Criado na época da pandemia da Covid-19 pela comunidade da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, localizada no bairro Jardim América, em Goiânia, o projeto Banho Solidário leva higiene a moradores em situação de rua na capital. Já são quase cinco anos de atuação, mas no sábado (17), pela primeira vez, o grupo foi impedido de trabalhar na Praça Joaquim Lúcio, em Campinas, por agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM). A história, contada num vídeo que relata os detalhes do projeto, causou muita indignação. O Banho Solidário consiste numa cabine com dois banheiros, colocada sobre uma carretinha, que é levada todos os sábados para locais com maior aglomeração de pessoas em situação de rua, como é o caso da Praça Joaquim Lúcio. Além do banho, são oferecidas roupas limpas e um kit higiene com sabonete, escova de dente e creme dental. “Um banho significa dignidade”, disse ao POPULAR Francisco Calaça, que estava à frente do projeto quando os 11 integrantes da comunidade foram impedidos de atuar. O grupo não discutiu com os dois membros da GCM que estavam com o carro estacionado no centro da praça e se afastou de imediato.