O número de radares para a fiscalização eletrônica de trânsito em Goiânia está muito abaixo do que previa a Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) quando o serviço começou a funcionar, em março deste ano. À época, a pasta informou que estavam instalados 37 equipamentos e que até o final de abril seriam mais 95. A previsão era de que ao fim de julho, todos os 290 equipamentos contratados estariam em funcionamento nas ruas. Atualmente, segundo a SET, a capital possui 83 equipamentos instalados e, ainda assim, nem todos estão aptos a autuar os motoristas infratores. A falta de sinalização indicativa da velocidade máxima permitida é um dos pontos que impedem a aplicação das multas. O caso tem sido alvo de críticas dos vereadores da capital. Em maio deste ano, a vereadora Kátia Maria (PT) ingressou com uma denúncia ao Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) e Ministério Público de Contas (MPC) informando a falta das placas modelo R-19 – de cor branca com borda vermelha do círculo e número indicando o limite de velocidade – em alguns dos pontos instalados na época, com relatório feito em abril. O documento aponta os casos da Avenida Hailé Pinheiro, no Jardim Atlântico; da Avenida Antônio Fidelis, situada no Parque Amazônia; e ainda em diversos pontos da Avenida Castelo Branco. Nesta semana, o presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), usou o fato para criticar a gestão do secretário Tarcísio Abreu à frente da SET.