Um guarda civil metropolitano é suspeito de agredir a esposa, de 24 anos, e grávida de um mês com socos e chutes, em Goiânia. João Paulo Borges Neto, de 37 anos, estava com a mulher há pouco mais de um ano. A esposa precisou ser levada ao médico.O caso aconteceu nesta quinta-feira (13).

(ATUALIZAÇÃO: João Paulo Borges Neto foi absolvido da acusação por insuficiência de provas e teve o processo arquivado. A informação foi atualizada em 31 de outubro de 2025.)

Segundo a vítima,&nbsp;as agressões começaram após descobrir que o marido usava drogas. À TV Anhanguera, a vítima relatou os momentos de agressão.

<cite>Ele me deu soco, tapa e pontapé. Eu desmaiava, ele me acordava e me dava mais socos. Ele me disse que eu não sairia viva dali e que era o meu dia", disse a esposa.&nbsp;A gestante relatou ainda que o suspeito se apresentava para as pessoas como policial e não como Guarda Civil.</cite>

A vítima relatou as agressões iniciaram após ela esconder a arma que ele tinha em casa pois notou que o marido estava com um comportamento diferente.

<cite>Eu escondi a arma dele e a partir daí começou uma sessão de tortura e espancamento. Eu não sei quando minha vida vai voltar ao normal ou quando eu vou superar isso. Eu tinha certeza que eu ia morrer ali. Eu nunca vivi uma situação de pânico e horror como essa" afirmou.</cite>

Além de ser servidor do órgão de segurança pública da capital, João Paulo estava à disposição do vereador Lucas Kitão (PSD), desde julho de 2020.&nbsp; Em nota, o parlamentar informou que “o servidor foi exonerado horas depois de cometer atos de violência doméstica”.

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Em nota, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) reiterou que o servidor estava afastado das funções administrativas e operacionais da GCM de Goiânia, e informou que foi aberto um Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar os fatos. “A corregedoria acompanha o caso de perto e colabora com as investigações da Polícia Civil”.

Ainda no comunicado, a GCM afirmou que repudia veementemente a conduta do agente. “Nossas ações são baseadas nos direitos humanos, proteção à vida e fortalecimento da cultura de paz na sociedade”.

A vítima recebeu atendimento médico e se recupera dos ferimentos causados pelas agressões em casa. Após a alta médica, registrou boletim de ocorrência contra o suspeito.

O POPULAR entrou em contato com a Polícia Civil (PC), que informou que o suspeito está sendo investigado e não houve prisão em flagrante. Ainda segundo a PC, foram encaminhados pedidos de medida protetiva da vítima.

Guarda civil é suspeito de agredir com socos e chutes a mulher grávida, em Goiânia

Cidades

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Matéria - Cidades

violência doméstica

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Cantora denuncia ter sido agredida pelo companheiro de dupla sertaneja (Reprodução/Instagram GCM Goiânia e TV Anhanguera)

A cantora sertaneja Eliana Silveira, da dupla Bianca e Benício, denuncia ter sido agredida pelo parceiro de palco Deivide Prudêncio do Nascimento, conhecido artisticamente como Benício, na frente dos seus filhos, no setor Urias Magalhães, em Goiânia. Em entrevista à TV Anhanguera, a cantora falou sobre as agressões sofridas no último domingo (17).&nbsp;

<cite>Ele falou que queria conversar para a gente reconciliar. Falei para ele que não, que não queria conversar com ele. Daí ele começou a alterar a voz e colocar o dedo no meu rosto e me xingar de tudo quanto é nome. Aí falei que ia ligar para um amigo dele, inclusive liguei, ele pegou o celular da minha mão, jogou no chão, pisou em cima e começou a me socar”, disse Eliana.&nbsp;</cite>

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O POPULAR entrou em contato com a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) que representou Deivide Prudêncio na audiência de custódia, porém a DPE informou que apenas representou o investigado e não comentará o caso (leia a nota na íntegra abaixo).&nbsp;

Segundo a vítima, ela foi agredida por Deivide na frente dos seus filhos. Após conseguir se desvencilhar do agressor, a mulher escondeu os filhos em um terreno baldio e foi correndo até a Praça do Violeiro onde pediu ajuda a um ciclista que acionou a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia.&nbsp;

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De acordo com a GCM, a mulher foi encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após atendimento inicial no CIAMS Urias Magalhães, se queixando de dor de cabeça e abdominal. As crianças foram localizadas pelos guardas e ficaram sob os cuidados da irmã da vítima.&nbsp;

O cantor foi preso em flagrante pela GCM encaminhado para a Central de Flagrantes, posteriormente encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e por fim à Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (DEAEM).&nbsp;

A reportagem apurou que o cantor Deivide Prudêncio do Nascimento passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (18) e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. O artista que já possui passagem por crime que envolve violência doméstica e familiar contra a mulher, está sendo autuado pelos crimes de lesão corporal e violência doméstica contra mulher.&nbsp;

Mesmo com a prisão preventiva decretada,a Justiça atendeu o pedido da cantora e determinou o cumprimento de medidas protetivas de urgência contra o agressor. Com isso, ele não poderá se aproximar da vítima a menos de 300 metros de distância, não poderá manter contato por qualquer meio de comunicação, seja telefone, mensagem ou redes sociais.

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Cantora denuncia ter sido agredida pelo companheiro de dupla sertaneja (Reprodução/TV Anhanguera)

Nota DPE-GO&nbsp;

A Defensoria Pública do Estado de Goiás informa que representou o investigado durante a audiência de custódia, cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular, e não comentará o caso. Destaca ainda que após a audiência de custódia, deverá ser iniciado o processo criminal e será oportunizado prazo para o acusado constituírem sua defesa.&nbsp;&nbsp;

Cantora denuncia ter sido espancada pelo parceiro com quem tinha uma dupla sertaneja

VIOLÊNCIA

POP_AgressaoHavena_100825

WEBSTORIES AGRESSÕES HAVENA

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A cantora goiana Havena denuncia ter sido agredida pelo influenciador fitness Glauber Sousa, em Goiânia. O caso aconteceu no final do mês de julho, porém foi divulgado pela artista neste sábado (9) nas redes sociais.

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Ao&nbsp;POPULAR,&nbsp;o influencer disse que seu departamento jurídico está organizando os trâmites necessários e, por justiça e transparência, considera importante prestar um posicionamento público sobre o assunto.

O&nbsp;POPULAR&nbsp;entrou em contato com a Defensoria Pública para saber se ele é assistido pelo órgão e foi informado que não atua no caso. Diante disso, a reportagem não conseguiu contato com a defesa do influencer até o momento.

A reportagem apurou que o influenciador fitness foi preso no dia 21 de julho, após a cantora Havena ter acionado a Polícia Militar por estar sendo agredida. De acordo com o relato da PM, aos policiais a cantora disse que havia sido agredida fisicamente, ameaçada de morte e ofendida pelo influenciador, com quem possui um filho de dois meses&nbsp;

Segundo a PM, Havena contou aos policiais que foi retirada à força do interior do apartamento e durante as agressões teve sua cabeça arremessada contra a parede e, em tentativa de se proteger, trancou-se no banheiro. A cantora disse ainda que, durantes as agressões, o influencer a enforcou e tentou, a todo momento, tapar sua boca para impedir que ela concluísse uma ligação para acionar a polícia (assista o vídeo acima).&nbsp;

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Imagens mostram o momento em que a cantora é agredida pelo ex-companheiro (Divulgação/PM e Reprodução/Instagram Havena Oficial)

Durante a abordagem, o influencer e sua irmã se negaram a abrir a porta para os policiais. Diante disso, os policiais precisaram arrombar a porta. Como o agressor encontrava-se atrás da porta, com o impacto do arrombamento, ele foi atingido&nbsp;e sofreu escoriações na face e no joelho. Ao entrar no imóvel, o influencer não resistiu à abordagem, foi preso em flagrante e levado para a Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher.&nbsp;

O influencer fitness Glauber Sousa passou por audiência de custódia no dia 22 de julho e teve a prisão em flagrante convertida em liberdade provisória com o cumprimento de medidas cautelares. A reportagem apurou que o influencer está sendo autuado pelos crimes de injúria, ameaça, lesão corporal e violência doméstica contra mulher.&nbsp;

Ao POPULAR, a Polícia Civil informou que foi instaurado um procedimento policial para averiguar os fatos.

<h2>Agressões&nbsp;</h2>

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Cantora desabafou nas redes socias com relatos e fotos das agressões sofridas do ex-companheiro (Reprodução/Instagram Havena Oficial)

Nas redes sociais, a cantora Havena postou vídeos com relatos e fotos das agressões sofridas de quando se relacionava com o influenciador Glauber Sousa. Em um dos posts a artista disse: “Fui covardemente agredida pelo pai do meu filho! Vivi um relacionamento inteiro baseado no medo”.&nbsp;&nbsp;

Já em outro, Havena relata ter sido alvo de ameaças: “Conheci a pessoa mais agressiva, manipuladora e narcisista dessa vida! Ele conseguiu me intimidar todo esse tempo! Com ameaças! Que se um dia eu denunciasse, ele disse que é tão inteligente e manipulador que colocaria todos contra mim”, afirma.

Segundo o relato da artista, houve agressões enquanto ela ainda estava grávida do influenciador. Uma das agressões foi registrada pela própria cantora.&nbsp;

<cite>Eu terminei por muitos motivos. Teve uma vez, quando eu ainda estava grávida, eu de barrigão, ele me puxou e eu caí no chão com muita força. Comeci a sangrar e comcei a ficar desesperada achando que ia perder”, relatou.</cite> 
&nbsp;

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Cantora denuncia ter sido agredida por influenciador fitness, em Goiânia

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Um jovem de 25 anos foi preso suspeito de tentar matar a ex-companheira, de 28, com golpes de facão, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF). De acordo com a Polícia Civil (PC), o suspeito desconfiava sobre a paternidade do filho do ex-casal, o que gerou uma briga entre eles. A mulher foi socorrida e encaminhada para o hospital da cidade.

O nome do suspeito não foi revelado, por isso a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização deste texto.&nbsp;

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Conforme o delegado&nbsp;Fellipe Guerrieri, do Grupo Especial de Investigação de Homicídios de Luziânia, o crime ocorreu na quinta-feira (22), no&nbsp;Setor Leste. No mesmo dia, uma amiga da família, de 41, também foi agredida pelo suspeito. Segundo a polícia, a mulher, que também prestava serviço doméstico na casa do jovem, foi atingida por chutes, pontapés e uma chave de rodas. O motivo seria&nbsp;uma suposta venda de uma roupa dele. A polícia não informou como a vítima teve acesso a roupa do homem e como teria sido essa suposta venda.&nbsp;

O suspeito, que havia fugido após os crimes, foi localizado e capturado no bairro São Caetano. Conforme a Polícia Civil, o jovem foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio contra as duas mulheres, encaminhado ao presídio local, onde permanece à disposição da Justiça.

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Os crimes ocorreram ambos na manhã de quinta-feira (22), nos bairros Parque JK e Setor Leste. Segundo a polícia, a primeira tentativa ocorreu contra a ex-companheira do suspeito, no momento em que eles se desentenderam em função de uma suspeita do jovem de que o filho do ex-casal não seria seu biológicamente. Durante a briga, ele teria atingido a vítima com vários golpes de facão.

Momentos depois, já em uma outra casa, no Parque JK, ao 'tirar satisfação" com uma amiga da família sobre uma suposta venda de uma roupa dele, o jovem teria agredido a mulher com chutes, pontapés e golpes de chave de rodas.&nbsp;

As duas mulheres foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) e estão internadas. Conforme o delegado, apesar da gravidade dos ferimentos, o estado de saúde de ambas é estável.&nbsp;

As duas casas onde ocorreram os crimes passaram por perícias e os policiais encontraram o facão utilizado no primeiro crime e a chave de rodas utilizada no segundo. Os dois foram apreendidos.

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Jovem é preso suspeito de tentar matar a ex-namorada com golpes de facão

LUZIÂNIA

Assim começa mais um relato de uma menina, de 12 anos de idade, vítima de violência sexual desde os 8 anos, em Goiânia.

“É pra contar desde o começo? Eu tinha uns 8 anos. Ele ia no meu quarto a noite, quando eu estava dormindo, e passava a mão no meu corpo, dizia que era carinho. Eu não entendia direito. Ele fazia isso quase toda noite. Depois ele passou a tirar a minha roupa e encostar o corpo dele em mim. Ele dizia que não tinha problema fazer aquilo porque ele não era meu pai, só meu padrasto. Ele falava que eu era especial, me dava doces, dinheiro (2 reais, 5 reais), dizia que era um segredo nosso e que eu não podia contar pra ninguém. Quando eu comecei a entender, eu tentava escapar, mas ele me batia e dizia que se eu não deixasse ele fazer o que queria, mataria minha mãe. Minha mãe trabalhava o dia todo, chegava em casa à noite. Até que eu fiquei mocinha, aos 12 anos, e ele não fez mais. Só que aí ele passou a se aproximar da minha irmã, de 6 anos. Foi quando eu decidi que tinha que contar pra alguém, eu não podia deixar ele fazer aquilo com minha irmã.”

O relato dessa menina é o retrato da violência sexual no Brasil. A cada hora mais de 5 meninas (menores de 14 anos) são estupradas no país, dentro de suas residências. Os estupradores são, na maioria, os pais, padrastos ou familiares próximos.

Para muitas meninas brasileiras, a casa é o lugar menos seguro para elas estarem. Aquele conselho repetido por muitas mães aos seus filhos “não falem com estranhos na rua” já não serve como antes, porque não é na rua que ocorrem os estupros.

Outro fato importante: o estuprador não é um monstro. Ele é o cidadão comum, de qualquer cor e classe social, não tem histórico de cometimento de outros delitos, não desperta suspeitas, convive bem em sociedade e com a sua família, leva os filhos para a escola e vai à missa aos domingos. Uma coisa todos os abusadores têm em comum: proximidade e confiança com a criança.

A confiança é um fator que propicia o início do abuso sexual infantil. O estupro não começa com uma violência. No início, é só uma “brincadeira”, não dói, não machuca, não deixa marcas visíveis, pelo contrário, é confundido com um gesto de carinho. Só depois é que os atos vão se intensificando e se agravando.

Muitas vezes a criança ainda não tem discernimento sobre o próprio corpo e, por isso, não consegue identificar que está sendo vítima de violência sexual. O estuprador se aproveita da inocência da criança e consegue praticar o crime de forma continuada, por anos, contra a mesma vítima, em razão, dentre outros fatores, da falta de informação da criança.

E por que a informação é tão importante? Porque ela protege a criança do abuso. No estupro, a cena do crime é o corpo da criança.

A prevenção ao abuso é feita com informação adequada, transmitida à criança pelos pais e pela escola, em linguagem apropriada à idade, com diálogo aberto e respeitoso, que inclua, desde cedo, orientações sobre o seu corpo, como ele se desenvolve, quais são as partes íntimas e quem pode tocá-las.

Informação é proteção!

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Camila Fernandes Mendonça é promotora de justiça em Goiânia