Guilherme Silva Neto, de 20 anos, que morreu na tarde desta terça-feira (15) após ser baleado pelo próprio pai, o engenheiro Alexandre José da Silva Neto, de 60 anos, na Avenida República do Líbano, em Goiânia, era estudante do curso de Matemática na Universidade Federal de Goiás.Em seu perfil nas redes sociais, Guilherme mostra-se atuante em causas como as ocupações escolares contra as OSs e a PEC55, que limita os gastos públicos. Ele também se posicionava a favor da legalização do aborto e contra a cultura do estupro.O jovem era o único filho do engenheiro e de Rosália de Moura Rosa Silva, delegada aposentada plantonista da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Segundo uma testemunha que presenciou a briga na tarde de hoje, pai e filho discutiram sobre o envolvimento do universitário nas ocupações. O delegado que investiga o crime, Hellyton de Carvalho, confirmou a informação e disse que o engenheiro não aceitava o envolvimento do filho com o protesto. Após atirar quatro vezes contra Guilherme, Alexandre deitou-se sobre o jovem e atirou contra a própria cabeça. Ele chegou a ser levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas não resistiu e morreu no início da noite desta terça.