O governo Lula (PT) tenta acelerar a comercialização das canetas nacionais usadas para diabetes e emagrecimento e tomou medidas que alteraram o rumo da disputa pelo domínio do mercado desses medicamentos. Na ação mais recente, o Ministério da Saúde pediu e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou que as canetas poderão furar a fila de análise da agência. A medida deve antecipar a chegada de outras marcas ao mercado, mas foi questionada por parte da indústria por colocar os emagrecedores à frente de centenas de medicamentos que aguardam o aval da Anvisa para comercialização. Outro segmento das farmacêuticas afirma que a priorização é positiva para aumentar o acesso seguro e mais barato às drogas. Em nota, o Ministério da Saúde afirma que tem priorizado medidas para "ampliar a soberania e a autonomia do Brasil" na produção de tecnologias em saúde. A pasta ainda afirmou que eventual redução de preço pode facilitar o fornecimento.