A estudante Isabella Lacerda, de 20 anos, usou as redes sociais para denunciar que foi espancada pelo ex-namorado. No vídeo publicado, ela mostra várias marcas deixadas pelo corpo e sinais de mordida no braço. A motivação, segundo a denúncia, foi o fato de ela estar bebendo cerveja com familiares.Isabella contou que Thiago Brandão a levou à força de casa, e, dentro do carro, a agrediu com uma arma. Além da tortura física, ela disse que o homem fez ameaças. A jovem relata ainda que tentou fugir, mas não conseguiu."Eu consegui mandar a localização pra minha mãe que foi quem me buscou dentro do carro que eu estava", contou Isabella ainda bastante abalada.Depois de ser socorrida, Isabella acionou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência na delegacia logo em seguida. Ao g1, a vítima disse que passou por exames no Instituto Médico Legal (IML). “Ele me manteve por uma hora de tortura, de ameaça e de agressão. E estou viva, graças à minha mãe, que foi quem me salvou, que foi quem me buscou”.Segundo a vítima, durante o relacionamento ela nunca sofreu nenhuma tentativa de agressão, e Thiago nunca havia demonstrado violência.Ainda no vídeo, a jovem disse que o ex-namorado acusado das agressões já está solto e por isso ela e a família correm perigo."Que sirva de alerta porque ele nunca demostrou ser uma pessoa agressiva comigo. A minha mãe me salvou desse monstro que dizia que me amava, que dizia que cuidava de mim e foi capaz de me torturar por mais de uma hora dentro de um carro" desabafou.Raiza Leite Lacerda, tia de Isabella, também usou as redes sociais para denunciar o que aconteceu, e disse que precisou buscar a sobrinha no hospital depois de receber uma ligação e ficar sabendo.Segundo Raiza, a sobrinha estava vendo o jogo do Brasil com familiares e sem a presença de Thiago, o que causou toda a agressão. Na tentativa de intimidar a família da ex-namorada, ele disse ter fama, poder e influência.A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Thiago Brandão para que se manifestasse sobre o caso. O espaço permanece aberto.Leia também:- Enfermeira atropelada ao tentar impedir agressão contra mulher deve ficar meses sem falar e andar- Preso suspeito de agredir mulher com pauladas na cabeça e mentir que ela “caiu no banheiro”- Feminicídio cresce 121,4% em Goiás nos últimos quatro anos