Cora

Imagens do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora)

<div attr-cid="policy:1.3316442" attr-version="policy:1.3316442:1758744860" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3316442" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3316442', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3316442">Cora (1.3316442)</a></div>

O Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), localizado às margens da BR-153, em Goiânia, oferece atendimento humanizado e acolhimento, segundo o diretor-técnico da unidade, Mário José Aguiar de Paula. A unidade conta com um espaço colorido e temático para que as crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer encontrem um ambiente alegre e fora do que costuma ser o ambiente hospitalar (veja vídeo acima).&nbsp;&nbsp;

<cite>É importante não só para a reabilitação, mas para a adesão do paciente. É muito melhor vir para um lugar bonito, colorido, que ter que ir para um hospital escuro, azul ou cinza. Então ela vem para um hospital colorido, com vários setores diferenciados. Cada setor é um bicho do Cerrado e tem uma cor. Cada lugar é temático para criança se sentir fora do ambiente hospitalar. Porque ela já sofre muito, né? Então a gente dá uma dinamizada. Isso leva a criança a não ter medo do hospital, tira um pouco da tensão”, explicou o diretor-técnico.&nbsp;</cite>

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O Cora, que será oficialmente inaugurado nesta quinta-feira (24), está entre as maiores estruturas hospitalares desse tipo no país. Ele é o primeiro da rede pública goiana destinado exclusivamente ao tratamento de crianças e <a href="https://opopular.com.br/cidades/hospital-cora-comeca-a-receber-pacientes-infanto-juvenis-para-tratamento-de-cancer-1.3274792" target="_self">adolescentes com câncer e está de portas abertas desde junho</a> deste ano.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ressonancia-de-ponta-e-uso-de-robotica-hospital-cora-tera-equipamentos-de-ultima-gerac-o-para-tratar-cancer-em-criancas-1.3275661" target="_self">Ressonância de ponta e uso de robótica: Hospital Cora terá equipamentos de última geração para tratar câncer em crianças</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/hospital-cora-comeca-a-receber-pacientes-infanto-juvenis-para-tratamento-de-cancer-1.3274792" target="_self">Hospital Cora começa a receber pacientes infanto-juvenis para tratamento de câncer</a></div>

O hospital já realizou mais de 2 mil atendimentos nesses três meses e representa um marco histórico para a saúde em Goiás. Antes, muitos pacientes precisavam buscar o serviço em outros estados ou na rede particular, o que dificultava o acesso ao tratamento.&nbsp;

Os atendimentos são regulados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e atende desde pacientes já com o diagnóstico de câncer até aqueles que ainda estão com suspeita da doença. No hospital, eles contam com&nbsp;quimioterapia, cirurgia, terapia, imunoterapia e até transplante de medula óssea. &nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3316431" attr-version="policy:1.3316431:1758744613" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3316431" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3316431', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3316431">Imagens do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora) (1.3316431)</a></div>

<h2>Estrutura&nbsp;</h2>

O Cora foi construído em dois anos e oferece 60 leitos, incluindo Unidade de Terapia Intensiva (UTI), setor de transplante de medula óssea, centro cirúrgico, robôs para reabilitação de movimentos e um avançado sistema de filtragem do ar, único em Goiás. De acordo com o diretor-técnico da unidade, Mário José Aguiar de Paula, as equipes visam o paciente, a família e o diagnóstico precoce, para devolver o paciente para a sua rotina com a melhor qualidade de vida possível.&nbsp;&nbsp;

Para Francilene Ferreira dos Santos, mãe da pequena Ayla de seis meses, que tem síndrome de Down, leucemia e&nbsp;é cardiopata, ver a filha receber tratamento sem precisar sair do estado é fundamental.&nbsp;&nbsp;

<cite>Se eu tivesse que fazer esse acompanhamento com ela lá em Brasília, ia ser muito puxado. Meu marido ia ter que&nbsp;conseguir&nbsp;outro&nbsp;trabalho e começar uma vida por lá. Então eu acho que foi uma bênção de Deus. Melhora 100% porque a gente fica mais unido. Não precisa ter mudança”, afirmou Francilene. &nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3316420" attr-version="policy:1.3316420:1758797847" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3316420/WhatsApp Image 2025-09-24 at 14.04.12.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Francilene Ferreira dos Santos, a filha Ayla, e o marido (Yanca Cristina/g1 Goiás)

Funcionamento&nbsp;&nbsp;

O Cora funciona 24h por dia, todos os dias da semana, sendo que o atendimento ambulatorial deverá funcionar das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. A unidade vai atender a pacientes de 0 a 17 anos, 11 meses e 29 dias para: suspeita de neoplasia infanto-juvenil, neoplasia maligna de origem hematológica ou tumores sólidos.

Já os pacientes da faixa etária de 18 anos a 23 anos, 11 meses e 29 dias, serão atendidos para diagnóstico de neoplasia maligna de osso.&nbsp;

"A gente divide em equipe. Tem a equipe que faz os tumores líquidos, que são as leucemias, os linfomas, e a equipe que faz os tumores sólidos, que são todos os outros tumores que formam massa. Realmente é uma estrutura muito boa, acho que o paciente se sente acolhido desde que chega. Para as famílias chegarem e terem um ambiente mais acolhedor faz muita diferença. Tem todos os desafios de iniciar um serviço do zero, mas é um desafio bom que a gente compra com muita alegria, com muita força de vontade para fazer dar certo”, ressaltou a oncologista pediátrica Giovanna Patriarcha Borges dos Santos.&nbsp;

<h2>Tecnologia</h2>

O POPULAR mostrou que dentre os aparelhos adquiridos pelo governo um dos destaques é a <a href="https://opopular.com.br/cidades/ressonancia-de-ponta-e-uso-de-robotica-hospital-cora-tera-equipamentos-de-ultima-gerac-o-para-tratar-cancer-em-criancas-1.3275661https://opopular.com.br/cidades/ressonancia-de-ponta-e-uso-de-robotica-hospital-cora-tera-equipamentos-de-ultima-gerac-o-para-tratar-cancer-em-criancas-1.3275661" target="_self">ressonância magnética que está instalada em uma das salas de cirurgia</a> da unidade. O equipamento permitirá aos cirurgiões obterem imagens do paciente durante a cirurgia, otimizando as intervenções realizadas em cirurgias a fim de orientar a remoção de tumores de forma precisa.&nbsp;&nbsp;

Outro investimento tecnológico foi a compra de dispositivos de robótica instalados na ala de fisioterapia para o trabalho de reabilitação neurológica e motora dos pacientes do Cora. Um dos equipamentos é o Lokomat, um exoesqueleto robótico avançado projetado para reabilitação da marcha em pacientes com comprometimentos neurológicos e musculoesqueléticos.&nbsp;

A ala de transplante de medula óssea do Cora conta com uma espécie de "bolha" para proteger os pacientes infanto-juvenis que ficam com o sistema imunológico fragilizado por conta do procedimento. Para isso, a ventilação do local contará com filtros Hepa (sigla para "high efficiency particulate air", ou "alta eficiência na retenção de partículas", em português), que são utilizados para minimizar o risco de infecções em pacientes submetidos a esse tipo de transplante.&nbsp;

Hospital Cora oferece atendimento humanizado e acolhimento: 'Dinamizado', diz diretor

Cidades

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Matéria - Cidades

SAÚDE

ENXURRADA JOAO VAZ MENINO

<div attr-cid="policy:1.3316561" attr-version="policy:1.3316561:1758751420" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3316561" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3316561', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3316561">ENXURRADA JOAO VAZ MENINO (1.3316561)</a></div>

André de Paula, pai do <a href="https://opopular.com.br/cidades/crianca-esta-na-uti-apos-ser-arrastada-pela-chuva-e-ficar-presa-embaixo-de-carro-1.3316149" target="_self">garoto de 7 anos que foi arrastado pela chuva em Goiânia</a>, contou que mora longe, em Portugal, mas que ficou aliviado e agradecido pelo ‘ato heroico’ de Thiago de Melo em salvar seu filho. AO POPULAR, o pai da criança disse que o mecânico foi um anjo colocado no caminho do garoto. &nbsp;

<cite>Sentimentos de alívio e tristeza, porque estou longe, me sinto impotente por isso, mas estou aliviado por ele estar vivo. Há muitos casos de morte quando isso ocorre. Sou cristão. Oro sempre por ele. Deus abençoou ele com uma nova chance de viver. Botou um anjo no caminho dele para o salvar", contou.&nbsp;</cite>

A reportagem entrou em contato com o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) nesta quinta-feira (25) às 7h00 por meio de aplicativo de mensagem para atualizar o estado de saúde da criança, mas até a última atualização desta matéria não tivemos resposta.&nbsp;

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O acidente aconteceu nesta terça-feira (23) por volta das 17h30 no cruzamento das ruas Vitória e Cuiabá, na Vila João Vaz. Um vídeo obtido com exclusividade pela TV Anhanguera mostra a mulher e as duas crianças subindo a rua (veja acima). O de roupa preta foi o levado pela enxurrada algum tempo depois.&nbsp;

AO POPULAR, <a href="https://opopular.com.br/cidades/mecanico-que-socorreu-crianca-arrastada-pela-chuva-em-goiania-diz-que-pensou-que-ela-havia-caido-no-bueiro-1.3316542" target="_self">Thiago contou que o medo era eles entrarem dentro do bueiro</a> que havia na rua. ‘Eu só pensei em tirar eles dali, daquela situação, e de os levar para um lugar seguro. O medo meu era deles entrarem para dentro do bueiro. Se eles entrassem dentro do bueiro, aí infelizmente era quase certeza deles irem a óbito’, contou o mecânico.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3316544" attr-version="policy:1.3316544:1758749191" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3316544/Proporção para foto do site - 2025-09-24T183102.488.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Imagem de câmera de monitoramento capturou o momento em que a mulher passa com os dois meninos pela rua coberta pela água, em Goiânia. Na rua, há bueiros sem proteção (TV Anhanguera / Reprodução)

&nbsp;

<h2>Acidente&nbsp;</h2>

O menino de camiseta branca que aparece no vídeo é filho da mulher, e o de camiseta preta, filho de uma vizinha, ela voltava da escola com os dois. Em entrevista à TV Anhanguera, a mulher, que preferiu não ser identificada, contou um pouco de como tudo aconteceu.&nbsp;

<cite>Na hora estava todo animado que ia tomar banho na chuva. Tirou o tênis, colocou dentro da mochila, eu peguei só minha chave e botei no meu bolso e meu celular botei dentro da bolsa. Quando foi para atravessar aqui, quando a gente botou o pé no chão, quando fomos dar outro passo, aí a água nos levou”, contou.</cite>&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mecanico-que-socorreu-crianca-arrastada-pela-chuva-em-goiania-diz-que-pensou-que-ela-havia-caido-no-bueiro-1.3316542" target="_self">Mecânico que socorreu criança arrastada pela chuva em Goiânia diz que pensou que ela havia caído no bueiro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/crianca-esta-na-uti-apos-ser-arrastada-pela-chuva-e-ficar-presa-embaixo-de-carro-1.3316149" target="_self">Criança está na UTI após ser arrastada pela chuva e ficar presa embaixo de carro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/temporal-de-setembro-em-goiania-causa-estragos-e-tragedia-1.3316096" target="_self">Temporal de setembro em Goiânia causa estragos e tragédia</a>&nbsp;</div>

Segundo Thiago, antes de salvar o menino, conseguiu resgatar a mulher e o filho dela, de 7, que também estavam sendo levados, mas só encontrou o outro garoto,&nbsp;que estava preso embaixo de um carro, após 10 minutos por conta do volume de água.&nbsp;

<cite>Todo mundo ficou procurando e eu gritando para alguém me ajudar. Aí quando tirou o carro, o Kaique desceu. Aí eu gritei para o moço vim me ajudar. Aí tirou ele, começou a fazer massagem cardíaca, fez boca a boca três vezes, aí que ele voltou”, contou a mulher.&nbsp;</cite>

A criança que só foi encontrada após 10 minutos de busca estava inconsciente, segundo o mecânico. “Não estava respirando, estava todo roxo”, disse Thiago. Após 20 minutos de massagem cardíaca o menino foi voltando aos poucos. &nbsp;

Ao chegarem ao local do ocorrido, os bombeiros levaram o menino para o Hugol, onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na última atualização do estado de saúde da criança que o POPULAR conseguiu, nesta quarta-feira (24), a unidade informou que o menino possui estado de saúde geral regular, está consciente e respira espontaneamente.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3316552" attr-version="policy:1.3316552:1758749962" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3316552/Captura de tela 2025-09-24 183908.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Local exato onde a mulher e as duas crianças cairam na enxurrada, segundo o mecânico (Reprodução / TV Anhanguera)

&nbsp;

Pai de criança arrastada pela chuva agradece 'ato heroico' de mecânico: 'Anjo no caminho dele'

ALÍVIO

VÍDEO: Academias ao ar livre em Rio Verde

<div attr-cid="policy:1.3315451" attr-version="policy:1.3315451:1758575222" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3315451" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3315451', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3315451">VÍDEO: Academias ao ar livre em Rio Verde (1.3315451)</a></div>

A cidade de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, inaugurou duas academias ao ar livre diferentes das tradicionais que têm chamado a atenção nas redes sociais: os espaços contam com estofados de couro branco, acompanhamento de personal trainer e sistema de agendamento por aplicativo. O projeto, batizado de Rio Verde Fit, é subsidiado pela prefeitura e tem como objetivo principal promover saúde e prevenir doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

Segundo o prefeito Wellington Carrijo, a proposta nasceu com base em estudos que mostram a importância da atividade física no combate a doenças. Ele destacou que o programa está vinculado à atenção primária de saúde e foca especialmente em pessoas com maior risco cardiovascular.

<cite>A cada real investido em prevenção, se economiza quatro na assistência hospitalar. Com atividade física, diminuímos o risco de complicações em quem tem doenças crônicas" afirmou o gestor.</cite>

Apesar do público prioritário, toda a população pode participar. Para isso, basta baixar o aplicativo Move, fazer o cadastro e agendar o horário. Quem apresentar algum fator de risco ao responder o questionário inicial será encaminhado a uma consulta médica antes de começar as atividades.

<h2>Estrutura e funcionamento</h2>

<img attr-cid="policy:1.3315446" attr-version="policy:1.3315446:1758574903" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3315446/Proporção para foto do site (6).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Os aparelhos são feitos de aço inoxidável e há um contêiner onde os halteres e anilhas são guardados nos períodos de não funcionamento da academia (Divulgação / Prefeitura de Rio Verde)

As academias funcionam de segunda a sábado, em dois turnos: das 5h às 9h da manhã e das 17h às 21h da noite. Cada unidade pode atender até 300 pessoas por dia, e o acesso é controlado por QR Code.

<cite>Há uma portaria ao lado de um container que guarda os equipamentos. Dois profissionais de educação física ficam responsáveis por receber e acompanhar os alunos em cada turma", explicou Carrijo.</cite>

O prefeito acrescentou que os equipamentos são feitos de aço inoxidável e seguem modelos internacionais de academias ao ar livre. Por estarem expostos, não possuem cobertura, mas a manutenção está incluída no contrato de aluguel firmado com a empresa fornecedora.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/envelhecimento-da-populac-o-amplia-demanda-por-assistencia-e-reforca-o-preparo-de-familias-1.3311710" target="_self">Envelhecimento da população amplia demanda por assistência e reforça o preparo de famílias&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/circuito-literario-do-sesc-goias-comeca-nesta-terca-feira-9-em-goiania-1.3309823" target="_self">Circuito Literário do Sesc Goiás começa nesta terça-feira (9) em Goiânia&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/goiania-atrai-investimentos-em-academias-de-alto-luxo-1.3301191" target="_self">Goiânia atrai investimentos em academias de alto luxo</a></div>

Cada academia custa em média R$ 20 mil por mês em aluguel, incluindo manutenção. Atualmente, duas unidades já estão em funcionamento e a previsão é que até o próximo ano sejam inauguradas cinco, distribuídas em diferentes parques da cidade. Segundo Carrijo, o custo total deverá chegar a R$ 100 mil mensais.

<cite>Esse projeto faz parte do nosso plano de cidade inteligente, que não é só tecnologia, mas também qualidade de vida. Estamos cumprindo o compromisso de levar saúde à população de forma estratégica", reforçou o prefeito.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3315441" attr-version="policy:1.3315441:1758574781" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3315441/Proporção para foto do site (5).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Projeto Rio Verde Fit conta com duas academias no munícipio e a ampliação está prevista para realização até final de 2026 (Divulgação / Prefeitura de Rio Verde)

O coordenador do programa, Lázaro Santana, ressaltou que a iniciativa vai além da prática esportiva. Ele destacou que os exercícios resistidos ajudam na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão.

<cite>O projeto foi pensado para melhorar a qualidade de vida da população, principalmente a mais vulnerável. É uma forma de dar acesso a quem mais precisa" disse.</cite>

Lázaro lembrou ainda que academias ao ar livre existem em outros municípios, mas geralmente ligadas ao setor esportivo.

<cite>Quando o projeto é vinculado à saúde, conseguimos cruzar dados importantes e agir de forma mais eficaz na prevenção”, explicou.</cite>

Prefeitura em Goiás inaugura academias ao ar livre com estofados de couro branco, personal e agendamento de horário

Saúde e bem-estar

&nbsp;Após o presidente dos EUA, Donald Trump, associar o uso de Tylenol (paracetamol) por gestantes ao desenvolvimento de autismo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu nota sobre o tema, destacando o baixo risco do remédio. A afirmação do líder americano é baseada em evidências escassas, que não mostraram relação de causa e efeito.

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A agência brasileira falou do baixo risco do remédio. O paracetamol é registrado no Brasil e, de acordo com a Instrução Normativa 265/2023, é classificado como medicamento de baixo risco, considerando um histórico de uso seguro e amplamente estabelecido ao longo de muitos anos de acompanhamento.

Medicamentos aprovados no país são monitorados de forma contínua. Depois de passar por estudos de segurança e eficácia, ser aprovado, registrado e lançado à população, o uso em vida real é acompanhado enquanto o remédio estiver no mercado. É o processo de farmacovigilância, em que se busca monitorar a segurança a longo prazo e investigar cenários não abordados nas pesquisas.

"Não há registros no país de notificações de suspeitas de eventos adversos que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez a casos de autismo", disse a Anvisa, em nota.

Anvisa mantém cooperação com agências reguladoras internacionais. O objetivo é trocar informações para fortalecer a segurança dos medicamentos comercializados no país.

Paracetamol é indicado para tratar febre e dores leves a moderadas. É usado em caso de dor de cabeça, no corpo, dor de dente, dor nas costas, cólicas menstruais e dores associadas a resfriados. Ele faz parte da lista de produtos que não exigem receita médica e é um dos poucos permitidos durante a gestação.

"As normas brasileiras para registro de medicamentos seguem critérios técnicos e científicos rigorosos, que asseguram a qualidade, a segurança e a eficácia desses medicamentos [...] Reforçamos que todo medicamento deve ser utilizado com orientação de profissionais de saúde, como médicos ou farmacêuticos, para garantir sua eficácia e prevenir efeitos indesejados", disse a Anvisa, em nota.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/m-es-de-autistas-enfrentam-via-crucis-por-atendimento-em-goias-1.3234319" target="_blank">Mães de autistas enfrentam via-crúcis por atendimento em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/nova-serie-documental-girassois-espectro-autista-estreia-nesta-segunda-feira-15-na-globonews-1.3311708" target="_blank">Nova série documental , 'Girassóis -- Espectro Autista' estreia nesta segunda-feira (15) na GloboNews</a></div>

<h2>Sobre o autismo</h2>

A causa exata ainda não é totalmente esclarecida. O TEA (transtorno do espectro autista) decorre de alterações no desenvolvimento do cérebro durante o início da vida. É consenso na comunidade científica que cerca de 90% dos casos estão ligados a mutações genéticas. Além disso, a condição é herdada dos pais em 80% dos casos.

Em uma pequena parcela, as alterações nos genes ocorrem por acaso. Fatores ambientais também contribuem, mas em menor escala e mais relacionados à gravidez, desde a concepção do feto até hábitos da gestante. Infecções congênitas, prematuridade extrema, uso de substâncias tóxicas, como álcool, droga e cigarro estão relacionados.

Paracetamol é seguro para gestantes. É um dos poucos medicamentos permitidos durante a gravidez, assim como a dipirona. Um dos maiores estudos já conduzidos, divulgado em 2024, mostrou que o uso de paracetamol durante a gestação não foi associado ao risco de autismo, TDAH ou deficiência intelectual.

Medicamentos anticonvulsivantes podem ter associação. Estudos indicam que há um risco aumentado de transtornos do neurodesenvolvimento em crianças nascidas de pessoas que usaram valproato durante a gestação.

Anvisa diz que paracetamol, associado com autismo por Trump, tem histórico de uso seguro

REBATE

Os meses de setembro e outubro de 1987 são marcados por uma tragédia em Goiânia. O acidente com o Césio-137, o maior acidente radiológico ocorrido fora de uma usina nuclear, completa 38 anos e essa história, que ainda pode ser vista e sentida por suas vítimas, inspira a produção de Emergência Radioativa, nova minissérie da Netflix dirigida por Fernando Coimbra e estrelada por Johnny Massaro, ainda sem data de estreia. A produção tem sido motivo de burburinho neste mês de setembro, não pela memória dos afetados e do episódio, mas por uma polêmica: a falta da participação de Goiânia para contar a própria história.&nbsp;

A discussão ganhou corpo com a repercussão da carta aberta do Conselho Municipal de Cultura de Goiânia direcionada à Netflix e à produção da minissérie. O texto critica a decisão dos envolvidos de realizar as gravações principalmente em São Paulo e não na capital do acidente. “Esse episódio não é apenas um fato histórico: ele é parte da memória viva do povo goianiense. Foi aqui, em nossas ruas e casas, que famílias inteiras sofreram, choraram e resistiram”, diz a nota.

O conselho destaca outro ponto: a capacidade que Goiânia tem de receber uma produção desse porte. “Profissionais qualificados, infraestrutura, locações autênticas e, sobretudo, o vínculo emocional e histórico que nenhuma outra cidade pode oferecer. Trazer a filmagem para cá não seria apenas fazer justiça à nossa história, mas também gerar empregos, movimentar a economia local e fortalecer a cultura brasileira com mais verdade e representatividade”, justifica o texto.&nbsp;

Criada por Gustavo Lipsztein, a minissérie resgata, por meio da ficção, o início da tragédia e a atuação de físicos e médicos na corrida contra o tempo para salvar as vidas afetadas e a cidade de Goiânia. O anúncio da produção foi feito pela plataforma no mês de maio, época em que procuraram Suely Lina Moraes Silva, presidente da Associação das Vítimas do Césio-137 (AVCésio) e ainda moradora da região onde o acidente radiológico se iniciou, no Setor Aeroporto.&nbsp;

“Veio uma equipe fazer pesquisa de campo, eram umas cinco pessoas. Levei eles no lote onde era o ferro-velho do Devair, aqui perto de casa”, conta Suely. Devair Alves Ferreira foi o primeiro a comprar as peças do aparelho que continha a cápsula de césio depois de serem retiradas do prédio abandonado do Instituto Goiano de Radioterapia. Seu antigo ferro-velho foi um dos principais focos de radiação. A pedra de césio foi dividida em porções e levada para outros locais, multiplicando o número de pessoas que tiveram contato com a substância.&nbsp;

O POPULAR buscou outras fontes ouvidas pela equipe da minissérie para a pesquisa de campo e, ao menos pelo que parece, Suely foi a única. “É muito importante a visibilidade para essa história, mas tem que ser feita de forma séria. Eles ficaram de entrar em contato novamente comigo nesses últimos meses, mas até agora nada”, diz.&nbsp;

Por outro lado, comentários na postagem do conselho não poupam críticas a Secult Goiânia pela falta de políticas públicas para produções do tipo na cidade, já que uma Film Commission (comissão de cinema) local ainda está em processo de criação. A comissão é uma organização governamental que incentiva, facilita e apoia a produção audiovisual (cinematográfica, televisiva ou publicitária) em locais públicos, acolhendo produções nacionais e internacionais.

As críticas também vão ao próprio município por nunca ter construído um memorial para marcar o fato. “Como podemos nos incomodar com a localização da gravação, quando nossa cidade nunca construiu um memorial para as vítimas? E mais: por que, durante décadas, a estratégia foi renomear ruas e apagar os vestígios dessa história, em vez de enfrentá-la?”, diz um deles.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3316586" attr-version="policy:1.3316586:1758754137" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3316586/johnny.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Johnny Massaro será protagonista da minissérie Emergência Radioativa, da Netflix (Divulgação/Netflix)

Apagamento 
A reportagem procurou a Netflix e membros da equipe para saber detalhes da produção e falar sobre as críticas à pouca participação da cidade e dos goianienses na minissérie, mas a plataforma e os envolvidos não comentaram o caso. O diretor Fernando Coimbra chegou a responder publicamente a questionamentos nas suas redes sociais com o anúncio do início das filmagens.&nbsp;

Sobre o porquê de não gravarem na cidade onde o acidente ocorreu, Fernando respondeu: “reconstituir a Goiânia de 1987 não foi uma tarefa fácil. A própria Goiânia já não se parece mais com ela própria em 1987, muita coisa mudou e se modernizou. Tivemos que buscar outras locações, em cidades menores, que ainda mantinham a mesma arquitetura e a aura que Goiânia tinha em 87 pra ‘fazerem o papel’ dela. Mas, não pense que você não vai ver imagens da verdadeira Goiânia na série, porque isso vai ter!”.

As críticas reiteram que uma produção sobre o tema deveria dialogar e contar com profissionais goianos em suas equipes criativas, e que referências não faltam. O artista visual e pesquisador goiano Benedito Ferreira relembra artistas com obras de grande repercussão: Siron Franco, que em 2018 apresentou na 33ª Bienal de São Paulo parte dos trabalhos produzidos na série Césio, 1987; a videoperformance Rastro, da antropóloga e pesquisadora Cláudia Vicentini, finalista do Prêmio Mariza Corrêa de 2025; e os filmes Amarelinha e O Pesadelo é Azul, de Ângelo Lima, cineasta recifense radicado em Goiás.&nbsp;

“Nós, artistas goianos, discutiremos para sempre o Césio-137. Trata-se de uma ferida aberta, impossível de cicatrizar”, diz Benedito, que é realizador de dois projetos dedicados ao tema. O primeiro é o curta-metragem ficcional Algo do que Fica, premiado no Fica 2017 e exibido em todos os estados brasileiros pela Mostra do Filme Livre. O segundo é O Vizinho Silencioso, comissionado pelo programa Rumos Itaú Cultural, em 2021.

“Temos demonstrado nos últimos anos a força do audiovisual produzido aqui e a diversidade de talentos. Esse gesto não se limita a um reconhecimento simbólico, mas configura uma escolha ética e política. Ao ignorar esses elementos, os responsáveis pela série não apenas deixam de reconhecer a realidade, como também reforçam o processo de apagamento”, finaliza.

A produtora Lidiana Reis destaca a importância dos goianienses contarem a própria história. “Entendo toda a dinâmica, os custos logísticos e financeiros também. Mas acredito que é a partir das vítimas e também dos culpados, que são de Goiás, que essa narrativa surge. É um papel do audiovisual no nosso tempo: conseguir caminhar para contar as nossas próprias histórias a partir de muitas vozes”, comenta.