No dia 28 deste mês, em seu Salão Nobre Richard Senn, em Anápolis, a Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica) vai apresentar a finalização de um projeto de extensão que exigiu sete anos de trabalho e que já vem atingindo os cerca de 10 milhões de deficientes surdos no Brasil. Trata-se da tradução do Novo Testamento para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), uma ação ousada que envolveu centenas de pessoas e que tem como principal diferencial o protagonismo de surdos. Eles assumiram a linha de frente do projeto para que a versão fosse a mais fidedigna possível. Tudo começou em 2017 quando o casal de missionários e jornalistas Hosana e Sérgio Seiffert conheceram em evento no Paraguai uma metodologia de tradução para línguas visuais, a Deaf Owned Translation (DOT), em tradução literal Tradução para Proficiência dos Surdos. Na época o casal integrava um grupo que trabalhava em outro projeto de tradução bíblica, do Inglês para o Português. Um mês depois, ao final de um encontro em Brasília, Hosana e Sérgio foram procurados por duas pessoas que se interessaram pela metodologia, uma doutora em Linguística, com especialização em Libras, e um jovem advogado, que domina o Inglês e Libras.