A Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu o inquérito do caso da jovem de 19 anos que ateou fogo em uma adolescente de 17 anos dentro de um colégio estadual de Goiânia, no dia 31 de março. A investigação concluiu que a mulher, que alegou que a vítima “implicava com o bronze dela”, agiu de forma premeditada e com intenção de matar a colega.O crime aconteceu no Colégio Estadual Setor Palmito, no Jardim Novo Mundo, em Goiânia. A vítima teve 49% do corpo queimado após a colega de sala jogar álcool e atear fogo nela.Ao POPULAR, a delegada Marcella Orçai contou que a vítima e a autora mal se conheciam. A investigação apurou que, no dia do crime, a estudante foi para a escola com um vidro de álcool, isqueiro, uma faca e um canivete, o que indica que ela pretendia matar a adolescente queimada ou esfaqueada.Conforme a delegada, a suspeita agiu de forma fria e premeditada. “Ela esperou a vítima ir pra fila da merenda e ficar de costas. Ateou fogo nela, saiu caminhando tranquilamente, entrou numa sala de aula e ficou lá, até ser levada para a secretaria e a polícia ser chamada”, detalha Orçai.Sem histórico de brigaAo ser detida, a apontada autora do crime disse simplesmente que quis matar a moça porque ela “estava implicando com seu bronze”. A delegada destacou que a jovem não mostrou sinais de arrependimento após o ato.A situação causou choque nos colegas e na direção da escola, que informou que ambas tiravam boas notas e nunca tinham se envolvido em nenhuma briga na instituição.A PCGO ouviu alguns estudantes que disseram que elas não tinham nenhuma relação e sequer se conheciam.Adolescente está em estado graveA reportagem do POPULAR apurou que a adolescente vítima do crime continua em estado grave no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), e respira espontaneamente por traqueostomia.Ela teve 49% do corpo queimado e já foi submetida a algumas cirurgias.Já a autora do crime teve a prisão convertida em preventiva. Ela responde por tentativa de homicídio triplamente qualificado, cuja pena varia de 12 a 30 anos de prisão.Leia também:Estudante é presa por suspeita de atear fogo em colega dentro de colégio em GoiâniaPai de adolescente queimada por colega tenta entender o que aconteceu