A Justiça manteve a condenação do ex-servidor público Ari de Sena Souza e sua ex-esposa, Filomena Maria Ataídes, pelo crime de fraude à licitação em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. A investigação realizada pelo serviço de inteligência do Ministério Público revelou que o casal usava uma empresa chamada AP Piscinas Ltda para fraudar procedimentos licitatórios tendo obtido, à época, ganhos pessoais de R$ 5,3 milhões.Na apelação, o Ministério Público pedia que o TJGO acolhesse outras 12 imputações pelo mesmo crime, bem como o reconhecimento de falsidade ideológica e uso de documento falso. Os pedidos feitos no recurso de apelação, no entanto, foram negados.Em agosto de 2021, o casal foi preso preventivamente após a operação do Ministério Público. Ari foi condenado a cumprir pena de 5 anos e 4 meses de detenção e 3 anos e 4 meses de reclusão, e Filomena a 2 anos e 6 meses de detenção e 1 ano e 8 meses de reclusão, no regime semiaberto.A reportagem não conseguiu contato com a defesa do casal. O espaço permanece aberto.Leia também:Enquetes sobre eleições em redes sociais estão proibidas e podem ser consideradas crime eleitoralOperação do MP apura desvio de R$ 15 milhões na construção de prédios públicos em Formosa