Com o atual contrato de gestão do Hospital de Urgências de Goiás (Hugo) a caminho de um encerramento, o fundo rescisório da unidade conta com cerca de R$ 1 milhão apenas. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), que estima que serão necessários em torno de R$ 23 milhões para fazer o pagamento dos encargos trabalhistas dos funcionários do hospital. O Hugo vive uma queda de braço protagonizada pelo governo estadual e o atual gestor da unidade, o Instituto CEM, que afirma que o estado deve mais de R$ 30 milhões para a organização social (OS). O Instituto CEM está à frente do Hugo desde de 2022. O quinto e último aditivo de contrato detalha que a OS permanecerá na gestão da unidade até agosto de 2024 ou até a conclusão de novo chamamento público. A expectativa é de que em menos de duas semanas se tenha o resultado definitivo do novo chamamento para a gestão do hospital, processo que foi iniciado no ano passado. Deverá ser convocada a terceira colocada, a Sociedade Israelita Albert Einstein, uma organização da sociedade civil (OSC).