GRAVIDA ALAGAMENTO VALPARAISO PM

<div attr-cid="policy:1.3341384" attr-version="policy:1.3341384:1764019070" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3341384" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3341384', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3341384">GRAVIDA ALAGAMENTO VALPARAISO PM (1.3341384)</a></div>

Uma mulher grávida e mais três ocupantes da caminhonete, entre eles uma idosa de 67 anos, foram resgatados por policiais militares do Distrito Federal (DF) após ficarem presos em um alagamento em uma via de acesso à BR-040, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF. Imagens mostraram a força da correnteza, o volume da enxurrada que cobriu metade do veículo, e o instante em que a gestante foi salva por dois PMs que a levaram pelos braços (veja o vídeo acima).&nbsp;

O incidente aconteceu na tarde de domingo (23), após a caminhonete Ford Ranger apagar no meio do alagamento e começar a ser arrastada pela correnteza em direção a uma ribanceira. Diante da força da água, os passageiros entraram em pânico, e a gestante chegou a passar mal devido ao susto, segundo a Polícia Militar do DF (PMDF).&nbsp;

No mesmo instante, uma equipe do Grupo Tático Operacional do 8º Batalhão, do DF (Gtop 28) passava pelo local, e os policiais desceram imediatamente da viatura para iniciar o resgate.&nbsp;&nbsp;

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No meio da forte enxurrada, eles retiraram e carregaram nos braços os ocupantes da caminhonete até um ponto seguro, longe da força da água. Logo após o resgate, equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, realizaram os primeiros atendimentos e encaminharam a gestante à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação médica.&nbsp;

Como o nome dela não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu saber o estado de saúde.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3341385" attr-version="policy:1.3341385:1764019193" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3341385/Proporção para foto do site (56).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Mulher grávida de 7 meses e idosa de 67 anos foram resgatadas pelos policias, além dos outros dois ocupantes. (Reprodução / TV Anhanguera)

Conforme a PMDF, a região, que fica próxima a um hipermercado, é conhecida pelos recorrentes alagamentos quando ocorrem chuvas intensas.

Ao&nbsp;POPULAR, a Prefeitura de Valparaíso de Goiás informou que naquele local havia uma erosão significativa, problema que está sendo resolvido com uma obra de recuperação definitiva. Entre as intervenções em andamento, está a construção de uma escada hidráulica. Acrescentou que a gestão municipal conseguiu R$ 50 milhões de recursos do governo federal para obras de drenagem na região&nbsp;(veja a nota completa no final da matéria).&nbsp;

<h2>Nota da prefeitura</h2>

A Prefeitura de Valparaíso de Goiás, por meio da Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Obras, informa que está ciente da ocorrência registrada pela PMDF na região próxima ao Costa Atacadão, área que apresenta pontos de alagamento.

Ressaltamos que naquele local havia uma erosão significativa, já identificada pelas equipes técnicas, e que está sendo executada uma obra de recuperação definitiva. Entre as intervenções em andamento, está a construção de uma escada hidráulica, estrutura essencial para garantir o escoamento adequado da água da chuva represada e impedir que a erosão volte a se formar, reduzindo riscos futuros e proporcionando maior segurança à população.

É importante destacar que a obra é de responsabilidade da empresa VLI, que atua na região e está realizando todas as etapas necessárias para a solução do problema.&nbsp;

A Gestão Municipal também busca soluções definitivas para o problema de alagamentos ocorridos nos períodos de chuva, na BR-040. Junto ao Ministério das Cidades e ao Governo Federal, a prefeitura assegurou, via PAC, recursos (R$ 50 milhões) que serão utilizados para a execução das obras de drenagem na região, após o período chuvoso.

A Prefeitura segue acompanhando o andamento dos serviços e permanece à disposição para novos esclarecimentos.

Grávida e família são resgatados de carro preso em alagamento por policiais; vídeo

Cidades

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Matéria - Cidades

VALPARAÍSO

Uma menina de sete anos foi morta pela madrasta dentro da casa onde morava, na Estrutural. Após o crime, a mulher de 43 anos, identificada como&nbsp;Iraci Bezerra dos Santos Cruz se apresentou de forma espontânea à Polícia Civil, no Distrito Federal, e confessou ter matado, por enforcamento, a enteada de 7 anos. O corpo da criança foi sepultado neste domingo (23).

Aos policiais, a mulher disse ter cometido o crime após a criança afirmar que preferia morar com uma vizinha.

<cite>A autora confessou o crime à polícia e disse que o fez após ter ingerido bebida alcoólica e ter feito uso de substância entorpecente. Ela a enforcou com o cinto e após a suspendeu por uma corda", disse Bruna Eiras, delegada-chefe da 8ª Delegacia de Polícia do DF.</cite>

Iraci Bezerra dos Santos&nbsp;teve a prisão convertida em preventiva em audiência de custódia realizada no último sábado (22).&nbsp;O POPULAR&nbsp;não conseguiu contato com a defesa da mulher.

O crime aconteceu na última sexta-feira (21) e segundo informações do&nbsp;g1 DF, a&nbsp;criança morava com o pai e a madrasta na Estrutural em razão dos estudos. A mãe e os irmãos moram em Valparaíso de Goiás, na Região do Entorno do Distrito Federal, e tinham planos de buscar a criança ao fim do ano letivo.

Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros foram ao endereço indicado pela mulher e encontraram a criança&nbsp;sem sinais vitais,&nbsp;ainda suspensa por uma corda, com sinais de enforcamento.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher poderá responder pelo crime de feminicídio, com incidência da Lei Henry Borel, e agravantes de meio cruel; motivo fútil; impossibilidade de defesa da vítima; relação de madrasta; vítima menor de 14 anos. Segundo a delegada Bruna Eiras, trata-se de crime hediondo cuja pena pode alcançar até 40 anos de prisão.

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Criança morre após ser enforcada por madrasta que se entregou à polícia

INVESTIGAÇÃO

Uma entidade sem fins lucrativos recém-criada em Valparaíso de Goiás assinou contratos com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia para receber R$ 1,31 milhão a partir de duas emendas impositivas de vereadores da capital. Por este valor, o Instituto Panamericano de Assistência Social e Saúde (Inpass) se compromete a realizar até 1.340 atendimentos oftalmológicos e outros 280 voltados para o público feminino a um custo que varia, cada um, de R$ 716 a R$ 1.350 dependendo da meta de público atingida.&nbsp;

São três projetos aprovados pela SMS. O primeiro, chamado de “Visão para o Futuro”, prevê o gasto de R$ 644,6 mil para realização em oito dias de consultas de oftalmologia para até 900 estudantes da rede municipal de Goiânia, com previsão de fornecimento de até 300 óculos. O outro é o “Mulheres em Cuidado”, de R$ 322,3 mil, para até 280 pacientes. Ambos constam na emenda de R$ 966,9 mil do vereador Nataniel de Sena Soares, o Cabo Senna (PRD). Se atenderem todo o público previsto, cada um custará em média R$ 716,19, no primeiro caso, e R$ 1,15 mil no segundo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/consultoria-custa-ate-15-do-valor-de-emendas-impositivas-na-camara-de-goiania-1.3328325" target="_self">Consultoria custa até 15% do valor de emendas impositivas na Câmara de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/ppa-de-goiania-corta-80-de-recursos-publicos-para-parques-e-pracas-1.3327906" target="_self">PPA de Goiânia corta 80% de recursos públicos para parques e praças</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/entidade-muda-servico-de-emenda-impositiva-paga-de-r-950-mil-em-goiania-1.3322895" target="_self">Entidade muda serviço de emenda impositiva paga de R$ 950 mil em Goiânia</a></div>

O outro projeto é o “Melhor Visão”, a ser executado em quatro dias por R$ 333,4 mil de uma emenda do vereador Anselmo Pereira (MDB) e voltado para até 440 pessoas com mais de 40 anos. A previsão é que até 132 óculos sejam fornecidos. Com isso, cada atendimento em média sairá por R$ 757,79. Isso se a meta prevista for atendida. O Inpass alerta para a risco de atingir só 85% do público previsto, o que elevaria o custo de cada consulta para R$ 842,57 (Visão para o Futuro), R$ 891,52 (Melhor Visão) e R$ 1.354,14 (Mulheres em Cuidado).

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Nas planilhas do Inpass para justificar os valores aprovados pela SMS consta que será pago R$ 23,50 por consulta médica e mais a diária para os médicos que varia de R$ 2.625 a R$ 3,5 mil dependendo da especialidade. Situação similar acontece com os enfermeiros e técnicos de enfermagem (R$ 6,30 cada triagem e mais uma diária de R$ 1,2 mil para cada profissional). Além disso, há gastos com óculos (R$ 350 cada), uniformes para os funcionários (R$ 500 cada), café da manhã (R$ 40 mil), internet (R$ 180 por dia) e locação de unidade móvel para os atendimentos por R$ 396 mil.&nbsp;

Os planos de trabalho apresentados pelo Inpass e aprovados pela SMS de Goiânia constam como um dos responsáveis pelos projetos o presidente do Podemos em Valparaíso, Paulo César Moura. O celular dele aparece como o contato do instituto nas folhas de papel timbrado da entidade. Além disso, antes de ele tornar privado seu perfil no Instagram neste final de semana, O POPULAR observou que ele segue todos os membros do instituto. O pai de um dos integrantes do Inpass aparece como sócio da esposa de Paulo em uma ótica vizinha à sede do instituto, em Valparaíso.&nbsp;

Há outros custos, como a diária de R$ 1 mil para recepcionista, R$ 18 mil em hospedagem para equipe de apoio, R$ 42 mil com 280 kits com absorvente e sabonete íntimo e lenço umedecido para mulheres, R$ 20 mil em material de escritório, entre outros gastos. Não há no material aprovado pela SMS de Goiânia detalhes que justifiquem os valores apresentados. Cada kit, por exemplo, vai sair por R$ 150. A secretaria afirma que as informações mais aprofundadas devem constar apenas na prestação de contas, a ser feita após a conclusão das atividades.

O nome de Paulo César não aparece, entretanto, como pertencendo formalmente ao Inpass. Ao jornal, ele nega possuir qualquer cargo, função de direção, presidência, administração ou vínculo societário com o instituto e diz que, por conta de um histórico profissional ligado à saúde pública e privada, foi solicitado apenas para validar informações técnicas do plano de trabalho do Inpass. “Uma colaboração pontual, sem qualquer participação em decisões, gestão, representação, elaboração de planilhas de custos ou estrutura administrativa da entidade”, segundo nota ao jornal.

O presidente do Inpass é o gestor de segurança pública e privada Clayton Luiz da Silva, que diz atuar como voluntário na instituição. Além dele, há mais oito pessoas com o nome registrado junto à entidade, sendo que seis trabalham ou já trabalharam na Secretaria Municipal de Saúde de Valparaíso, assim como Paulo César que cumpriu diversos cargos na pasta entre 2019 e 2024, inclusive o de titular interino. Após ser procurado pelo POPULAR, Clayton também tornou privado seu perfil no Instagram.

Não é detalhado nos planos de trabalho como o Inpass pretende realizar os serviços em Goiânia, quem será contratado nem quem será o fornecedor dos equipamentos e da unidade móvel. Consta na documentação entregue à SMS, que o instituto fez serviço similar na área de oftalmologia em Novo Gama, porém no site da prefeitura de lá constam contratos para atividades similares apenas com uma outra entidade, ligada a familiares de Paulo César. Ele e Clayton foram informados sobre isso pelo jornal, mas não deram retorno até a conclusão desta reportagem.

O Inpass usa o registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) que estava em nome da Instituição de Reabilitação Rosa de Saron, com sede em Aparecida de Goiânia. A assembleia que mudou o nome no CNPJ, transferiu o endereço para Valparaíso e elegeu a atual diretoria foi realizada em agosto do ano passado. O instituto fez seu registro no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes) apenas em junho de 2025. No estatuto social do Inpass é dito que o instituto foi constituído em agosto de 1996, data na verdade em que o CNPJ foi criado.

O nome do Inpass não aparece originalmente na relação das entidades beneficiadas com emendas impositivas dos vereadores de Goiânia que foi publicada na Lei Orçamentária Anual (LOA), no começo do ano. As emendas destinadas para a entidade estavam previstas originalmente para o Instituto Vital, de Goiânia. Em 2024, O POPULAR publicou algumas reportagens sobre o Vital, que faz uma prática similar ao do Inpass, pegando um CNPJ já existente de um instituto de Sorocaba antes de firmar os termos de fomento com a SMS de Goiânia.

Paulo César destacou por meio de sua assessoria que é “administrador e gestor público, com atuação consolidada nas áreas de saúde pública e privada” e que em Valparaíso de Goiás atuou como coordenador geral do Samu, de uma UPA e do Hospital Municipal e foi subsecretário e secretário interino de Saúde. Também afirma ter experiência na gestão privada em serviços de saúde, o que contribuiu para seu reconhecimento técnico no setor. Sobre Clayton, o presidente do Podemos disse que a relação “é estritamente profissional e eventual, restrita a contatos pontuais”.

O POPULAR perguntou na tarde deste domingo (16) sobre o telefone dele aparecer no papel timbrado do instituto e ele figurar no plano de trabalho como um dos contatos para a SMS de Goiânia procurar, porém não houve resposta até o fechamento da reportagem. Sobre o uso de um CNPJ já existente, Paulo César ressaltou que as dúvidas deveriam ser esclarecidas pela diretoria do instituto, mas que é um procedimento legal e usual “desde que realizados com observância das formalidades legais e registradas em cartório”.&nbsp;

Antônio Pereira de Souza Junior, cujo nome e telefone aparece no plano de trabalho ao lado de Paulo César como um dos responsáveis pelo documento, informou que tem uma empresa que presta “serviços diversos de montagem de licitações, planos de trabalhos, prestações de contas e organização documental em geral, em diferentes empresas e cidades” e que prestou um serviço recentemente para o Inpass. “Auxiliei na montagem dos planos de trabalho e organização documental. Foi um trabalho pontual técnico e já foi finalizada minha atuação.”

Clayton afirmou ao jornal que Paulo César e Antônio são “parceiros” do Inpass responsáveis pela elaboração do plano de trabalho. Ele também disse que o instituto começou um trabalho no Novo Gama no mês passado. O documento apresentado pela prefeitura de Novo Gama, entretanto, diz que o trabalho vem sendo feito desde 2024. Ele inicialmente comentou sobre o Rosa de Saron na primeira pessoa do plural, mas depois reconheceu que era outra diretoria antes da atual assumir e mudar para Valparaíso.&nbsp;

O gestor em segurança não disse qual empresa e quais profissionais estão sendo contratados para prestar o serviço em Goiânia, nem o que será feito pelo Inpass e por terceiros. A legislação proíbe que a entidade terceirize todo o serviço. Sobre a sede do instituto, ele afirmou que está passando por reforma para em breve haver consultórios para atendimentos em saúde geral. Clayton também falou que uma equipe técnica passou pelos gabinetes dos vereadores em Goiânia e que Anselmo e Cabo Senna demonstraram interesse pela proposta.

Responsabilidades 
Cabo Senna afirmou por meio de mensagem que “qualquer coisa que estiver errado com certeza não faremos” e que a avaliação sobre o plano de trabalho é feita pela prefeitura. Já por meio de sua assessoria, ele acrescentou que, como a emenda já foi autorizada e publicada no Diário Oficial do Município (DOM), esses pontos técnicos ficam de responsabilidade da SMS de Goiânia, “que é o órgão que analisa e aprova esse tipo de documentação”. “Portanto, ela (a secretaria) pode fornecer a explicação mais precisa sobre esses questionamentos”, comentou por nota.

Anselmo disse que após ser questionado pelo POPULAR já procurou sua assessoria, determinou que paralisasse o processo e que enquanto não fossem apuradas todas as informações nenhum pagamento seria realizado para o Inpass. “Há um plano de trabalho que foi aprovado pelo poder executivo. Entretanto solicitei a paralisação”, disse. Ele comentou que estava fora da cidade no momento em que recebeu as perguntas e não respondeu quem o procurou pelo instituto com a proposta dos exames oftalmológicos.

Por meio de nota, a SMS de Goiânia afirmou que não é de competência da pasta a investigação sobre as entidades beneficiadas com as emendas impositivas e de seus respectivos membros e que apenas analisa a documentação apresentada tendo como referência as exigências previstas na legislação e em decretos municipais. A SMS também destaca que consultas e exames especializados em oftalmologia e ginecologia estão entre os maiores gargalso do Complexo Regulador Municipal. Estes tipos de exame são os que aparecem em maior volume nas emendas.

A secretaria diz que os serviços que constam no plano de trabalho “estão em conformidade com as diretrizes, metas e prioridades estabelecidas no plano municipal de saúde vigente”. “A SMS informa ainda que não há determinação legal para que a entidade apresente relação de profissionais no Plano de Trabalho. A organização deve comprovar a execução das atividades previstas - com corpo técnico, voluntário ou contratado, adequado para a realização dos serviços - em prestação de contas à pasta.”

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ONG vai receber de R$ 716 a R$ 1.350 em média por consultas médicas em Goiânia

Gastos públicos

Cratera ameaça rodovia e shopping em Valparaíso de Goiás

<div attr-cid="policy:1.3336863" attr-version="policy:1.3336863:1763124277" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3336863" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3336863', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3336863">Cratera ameaça rodovia e shopping em Valparaíso de Goiás (1.3336863)</a></div>

Uma cratera ameaça a BR-040 e um shopping em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que foram constatados dois processos erosivos no local. Um próximo a nascentes, com proporções maiores, e outro atrás do estacionamento do shopping. O Corpo de Bombeiros divulgou imagens do local (veja vídeo acima).&nbsp;

<cite>O que se observa é que as redes de drenagem ali presentes são insuficientes para garantir o escoamento adequado da água, o que tem causado o soterramento das nascentes e de uma cachoeira próxima", cita nota da secretaria (veja íntegra ao final desta reportagem).&nbsp;&nbsp;</cite>

Ao POPULAR, o secretário de Meio Ambiente de Valparaíso de Goiás, Tadeu Ferreira, disse que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi informado sobre o caso e deve apresentar os estudos de impacto da da voçoroca.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/obras-para-combater-vocoroca-gigante-as-margens-da-br-040-comecam-em-valparaiso-de-goias-1.3291610" target="_self">Obras para combater voçoroca gigante às margens da BR-040 começam em Valparaíso de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cratera-leva-metade-de-rua-e-ameaca-casas-e-pousada-em-catal-o-video-1.3308775" target="_self">Cratera leva metade de rua e ameaça casas e pousada, em Catalão; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/eros-o-consome-parte-de-rua-em-aparecida-de-goiania-1.3227124" target="_self">Erosão consome parte de rua em Aparecida de Goiânia</a></div>

A Semad ressaltou ainda que foram solicitados ao município esclarecimentos, como a responsabilidade pelo sistema de drenagem de águas pluviais, projeto de recuperação das nascentes e medidas adotadas para a remediação dos processos erosivos identificados. 
 
O shopping Brasil Center Shopping, por meio de nota, esclareceu que o problema de erosão no local ocorreu há mais de 30 anos.&nbsp; 
 
"Sua origem é comprovadamente ligada ao escoamento de águas pluviais provenientes da BR-040, sem qualquer relação com a construção do Brasil Center Shopping, que ocorreu há 8 anos. Conforme já atestado por especialistas em diversas entrevistas, o Shopping não apresenta risco estrutural nem contribui para o avanço da erosão", cita trecho do comunciado (veja íntegra ao final desta reportagem). 
 
Colaborou Catarina Lima, do POPULAR.

Íntegra da nota da Semad&nbsp;

A propósito da voçoroca que se abriu em Valparaíso de Goiás, na região do Entorno do Distrito Federal, perto da rodovia BR-040, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável pontua o que se segue:

- O caso chegou ao conhecimento da pasta no dia 29 de outubro de 2025. No dia seguinte, uma equipe de fiscalização foi ao local para realizar a vistoria, com auxílio de drones e de imagens de satélite.&nbsp;

- No local, que fica às margens da BR-040, foi construído um shopping center. E, no lado direito desse shopping, há nascentes.&nbsp;

- A Semad constatou dois processos erosivos: um margeando a BR-040 e próximo das nascentes, de proporções maiores, e outro atrás do estacionamento de um shopping.

- Em síntese, o que se observa é que as redes de drenagem ali presentes são insuficientes para garantir o escoamento adequado da água, o que tem causado o soterramento das nascentes e de uma cachoeira próxima (localizada nas coordenadas geográficas -16066, -47.9813).&nbsp;

- A Semad notificou o município para prestar uma série de esclarecimentos, como por exemplo:&nbsp;

1) apresentar informações quanto à responsabilidade pelo sistema de drenagem de águas pluviais localizado nas margens da rodovia BR-040;&nbsp;

2) apresentar informações quanto à responsabilidade pelo sistema de drenagem de águas pluviais nas proximidades do empreendimento Brasil Center Shopping;&nbsp;

3) apresentar projeto de recuperação das nascentes, contendo alternativas viáveis de canalização das águas pluviais, de forma a reduzir a velocidade do escoamento superficial;&nbsp;

4) apresentar relatório descritivo das medidas adotadas para a remediação dos processos erosivos identificados.

Íntegra da nota do Brasil Center Shopping&nbsp; 
 
O Brasil Center Shopping vem a público, por meio desta nota, esclarecer o contexto e as responsabilidades referentes ao processo erosivo localizado nas proximidades do empreendimento, visando a correta informação. 
 
A erosão em questão é um problema de longa data, existente há mais de 30 anos. Sua origem é comprovadamente ligada ao escoamento de águas pluviais provenientes da BR-040, sem qualquer relação com a construção do Brasil Center Shopping, que ocorreu há 8 anos. Conforme já atestado por especialistas em diversas entrevistas, o Shopping não apresenta risco estrutural nem contribui para o avanço da erosão. 
 
Posto isso, o Brasil Center Shopping reitera seu compromisso com a segurança de seus clientes, lojistas e colaboradores, mantendo o monitoramento contínuo da situação. Esperamos que o Poder Público e as autoridades competentes deem continuidade e concluam as obras de contenção e a solução definitiva da erosão, conforme já afirmado em entrevistas e audiências públicas. 
 
Esta situação é de profunda preocupação para nós, prezamos não só pelo negócio, mas também pelo bem-estar e segurança de todos os cidadãos que utilizam diariamente a BR-040. 
 
Valparaíso de Goiás, 14 de Novembro de 2025 
 
Atenciosamente, 
LEONARDO SANTANA 
Superintendente – Brasil Center Shopping

Meio ambiente 

PRESSAO_PANELA_VALPARAISO

BOMBEIROS_PANELA_DE_PRESSAO

<div attr-cid="policy:1.3332322" attr-version="policy:1.3332322:1762278357" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3332322" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3332322', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3332322">PRESSAO_PANELA_VALPARAISO (1.3332322)</a></div>

A empresária Raphaela Poppet, de 35 anos, teve queimaduras de primeiro e segundo grau no rosto e tórax após uma panela de pressão explodir enquanto ela cozinhava feijão em casa, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). Ao POPULAR, ela explicou que o acidente aconteceu quando ela tirou a panela do fogão após a água começar a vazar (veja o vídeo acima).&nbsp;

"Durante esse cozimento, eu percebi que estava vazando água quando pegou pressão. Então eu desliguei a panela e fui pegar no cabo dela para colocar na pia. Nisso que eu peguei o cabo dela, a trava não funcionou. Ela rodou pouca coisa para o lado, tipo milímetros. E aí a água saiu de uma vez junto com o vapor. Eu consegui segurar com força e impulsionei a tampa para trás. E veio todo o vapor e a água no colo do meu peito no meu rosto”, explicou à reportagem.&nbsp;

O POPULAR entrou em contato com a fabricante da panela de pressão, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

O caso ocorreu na manhã do último domingo (2), no Jardim Oriente. Logo após a explosão, Raphaela contou que o marido a levou até o chuveiro e a deixou debaixo da água fria por cerca de 15 minutos enquanto acionava o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).&nbsp;

<cite>Após a chegada dos socorristas, ela foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Marajó, onde recebeu os cuidados, e depois transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no atendimento a vítimas de queimaduras no DF: “Doía muito. Foram quatro horas de muita dor”, disse a mulher.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3332325" attr-version="policy:1.3332325:1762278584" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3332325/Proporção para foto do site (25) (1).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Raphaela está cuidando das queimaduras com pomada, em casa (Arquivo pessoal / Raphaela Poppet)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-desespero-de-moradora-apos-panela-de-press-o-explodir-e-destruir-parte-de-cozinha-1.3056571" target="_blank">Vídeo mostra desespero de moradora após panela de pressão explodir e destruir parte de cozinha</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/panela-de-press-o-explode-e-quase-atinge-familia-video-1.3016696" target="_blank">Panela de pressão explode e quase atinge família; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/panela-de-press-o-explode-e-mata-mulher-gravida-em-inaciolandia-1.2539349" target="_blank">Panela de pressão explode e mata mulher grávida, em Inaciolândia</a></div>

Segundo ela, o fato dela ter ficado debaixo de chuveiro logo após o acidente, evitou que as queimaduras causassem mais danos no seu corpo.&nbsp;

<cite>Graças a Deus não foi necessário fazer a raspagem pois as bolhas ainda não estavam tão aparentes. A doutora me explicou que pelo fato de eu ficar de 10 a 15 minutos debaixo da água gelada, conteu, evitou com que as bolhas estourassem com mais rapidez e que fossem bem aparentes”, explicou.&nbsp;</cite>

<h2>Orientações&nbsp;</h2>

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao utilizar panelas de pressão, a pessoa deve verificar se as&nbsp;válvulas&nbsp;não estão obstruídas e a borracha de vedação em bom estado. A trava de segurança deve estar posicionada corretamente. A quantidade de água que é colocada no utensílio é outro passo que pode ser observado.

Em caso de vazamento, os militares orientam que deve desligar o fogo e aguardar o resfriamento completo antes de tentar manusear a panela (veja o vídeo abaixo).&nbsp;

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