Um quarto da população goiana experimentou algum grau de insegurança alimentar em 2023. É o que apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um total de 244 mil pessoas (3,3%) enfrentaram insegurança alimentar grave, com a privação de alimentos atingindo também crianças e adolescentes. A estatística se apresenta, principalmente, no cotidiano das periferias. Apesar disso, em comparação com 20 anos atrás, o cenário goiano de insegurança alimentar melhorou. O estado apresenta hoje a menor taxa de pobreza e extrema pobreza de sua série histórica. Em 2004, 37,98% da população apresentava algum grau de insegurança alimentar. Em 2023, o número caiu para 25,2%. Quando considerados os domicílios, o número saiu de 34,45% para 24,3%. Atualmente, Goiás é o décimo estado com menor proporção de domicílios em situação de insegurança alimentar moderada ou grave (7,4%). Quando considerado o cenário regional, o estado apresenta o segundo melhor desempenho, ficando atrás apenas do Mato Grosso do Sul (6,7%). Goiás também ficou abaixo da porcentagem do Brasil (9,4%).