Homem foragido por roubo e suspeito de estupro é preso em tentativa de fuga em ônibus, em Goiânia

<div attr-cid="policy:1.2591362" attr-version="policy:1.2591362" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2591362" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2591362', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2591362">Imagem (1.2591362)</a></div>Um homem de 27 anos,&nbsp;suspeito de estuprar a vizinha de 51 anos, foi preso na manhã deste sábado (7), em Goiânia, quando tentava fugir para a cidade de Catalão, na região sudeste de Goiás. De acordo com a Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), o jovem possui três mandados de prisão por roubo no estado do Pará. Um vídeo mostra o momento em que a prisão foi realizada.&nbsp;Ao POPULAR, o tenente Rocha, da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), informou que a vizinha fez o reconhecimento facial do suspeito. O crime teria ocorrido na última quinta-feira (5). Os dois moravam em um complexo de quitinetes em um bairro da capital.&nbsp;A PM-GO informou que conseguiu realizar a identificação do homem através de câmeras de monitoramento. Para conseguir comprar a passagem de ônibus, o suspeito utilizou os documentos do irmão. A polícia suspeita que o homem fosse descer em Catalão e, então, comprar outra viagem para o Pará.&nbsp;Leia também:<a href="https://opopular.com.br/noticias/cidades/mulher-que-fingiu-ter-c%C3%A2ncer-arrecadou-r-20-mil-com-golpe-em-doa%C3%A7%C3%B5es-diz-delegado-1.2591342#state=6343c0cc-655c-4716-871d-937d5a78cf3b&amp;session_state=2e88ae9d-480e-4d7b-964e-f9c3d8ee6204&amp;code=d82e52b3-4ad5-4a6e-9937-6f33cc632aea.2e88ae9d-480e-4d7b-964e-f9c3d8ee6204.b217cd03-8e5e-4d42-8ee0-4fb6fecc19ab" target="_blank">-&nbsp;Mulher que fingiu ter câncer arrecadou R$ 20 mil com golpe em doações, diz delegado</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/videos/mulher-%C3%A9-presa-suspeita-de-furtar-produtos-de-loja-e-usar-os-filhos-para-carreg%C3%A1-los-em-jata%C3%AD-1.2591331" target="_blank">-&nbsp;Mulher é presa suspeita de furtar produtos de loja e usar os filhos para carregá-los, em Jataí</a>O homem foi levado para a Central de Flagrantes, da Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) e segue preso. O POPULAR tentou contato com a PC-GO para saber se há suspeita de outros crimes cometidos pelo jovem em Goiás, mas ainda não houve retorno.&nbsp;Como a identidade do suspeito não foi revelada, o POPULAR não conseguiu contato com a defesa.<div attr-cid="policy:1.2591360" attr-version="policy:1.2591360" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2591360" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2591360', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2591360">Imagem (1.2591360)</a></div>

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Genro preso

<img attr-cid="policy:1.3222154" attr-version="policy:1.3222154:1737463396" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3222154/genro_preso_por_matar_produtores_rurais_em_cristalina.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Milton Pereira estava foragido da Justiça e foi preso no domingo (19), informou a polícia (Divulgação/PC-GO)

O genro de 53 anos suspeito de matar o casal de produtores rurais, em Cristalina, no entorno do Distrito Federal (DF), com o comparsa, <a href="http://opopular.com.br/cidades/servente-de-pedreiro-e-preso-suspeito-de-matar-produtores-rurais-encontrados-dentro-de-casa-na-vespera-de-natal-1.3215080">Cleiton Vieira Costa, de 50, que foi preso em dezembro do ano passado</a>, voltou a negar para a polícia que cometeu o crime. O pedreiro Milton Pereira dos Santos estava foragido e,&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/genro-suspeito-de-matar-produtores-rurais-encontrados-dentro-de-casa-na-vespera-de-natal-e-preso-video-1.3221846">durante a prisão no domingo (19)</a>, confessou que invadiu a casa do casal, Maria Batista de Oliveira, de 68, e o marido dela, Mario Domingos, de 59, para roubar, segundo o delegado Rafael Abrão.&nbsp;&nbsp;

O&nbsp;POPULAR&nbsp;entrou em contato com a defesa de Milton Pereira, nesta terça-feira (21), por volta das 7h30, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O contato da defesa de Cleiton Vieira não foi localizado.&nbsp;

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Abrão destacou que Milton foi ouvido em duas ocasiões: durante a detenção e na investigação inicial sobre o crime. Nas duas ocasiões, ele negou ter matado os produtores rurais, no entanto, agora confessou que esteve na cena do crime.&nbsp;

<cite>O Milton vai ser formalmente interrogado nesta semana, mas informalmente, no momento da prisão, ele alegou que não foi ele que deu os golpes de facão no casal, e que foi o comparsa dele, o Cleiton, e que, na verdade, ele teria entrado na casa para roubar o casal, não para matar", destacou Abrão.&nbsp;</cite>

Conforme as investigações, a motivação do crime seria uma desavença do suspeito com a sogra, que teria aconselhado a filha a se separar dele, após um relacionamento de três anos marcado por abusos e violência. O homem morava na casa dos sogros, mas teria sido expulso.&nbsp;“E essa expulsão foi fomentada pela sogra”, afirmou o delegado Cássius Zamó, que conduziu as investigações iniciais.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/genro-suspeito-de-matar-produtores-rurais-encontrados-dentro-de-casa-na-vespera-de-natal-e-preso-video-1.3221846">Genro suspeito de matar produtores rurais encontrados dentro de casa na véspera de Natal é preso; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/servente-de-pedreiro-e-preso-suspeito-de-matar-produtores-rurais-encontrados-dentro-de-casa-na-vespera-de-natal-1.3215080">Servente de pedreiro é preso suspeito de matar produtores rurais encontrados dentro de casa na véspera de Natal</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-e-encontrado-morto-dentro-de-casa-na-vespera-de-natal-1.3213824">Casal é encontrado morto dentro de casa na véspera de Natal</a></div>

Foragido da Justiça, o pedreiro foi preso em uma casa alugada por ele no Jardim Ingá, em Luziânia, também no entorno do DF, durante a operação Álibi, coordenada por Rafael Abrão. O delegado revelou que Milton Pereira passou por audiência de custódia e sua prisão foi mantida pela Justiça, na segunda-feira (20). Ele está detido no presídio de Luziânia, mas será transferido para Cristalina.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3221864" attr-version="policy:1.3221864:1737381972" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3221864" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3221864', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3221864">Genro preso (1.3221864)</a></div>

O ajudante de pedreiro de Milton, Cleiton Vieira, segue preso desde 29 de dezembro. Ao delegado Cássius Zamó, ele também negou que matou o casal de produtores. Maria Batista e Mario Domingos foram assassinados a golpes de facão em 23 de dezembro e os corpos foram encontrados por um vizinho um dia depois, na véspera de Natal.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

A Polícia Civil Goiás (PC-GO) informou que o ajudante de pedreiro responderá pelo duplo assassinato e Milton deve ser indiciado por feminicídio contra a sogra, assassinato contra o sogro, fraude processual e adulteração de veículo.

<h2>Investigação</h2>

<img attr-cid="policy:1.3213826" attr-version="policy:1.3213826:1735157794" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3213826/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Casal foi encontrado morto dentro de uma casa na zona rural de Cristalina (Divulgação/PM)

A PC-GO concluiu que imagens de câmeras de segurança próximas da casa e depoimentos comprovaram que Milton planejou o crime com a ajuda do servente. Na noite do dia 23, os dois foram filmados&nbsp; circulando de moto em direção à casa das vítimas.&nbsp;

Posteriormente, retornaram à cidade com roupas e objetos alterados, em uma tentativa de criar um álibi. Zamó pontuou que as câmeras de segurança da residência foram desligadas antes do crime, o que reforça a suspeita de que Milton planejou o ataque, já que ele mesmo havia instalado o sistema de monitoramento na casa.

<img attr-cid="policy:1.3222158" attr-version="policy:1.3222158:1737463708" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3222158/casal_de_produtores_mortos_no_entorno_de_brasilia.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Maria Batista e Mario Domingos foram encontrados mortos com golpe de facão (Divulgação/PC-GO)

Os produtores rurais foram mortos por golpes de facão. A perícia revelou que Maria foi atingida 13 vezes na cabeça enquanto Mario, quatro. Os corpos foram encontrados após o filho do casal não conseguir contato com os pais e pedir que um vizinho fosse até a residência.&nbsp;

Ao chegar, o homem encontrou a casa arrombada e em desordem, que inicialmente indicava um latrocínio (roubo seguido por mortes). No entanto, os peritos descartaram essa hipótese ao constatar que os suspeitos simularam um roubo para dificultar as investigações.

O facão, que segundo a PC-GO foi utilizado nos assassinatos, foi encontrado na casa e identificado como pertencente a Milton. Após o ocorrido, ele lavou a moto, trocou de roupas e tentou tratar um ferimento na mão, provavelmente causado durante o ataque. Apesar de ter sido inicialmente detido para prestar depoimento, ele foi liberado por falta de provas na ocasião. Depois disso, se mudou da cidade, sem comunicar endereço para a polícia.

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Genro confessou que invadiu casa de produtores rurais para roubar, mas nega que os matou, diz polícia

Cristalina

Autoridades americanas prenderam o brasileiro Francisco Teixeira por apontar um laser verde contra aviões que sobrevoavam a área próxima ao Aeroporto Internacional de Miami.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

O caso aconteceu nesta quarta-feira (25). Segundo a emissora americana CBS, o brasileiro foi preso no hotel La Quinta, durante a noite.

Piloto denunciou uso do laser pelo brasileiro. Policiais foram chamados para investigar a ocorrência às 20h30, após um piloto da American Airlines alertar as autoridades. Segundo ele, o laser verde estava sendo direcionado à sua aeronave e a um outro avião.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/brasileiras-presas-apos-terem-malas-trocadas-por-bagagem-com-droga-denunciam-que-foram-barradas-em-voo-para-os-eua-1.3201490" target="_blank">Brasileiras presas após terem malas trocadas por bagagem com droga denunciam que foram barradas em voo para os EUA</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goiana-que-fez-retorno-voluntario-do-reino-unido-ganhou-r-22-mil-do-governo-britanico-e-n-o-pode-retornar-por-5-anos-1.3205807" target="_blank">Goiana que fez retorno voluntário do Reino Unido ganhou R$ 22 mil do governo britânico e não pode retornar por 5 anos​</a> 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/homem-que-atropelou-e-matou-35-pessoas-na-china-e-condenado-a-morte-1.3214433" target="_blank">Homem que atropelou e matou 35 pessoas na China é condenado à morte</a></div>

O piloto identificou o hotel La Quinta como o local de origem dos lasers. Teixeira foi detido e levado para o Centro Correcional Turner Guilford Knight (TGK). A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) foi notificada do caso. Episódios como esse são classificados nos Estados Unidos como crimes federais.

Não foram relatados danos gerados pelo uso de laser. As autoridades enfatizam, no entanto, que a ferramenta pode prejudicar os pilotos e comprometer a segurança do voo.

Segundo o canal de televisão americano WSVN 7, o brasileiro pagou uma fiança de US$ 1,5 mil, o equivalente a R$ 9,2 mil. Até às 22h de quinta-feira, no entanto, ele ainda não havia deixado a prisão. A juíza Gisela Cardonne Ely determinou que ele jogue fora todos os dispositivos de laser que mantenha em sua posse.

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Brasileiro é preso em Miami após apontar laser verde para aviões

Mundo

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POP_PM_ConfusaoBar_2312

Webstore Policial de folga preso

<div attr-cid="policy:1.3213280" attr-version="policy:1.3213280:1734977551" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3213280" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3213280', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3213280">POP_PM_ConfusaoBar_2312 (1.3213280)</a></div>

A defesa do policial militar Victor Lemes Vaz, de 36 anos, diz que a manutenção da prisão dele reflete “um tratamento desproporcional”. O sargento foi preso <a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-de-folga-e-preso-suspeito-de-agredir-colegas-chamados-para-conter-briga-em-bar-de-goiania-video-1.3213277" target="_blank">suspeito de atirar para cima e agredir colegas</a> de farda chamados para conter uma confusão em um bar de Goiânia (assista acima) . Ao passar por audiência de custódia, ele teve a prisão convertida em preventiva.&nbsp;

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Fabrício Póvoa, advogado do policial, acredita que o tratamento desproporcional à que se refere muitas vezes é influenciado pela exposição midiática do caso e pelo fato de Victor ser policial militar. O defensor aponta ainda que a absolvição pelo Tribunal do Júri em caso anterior não pode e não deve ser desvirtuada ou utilizada de forma inadequada para influenciar o caso atual (leia íntegra ao final da reportagem).&nbsp;

Victor Lemes Vaz foi um dos acusados de matar o jovem Douglas Araújo da Silva, de 19 anos, com 15 tiros em Anápolis, em abril de 2022.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-de-folga-e-preso-suspeito-de-agredir-colegas-chamados-para-conter-briga-em-bar-de-goiania-video-1.3213277" target="_blank">Policial de folga é preso suspeito de agredir colegas chamados para conter briga em bar de Goiânia; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pm-que-atirou-durante-confus-o-em-bar-de-goiania-continuara-preso-decide-justica-1.3213715" target="_blank">PM que atirou durante confusão em bar de Goiânia continuará preso, decide Justiça</a></div>

<h2>Confusão em bar&nbsp;</h2>

A confusão aconteceu no fim da noite do último domingo (22) em um bar que fica na rua João Pessoa, no bairro Alto da Glória. A Polícia Militar (PM) foi acionada após o sargento, que estava de folga, sacar uma arma de fogo e atirar para cima.&nbsp;

Ao chegar no local, os policiais inicialmente conversaram com o suspeito, que não acatou a ordem dos militares, tendo empurrado e ofendido com palavrões os agentes. Ao ser dada voz de prisão, foi preciso ser usada força física para conter o sargento Victor Lemes.&nbsp;

De acordo com a PM, ele estava carregando um revólver calibre 38, o qual foi apreendido e deixado na Corregedoria da Polícia Militar do estado de Goiás. Em nota, a PM informou que o sargento Victor Lemes foi autuado em flagrante, preso e encaminhado ao Presídio Militar (veja íntegra do posicionamento ao final da reportagem).&nbsp;

<h2>Manutenção da prisão</h2>

Na decisão proferida em audiência de custódia realizada no último dia 24, o juiz Flávio Fiorentino de Oliveira afirmou que em casos de disparo de arma de fogo, é necessária a “ação enérgica estatal”, com o objetivo de preservar a ordem pública, diante da prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria e do perigo gerado pela liberdade de Victor Lemes Vaz.

O magistrado também ressaltou que a prisão cautelar se justifica para assegurar a aplicação da lei penal, uma vez que o policial não comprovou residência fixa e nem o exercício de atividade laboral lícita antes de sua prisão. O juiz Flávio Fiorentino de Oliveira destacou ainda que a prisão, por ora, é medida imprescindível.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3213548" attr-version="policy:1.3213548:1735056413" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3213548" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3213548', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3213548">Webstore Policial de folga preso (1.3213548)</a></div>

<h2>Absolvição de processo anterior&nbsp;</h2>

Conforme mostrou O POPULAR, os policiais militares Victor Lemes Vaz e Rodrigo Troiani Ruela foram acusados de matar o jovem Douglas Araújo da Silva, de 19 anos, em abril de 2022. <a href="https://opopular.com.br/cidades/pms-acusados-de-matar-jovem-que-estava-com-arma-de-air-soft-s-o-absolvidos-1.3207854" target="_blank">Os dois foram absolvidos em júri popular</a>, que entendeu que os dois agiram em legítima defesa. O julgamento aconteceu no último dia 5, ocasião em que o juiz Lázaro Martins Júnior determinou que os policiais fossem colocados em liberdade.&nbsp;

Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o crime teria acontecido quando Douglas ia para a casa de um amigo levar uma pistola de brinquedo, usada em airsoft. No caminho, foi parado por uma viatura da PM, em que estavam o sargento Victor Lemes Vaz e o cabo Rodrigo Troiani, e não esboçou nenhuma reação.&nbsp;

Os policiais disseram em depoimento que abordaram Douglas porque viram um volume suspeito por baixo da camiseta do rapaz. Na versão dos PMs, quando pediram para levantar a roupa, Douglas sacou a arma e fez menção de atirar.&nbsp;&nbsp;

Diante disso, os PMs alegaram ter agido “na antecipação do confronto” e efetuaram 16 disparos contra Douglas. Mesmo depois do jovem cair ao chão, os policiais continuaram atirando e 15 tiros atingiram a vítima.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Presos desde março de 2023, em outubro passado houve a pronúncia que mandou os PMs para o júri popular. Eles eram acusados de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, na forma consumada.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3213281" attr-version="policy:1.3213281:1734977844" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3213281/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Segundo o boletim de ocorrência, o homem que aparece nas imagens cometendo as agressões se trata de um policial militar (Reprodução/TV Anhanguera)

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<h2>Nota de defesa Victor Lemes Vaz&nbsp;</h2>

"Fabrício Póvoa, defensor de Victor Lemes, informa que questionará a decisão que manteve a prisão preventiva de seu cliente, proferida de forma genérica. A defesa entende que a manutenção da prisão reflete um tratamento desproporcional, muitas vezes influenciado pela exposição midiática pelo fato de Victor ser policial militar, o que desvirtua o devido processo legal. O caso atual trata de um fato isolado, que não condiz com a trajetória profissional de Victor, marcada pela dedicação à segurança pública e pela promoção por atos de bravura em defesa da sociedade. Fabrício Póvoa destaca, ainda, que a absolvição pelo Tribunal do Júri, em um caso anterior, não pode e não deve ser desvirtuada ou utilizada de forma inadequada para influenciar o caso atual.

Fabrício Póvoa 
Defensor de Victor Lemes"

<h2>Veja a nota da Polícia Militar na íntegra:</h2>

“A respeito da ocorrência registrada em um Bar no Setor Alto da Glória, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) informa que os dois militares envolvidos foram detidos e prontamente encaminhados à Corregedoria da PM para as providências cabíveis de acordo com as condutas individuais praticadas, sendo autuados em flagrante, presos e encaminhados ao Presídio Militar, onde permanecem à disposição da justiça. 
 
A PMGO reafirma seu compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros, e o caso será apurado com o rigor devido.”&nbsp;

Assessoria de Comunicação / 5ª Seção do Estado-Maior Estratégico da PMGO"&nbsp;

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Defesa de policial militar preso após confusão em bar diz que manutenção de prisão é desproporcional

Posicionamento 

A Polícia Federal e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) prenderam na manhã desta terça-feira (17) um delegado e ao menos dois investigadores apontados na delação do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, 38, morto a tiros no aeroporto de Guarulhos, em novembro deste ano.

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Batizada de Tacitus, a operação busca desarticular organização criminosa voltada à lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. A ação - que conta com 130 policiais federais e apoio da Corregedoria da Polícia Civil - cumpre oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Bragança, Igaratá e Ubatuba. O grupo teria ligações com o PCC, segundo o Gaeco.

Foram presos o delegado Fábio Baena Martin, delegado do DHPP que estava afastado de suas funções, e os investigadores Eduardo Lopes Monteiro e Marcelo Ruggieri, citados em delação de Gritzbach. O agente Rogério de Almeida Felicio está foragido.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-identifica-2-suspeito-de-morte-de-delator-do-pcc-e-justica-decreta-nova-pris-o-1.3202478" target="_blank">Polícia identifica 2º suspeito de morte de delator do PCC, e Justiça decreta nova prisão</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/morre-motorista-de-aplicativo-atingido-durante-ataque-no-aeroporto-de-guarulhos-1.3197718" target="_blank">Morre motorista de aplicativo atingido durante ataque no aeroporto de Guarulhos</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresario-ameacado-pelo-pcc-recebeu-r-1-milh-o-em-joias-durante-viagem-antes-de-ser-morto-1.3197661" target="_blank">Empresário ameaçado pelo PCC recebeu R$ 1 milhão em joias durante viagem antes de ser morto</a></div>

O Anderson Minichillo, defensor de Ruggieri, disse que ainda não teve vistas ao processo, mas considera a prisão injusta. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos demais até a publicação desta edição.

A Folha de S.Paulo apurou que os investigadores suspeitam que o grupo possa ter ligações com o assassinato de Gritzbach, mas essa hipótese ainda vai demandar mais apurações.

A Secretaria da Segurança Pública afirmou que "a Corregedoria da Polícia Civil acompanha uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público nesta terça-feira (17). Diligências estão em andamento e a Corregedoria colabora com o órgão federal e o MP".

A investigação, segundo a Promotoria, partiu de análise de provas que foram obtidas em diversas investigações policiais que envolveram movimentações financeiras, colaboração premiada e depoimentos.

"Tais elementos revelaram o modo complexo que os investigados se estruturaram para exigir propina e lavar dinheiro para suprir os interesses da organização criminosa", afirma a Promotoria.

Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais, cujas penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão.

<h4>Delação&nbsp;</h4>

Delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) e de policiais, Gritzbach fez denúncias contra policiais civis à Corregedoria do órgão, e foi assassinado ao voltar de uma viagem ao Nordeste. Embora tivesse uma escolta particular formada por quatro policiais militares, apenas dois agentes, que não reagiram, estavam próximos dele no momento.

Em um acordo de delação premiada, ele acusou policiais civis de exigirem R$ 40 milhões em troca do encerramento do inquérito que investigava sua participação na morte de dois integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital)

Gritzbach era o principal suspeito de ser mandante do assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, em dezembro de 2021 na zona leste de São Paulo.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, na lista de policiais delatados pelo empresário estão integrantes do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e 24º DP (Ponte Rasa), na zona leste.

"Cujas condutas apuradas configuram, em tese, os crimes dos artigos 316 do Código Penal (concussão), artigo 317 do Código Penal (corrupção passiva), artigo 288 do Código Penal (associação criminosa), dentre outros", diz trecho de documento da Promotoria.

Operação prende delegado e investigadores apontados por delator do PCC