Em meio a movimentações da Prefeitura de Goiânia para a abertura de novos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) na capital por conta da sobrecarga na rede municipal de Saúde, 10 leitos do tipo que estavam sem uso há pouco mais de seis meses no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMCC) foram reativados. O motivo da ociosidade é a dívida da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc). Na última sexta-feira (14), a administração municipal fez um repasse de R$ 14,7 milhões para a fundação. O dinheiro foi usado, principalmente, para arcar com os custos da folha de pagamento. A suspensão da regulação para esses leitos de UTI adulto da Célia Câmara ocorreu no final de agosto de 2024, quando as maternidades da capital passaram a oferecer apenas atendimentos de urgência e emergência, justamente por conta do débito acumulado por parte da SMS. Atualmente, a dívida gira em torno de R$ 200 milhões.