Dois hospitais goianos desenvolveram estratégias para diminuir ao máximo o tempo de atendimento de pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) ou enfarte. No Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), a especialidade é o manejo dos casos de AVC. No Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap), são os enfartes. Em 2024, de acordo com dados do portal de transparência do Registro Civil, dos 25,9 mil óbitos registrados até o momento em Goiás, 2,2 mil (8,7%) foram por conta de AVCs e 2,2 mil (8,7%) de enfartes. Os dois acometimentos estão entre as principais causas de morte no Brasil. O atendimento precoce é essencial para salvar neurônios, no caso do AVC, e o músculo do coração, no enfarte. Um AVC se trata de dano ao cérebro devido à interrupção do fornecimento de sangue. No Hugo, o projeto Angels completou dois anos em março. O objetivo do projeto é reduzir ao máximo o tempo de atendimento de pacientes com AVC isquêmico – quando há obstrução de vasos sanguíneos. Atualmente, 92% dos casos recebem tratamento com medicamento em menos de 30 minutos desde a admissão no hospital, e 75% em menos de 13 minutos.