A Prefeitura de Goiânia avalia a possibilidade de reduzir o número de maternidades na capital. O intuito é otimizar a rede de atendimento. Na última semana, ficou acordado que o contrato entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) irá diminuir de R$ 20,5 milhões para R$ 12,3 milhões por mês, uma redução de 40%. Mesmo assim, nos bastidores, o fechamento ou a mudança de perfil de uma das três unidades existentes ainda é ventilado, sem definição clara de qual maternidade seria afetada. O POPULAR conversou com profissionais que acompanham o cenário do atendimento materno-infantil na capital e a avaliação da maioria, inclusive técnicos da SMS, é de que a capital consegue operar com apenas duas das três maternidades em funcionamento. O Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) é a maior das três unidades e também a que mais custa para os cofres públicos. Atualmente, o repasse é de R$ 10 milhões para o funcionamento do local, mas o valor cairá para R$ 4,1 milhões por mês com o novo contrato.