A secretaria Brunna Lorrayne Afonso Campos, de 22 anos, morta por um tiro disparado em um evento de som automotivo no Parque de Exposições de Luziânia, em julho deste ano, não era o alvo do homem acusado de ser o autor dos disparos. As investigações feitas pela Polícia Civil apontam que ela sequer teve contato com o suspeito ou com o alvo dele ou mesmo com as pessoas que estavam com estas duas pessoas. O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) apresentou denúncia na semana passada contra o pintor Renato Santana de Lima, de 30 anos, pela morte de Brunna e por ter ferido outras três pessoas. Brunna foi atingida por um disparo na barriga, que atravessou o corpo. Ela estava com o namorado no evento e foi levada para um hospital na cidade e morreu em 3 de setembro. A jovem chegou a prestar depoimento à Polícia Civil em 29 de julho, e confirmou que não conhecia Renato nem as outras pessoas que ficaram feridas. Ela estava com o namorado para acompanhar a realização de uma etapa do Campeonato Brasileiro de Som e Rebaixados, quando os disparos começaram. O tiro que a atingiu alcançou diversos órgãos internos. Familiares contaram à imprensa na época que ela passou por cinco cirurgias, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.