Já nas primeiras horas desta quinta-feira (2), a sede do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) ficou lotada de usuários com dependentes acima de 12 anos que foram fazer o recadastramento necessário dentro do processo de reestruturação do órgão. Um novo sistema, contratado pela presidente Gardene Moreira, detectou falha nos dados pessoais de 25 mil beneficiários, 17 mil dependentes e 8 mil agregados. O recadastramento presencial só é realizado após agendamento prévio.

Gerente de Atendimento ao Usuário do Imas, Priscila Gonçalves da Silva explica que o recadastramento dos usuários não tem a ver com a auditoria realizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), embora o estudo tenha apontado essa necessidade. O Imas é alvo de investigação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) após série de denúncias de irregularidades que teriam sido praticadas em gestões anteriores. Vários prestadores desistiram de atender usuários do instituto depois de não terem sido pagos pelos serviços.

A auditoria da UFG identificou cerca de 17 mil cadastros, entre usuários e dependentes acima de 12 anos, com algum tipo de pendência, número menor do que foi apontado agora na migração do antigo para o novo sistema contratado pelo órgão. Priscila Gonçalves detalha que são informações simples as que precisam ser corrigidas, como a matrícula do servidor ou o CPF dele ou de um dependente. “Isso pode causar o bloqueio do sistema no momento em que o usuário precisar de assistência à saúde, como uma consulta, um exame ou uma cirurgia, caso não faça o recadastramento”.

O atendimento presencial dura em média cinco minutos, diz a gerente, mas é imprescindível o agendamento pela internet ou pelo aplicativo da Prefeitura. Na sede do Imas, na Avenida Paranaíba, pelo menos 15 servidores fazem o atendimento simultâneo das 7 horas às 16h30, gerando 600 atendimentos diários. Priscila lembra que, para os servidores que têm dificuldade com internet, há no Imas uma equipe destacada para auxiliar tanto no agendamento quanto no próprio recadastramento. Do total de usuários, 40% trabalham na Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg).

Para a gerente de Atendimento ao Usuário, o recadastramento, que vai até 10 de setembro, visa trazer mais segurança ao usuário do instituto. “Nossa principal orientação é para que o servidor não deixe para a última hora, venha o quanto antes fazer seu recadastramento.” Priscila lembra que, também por indicação da auditoria, os prestadores de serviço do Imas agora estão sendo credenciados para dar celeridade ao atendimento. Anteriormente, o pagamento aos prestadores era feito por indenização.

Em 2019, o MP-GO deflagrou a Operação Fatura Final para apurar a existência de organização criminosa que, mediante falsificação ou uso de documentos adulterados, teria se apropriado de verbas do Imas. Na época, foram presos o então presidente Sebastião Peixoto, quatro médicos e uma advogada. Um inquérito civil foi aberto, mas o descontrole nas contas da autarquia continuou, levando o MPGO a criar uma comissão de trabalho para reestruturar o Imas.

Instituto tem histórico de crises nos últimos anos

A UFG foi contratada para realizar uma auditoria na autarquia e o resultado apontou que o Imas vinha gastando muito mais do que arrecadava. Entre 2020 e 2022, a diferença entre receita e despesa acumulou um déficit superior a R$ 68 milhões. Entre janeiro e setembro de 2023, o Imas arrecadou em média R$ 16 milhões mensais, mas gastou mais de R$ 20 milhões. Em seu relatório, a UFG também apresentou sugestões para a reestruturação da autarquia com medidas de curto, médio e longo prazo.

Entre as medidas propostas estão a criação da Câmara de Negociação para tratar de questões contratuais com a rede credenciada, mudanças no credenciamento de prestadores de serviço, implementação de um novo modelo de credenciamento digital e a inauguração do Hospital do Servidor. A nova presidente, Gardene Moreira, que assumiu o cargo no início do mês após nova crise financeira que deixou prestadores de serviço sem receber e usuários sem assistência, prometeu sanar os entraves do plano de saúde dos servidores da Prefeitura de Goiânia.

Imas faz recadastramento de usuários

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Matéria - Cidades

Sistema

A prefeitura de Goiânia determinou o recadastramento obrigatório de todos os empregados da Comurg, tanto os comissionados e os efetivos como os que estão cedidos a outros órgãos. Estima-se que a companhia tenha em torno de <a href="https://opopular.com.br/cidades/comurg-afasta-33-servidores-suspeitos-de-favorecimento-1.3228027" target="_blank">6,6 mil servidores</a>, sendo 78,7% deles trabalhando na estatal. O processo está previsto para durar um mês, começou na segunda-feira (3) com previsão de 300 recadastros por dia, porém esse número tem sido o dobro até o momento.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A atual administração busca reduzir a folha salarial da companhia e, para isso, quer demitir empregados. Inicialmente, a intenção é retirar os que já estão aposentados e seguem trabalhando e os que teriam condições de entrar para a inatividade. O POPULAR mostrou no dia 30 de janeiro que, entretanto, a prefeitura não faz ideia de quantos empregados se enquadrariam neste critério. Enquanto o Paço Municipal estima algo entre 800 e 1,2 mil pessoas, o sindicato da categoria diz que não passam de 400.

Em nota, a Comurg diz que a medida “visa atualizar os dados cadastrais e garantir maior eficiência na gestão pública para que os funcionários possam desempenhar as funções de maneira satisfatória”. Quem não se recadastrar vai ter o salário bloqueado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/comurg-afasta-33-servidores-suspeitos-de-favorecimento-1.3228027" target="_blank">Comurg afasta 33 servidores suspeitos de favorecimento</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/comurg-localiza-60-ac-es-extrajudiciais-suspeitas-1.3227122" target="_blank">Comurg localiza 60 ações extrajudiciais suspeitas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tcm-apura-suspeita-de-gratificac-es-irregulares-na-comurg-1.3226304" target="_blank">TCM apura suspeita de gratificações irregulares na Comurg</a></div>

Na mesma nota, o prefeito Sandro Mabel (UB) afirmou que a atualização cadastral visa regularizar a “vida funcional do servidor” e “subsidiar nossos técnicos nos processos de reestruturação da companhia”.

Servidores da Comurg passam por recadastramento obrigatório

Quatro dias depois do início da operação do terminal provisório de passageiros na Praça da Bíblia, no Setor Universitário de Goiânia, <a href="https://opopular.com.br/cidades/terminal-praca-da-biblia-muda-pontos-de-embarque-para-passar-por-reforma-1.3176410" target="_blank">a confusão com os passageiros permanece, com muitos ainda sem saber onde fazer a integração com as linhas </a>e outros reclamando de ter de fazer uma caminhada a mais para encontrar as plataformas de embarque e desembarque. Nesta terça-feira (24), a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) reforçou a pintura do entorno da Praça da Bíblia, sobretudo das faixas de pedestre. Agentes da secretaria seguiam na região para controlar o tráfego de veículos e orientar os passageiros a utilizar calçadas e faixas.

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Na segunda-feira (23), primeiro dia útil do terminal provisório, a confusão foi ainda mais acentuada, sobretudo porque os passageiros, na tentativa de não perder a integração (embarcar na próxima linha até seu destino final) corriam entre os carros e atravessavam as vias fora do local mais seguro. Isso ocorre porque, a depender da linha que precisa, a plataforma em que há o embarque é mais distante. Por exemplo, quem chega em veículo do Eixo Leste-Oeste (Anhanguera) deve desembarcar na Estação Bandeirante. Se for necessário pegar as linhas da Plataforma H (213, 284, 580, 283 ou 582) terá de fazer uma caminhada de cerca de 500 metros. Para ir ao Terminal Garavelo (020) ou Cruzeiro (019), na Plataforma A, são quase 350 metros de caminhada.

A reportagem de O POPULAR esteve no terminal provisório nesta terça-feira (24) e verificou que a maior parte dos usuários ainda não sabia como está funcionando a operação, sendo necessário recorrer aos funcionários do consórcio das empresas concessionárias (Redemob) para buscar informações. Uma senhora, que não quis se identificar, passou indignada pela Plataforma A, por volta das 16 horas. Ela tinha descido de um ônibus na Plataforma C e queria acessar o Eixo Leste-Oeste, sendo informada que teria de se dirigir até a Plataforma G (200 metros) para pegar a linha extra, gratuita, que leva até a Estação Universitária. A reclamação se dava pelo receio de ter de pagar outra passagem ao acessar o serviço.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/paco-diz-que-paineis-de-empresa-em-avenidas-est-o-irregulares-1.3178876" target="_blank">Paço diz que painéis de empresa em avenidas estão irregulares</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-do-gabinete-do-prefeito-de-aparecida-de-goiania-morre-em-acidente-apos-comemorar-o-aniversario-1.3178228" target="_blank">Motorista do gabinete do prefeito de Aparecida de Goiânia morre em acidente após comemorar o aniversário</a> 
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A mesma reclamação tem sido constante de estudantes, já que há a necessidade de validar novamente o cartão nas catracas dos ônibus. Presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Guimarães Ulhôa explica que, apesar da nova validação, a tarifa não é cobrada. “Se acontecer, é um erro e o usuário deve procurar a Sitpass (loja responsável pela venda dos bilhetes) ou mesmo a CMTC para resolver isso. Não pode ser cobrada outra passagem, é integração. Mas como estavam acostumados a não ter que validar o cartão, as pessoas acham que está descontando. Aqueles que chegaram até a gente e a observamos, não tinha desconto”, relata o presidente.

Para Ulhôa, quando os usuários já tiverem mais acostumados com a localização da sua linha e das plataformas, o dia a dia do terminal provisório tende a ser mais calmo. “Ontem (segunda-feira) ele já foi a primeira vez e soube onde era que embarcava, hoje (terça-feira) pode ainda ter uma dúvida, mas amanhã já vai saber certinho e vai direto onde tem de ir. É uma questão de costume, sempre que a gente muda isso tem esse problema no início, mas depois as pessoas acostumam”, afirma. Ele ressalta que trata-se de uma situação provisória para que seja possível a reforma do Terminal Praça da Bíblia. “A gente estudou muito as possibilidades e não tinha outro jeito, não tinha espaço para colocar todas as plataformas juntas ou em linha reta”, esclarece o presidente.

Para a instalação das plataformas provisórias, foi necessário utilizar a Praça da Bíblia, localizada após o terminal no sentido Centro-Novo Mundo. Neste local está a Plataforma A, a maior estrutura do local, onde há também banheiros químicos e bilheterias. Segundo Ulhôa, a reforma do terminal deverá durar 1 ano, que é o período em que vai funcionar essa estrutura. “Poderia até construir um novo terminal provisório, mas seria gastar recurso público sem necessidade, para depois ter que destruir tudo. Os usuários estão vendo as estações sendo reformadas, o Terminal Novo Mundo com a obra em andamento (deve ficar pronto em dezembro), então estão vendo que as melhorias estão chegando”, diz.

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Usuários estão confusos com terminal provisório na Praça da Bíblia

Transporte público

Goiás tem o maior porcentual do País de pessoas de 10 anos ou mais que utilizam internet. Em 2023, das 6,4 milhões de pessoas nessa faixa etária, 6 milhões (93,3%) acessaram a internet. O porcentual goiano está acima da média nacional de 88%. O número cresce desde 2016, ano em que a informação começou a ser aferida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Goiás registrou 71% de pessoas de 10 anos ou mais utilizando a internet. O aumento do uso de celulares ajuda a explicar o cenário atual, mas especialista chama a atenção para experiências diferentes entre os usuários.

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Com relação à frequência de utilização da internet, Goiás foi o 3º Estado mais bem colocado do Brasil, levando em consideração as pessoas utilizam a internet todos os dias, com registro de 95,9%, ficando atrás apenas de Rondônia (96,8%) e do Distrito Federal (96,1%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que é a mesma usada para levantar informações sobre desemprego e renda. O período de referência é dos últimos três meses anteriores à entrevista.

Com relação à idade dos usuários, chama a atenção a faixa etária de 60 anos ou mais, que apresentou o menor porcentual de utilização da internet (74,6%). Entretanto, vale destacar que os idosos também tiveram o maior crescimento ao longo da série histórica, passando de 21,5%, em 2016, para 74,6%, em 2023. O mesmo aconteceu em relação ao nível de instrução dos usuários. Apesar de o grupo das pessoas sem instrução e fundamental incompleto terem apresentado o menor porcentual de utilização da internet (83,2%), ele também registrou o maior crescimento porcentual quando comparado 2016 (47,2%) e 2023 (83,2%).

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<a href="https://opopular.com.br/cidades/desafios-pos-pandemia-ainda-persistem-no-ensino-medio-em-goias-1.3165149" target="_blank">Desafios pós-pandemia ainda persistem no Ensino Médio em Goiás</a></div>

<h2>Meios</h2>

Em Goiás, o principal meio pelo qual a população acessa a internet é pelo celular (99,2%), sendo que 43,9% das pessoas utilizaram somente o telefone móvel para acessar a internet no ano passado, o que demonstra a centralidade do equipamento na inclusão digital. Para se ter ideia do avanço do uso de celulares no Estado, em 2023, 92,3% das pessoas de 10 anos ou mais possuía um celular. Esse é o segundo maior porcentual do País, perdendo apenas para o Distrito Federal (93,5%). A média nacional ficou em 87,6%.

O uso de televisões para acessar a internet seguiu a tendência dos celulares, passando de 11,2%, em 2016, para 45,8%, em 2023. Ao mesmo tempo, o porcentual de domicílios goianos com acesso a serviço de televisão por assinatura caiu e, em 2023, foi o menor da série histórica: 19,4%. Os motivos apontados para não ter o serviço foram a falta de interesse (59,6%) e o custo elevado (26,9%). Na contramão das televisões e dos celulares, o uso de computadores e tablets caiu praticamente pela metade ao longo da série histórica. O número foi de 61%, em 2016, para 34,6%, em 2023.

Em relação à finalidade do uso da internet, a maioria das pessoas afirmou utilizá-la para conversar por chamadas de voz ou vídeo, para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail e para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes. “São dados bastante ilustrativos sobre o que vem acontecendo no Brasil”, aponta Edson Vieira, superintendente estadual do IBGE.

Professor de Marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutor em Administração pela Universidade de São Paulo (USP), Altair Camargo alerta que apesar do avanço da democratização do acesso à internet por meio do celular, os usuários continuam vivenciando experiências diferentes, que variam de acordo com fatores como a velocidade da internet e o tipo de aparelho utilizado, o que cruza com a renda e o grau de instrução dos usuários. “Temos operadoras telefônicas que oferecem, por exemplo, acesso gratuito ao WhatsApp, o que facilita o acesso. Entretanto, quando falamos de serviços que demandam uma internet mais rápida e outros equipamentos, percebemos que o acesso ainda é mais nichado”, avalia.

<h3>Sem acesso</h3>

O IBGE também estimou que 429 mil pessoas não utilizaram a internet no ano passado em Goiás. Desses, 55,1% referiram que o motivo da não utilização foi que não sabiam utilizá-la. Na sequência, 21,2% apontaram a falta de necessidade e 10,1% relataram que o serviço de acesso à internet ou equipamento eletrônico necessário era caro. Camargo frisa que, atualmente, as pessoas que não usam a internet passam por mais dificuldades de acesso a contas bancárias, agendamento de serviços de saúde, emissão de boletos, dentre outros. “Acabam ficando excluídos de uma série de atividades sociais”, pontua.

O número converge com as 493 mil pessoas de 10 anos ou mais que não tinham celular para uso pessoal em 2023 no Estado. Do total, 30,6% afirmaram que não possuíam o aparelhos por não saberem usá-lo, 19% relataram falta de necessidade e 17,3% disseram que o celular ou serviço era caro. Foi verificado que pessoas negras e sem instrução ou com ensino fundamental incompleto possuem menos aparelhos do que as brancas e mais instruídas.

Ao mesmo tempo, Goiás apresentou progresso no que diz respeito ao acesso gratuito à internet em locais públicos. O avanço mais significativo foi no acesso gratuito à internet em praças ou parques públicos, que passou de 3,6%, em 2022, para 8,6%, em 2023. “Nesse sentido, não basta só oferecer a internet. Ela também tem de funcionar e o poder público precisa comunicar à população que ela existe, além de ensinar o cidadão a usá-la”, finaliza.

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Goiás tem o maior porcentual de usuários de internet do País

Conectividade

O Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores da Capital (Imas), publicou o edital de chamamento público para o credenciamento de profissionais prestadores de serviços de saúde para reforçar a assistência médica da rede conveniada do instituto. Os interessados deverão protocolar eletronicamente os documentos de habilitação no site da Prefeitura de Goiânia, na<a href="https://www.goiania.go.gov.br/imas/anexos-edital-2024-pf/" target="_blank"> página do instituto</a>.&nbsp;

Segundo o Imas, o contrato de credenciamento terá vigência de cinco anos a partir da data da assinatura do acordo. Além disso, o credenciamento permanecerá aberto para novos profissionais também pelo período de cinco anos.&nbsp;

<cite>Essa publicação tem o objetivo de garantir que os usuários tenham acesso a serviços de qualidade, além de mais segurança jurídica ao Imas”, afirma o presidente do Imas, Marcelo Marques Teixeira.&nbsp;</cite>

Conforme o edital, as novas regras garantem assistência integral na promoção e proteção da saúde, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção dos serviços prestados aos usuários e familiares. Em contrapartida, o Imas pagará os serviços efetivamente prestados, após validação dos dados faturados, com base nos valores previstos nas Tabelas de Referências adotadas pelo instituto.&nbsp;

<cite>“O prazo para efetivar o pagamento será de no máximo 90 dias úteis, contados a partir do protocolo da Nota Fiscal. Para a inclusão do crédito na lista de ordem cronológica de pagamentos, será utilizado o dia de referência em que foi realizada a liquidação da despesa”, frisou o instituto.&nbsp;</cite>

O presidente do Imas também reiterou que o pagamento cronológico é uma recomendação da Universidade Federal de Goiás (UFG) para garantir o pagamento de novos contratos, sem prejudicar débitos em aberto junto ao instituto. “A próxima fase do processo de reestruturação é enviar à Câmara Municipal a proposta da criação do hospital do servidor, que deve acontecer nos próximos dias”, completou.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/imas-divulga-portaria-com-novo-cronograma-de-pagamento-da-rede-credenciada-1.3118639" target="_blank">Imas divulga portaria com novo cronograma de pagamento da rede credenciada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/imas-deve-publicar-portaria-sobre-pagamento-cronologico-1.3113591" target="_blank">Imas deve publicar portaria sobre pagamento cronológico</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/paco-quer-mudancas-no-imas-ate-o-fim-do-mandato-1.3113183" target="_blank">Paço quer mudanças no Imas até o fim do mandato</a></div>

<h2>Sobre o edital&nbsp;</h2>

O credenciamento será realizado em municípios da Região Metropolitana de Goiânia (veja lista abaixo)&nbsp;que tenham interesse em realizar atendimentos na promoção, proteção e recuperação da saúde aos usuários do Imas, nas seguintes especialidades: médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos e odontólogos.&nbsp;

Cidades onde ocorrerá o credenciamento: Goiânia, Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Goianápolis, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Inhumas, Nerópolis, Nova Veneza, Santa Bárbara de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade –&nbsp;

O processo de credenciamento e contratação&nbsp;será realizado em 11 etapas:&nbsp;

1ª - Período de Inscrição: a partir da publicação do edital e seus Anexos, ficando aberto pelo prazo de 5 anos contados de sua publicação no Diário Oficial do Município (DOM) ou de sua revogação expressa;&nbsp;

2ª - Análise Documental: Realizada pela Comissão Especial de Credenciamento – CEC e equipe de apoio designada;&nbsp;

3ª - Prazo Diligencial: Abertura de prazos para o atendimento de possíveis diligências e correções apontadas pela Comissão Especial de Credenciamento - CEC referente à inscrição e documentos apresentados pelas pessoas físicas proponentes, conforme disposto neste Edital;&nbsp;

4ª - Vistoria Técnica: Avaliação técnica devidamente atestada pela Gerência de Auditoria do IMAS;&nbsp;

5ª - Resultado da habilitação: divulgação dos inscritos habilitados e inabilitados, conforme os critérios previstos neste Edital e seus Anexos;&nbsp;

6ª - Abertura de prazo recursal referente à inabilitação: conforme o disposto neste Edital;&nbsp;

7ª - Análise de Recursos: eventualmente interpostos quanto ao resultado da relação dos inabilitados;&nbsp;

8ª - Publicação do Resultado Final da Habilitação;&nbsp;

9ª - Convocação e Contratualização dos Habilitados;&nbsp;

10ª - Publicação do Extrato de Contrato de Credenciamento e sua Inserção nos Sistemas de Gerenciamento e Controles;&nbsp;

11ª - Autorização para o Início da Prestação de Serviços da Credenciada aos Usuários do IMAS.&nbsp;

Em relação à contratação, o Imas informou que ocorrerá de acordo com a demanda, a conveniência administrativa e a disponibilidade orçamentária e financeira do Imas, “considerando a estimativa da despesa para a manutenção do equilíbrio financeiro do sistema assistencial à saúde dos servidores do município de Goiânia”.&nbsp;

<h2>Reestruturação do Imas&nbsp;</h2>

A Prefeitura de Goiânia e a UFG assinaram, em janeiro de 2023, um um convênio para reestruturar o Imas. Desde então, um grupo de trabalho da universidade&nbsp;realiza serviços de auditoria financeira e operacional em saúde, análise técnico-jurídica, planejamento e consultoria.&nbsp;

À época da assinatura do convênio, o prefeito Rogério Cruz afirmou que a medida&nbsp;atendia à recomendação do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e do Tribunal de Contas do Município (TCM) para que fossem&nbsp;adotadas medidas que garantissem a autonomia administrativa e financeira do instituto.&nbsp;

De acordo com dados do Imas, atualmente, o número de atendidos é de mais de 80 mil usuários, entre segurados servidores, dependentes e associados adjuntos. &nbsp;

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