O Governo de Goiás comprou 65 ônibus elétricos e vai reformar todos os terminais dos Eixo Anhanguera até o final de 2024. A informação foi confirmada pelo Secretário Geral do Estado, Adriano da Rocha Lima, que explicou que com a medida os ônibus passam a ser do estado e não alugados, como são atualmente. O investimento é de R$400 milhões.&nbsp;

“Nós acabamos de fechar um acordo com o consórcio que é formado por cinco empresas, inclusive a Metrobus, que irá fazer a aquisição dos ônibus elétricos, através do contrato de concessão. E, ao mesmo tempo, vamos reformar todos os terminais, estações e abrigos do Eixo Anhanguera e suas extenções”, contou Adriano da Rocha Lima.

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Durante a live ‘Jackson Abrão Entrevista’ desta segunda-feira (7), o secretário contou que as obras de reforma dos terminais devem começar em novembro deste ano. Já os novos ônibus do Eixo Anhanguera devem chegar à capital no início de 2024 e devem substituir toda a frota antiga, que é alugada.&nbsp;

Ainda conforme o secretário, foram adquiridos 65 ônibus elétricos. Eles serão equipados com ar condicionado e wifi gratuito para todos os usuários.&nbsp;

<cite>Teremos um Eixo totalmente reformulado, com a qualidade que a população merece, diminuindo a superlotação do ônibus…Um outro padrão de qualidade que será dado ao cidadão goiano”, afirma.&nbsp;</cite>

Além da linha do Eixo Anhanguera, o secretário garante que o governo de Goiás vai reformular, totalmente, todas as linhas de ônibus de Goiânia e região Metropolitana. A medida conta com apoio das prefeituras de Goiânia e Aparecida.&nbsp;

Assista a entrevista completa:

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Governo compra 65 ônibus e vai reformar terminais do Eixo Anhanguera; investimento é de R$ 400 milhões

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ÔNIBUS ELÉTRICOS

Lideranças e grupos políticos da base aliada ao governo estadual intensificaram as articulações em busca da composição de chapa ao lado do vice-governador, Daniel Vilela (MDB), para a disputa ao governo estadual em 2026. O processo, adiantado por consequência da antecipação do projeto eleitoral de Ronaldo Caiado (UB), que entregará o cargo para o emedebista em abril de 2026 - em função de sua pretensão de concorrer ao Palácio do Planalto -, tem citação comum aos nomes do ex-deputado federal José Mário Schreiner (MDB) e do secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. Oficialmente, os dois negam interesse ou trabalho para ocupar a vaga na chapa majoritária.

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Ainda assim, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), contudo, não descarta a possibilidade. O nome de José Mário tem sido apresentado, nos bastidores, como opção para reagrupar o agronegócio e os produtores rurais à base do Palácio das Esmeraldas, que tem relação conturbada com o setor desde a aprovação, no fim de 2022, da chamada taxa do agro, que financia o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra).

Schreiner também representaria, segundo aliados ouvidos pela reportagem, chance de angariar mais lideranças conservadoras para o projeto de Daniel Vilela, que nunca teve perfil relacionado à direita. Na última semana, o vice-governador rebateu, em entrevista ao POPULAR, as considerações de partidos de esquerda, principalmente do PT, de que poderiam apoiar o projeto do governista em eventual busca pela reeleição, no próximo ano.

Além de afirmar que a composição com os esquerdistas “não faz sentido” e que o MDB está “em outro momento”, em referência à boa relação histórica com administrações petistas, Daniel ainda afirmou se identificar como um político de centro-direita e inaugurou discurso com críticas à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chamou de “ultrapassada”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/apos-tentativa-frustrada-em-2022-pt-retoma-debate-sobre-alianca-com-marconi-1.3246132" target="_blank">Após tentativa frustrada em 2022, PT retoma debate sobre aliança com Marconi</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-nega-press-o-para-suspender-pre-candidatura-1.3244821" target="_blank">Caiado nega pressão para suspender pré-candidatura</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/sem-definir-candidatura-pt-e-aliados-cogitam-apoio-a-daniel-1.3244426" target="_blank">Sem definir candidatura, PT e aliados cogitam apoio a Daniel</a></div>

José Mário Schreiner admite que tem recebido sondagens de caiadistas interessados na formação da chapa, mas aponta que não houve qualquer tratativa com Caiado ou Daniel e que a disputa da eleição de 2026 não está em seu radar. O presidente da Faeg deixou de se candidatar à reeleição para deputado federal, em 2022, por conta do trabalho em busca da presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

“Eu sei que meu nome está rodando, mas eu nunca falei nada. O projeto não é esse. Eu sou vice-presidente da CNA e temos eleição neste ano. Não sei se o dr. João Martins (atual presidente da entidade) vai continuar. Se ele for candidato, vou estar com ele, sou um cara que obedece à hierarquia e sei respeitar a fila. Vou aguardar, porque esse foi o motivo de eu não ter disputado a reeleição para deputado”, diz. “O pessoal tem comentado, mas eu vou aguardar primeiro a questão da CNA para depois a gente ter um pronunciamento um pouco mais efetivo do que pode acontecer aí para frente. Por enquanto, eu estou off.”

Papel em decisões 

O ex-deputado federal analisa o cenário para a disputa pelo governo em 2026 e aponta que Daniel Vilela é favorito. “Com um governo que tem uma visão de aprovação e apoio de quase 90% da população, com o governador Ronaldo Caiado, leva um bom favoritismo. Agora, a situação de transferência de voto é uma outra situação. O governador mostrou aqui em Goiânia que ele tem capacidade de transferir, como foi com o Sandro Mabel, apesar de Goiânia ser um cenário um pouco diferente. De qualquer forma, o Daniel leva uma vantagem, considerando também que a oposição ainda não tem nada definido”, avalia.

O presidente da Faeg tem ampliado a participação em decisões da gestão estadual e foi ponto central para a saída do general Antônio Leite dos Santos Filho da presidência da Goinfra (Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes), em agosto de 2024. A crítica interna ocorreu diante da demora para início e entrega de obras rodoviárias, principalmente as bancadas pelo Fundeinfra.

Depois do retorno de Pedro Sales ao cargo, José Mário voltou a protagonizar as tratativas para realização das obras com a taxa do agro, por meio da parceria da Goinfra, sem chamamento público, com o Ifag (Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás), que tem a Faeg e o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) como mantenedores. O acordo busca permitir a gestão direta de recursos do fundo pela organização, que poderá subcontratar as empreiteiras.

O presidente da Faeg afirma que o modelo tem se tornado referência no país contra o que chamou de “burocracia absurda” gerada por uma estrutura “paquidérmica” do poder público. O ex-deputado minimiza a importância eleitoral das entregas de obras. “Nós precisamos destravar esse processo e não é uma questão política. O nosso intuito é fazer com que aquilo que o produtor pagou seja investido. Nada mais do que isso. É claro que fazendo com que o governo consiga entregar essas obras, e nós precisamos abraçar o compromisso do estado de fazer entregas para a população, mas o principal fator é devolver ao contribuinte aquilo que ele pagou”, defende.

Alternativas

Além de Schreiner, lideranças na base governista apontam diferentes critérios para aventar outras opções de eventual vice de Daniel Vilela. Com critérios semelhantes aos de José Mário, outro nome considerado é o do ex-prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (UB). Os dois, inclusive, enfrentam divisão interna no grupo político na região Sudoeste do Estado, com relatos de rivalidade sobre as prerrogativas de indicação justamente de obras prioritárias. Os dois, no entanto, tiveram uma primeira conversa, amistosa, no último dia 17, em Rio Verde.

Já com lideranças do entorno do Distrito Federal, que reivindicam a vaga, sugerem nomes como do deputado federal Célio Silveira (MDB); o prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (UB); prefeito de Águas Lindas, Lucas Antonietti (UB); e o ex-prefeito de Valparaíso, Pábio Mossoró (MDB).

Primeiro citado para o posto, ainda no início do ano, Adriano da Rocha Lima, rejeita a possibilidade. A presença do auxiliar, mesmo que apenas entre as especulações, representaria influência direta do governador na composição do projeto. Adriano segue na equipe de Caiado, ininterruptamente, desde 2017, na elaboração do primeiro plano de governo. “A resposta direta é não”, diz Adriano. “Não tenho essa preocupação e estou focado no que estou fazendo. O meu projeto é terminar e voltar para o setor privado. Não sou um profissional da política”, afirmou o secretário, a ser questionado no programa Jackson Abrão Entrevista, na segunda-feira (24).

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'Discussão não está antecipada’, diz vice-governador

O vice-governador Daniel Vilela (MDB) avalia que não há antecipação exagerada dos debates sobre as eleições de 2026, em meio às especulações sobre composição de alianças e até da chapa majoritária para a disputa pelo governo estadual.

Atual presidente regional do MDB, Daniel deverá assumir o cargo de governador em abril do próximo ano, com a provável renúncia de Ronaldo Caiado (UB) - para focar na sua pré-candidatura à Presidência da República -, e articula o projeto à reeleição.&nbsp;

"Essas discussões, principalmente na imprensa, não estão antecipadas, não. Estão dentro daquilo que acontece normalmente em anos pré-eleitorais, principalmente antes de eleição nacional”, considera. “Agora, as decisões, do ponto de vista local, com certeza vão ser estabelecidas e definidas muito próximo das convenções partidárias, daqui a mais de um ano.”&nbsp;

Até fevereiro, Daniel fazia questão de manter a defesa no foco administrativo. “No momento certo nós vamos estar discutindo com os partidos e acho que isso tudo está muito distante. Tenho uma boa relação com parlamentares e com membros de todos os partidos e, naturalmente, no PL não é diferente. Mas esse ano, nosso foco é administrativo”, afirmou em 17 de fevereiro, durante a reabertura dos trabalhos da Alego (Assembleia Legislativa de Goiás).

“É continuar garantindo aos goianos o melhor governo do Brasil e estar ao lado do governador Ronaldo Caiado para poder desempenhar missões importantes que consolidem esse projeto e, naturalmente, facilitem a execução dos projetos futuros aqui no estado. No ano que vem, é que nós vamos discutir política partidária”, disse na ocasião.

Daniel antecipou movimentos em busca de ampliação da estrutura de partidos aliados ao Palácio das Esmeraldas ainda em novembro de 2024, quando, logo após o resultado das eleições municipais, teve reunião, em Brasília, com o ex-presidente Jair Bolsonaro. A conversa, intermediada pelo vereador do PL por Goiânia Vitor Hugo, abriu diálogo para possível composição estadual com a legenda.

Quando questionado sobre o assunto, em diferentes entrevistas, Bolsonaro confirmou a possibilidade e garantiu que “não teria problema nenhum”, caso o presidente estadual do PL, senador Wilder Morais, Caiado e Daniel se acertassem.&nbsp;

Indicação para a vice de Daniel agita grupos na base governista

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Eleições 2026

Jackson Abrão entrevista Adriano da Rocha Lima

AO VIVO

A dificuldade em conseguir a entrega dos ônibus elétricos combinada com estudos técnicos a respeito da eficiência de um novo combustível, o biometano – com tecnologia já aprimorada em solo nacional –, fez com que o Estado de Goiás fomentasse uma política pública para produção do gás a partir dos resíduos de cana-de-açúcar e explorasse o mercado do transporte público. O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, explica que a aposta de Goiás nos veículos elétricos, que seguia uma tendência mundial, foi reduzida junto com uma nova intenção no mercado de valorizar outros modelos de carros pesados, aqueles movidos a gás.

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“A ideia de colocar 83 veículos elétricos no BRT Leste-Oeste (Eixo Anhanguera) e 67 no BRT Norte-Sul é de janeiro de 2024. A gente tinha orçamento, mas não tínhamos a informação dos fabricantes de que seria possível receber esses veículos, não tínhamos um cronograma firme, sem um prazo claro”, afirma Lima sobre a dificuldade de receber os ônibus elétricos. Segundo ele, isso se deu por uma corrida de outros locais pelo modelo e também uma dificuldade dos fabricantes em conseguir fazer ônibus articulados de 23 metros, que são os utilizados no Eixo Anhanguera. “Nós percebemos, por estudos, que o biometano tinha diversas vantagens, como poluir 60% a menos que os elétricos”, diz.

O POPULAR mostrou na edição desta terça-feira (18) que o cronograma de entrega dos veículos elétricos, publicado pelo governo estadual no ano passado, estava atrasado. A promessa era colocar toda a frota do Eixão como elétrica até dezembro de 2024, mas apenas dois veículos deste modelo rodam pela Avenida Anhanguera. Outros 12 ônibus elétricos estão sendo utilizados no BRT Norte-Sul. A intenção, até então, era que 150 veículos elétricos fizessem parte da frota do sistema de transporte coletivo metropolitano até 2026. Agora, essa quantidade foi reduzida a 100 e os outros 50 serão movidos a biometano. Para este ano, são esperados 60 ônibus elétricos – embora ainda não seja uma confirmação dos fabricantes, mas uma sinalização aos compradores – e 15 a biometano.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cronograma-dos-onibus-eletricos-se-arrasta-1.3242234" target="_blank">Cronograma dos ônibus elétricos se arrasta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/primeiro-onibus-abastecido-com-biometano-em-goias-comeca-a-circular-nesta-quinta-feira-1.3240214" target="_blank">Primeiro ônibus abastecido com biometano em Goiás começa a circular nesta quinta-feira</a></div>

“Nosso compromisso sempre foi o de substituir toda a frota do sistema metropolitano e acrescentar mais cerca de 300 ônibus, chegando a algo em torno de 1,5 mil ônibus. Em 2024 nós fizemos 35% de renovação da frota com o Euro VI, que é um modelo a diesel, mas menos poluente”, conta o secretário. Ele explica ainda que os estudos sobre o biometano foram promissores, o que fez com que o Estado apostasse em uma política pública não só para o transporte coletivo, mas de incentivo às usinas do setor sucroalcooleiro para a produção do gás. No caso dos ônibus, Lima diz que o preço de compra dos veículos é mais barato do que o dos elétricos, mas o custo de operação (colocar o ônibus para rodar) é maior. “Mas ao longo dos anos, de dez anos, por aí, ele fica equivalente”, cita.

<h2>O que é</h2>

O biometano é um tipo de biogás, considerado uma fonte de combustível renovável, e serve como alternativa ao gás natural (GN), ao gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha), e ao óleo combustível (diesel), todos derivados do petróleo. Segundo Lima, o biometano pode ser criado a partir de diversas produções, como o etanol (cana-de-açúcar) ou mesmo a indústria frigorífica, especialmente de suínos. A decisão de Goiás foi começar pelas usinas da cana-de-açúcar, o que inclui incentivos fiscais para as indústrias que fabricam o gás e também permitir o uso do combustível na rede metropolitana de transportes coletivos. Com essa permissão, foi dado também o aval a que as concessionárias do sistema fizessem contratos de até 15 anos com as usinas, garantindo o mercado de longo prazo. “Mas as indústrias são obrigadas a garantir o fornecimento nesse período. Se a produção não for suficiente em determinado ano, por exemplo, por algum motivo, elas podem até comprar de outro local, mas têm de fornecer”, esclarece o secretário. Também fica permitida a aquisição de gás natural veicular (GNV) para essa situação.

Lima ressalta que, quimicamente, não há diferença entre o GNV e o biometano a partir do momento em que eles estão no veículo. “Há uma diferença na hora da produção, com maior poluição, mas depois que se torna combustível é a mesma coisa. Então, se não tiver o biometano por algum motivo, as usinas podem fornecer o gás natural em um caso de exceção”, diz. O titular da SGG afirma que os 500 ônibus previstos para atuar na frota da região metropolitana de Goiânia a partir de 2026 consomem 2,5 milhões de metros cúbicos (m³) de biometano por mês, o que, para ele, vai fomentar a produção do gás em Goiás.

“A gente estava no movimento da eletrificação, mas reduzimos a aposta e o apetite foi para o biometano”, diz. Ele conta também que não haverá problema na chegada dos ônibus movidos a gás, mesmo em quantidade maior do que o previsto aos elétricos, e que ocorreu nesse caso porque se trata de uma tecnologia já dominada no Brasil. “É diferente, porque o elétrico tem tecnologia toda chinesa. Mesmo que a Eletra seja uma indústria nacional, ela é só a montadora, a tecnologia é chinesa. Do biometano nós conseguimos fazer tudo aqui. E em Goiás nós temos um grande potencial de produção do biometano, para ser o maior do Brasil.”

Adriano da Rocha Lima, que também preside a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), assegura, no entanto, que ainda assim é necessário manter um mix de combustível na frota do sistema metropolitano e, por isso, a aquisição dos ônibus elétricos está mantida, mesmo que reduzida. “Assim, a gente não vai depender de um só modelo, podemos utilizar todos eles neste momento”, conta. No caso dos elétricos, além da redução da quantidade, também houve mudança no planejamento para o carregamento dos veículos, que antes ficaria concentrado na garagem da Metrobus, concessionária que opera no Eixo Anhanguera, e agora será dividido nas duas extremidades dos corredores BRT.

“O apetite pelos elétricos reduziu aqui como reduziu em todos os lugares do mundo. Em São Paulo, nos Estados Unidos e em outros lugares, foram aparecendo problemas práticos, como a dificuldade com o carregamento e com a revenda dos veículos, em razão da bateria. Isso para veículos leves, também. Com tudo isso, a gente foi vendo que o biometano era um cenário de tecnologia que a gente domina, que vai criar mais empregos e renda em Goiás”, relata, ao lembrar que durante a visita do governo à Índia os investidores internacionais se interessaram no programa estadual de produção do gás. “O que precisa ser feito é começar esse mercado, a produção, e nós estamos executando essa política. A tendência agora é essa, do gás para os veículos pesados e o etanol, especialmente os modelos híbridos, para os veículos leves”, considera Lima.

O secretário diz também que a produção do gás abastece toda a indústria do setor, com uso do produto por inteiro – ou seja, sem a necessidade de aumentar a área de plantio da cana. “Vai colocar Goiás também na rota da aviação sustentável, com o uso do bagaço da cana para produção de etanol, que é misturado com a querosene (tipo de combustível fóssil usado nos aviões).” Na última semana, o primeiro ônibus movido a biometano foi apresentado em Goiânia e ele será usado em testes, já com os passageiros, para medir a eficiência do modelo na capital. “É uma incerteza menor do que com os elétricos, mas estamos, sim, fazendo os testes.” Lima lembra que, em paralelo a isso, o sistema continua investindo na infraestrutura dos terminais e pontos de parada, como com a reforma dos equipamentos ao longo do Eixão.

Sem motorista

Também está sendo estudado um projeto piloto para o uso de um ônibus autônomo, ou seja, que opera sem motorista, o que deve ocorrer a partir do segundo semestre deste ano. O veículo, que é 100% elétrico do tipo de carga rápida, deve operar em uma linha convencional de Goiânia e será avaliado por um período, para que o governo saiba se será possível investir ou não na tecnologia. A previsão é de que ele possa ser usado, primeiramente, no trecho entre a Praça Cívica e o Terminal Praça da Bíblia. “Vamos fazer o teste em uma rota especifica, em uma condição mais difícil do que no corredor, mas dentro de um ambiente controlado. Se achar que vale a pena, podemos investir. Vamos ver.”

Goiás reduz aposta em ônibus elétricos para investir no biometano

Transporte coletivo

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, viajará no próximo dia 6 de fevereiro para a cidade de Bangkok, na Tailândia, para participar do evento de abertura da temporada de 2025 da MotoGP. O lançamento da competição será no dia 9 do próximo mês. A partir de 2026, Goiânia será uma das sedes do calendário da categoria.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

A confirmação da ida do secretário ocorreu em publicação na terça-feira (21) em edição do Diário Oficial do Estado. Adriano da Rocha Lima foi convidado pela Dorna Sports, detentora dos direitos comerciais da MotoGP, para participar do evento.

<div class="p-readmore-box" dir="ltr"><a href="https://opopular.com.br/esporte/autodromo-recebe-primeiras-intervenc-es-para-receber-a-motogp-1.3221145">Autódromo recebe primeiras intervenções para receber a MotoGP</a></div>

Será o lançamento da temporada de 2025 da categoria, que começa em março na Tailândia. Além de eventos com promotores, pilotos estarão presentes, haverá um show (o artista ainda será divulgado) e outras ações para divulgar o início da próxima temporada da MotoGP.

O Estado assinou no dia 12 de dezembro o contrato com a Dorna Sports para Goiânia ser sede do GP do Brasil a partir de 2026. O vínculo é de cinco anos e as corridas, da MotoGP, Moto2 e Moto3, vão ocorrer no Autódromo Internacional de Goiânia.

A reforma na praça esportiva começou na semana passada e deve durar até o meio deste ano, quando está prevista uma vistoria, que será feita pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM), para dar sequência ao processo de homologação do autódromo.

As obras no autódromo são exigência da Dorna Sports para Goiânia ser sede da MotoGP no Brasil. Nos próximos meses, o equipamento esportivo passará por ajustes na pista, com alterações nos guard rails e áreas de escape, com aumento das caixas de brita, por exemplo; em prédios como o centro médico, camarotes, administração do autódromo, além de intervenções em espaços ocupados pelo público.