A edição do programa Jackson Abrão Entrevista desta segunda-feira (3) recebeu a titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) em Goiás, Andréa Vulcanis. Entre outros temas, ela discorreu sobre a polêmica em torno da vida útil do Aterro Sanitário de Goiânia, o qual tecnicamente é considerado "lixão" por sua pasta. A secretária, que tem sido criticada duramente pelo prefeito Sandro Mabel (UB), falou que sua relação com o governador Ronaldo Caiado é "muito positiva". Por que o Aterro Sanitário de Goiânia é pivô de tantos atritos entre a Semad e a Prefeitura de Goiânia? Nós temos uma legislação que obriga todos os municípios a encerrar os lixões. E o que é considerado lixão? É aquilo que está lá, o lixão a céu aberto, que tem escorrimento de chorume sem tratamento, que falta o gerenciamento dos gases que ficam ali dentro da pilha. Então, é uma série de circunstâncias ambientais que a gente avalia. Para um lixão ser considerado um aterro sanitário, além de cumprir todos os critérios técnicos, ele precisa ter um licenciamento ambiental, o que não é o caso do lixão de Goiânia. É um local problemático, que está há muitos anos sem uma gestão correta. Não foi solicitado até o dia de hoje o licenciamento desse aterro lá na Secretaria de Meio Ambiente e, ao mesmo tempo, ele tem muitos problemas, como os urubus e o não tratamento do chorume. Ninguém sabe como está a estabilidade daquela pilha. Tem pilha lá de mais de 100 metros de lixo. Não existe um laudo que ateste que aquilo lá está seguro, que não tem risco de desmoronar. Nada disso foi apresentado para a secretaria.