A Justiça de Goiás manteve a prisão do homem que confessou ter matado menina que sumiu após ir à padaria, em Goiânia. A prisão preventiva do ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos foi decretada nesta quarta-feira (30), após audiência de custódia. Ele confessou ter matado e enterrado o corpo da adolescente, que desapareceu há três dias após ir à padaria.Ao g1, a Defensoria Pública de Goiás explicou que realizou a audiência de custódia do acusado, pois ele ainda não constituiu defesa. Na audiência, foi decretada a prisão preventiva. A audiência de custódia foi realizada de forma presencial, por volta de 15h, no Fórum Criminal de Goiânia.Crime contra Luana MarceloA menina de 12 anos desapareceu no domingo (27), após ir a uma padaria localizada a cerca de 400 metros da casa dela. Vídeos de câmeras de segurança mostram parte do percurso realizado pela menina na ida e na volta do estabelecimento (assista abaixo). Reidimar disse à Polícia Civil que matou a adolescente enforcada e colocou fogo no corpo antes de enterrar a vítima. Ele ainda contou que utilizou parte de um freezer e de um guarda-roupa para queimar o corpo da menina.O homem ainda jogou cimento por cima da cova, o que dificultou a descoberta. Ele teria convencido a menina a entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro aos pais dela e iria fazer o pagamento. Ao ser preso em sua residência, ele também confessou ter tentado estuprar a menina antes de matá-la e disse não haver motivação para o crime. Um vídeo registrado pela polícia mostra o momento em que Reidimar confessou os crimes à corporação (assista abaixo).Além do crime cometido contra Luana, a delegada não descarta que o homem tenha cometido crimes contra outras vítimas. Reidimar, que já foi preso pelos crimes de roubo e estupro, agora deve responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele segue preso na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).DesaparecimentoA menina sumiu na manhã do último domingo (27), no setor Madre Germana 2. A diarista Jheiny Hellen, de 31 anos, contou que a filha foi ao estabelecimento com R$ 10. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28) e o suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.Imagens de câmera de segurança mostraram Luana indo e em seguida voltando da padaria com uma sacola na mão. Quando a adolescente entrou na rua de casa, o circuito de monitoramento não filmou e ela não foi mais vista.Leia também:- Corpo de adolescente morta em Goiânia pode demorar cerca de uma semana para ser liberado do IML- Delegada aguarda laudos para concluir investigação de adolescente morta em Goiânia- Homem que confessou ter matado menina de 12 anos é transferido para a DECAP