e rede hoteleira, além da promoção do uso turístico de áreas verdes, espaços de lazer e centros comerciais, tais como os parques municipais, eventos esportivos ao ar livre e o estímulo de compras na Região da 44. O fortalecimento da segurança, com orientações e campanhas educativas, também estão previstos no planejamento.

Por fim, no macroprograma de promoção e marketing, estão propostas ações promocionais integradas com agências, hotéis, bares e restaurantes, além de implantação de totens interativos e QR-codes em pontos turísticos. Todas as ações estão previstas para serem iniciadas em 2025 e aprimoradas até 2028. Algumas delas, contudo, já estão em andamento. O Comtur, por exemplo, já foi reestruturado, e o Observatório de Turismo de Goiânia foi lançado ainda em março. Ações em celebração aos cem anos da art déco foram iniciadas em abril e a promoção do uso de parques contou com o lançamento do projeto Caminho dos Boungainvilles. Iniciada no Lago das Rosas, a trilha urbana, que pode ser feita a pé ou de bicicleta, segue até o Jardim Botânico, ao Parque Macambira Anicuns, e à Praça do Amor.

O calendário de eventos também já foi lançado pela pasta em março, além do roteiro arquitetônico, gastronômico e de lazer apresentado em fevereiro. Conforme a GoiâniaTur, outras ações estão em andamento, como a elaboração do site para a promoção dos materiais voltados ao turismo; a Rota Sertaneja 2025, prevista para ocorrer no fim deste ano; além da vistoria da sinalização turística. A ampliação dos Centros de Atendimento ao Turista (CATs) também está prevista, de acordo com a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). A pasta aponta que eles serão instalados dentro dos parques.

Plano de turismo para Goiânia define ações até 2028

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Testes em aves com suspeita de gripe aviária (Divulgação/ Agrodefesa)

Goiás registrou o primeiro caso de gripe aviária em aves, nesta sexta-feira (13), de acordo com Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). O caso foi detectado em aves de subsistência (domésticas, criadas em quintal) no município de Santo Antônio da Barra, na região sudoeste do Estado.&nbsp;

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O resultado do primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1)&nbsp;foi divulgado após análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa).&nbsp;

A notificação foi feita na segunda-feira (9), com relatos de mortes de aproximadamente 100 galinhas que apresentaram sinais como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e edema de face. &nbsp;

Na ocasião, a Agrodefesa enviou equipes técnicas aos locais para realizar a interdição das propriedades e a coleta de amostras.

<h2>Status sanitário e exportações</h2>

Conforme a Agência, a confirmação de gripe aviária em aves domésticas não afeta o status sanitário do Brasil diante da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pois não envolve aves comerciais. Também não irá comprometer as exportações de carnes e ovos, já que os países importadores consideram o risco baixo quando não há envolvimento de granjas comerciais.&nbsp;

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A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) investiga mais dois casos suspeitos de gripe aviária (Diomício Gomes/O Popular)

A gripe aviária não representa risco à saúde humana, quando não há contato direto com aves doentes, de acordo com o órgão. O consumo de carne de aves e de ovos continua seguro para a população, segundo o&nbsp;presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/laudo-descarta-gripe-aviaria-como-causa-da-morte-de-cisne-negro-e-zoologico-de-goiania-sera-reaberto-1.3275930" target="_self">Laudo descarta gripe aviária como causa da morte de cisne negro, e Zoológico de Goiânia será reaberto</a> 
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<a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-de-gripe-aviaria-no-df-acende-alerta-1.3273279" target="_self">Caso de gripe aviária no DF acende alerta</a></div>

<h2>Contenção do vírus</h2>

Em conformidade com o Plano Estadual de Contingência para a Influenza Aviária, um Grupo Especial de Emergência Zoossanitária foi formado com apoio de setores como segurança pública, Defesa Civil e prefeitura de&nbsp;Santo Antônio da Barra.

Uma equipe técnica da Agrodefesa estará no local para as atividades de vigilância e monitoramento, e conter a disseminação do vírus, proteger a saúde animal e humana e preservar a produção avícola do estado.

Entre as ações emergenciais, estão a implantação de vigilância no raio de dez quilômetros ao redor do foco, com monitoramento intensivo do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas, restrição de movimentações e reforço nas barreiras sanitárias e suspensão temporária de feiras e exposições com aves vivas nas regiões afetadas.&nbsp;

<h2>Teste negativo</h2>

Outro local que emitiu notificação para gripe aviária foi em Montes Claros de Goiás. No local, houve o registro da morte de 35 galinhas e sete perus, tambem em criadouro doméstico. Entre os sinais apresentados pelos animais estavam asas caídas, dificuldade respiratória, secreção nasal, apatia, diarreia, entre outros.&nbsp;

Contudo,&nbsp;a Agência informou na manhã desta sexta-feira que o&nbsp;laudo da LFDA testou negativo para Influenza Aviária.&nbsp;

Em Goiânia, também foi <a href="http://opopular.com.br/cidades/laudo-descarta-gripe-aviaria-como-causa-da-morte-de-cisne-negro-e-zoologico-de-goiania-sera-reaberto-1.3275930" target="_self">descatada a infecção da gripe</a>&nbsp;de um cisne negro que morreu no Zoológico, no último domingo (8). Segundo a equipe veterinária do parque, a suspeita é que a ave ele tenha morrido após sofrer um lesão, possivelmente de um animal.

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Cisnes negros e outras aves são monitoradas pelo zoológico de Goiânia (Wesley Costa/ O Popular )

<h2>Sintomas e orientações</h2>

A Agrodefesa orientou que a população deve observar aves com tosse, espirros e muco nasal; lesões hemorrágicas (hematomas) nas pernas e às vezes nos músculos; edema (inchaço) nas juntas das pernas, na crista e barbela, com cor roxa-azulada ou vermelha-escura; falta de coordenação motora e andar em círculos; diarreia e desidratação. &nbsp;

Além disso, em aves de postura, pode ser observada também a queda na produção de ovos e alterações nas cascas dos ovos.&nbsp;

Em caso de suspeita, os produtores, criadores e a população em geral deve notificar imediatamente qualquer morte súbita ou sinais de doença em aves pelo Whatsapp (62) 98164-1128.&nbsp;

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