Atendimento temporário às pessoas em situação de rua é estendido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs) durante situação de tempestades em Goiânia. Além das Casas de Acolhida Cidadã (CAC), famílias estão sendo recebidas no Ginásio Vila Pedroso, na região Leste da capital, até que o alerta laranja – emitido pela Defesa Civil - tenha passado.

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O espaço provisório, emprestado pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, está sendo ocupado por barracas e colhões para acomodação, contanto também com banheiros para utilização e ducha. De um lado há barracas para mulheres, crianças e famílias e no outro os colchões para os homens. As alas não são divididas fisicamente, elas compartilham o mesmo espaço na quadra do Ginásio.

Vinte pessoas ocupavam o Ginásio na tarde desta terça-feira (3). Apesar de não informar o total de pessoas que podem ser recebidas no local, a gerente de Serviços de Acolhimento da Sedhs, Ludimilla Themoteo, disse haver “capacidade para muita gente”. Ela reforçou que a “ação preventiva tem o caráter exclusivamente temporário, voltado apenas para o período de chuvas fortes e desastres naturais”.

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A expectativa da secretaria é que muitos moradores de rua façam a aderência à proposta. Dessa forma, a equipe se diz preparada com mantimentos, barracas e alimentação. Além de receberem colchão e cobertores para dormir, os acolhidos têm acesso a um kit de higiene. Dentre os materiais entregues a toalha descartável, creme dental, barbeador, sabonete e esponja.

Dois homens, um de 24 anos e outro de 41 anos, chegaram ao local por meio de anúncio na Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), no Setor Central. De acordo com eles, a possibilidade de ir ao local é muito oportuna uma vez que, com as chuvas, eles sempre acabam com suas casas itinerantes e cobertores molhados. A felicidade vem também de poder ter uma vaga junto ao serviço de acolhimento da Prefeitura, que segundo eles “está sempre lotado”.

Conforme Ludimilla, juntas as duas casas de acolhimento da Sedhs tem capacidade para 100 pessoas. Devido à falta de pessoal e estrutura, a gerência não consegue expandir os usuários nas casas já existentes. No entanto, ela explica que um projeto para criação de um novo local vem sendo estudado.

O maior número de demanda e ocupação tem vindo de pessoas em situação de rua que são encaminhadas para a capital, chegando aqui em busca de trabalho, emprego e moradia. “Nós não podemos deixar de acolher”, diz a gerente. No Ginásio a reportagem encontrou um casal de Brasília que veio para Goiânia justamente em busca de um “acolhimento melhor” que o ofertado no Distrito Federal.

Quando as pessoas não chegam até à informação da disponibilidade do espaço, as equipes da Sedhs tem passado pelas ruas da capital ofertando o serviço. De acordo com a gerente, os principais locais são próximos a Praça A, no Setor Campinas e no Setor Leste Universitário. “As equipes perguntam se eles querem ser acolhidos, se querem passar a noite, se querem tomar banho e dormir no local seguro. Aí depende deles”, explica sobre a abordagem.

A ação de acolhimento emergencial é uma resposta ao alerta laranja da meteorologia, que prevê tempestades na capital. Com o risco, as equipes têm até três horas para estruturar o acolhimento emergencial. Caso amanhã o alerta seja retirado, as equipes podem desfazer o alojamento, que volta a ficar atrelado às vagas nas Casas de Acolhida existentes.

<h2>Frente fria pode provocar temporais</h2>

O trabalho de acolhimento emergencial da Sedhs foi deflagrado diante do boletim do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) para formação de chuvas em formato de tempestades acompanhadas de rajadas de vento para terça e quarta-feira (3). Apesar da capital contar com sol, com o avanço de uma frente fria vinda da região Sudeste do país deve trazer áreas de instabilidade em Goiás .&nbsp;

Para esta quarta-feira, o boletim da Cimehgo alerta sobre o avanço da frente fria, com alerta para todo o Estado e risco potencial para chuvas intensas, de 30 a 60 mm/h ou até 80mm/dia, com rajadas de vento de 80 km/h. A temperatura máxima em Goiânia deverá ser de 30ºC e a umidade relativa do ar variando entre 60% e 95%.&nbsp;

A previsão de chuvas mais intensas seguem para os próximos dias em todo o Estado, mas devem vir com mais intensidade nas regiões Sul e Sudeeste, onde algumas cidades podem registrar até queda de granizo.

Na semana passada, uma forte tempestade causou estragos em veículos, deixando até pessoas em situação de risco em Goiânia. Uma idosa chegou a ficar encurralada em um poste e um homem preso embaixo de um automóvel. À época, o cenário era o similar ao informado para esta semana. (João Gabriel Palhares é estagiário do GJC em convênio com a UFG)

Ginásio vira abrigo temporário para população de rua

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Matéria - Cidades

Ação social

Não será, necessariamente, uma fase que todos os goianos almejam em termos de temperatura, mas é certo que estão por vir dias mais amenos e maior umidade do ar. É o que apontam os modelos meteorológicos para as próximas semanas, até o fim de outubro. Além de um volume maior de precipitações pelas áreas central e do sul, a previsão de tempestades preocupa em razão da possibilidade de fortes rajadas de ventos e também granizo, que podem provocar estragos. No domingo, a cidade de Goiás registrou a maior temperatura do País, 44,5°C, superando Cuiabá (MT), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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Gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), vinculado ao governo estadual, André Amorim explica que a partir desta quarta-feira (9), com o acoplamento do corredor de umidade vindo da Região Norte e uma frente fria da Região Sul, o território goiano será favorecido com áreas de instabilidade. Embora irregulares e muito provavelmente no formato de tempestades, essas chuvas vão dar uma trégua ao calor exorbitante que os goianos vêm enfrentando desde o último mês que, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foi o setembro mais quente em 63 anos.

As pancadas de chuvas anunciadas como mudanças importantes no clima em Goiás começaram na noite de domingo (6) e entraram pela madrugada em algumas localidades, principalmente ao norte do Estado, como Porangatu, Bonópolis e São Miguel do Araguaia. Também choveu em Itapaci e Ceres, mais na área central. Algumas dessas pancadas de chuva foram precipitações precedidas de muita ventania. Nesta segunda-feira (7), embora com a temperatura em torno dos 40 graus, a umidade relativa do ar ficou mais alta, superando a marca dos 60%, em algumas cidades, de acordo com o Inmet.

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André Amorim lembra que essas chuvas irregulares na primeira quinzena de outubro não deverão molhar adequadamente o solo, que está muito seco em razão do longo período de estiagem. “Esse é um recado para os agricultores”, afirma. Ele lembra também que a expectativa é que “as chuvas limpem a atmosfera, já que a qualidade do ar está muito ruim.” O Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), detectou, de janeiro até domingo (6), 6.060 focos de incêndio em Goiás, 264 deles neste mês de outubro.

Meteorologista do Centro de Excelência em Estudos, Monitoramento e Previsões Ambientais (Cempa Cerrado), ancorado na Universidade Federal de Goiás, Angel Dominguez reforça que as chuvas do mês de outubro em Goiás serão com valores abaixo da média. “Como La Nina não se concretizou, as chuvas serão associadas a tempestades intensas em áreas específicas e irregulares. E serão de baixa qualidade, porque não serão permanentes.” O La Nina costuma resfriar os oceanos, favorecendo a umidade na área central do país. O fenômeno tem sido monitorado com muito interesse, mas não há garantia de que ele ocorra em 2024. As águas do Atlântico Norte e algumas áreas do Pacífico Norte mostram aquecimento significativo, o que explica a intensa estiagem.

Angel Dominguez ressalta também que, como o solo está muito seco, não terá capacidade de absorver de imediato as águas da chuva, podendo provocar processos erosivos em espaços agrícolas. “A partir de quarta-feira (9), haverá aumento de nebulosidade, com eventos de precipitação típicos da época, da primavera, mas não está previsto o começo oficial do período chuvoso”, alerta o meteorologista.

<h2>Temperaturas</h2>

Segundo o Inmet, no domingo (6) a estação meteorológica da cidade de Goiás apontou o maior valor de temperatura máxima do País, chegando a 44,5°C, superando até mesmo Cuiabá, com 44,1°C, e Nhumirim (MS), com 43,3°C. Para a terça-feira (8) em Goiás, o Cimehgo prevê pancadas de chuvas nas regiões oeste, norte, leste e central do Estado, com temperaturas ainda muito elevadas.

<h2>Ministério da Saúde lança guia com dicas para enfrentar o calor&nbsp;</h2>

É bom lembrar que as mudanças climáticas estão provocando a elevação da temperatura e afetam a saúde humana. Beber água constantemente para manter o corpo hidratado, não ficar exposto ao sol em horários de pico – das 10 às 16 horas –, usar roupas leves, permanecer em locais ventilados e inserir muitas frutas e legumes na dieta alimentar são algumas dicas dos especialistas para enfrentar o que parece ser, de agora em diante, uma realidade constante na vida dos brasileiros. Em julho, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o calor tem tirado a vida de 500 mil pessoas por ano, cerca de 30 vezes mais do que os ciclones tropicais.&nbsp;

Este ano, pela primeira vez, o Ministério da Saúde publicou um guia direcionado aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. O material visa proporcionar acesso rápido às informações necessárias para orientações aos pacientes. Trata-se de um guia de bolso, com mais de 130 páginas, que traz dados sobre alterações provocadas pelo calor nos sistemas cardiovascular, respiratório, renal, oftalmológico, cutâneo, gastrointestinal e neurológico. O guia está disponível no site da pasta.

O material possui recomendações sobre zoonoses e doenças de transmissão vetorial. Com a chegada das primeiras chuvas, o alerta aumenta para as arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. A proliferação do mosquito ganha ritmo acelerado com a junção de temperaturas elevadas e chuvas. É nessa época que o período reprodutivo fica mais curto.

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Chuva volta 'tímida', mas deve amenizar temperatura

Meteorologia

Goiás deve ter chuvas abaixo da média durante a primavera deste ano, que se inicia na manhã deste domingo (22) e segue até o dia 21 de dezembro. Ao mesmo tempo, a estação também deve ter temperaturas acima da média em todo o Brasil. A previsão faz parte do prognóstico para a primavera elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), divulgado nesta quarta-feira (18).

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Conforme o documento, é possível notar, durante a primavera, um “processo de convergência de umidade vinda da Amazônia, que contribui para a definição e a qualidade do período chuvoso sobre as regiões Centro-Oeste e Sudeste”.

A estação é caracterizada, “climatologicamente, como um período de transição entre as estações seca e chuvosa no setor central do Brasil”. Em Goiás, o período chuvoso se inicia em outubro e segue até meados de maio, quando se inicia a seca.

<div class="p-readmore-box">
<fieldset class="field text heading headline" id="work_174208" style="margin: 7px 0px; padding: 0px; border-width: 0px; border-style: solid; border-color: initial; outline: 0px; font-size: 11px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; vertical-align: baseline; border-collapse: collapse; color: rgb(0, 0, 0);"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-tem-possibilidade-de-chuva-nesta-sexta-feira-diz-inmet-1.3177697" target="_blank">Goiânia tem possibilidade de chuva nesta sexta-feira, diz Inmet</a></fieldset>

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<fieldset class="field text heading headline" id="work_174839" style="margin: 7px 0px; padding: 0px; border-width: 0px; border-style: solid; border-color: initial; outline: 0px; font-size: 11px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; vertical-align: baseline; border-collapse: collapse; color: rgb(0, 0, 0);"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-acumula-147-dias-sem-chuva-1.3177452" target="_blank">Goiânia acumula 147 dias sem chuva</a></fieldset>
</div>
</div>

As chuvas abaixo da média histórica devem ser registradas em boa parte do Brasil. Na região Centro-Oeste, o prognóstico é para todos as unidades federativas (Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Entretanto, algumas áreas desses últimos dois podem ter chuvas próximas da média.

Já as temperaturas acima da média devem ocorrer em todo o Centro-Oeste e em boa parte das demais regiões. Apenas parte do Norte do Pará e Amapá tem previsão para os termômetros ficarem dentro da média histórica.

O documento detalha ainda que as chances do início do fenômeno climático La Niña no trimestre de setembro a novembro é de 58%. Já no trimestre iniciado em outubro e finalizado em dezembro, a probabilidade aumenta para 60%.

“Em geral, em anos de La Niña, ocorre redução da chuva na Região Sul do País, enquanto nas regiões Norte e Nordeste, há um aumento da chuva. Entretanto, é importante destacar que o clima no Brasil não é apenas influenciado pela atuação desse fenômeno, pois existem outros fatores a serem considerados que também interferem nas condições de tempo e clima no País, podendo atenuar ou intensificar os efeitos de La Niña”, cita a nota técnica.

Desta forma, o prognóstico é de retorno gradual da chuva “na porção sul das regiões Centro-Oeste e Sudeste, a partir de outubro, fator importante para a elevação do armazenamento de água no solo”. “Na porção norte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, a irregularidade das chuvas no início da primavera, combinada com altas temperaturas, pode reduzir os níveis de água no solo”, complementa.

O POPULAR já havia mostrado, na edição desta sexta-feira (20), que Goiânia já está há cinco meses sem chuva, ou 147 dias, e quase atingindo seu recorde de estiagem, de 156 dias, registrado em 1961. É a terceira capital com mais dias sem precipitação, atrás apenas de Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF). Os dados são do Inmet.

A situação é observada ainda em outras partes do Estado. A média de dias sem precipitação em todas as regiões – Leste, Oeste, Norte, Sul, Sudeste e Central – já acumula cerca de cinco meses, conforme estimativa do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo).

Na ocasião, o gerente do Cimehgo, André Amorim, explicou que a chuva deve retornar em Goiás apenas em outubro, mas ainda com irregularidade. A partir de novembro, deve haver uma normalização. Já a previsão para a última semana de setembro é de calor intenso.

Goiás com pouca chuva à vista, prevê meteorologia

Próxima estação 

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A região Centro-Oeste foi a que apresentou maior interesse de buscas pelo assunto ()

Goiânia é a capital que registrou a menor umidade do ar do país na tarde desta terça-feira (3) ao alcançar 7%, segundo o&nbsp;Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além disso, a capital igualou seu recorde histórico. O valor foi registrado às 14h.&nbsp;A meteorologia ainda emitiu um alerta vermelho em todo estado que teve a umidade relativa do ar abaixo de 12%. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é 60%.&nbsp;

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&nbsp;Ao POPULAR, a chefe do Inmet em Goiás, Elizabeth Alves, informou que é o menor registro de umidade em todo ano na cidade. As últimas vezes que a capital goiana apresentou esse número foram em 2004 e 2011 (veja a tabela abaixo).&nbsp;

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Tabela mostra série histórica da umidade do ar de Goiânia (Reprodução / Inmet)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cidade-em-goias-registra-7-de-umidade-do-ar-a-menor-do-pais-1.3163993" target="_blank">Cidade em Goiás registra 7% de umidade do ar, a menor do País</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/onda-de-calor-veja-quais-cidades-ser-o-as-mais-afetadas-em-goias-1.3170322" target="_blank">Onda de calor: Veja quais cidades serão as mais afetadas em Goiás</a></div>

Além de Goiânia, Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, também teve a mesma porcentagem de 7%, além de outras cidades brasileiras

Veja a lista abaixo:&nbsp;

<ul>
	<li>Goiânia (GO): 7%&nbsp;</li>
	<li>Luziânia (GO): 7%&nbsp;</li>
	<li>Ituiutaba (MG): 7%&nbsp;</li>
	<li>Três Lagoas (MS): 7%&nbsp;</li>
	<li>Paranaíba (MS): 7%&nbsp;</li>
	<li>Barretos (SP): 7%&nbsp;</li>
</ul>

O Instituto recomenda beber bastante líquido e evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Também orientou o uso hidratante para pele e para umidificar o ambiente, bem como evitar bebidas diuréticas, como café e álcool.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3170518" attr-version="policy:1.3170518:1725399985" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3170518/Captura de tela 2024-09-03 175957.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Inmet emitiu um alerta vermelho em todo estado com umidade relativa do ar abaixo de 12% (Reprodução / Inmet)

Tempo seco: Goiânia iguala recorde histórico e tem a menor umidade do País

ALERTA VERMELHO

A previsão do tempo para essa semana é de frio pela manhã, calor no período da tarde e sem possibilidades de chuvas, segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Um boletim divulgado na noite de domingo (23) mostra que a temperatura mínima&nbsp;pode chegar aos 12°C e a máxima aos 35ºC em várias regiões do estado.&nbsp;

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De acordo com a meteorologia, as temperaturas devem ser mais baixas na madrugada e no início da manhã nas regiões leste, sudoeste e sul. Os destaques são Formosa 12ºC, Cristalina 13ºC, Jataí e Ipameri com 14ºC e Goiânia 15ºC.

Já durante o período da tarde, as temperaturas devem subir deixando a umidade relativa do ar em nível de atenção nas regiões oeste e norte do estado. Os destaques são Porangatu 35ºC, Araguapaz 34ºC e Aruanã 33ºC.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/saiba-qual-e-a-segunda-estrela-mais-brilhante-do-ceu-e-que-representa-goias-na-bandeira-do-brasil-1.3147543" target="_blank">Saiba qual é a segunda estrela mais brilhante do céu e que representa Goiás na bandeira do Brasil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/inverno-em-goias-deve-ser-de-manh-s-frias-com-nevoeiros-e-tardes-quentes-1.3147156" target="_blank">Inverno em Goiás deve ser de manhãs frias com nevoeiros e tardes quentes</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-e-a-cidade-que-registrou-o-dia-mais-seco-do-pais-aponta-inmet-1.3147091" target="_blank">Goiânia é a cidade que registrou o dia mais seco do País, aponta Inmet</a></div>

Ao POPULAR, o gerente do Cimehgo, André Amorim, explicou que as manhãs continuarão com temperaturas mais amenas, mas não tão frias, e durante a tarde o sol predomina com calor e queda da umidade relativa do ar.&nbsp;

<cite>Por enquanto, vai continuar esse friozinho de manhã e temperaturas acima dos 30ºC durante a tarde. Alguns dias, teremos temperaturas mais baixas ao amanhecer e outros dias nem tanto assim. Nos meses de agosto e setembro é que teremos uma situação crítica na umidade relativa do ar", destaca André.&nbsp;</cite>

<h2>Inverno em Goiás</h2>

<a href="https://opopular.com.br/cidades/inverno-em-goias-deve-ser-de-manh-s-frias-com-nevoeiros-e-tardes-quentes-1.3147156" target="_blank">O inverno começou</a> no dia 20 de junho e vai até às 9h44 do dia 22 de setembro quando se inicia a primavera. De acordo André, essa estação é considerada a menos chuvosa e é marcada pela umidade relativa do ar menor no período da tarde, o que evidencia&nbsp;o tempo seco.

<cite>Não temos previsão de chuva para o inverno. Apenas em meados de outubro e mais certo em novembro é que podemos esperar o retorno chuvoso no estado. Agora é preocupante porque é o período das queimadas que podem se intensificar com o tempo seco que vai continuar", disse André.</cite>

Segundo o meteorologista, a tendência de diminuição da umidade relativa do ar nos próximo meses deve atingir valores diários&nbsp;abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%.&nbsp;Além disso, as temperaturas tendem a apresentar-se acima da média, devido a permanência de massas de ar seco e quente.