<p>Ajudar as pessoas. Esse é o sonho das irmãs Lara Cunha e Lana Cunha, de 18 anos, que têm neste domingo (20), a possibilidade de dar mais um passo para ingressar no curso de psicologia. As estudantes farão o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).&nbsp;</p><p>Lana conta que a vontade de cursar psicologia foi inspirada na mãe, que teve oportunidade de fazer psicologia e não conseguiu. “Eu gosto de dar conselhos e ajudar as pessoas. Tem gente que precisa e não tem ninguém para aconselhar”, justifica Lara.</p><p>Lara e Lana, que moram no Setor Orlando de Morais, afirmaram que não enfrentaram trânsito até o local da prova, na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).</p><p><strong>Leia também:&nbsp;</strong></p><p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/enem-2022-mais-de-135-mil-estudantes-s%C3%A3o-esperados-no-segundo-dia-de-provas-em-goi%C3%A1s-1.2564023">Enem 2022: mais de 135 mil estudantes são esperados no segundo dia de provas em Goiás</a></strong></p><p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/ambulante-leva-filha-para-fazer-enem-e-aproveita-para-vender-refrigerante-e-balas-dinheiro-extra-1.2560080">Ambulante leva filha para fazer Enem e aproveita para vender refrigerante e balas: 'Dinheiro extra'</a></strong></p><p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/enem-2022-veja-galeria-de-fotos-do-1-dia-de-provas-em-goi%C3%A2nia-1.2560041">Enem 2022: veja galeria de fotos do 1° dia de provas em Goiânia</a></strong></p><p>&nbsp;</p>

Gêmeas fazem Enem juntas para realizar sonho de cursar psicologia: 'Queremos ajudar pessoas'

Cidades

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Matéria - Cidades

<p>O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) terá início agora em caráter educativo, após diálogo com representantes das bancadas de trabalhadores e empregadores. Para a psicóloga Simone Bonfim Jaime, diretora da ABRH-GO e diretora Operacional da TH Gestão e Pessoas, a atualização da NR-1 era uma necessidade urgente, diante do aumento dos afastamentos por problemas de saúde mental relacionados ao trabalho.</p>

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<p>A diretora da ABRH-GO explica que é fundamental que as empresas tragam profissionais capacitados e que tenham um conhecimento técnico adequado para este trabalho. Isso pode gerar algum custo inicial, mas que, a médio e longo prazo, deve ser revertido num aumento de produtividade e lucratividade das empresas. “Uma dificuldade é o fato de o governo ainda não ter indicado qual o profissional será responsável por esse trabalho e nem a ferramenta e metodologia específicas para identificar esse risco dos fatores psicossociais no trabalho”, adverte.</p>

<p>Para Simone Bonfim, o fato de o governo ter adiado a fiscalização em relação ao cumprimento não significa uma pausa de responsabilidade. Ela acredita que este é um tempo para que cada empresário ajuste seus processos, realize pesquisas e adequações, capacite sua liderança e fortaleça a cultura de saúde física, mental e emocional no trabalho. A psicóloga ressalta que os profissionais de recursos humanos desempenham um papel fundamental na implementação da NR-1, pois são os responsáveis por garantir que as diretrizes de segurança e saúde sejam integradas à cultura organizacional.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/tema-urgente-saude-mental-nas-empresas-avanca-pouco-1.3259474">Tema urgente, saúde mental nas empresas avança pouco</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/ato-pelo-dia-do-trabalho-em-goiania-leva-3-mil-a-praca-do-trabalhador-1.3259119">Ato pelo Dia do Trabalho em Goiânia leva 3 mil à Praça do Trabalhador</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/sindicatos-defendem-reduc-o-da-jornada-1.3258784">Sindicatos defendem redução da jornada</a></div>

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Para a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg), a atualização da NR-1 representa um marco importante para a saúde e segurança no trabalho no Brasil, uma mudança positiva e necessária. Entretanto, para gerar um impacto efetivo, é fundamental que isso vá além de ações pontuais, como palestras motivacionais. “O desafio está em construir ambientes de trabalho emocionalmente saudáveis, através de políticas consistentes, programas de apoio psicológico contínuo e de uma nova cultura organizacional que valorize a saúde mental”, diz a entidade.</p>

<p>Segundo a Acieg, cuidar da saúde mental dos trabalhadores é cuidar do futuro do negócio, pois empresas que cultivam ambientes saudáveis têm menos afastamentos e rotatividade e mais produtividade, o que se reflete em seus resultados. A adoção de práticas sistemáticas de identificação e controle dos riscos psicossociais exigirá avaliações periódicas de clima organizacional e suporte contínuo à saúde emocional dos trabalhadores. A entidade lembra que, além de multas e fiscalizações a partir de 2026, a mudança traz consequências para a gestão dos negócios.</p>

<p>Empresas que não se adaptarem correm riscos de aumento nos afastamentos e elevação dos custos com afastamentos e processos trabalhistas. As que investirem na saúde mental dos colaboradores ganharão em produtividade, menos absenteísmo, retenção de talentos e melhora da imagem institucional. Para o diretor da Acieg, Danilo Suassuna, este é um convite para lideranças empresariais adotarem uma nova visão, mais humana, sustentável e inteligente sobre gestão de pessoas. Por isso, a NR-1 deve ser encarada como oportunidade estratégica para as empresas se manterem competitivas, sustentáveis e alinhadas às melhores práticas de governança e responsabilidade social.</p>

<p>A construtora MRV já possui algumas ações compatíveis com as novas regras da NR-1. A empresa criou o Centro de Valorização do Trabalhador, um espaço que reúne atividades oferecidas para os trabalhadores de obras em Goiânia, Anápolis e Aparecida. Segundo a técnica em enfermagem do trabalho da MRV, Luciene Alves de Carvalho, umas das responsáveis pelo local, o objetivo é proporcionar ao colaborador orientações relativas à saúde e segurança no trabalho e suporte para que ele chegue na obra se sentindo acolhido, seguro e confiante para seu desenvolvimento profissional.</p>

<p>A empresa também criou o programa Sua Mente, que oferece a eles atendimento com psicólogos de forma on-line e gratuita. Luciene explica que o funcionário que quiser participar pode ligar para um número especial da empresa para atendimento confidencial ao colaborador, divulgado em cartazes espalhados nas obras.</p>

<p>Uma equipe que fica em Belo Horizonte, sede da empresa, recebe a demanda e direciona para a equipe de psicólogos fazer o agendamento. A empresa também implementou o Canal Confidencial, onde o colaborador pode informar qualquer situação que esteja em desacordo com as normas ou causando constrangimento ou insegurança.</p>


Ambiente saudável é desafio para empresas

Economia

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Matéria - Economia

Mercado de trabalho

<p>Problemas de saúde mental se tornaram uma das principais causas dos pedidos de afastamento de trabalhadores junto à Previdência Social. Em Goiás, foram mais de 11 mil no ano passado, uma ausência que também traz prejuízos para as empresas. Para tentar reduzir o problema, foram introduzidas novas exigências na Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) pelo Ministério do Trabalho, que determina que as empresas adotem práticas que identifiquem e previnam riscos psicossociais a partir do próximo dia 26 de maio.</p>

<p><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a></p>

<p>Mas, nesta semana, a fiscalização sobre a obrigatoriedade das medidas foi adiada em um ano pelo Ministério do Trabalho para que as empresas tenham mais tempo para se adequarem às novas exigências e implementarem planos de ação para prevenir e mitigar os riscos.</p>

<p>A lei exige que empresas de todos os portes mantenham uma documentação detalhada sobre o que têm feito. Riscos psicossociais são aqueles que afetam a saúde mental dos trabalhadores gerando, por exemplo, estresse, ansiedade e depressão, resultado da prática de assédio moral, excesso de trabalho, metas excessivas e falta de apoio das chefias.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/ambiente-saudavel-e-desafio-para-empresas-1.3259483">Ambiente saudável é desafio para empresas</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/ato-pelo-dia-do-trabalho-em-goiania-leva-3-mil-a-praca-do-trabalhador-1.3259119" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;">Ato pelo Dia do Trabalho em Goiânia leva 3 mil à Praça do Trabalhador</a><br style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" />
<a href="https://opopular.com.br/economia/sindicatos-defendem-reduc-o-da-jornada-1.3258784" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;">Sindicatos defendem redução da jornada</a></div>

<p>No Brasil, foram 470 mil afastamentos por este problema em 2024, 68% mais que em 2023. Para a consultora e gestora em saúde corporativa Patrícia Costa, a regulamentação da NR-1 é importante para trabalhadores e empresas, que são prejudicadas pelo afastamento de funcionários. Por isso, além dos riscos ocupacionais, como uso de equipamentos de segurança, agora ela prevê também o rastreamento dos riscos psicossociais, que incluem estresse ocupacional, assédio, sobrecarga de trabalho e pressão excessiva, principalmente por metas abusivas.</p>

<p>Patrícia lembra que estatísticas mostram um grande número de pessoas que fazem migração de carreiras, inclusive para trabalhos virtuais, em busca de menos pressão e do necessário equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Para a consultora, as empresas ainda estão atrasadas e precisam investir num autoconhecimento para enxergarem estes riscos. “Pouquíssimas estão fazendo adaptações e muitos empresários ainda não entendem como deve ser feito”, alerta.</p>

<p>Entre as ações, ela sugere a realização de palestras e rodas de conversa sobre a saúde emocional no ambiente corporativo, pesquisas de clima organizacional e de expectativas, além de sempre ouvir o colaborador, um trabalho das áreas de recursos humanos (RH) ou núcleo de gestão de pessoas. “Empresas que compreenderem e agirem agora, antes das fiscalizações punitivas, sairão na frente em segurança jurídica, retenção de talentos e cultura organizacional”, adverte a gestora em saúde corporativa.</p>

<p>Entrevistas feitas em 95 países revelaram que a maioria dos entrevistados procura empresas que tenham saúde e bem-estar como valor, principalmente a nova geração, que foca muito em bem-estar. Para isso, existem treinamentos específicos para a cultura organizacional e serviço de gestão de pessoas para ouvir e desenhar as metas, principalmente para quem não sabe implementar a saúde emocional no ambiente de trabalho.</p>

<p>Soraya Oliveira, psicóloga clínica que trata transtornos mentais, como estresse, ansiedade, síndrome do pânico e burnout (esgotamento profissional) em adultos, lembra que a situação se agravou após a pandemia. “A maior causa de licenças é devido à burnout, com pessoas ansiosas, depressivas e pânico no trabalho. Com o mundo online, estão exigindo mais rapidez, eficácia e metas altíssimas, o que gera o medo de demissão e de não ter como se sustentar.”</p>

<p>Segundo ela, o alto grau de exigência dos patrões e empresas tem adoecido muito. “Achei grave adiar a normativa. É um absurdo esperar um ano para as empresas se organizarem porque isso poderia ser feito de forma mais rápida e eficaz. Um ano é muito tempo para uma população que está adoecendo tanto”, avalia. Além disso, mesmo com laudos profissionais, trabalhadores ainda enfrentam a burocracia do INSS para conseguir o afastamento.</p>

<p>Os que conseguem se sentem ameaçados de demissão ao voltar. “Isso pode virar uma situação em que o funcionário vai ficando sem solução. Se para de trabalhar, corre o risco de ser demitido. Se continua, vai ficando cada vez mais doente”, ressalta a psicóloga. Ela acredita que a normativa deve produzir um melhor ambiente, e reduzir o número de licenças por estes problemas. “Muitas pessoas mudam de carreira ou não aguentam a pressão das cidades grandes e vão para o interior para terem qualidade de vida. É uma pena que adiaram o início da cobrança. Vamos ver se, nesta fase experimental, as empresas já busquem oferecer um melhor ambiente”, completa.</p>

<p><b>Rotatividade</b></p>

<p>O empresário Leonardo Moreira, proprietário da Meta Limpeza e Serviços Especializados, que tem cerca de 2 mil funcionários, lembra que, há dois anos, a empresa começou a ter problemas com a alta rotatividade de trabalhadores. “Como esta já é uma atividade de pouca motivação, com o aquecimento do mercado trabalho, o funcionário só fica na empresa por bem-estar. Ele precisa ser bem acolhido e respeitado para não sair”, ressalta.</p>

<p>Moreira conta que se tornou um estudioso da área de saúde mental no trabalho porque, em 2019, foi diagnosticado com a síndrome de burnout, quando o transtorno ainda nem era conhecido. “Resolvi implantar algo para identificar isso, quando ainda nem se falava em NR-1, fazendo pesquisas de clima organizacional e entendi que cada funcionário tem suas particularidades. Aquela história de não levar problemas pessoais para o trabalho, assédio e preconceitos eram tratados de forma errada”, lembra.</p>

<p>A empresa começou a ouvir os funcionários e chegou a um número alarmante: 27% não tinham propósito de vida. “Muitos iam trabalhar apenas para saírem de ambientes familiares tóxicos”, conta. Isso significava que, de cada mil funcionários, 270 podiam sair de uma hora para outra. A empresa contratou uma consultoria especializada para coordenar as ações de clima organizacional e ajudar estes funcionários. “Se percebemos que um deles precisa de ajuda, encaminhamos para um profissional, como terapeuta. Muitos sofrem de depressão e ansiedade”, destaca.</p>

<p>O objetivo foi criar um sentimento de que é bom ir trabalhar por ser bem tratado na empresa, onde as pessoas se preocupam com ele. O trabalho inclui engajamento, conscientização, intolerância a assédios, código de ética e conduta, além de canais de ouvidoria. Os funcionários criaram um maior vínculo com a empresa e indicam conhecidos quando ela precisa contratar. O resultado foi uma queda na rotatividade de 4,7% para 0,9%. Para Moreira, com a NR-1, as empresas adotarão medidas para amenizar até um passivo que funcionário traz da sociedade e do convívio familiar. “Problema particular se torna um problema da empresa sim”, completa.</p>


Tema urgente, saúde mental nas empresas avança pouco

IPOG1

IPOG2

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<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3164500" attr-version="policy:1.3164500:1723723373" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3164500/WhatsApp Image 2024-08-15 at 09.05.33 (6).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Fábio Lima)</span></p>
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<div>Quando falamos de uma instituição de ensino, o ato de reconhecer os alunos fortalece o engajamento e o senso de pertencimento, criando um ambiente acadêmico que incentiva o desenvolvimento pessoal e profissional. Isso também contribui para a reputação da instituição, atraindo futuros estudantes e promovendo um ciclo de excelência educacional. Essa valorização é um dos pilares da Faculdade IPOG. Em alinhamento com esse compromisso, o Instituto realizou, na última segunda-feira, dia 12, uma recepção especial para os novos e antigos alunos. Além da acolhida, também foi celebrada a inauguração das turmas matutinas dos cursos de Psicologia e Direito. “Hoje é um dia muito especial. A inauguração dessas turmas no período matutino é um projeto antigo nosso que, finalmente, foi concretizado”, comemora Nayara Rachid, coordenadora do curso de Psicologia.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Para a coordenadora, “a expansão também destaca o diferencial em estrutura” da instituição. “Reforçamos ainda a disponibilidade de nossas equipes para proporcionar a melhor experiência e satisfação ao aluno”, completa. Rodrigo Dias, juiz do trabalho e coordenador do curso de Direito, também ressalta que a metodologia do IPOG está entre os principais diferenciais, ao combinar teorias e ferramentas numa abordagem simples, prática e altamente eficaz, oferecendo aos alunos uma experiência única e resultados surpreendentes. “Agora, com o curso de Direito disponível nos períodos noturno e matutino, esperamos formar os melhores profissionais na área jurídica, preparando-os para o mercado, seja no setor público ou privado”, afirma.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Segundo o coordenador, a metodologia de ensino do IPOG vai além da transmissão de conhecimento, moldando a experiência do aluno e influenciando diretamente seu desenvolvimento acadêmico e profissional. A instituição também coloca a interatividade no centro do processo de aprendizagem, adotando uma abordagem dinâmica e participativa. Por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), os alunos têm acesso a conteúdos, atividades e interações que estimulam uma participação ativa, com suporte individualizado.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Durante a recepção, pipocas e algodões-doces foram distribuídos aos estudantes. Além disso, antes do início oficial das aulas presenciais, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre os professores da Faculdade durante uma palestra. Com uma ampla variedade de cursos, a graduação do IPOG é projetada para atender às demandas do mercado e oferecer uma formação de alta qualidade. “Recebemos nossos alunos com toda a equipe de graduação, tanto acadêmica quanto administrativa. É uma grande satisfação inaugurar mais duas turmas no período matutino, um marco para a Faculdade IPOG neste semestre”, conclui Fabine Romão, Diretora de Graduação do Instituto.<br />
&nbsp;</div>

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<div attr-cid="policy:1.3164504" attr-version="policy:1.3164504:1723723782" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3164504" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3164504', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3164504">IPOG1 (1.3164504)</a></span></div>
</div>

<div>&nbsp;</div>

<h2>Mais sobre o IPOG</h2>

<div>Com uma trajetória consolidada e reconhecimento nacional, o IPOG, já conhecido pela excelência em pós-graduação, também se destaca por oferecer cursos de graduação de alta qualidade, tanto na modalidade de Ensino a Distância (EaD) quanto presencial, promovendo a interação com colegas e professores em um ambiente estimulante e colaborativo.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>A história do Instituto começou há 23 anos, com o objetivo de levar ensino superior de qualidade aos profissionais do mercado. Hoje, o IPOG está presente em todo o país, com 52 unidades, impactando mais de 300 mil alunos. A Faculdade IPOG conta com um corpo docente composto por especialistas, mestres e doutores com vasta experiência em suas áreas de atuação e metodologia específica, sempre disponíveis para acelerar o crescimento dos estudantes em diversas áreas do conhecimento.<br />
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<div><strong>Clique para o lado e confira mais fotos:</strong><br />
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<div attr-cid="policy:1.3164515" attr-version="policy:1.3164515:1723723863" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3164515" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3164515', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3164515">IPOG2 (1.3164515)</a></span></div>
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Faculdade IPOG inaugura turmas matutinas dos cursos de Psicologia e Direito

Infomercial

Matéria - Infomercial

INFOMERCIAL

<p>Goiânia recebe neste final de semana a visita de Jaqueline Gomes de Jesus, uma das mais destacadas ativistas negras e LGBTQIA+ do País. Doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Associação Brasileira de Estudos da Transhomocultura (Abeth), ela participa nesta sexta-feira (23) da roda de conversa Saúde Mental das Minorias Sexuais e de Gênero, a partir das 19h30, no Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), e no domingo (25) da 28ª Parada do Orgulho, com concentração ao meio-dia, na Praça Cívica.</p>

<p>Na roda de conversa, a docente do Instituto Federal do Rio de Janeiro, vai mostrar resultados de uma pesquisa que liderou sobre saúde e cidadania de mulheres trans e travestis no Brasil e na Índia. No domingo, com sua equipe, a pesquisadora irá distribuir panfletos para convencer a população LGBTQIA+ a participar de outro estudo mais abrangente, com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que começou em 2017, envolvendo seis países. Nesta etapa, o estudo Smile investiga experiências de vida de pessoas que se identificam como minorias sexuais e/ou de gênero no Brasil, no Quênia e no Vietnã.</p>

<p>Nesta entrevista ao <strong>POPULAR,</strong> Jaqueline Gomes de Jesus, detalha um pouco desses trabalhos e sua percepção da vivência da comunidade LGBTQIA+ no Brasil. A pesquisadora é uma referência em transfeminismo e interseccionalidade, tendo escrito vários livros sobre os temas.</p>

<p><span><span><span><b>Ainda há no Brasil uma grande resistência no entendimento de que há diferenças entre a saúde mental da população das minorias sexuais e de gênero e da população em geral. Qual seriam essas diferenças?</b></span></span></span></p>

<p>A grande diferença começa por como a LGBTfobia funciona em cada cultura. A gente encontra níveis muito mais altos de suicidabilidade em homens trans, principalmente, e nas mulheres trans do que na população em geral. Em torno de 40% da juventude trans tenta o suicídio, enquanto na população geral, fica em 2%. Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que o Brasil é um país de pessoas ansiosas, este é o transtorno mental mais presente em nossa população, até mais do que a depressão. E a ansiedade leva à depressão. Mais da metade da população LGBT tem níveis altíssimos de transtorno depressivo, cerca de 66%, e de ansiedade, 60%. Quando pego mulheres lésbicas, os dados mostram números muito mais altos de uso e abuso de álcool e outras drogas do que a população em geral.</p>

<p><strong>Leia também:</strong></p>

<p><strong><a href="https://opopular.com.br/cidades/m-es-contam-como-foi-a-transic-o-de-filhos-trans-1.2612400" target="_blank">-&nbsp;Mães contam como foi a transição de filhos trans</a></strong></p>

<p><strong><a href="https://opopular.com.br/magazine/daniela-mercury-comemora-dez-anos-de-casamento-na-parada-lgbtqia-1.3037251" target="_blank">-&nbsp;Daniela Mercury comemora dez anos de casamento na Parada LGBTQIA+</a></strong></p>

<p><strong><a href="https://opopular.com.br/mundo/agenda-conservadora-de-meloni-atinge-casais-homossexuais-na-italia-1.3010082" target="_blank">-&nbsp;Agenda conservadora de Meloni atinge casais homossexuais na Itália</a></strong></p>

<p><b>Quais motivos levam a esse cenário?</b></p>

<p>Aqui no Brasil, especificamente na população LGBT, o dado alto é de estresse pós-traumático, principalmente entre mulheres atraídas por mulheres e homens trans. Provavelmente esse transtorno foi em decorrência de traumas decorrentes de alguma violação que a pessoa sofreu, presumida ou efetiva. No Brasil, temos muitas informações sobre dados de violência, só que a característica da violência LGBTfóbica é muito mais letal do que em qualquer outro país. O Brasil sozinho responde por quase a metade de violência letal contra trans. Na Índia a gente vê poucos casos de assassinatos de trans, mas lá 98% foram impedidas de entrar num hospital ou de alugar um espaço próprio. Temos no Brasil a ocorrência de violência letal, mas a desinformação é muito presente e reforça a ansiedade. No caso particular dos homens trans e das mulheres atraídas por mulheres tem também o estupro corretivo, o risco constante da violência sexual, que é a tentativa de levar a pessoa para a vivência sexual do gênero que a pessoa agressora acredita que ela deva se enquadrar. Isso também pode ter relação com esse alto nível de estresse pós- traumático.</p>

<p><b>Não é paradoxal que o Brasil tenha avançado na legislação inclusiva para a população LGBTQI+ e continue liderando o ranking de países que mais matam pessoas trans?</b></p>

<p>Isso tem a ver com a cultura colonial do Brasil, marcada pelo extermínio indígena e com a escravidão. Os conceitos aqui nos colocam como uma ideia de extermínio um do outro. Mas tem uma coisa que é bem própria da população LGBT, que é a objetificação sexual. E está muito presente nas mulheres trans travestis. Desde o início da colonização já havia uma objetificação, elas eram colocadas na prostituição, no trabalho sexual, e foi naturalizado ao longo dos anos.</p>

<p>Quando vejo que esse País, o mesmo que tem mais dados de violência letal contra trans, ao mesmo tempo é o que mais pesquisa sites pornográficos sobre trans, como um objeto de desejo, há uma coerência e não uma contradição. A população trans é vista como um objeto sexual. É preciso uma política de humanização, de valorização da identidade das mulheres trans travestis enquanto pessoas de direito. O Brasil também é o quinto país em feminicídio de forma geral, então tem coerência com a objetificação das trans travestis, a marginalização ao ponto de mais de 80% dessas mulheres só conseguirem trabalho na prostituição, além de vivermos numa cultura machista sexista que mata mulheres.</p>

<p><b>Quais os caminhos para criar políticas públicas que sejam capazes de reconhecer a população trans com toda a sua potencialidade?</b></p>

<p>A gente precisa primeiro ser um país que não criminaliza e nisso já avançamos muito. O Brasil é um dos países que mais tem legislação inclusiva para a população LGBT. O direito, a identidade, o direito à vivência estão muito presentes. Mas em razão de certas características da cultura tem muitos danos causados por ideias de comunidade, instituições e famílias que acabam violentando a população LGBT prejudicando a sua vida em geral e a saúde mental. É importante que mesmo em ambientes não especializados em saúde mental, em nível individual a pessoa trans deve ser estimulada à resiliência sabendo que há cultura de LGBTfobia. Estimular estratégias de resistência, de cuidado, de promover na comunidade onde ele vive apoio social, eliminando micro agressões e discriminações sutis e estimular a aceitação nas relações interpessoais de colegas e vizinhos. O apoio familiar é importante para reduzir o risco de pensamento e comportamento suicida, principalmente entre os mais jovens.</p>

<p><b>É um processo complicado?</b></p>

<p>Durante a roda de conversa vou mostrar os dados de um estudo que fiz comparando as mulheres trans no Brasil com as hijras, da Índia. Elas são de uma cultura milenar e reconhecidas oficialmente como um terceiro gênero. Lá a violência letal é menor do que no Brasil, mas os grupos de exclusão afetiva são muito altos. Aqui, o apoio social é maior e nos permite ações como essas. Por mais que no Brasil uma pessoa trans seja mal atendida num hospital, por exemplo, lá ela não pode nem entrar numa unidade de saúde. Ela vive em comunidade. Perguntamos se nos últimos anos, um parceiro tentou feri-la. No Brasil, 17% das trans disseram que sim. Na Índia, a mesma resposta foi dada por 96% das hijras. Um dado parecido é que tanto lá quanto aqui todas são insultadas e ridicularizadas. No Brasil temos condições de executar políticas de formação mais rapidamente, já na Índia, falta vontade até porque é uma cultura formada numa sociedade de castas.</p>

<p><b>Em parceria com o Centro para Pesquisa em Política de Saúde e Desigualdades da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, você integra um grupo de pesquisadores sobre saúde mental de minorias sexuais e de gênero. Como está esse estudo?</b></p>

<p>O estudo-piloto foi realizado no Brasil, Camboja, El Salvador, Índia, Quênia e Vietnã. Na segunda etapa, que já começou, estamos mais focados no Brasil, no Quênia e no Vietnã. Esses países foram escolhidos porque precisamos de mais dados de países de população de baixa e média renda. Nós estamos investigando depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, suicidabilidade, auto-estima e apoio social. Para isso, dividimos os grupos em mulheres atraídas por mulheres, homens atraídos por homens, pessoas bi, homens trans e mulheres trans. O que vimos até agora é que há um nível de depressão mais alto entre mulheres atraídas por mulheres, seguido de homens trans e homens atraídos por homens. Já a ansiedade está mais presente nas mulheres trans, depois nas mulheres atraídas por mulheres e nos homens trans. Em relação ao apoio social, as mulheres trans e os homens trans foram os grupos que menos perceberam apoio social. A segunda etapa é online, vamos divulgar em Goiânia. Queremos ter dados mais precisos em relação à saúde mental dessa população. Para participar, basta acessar https://brasil.smilestudy.org/</p>


"Violência LGBTfóbica no Brasil é muito mais letal do que em qualquer outro país", diz doutora em Psicologia

Entrevista - Jaqueline Gomes de Jesus

O Popular